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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Julho de 2006

SCCI 7.41 cadastra diversas apólices de seguro de um mesmo contrato

E a nova versão do SisAt envia e-mail para avisar criação de tarefa
 

A nova versão do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - SCCI – foi disponibilizada para os clientes da Prognum Informática no dia 26 de junho. Entre outras novidades e acertos, o SCCI 7.41 agora pode cadastrar diversas apólices de seguro de um mesmo contrato de financiamento, sendo que o cálculo dos prêmios é feito automaticamente de acordo com as datas vigentes. A novidade atende a uma tendência do mercado: ao contrário das regras rígidas do SFH em relação ao seguro obrigatório no financiamento imobiliário, hoje a contratação de seguro é muito mais flexível e pode ser modificada de acordo com os interesses do agente financeiro. "O agente pode trocar de seguradora quando vence o seguro, por exemplo. O SCCI cadastra o novo seguro, mas mantém o seguro antigo. O cliente terá todo histórico do seguro", explica o Diretor-Técnico da Prognum Informática , Marcus Marques da Rocha. A nova versão do SisAt também traz novidades. A principal é que a partir de agora, toda vez que uma tarefa for criada, o usuário é notificado através de um e-mail automático. Até esta versão, para saber se uma nova tarefa foi criada, o usuário precisava entrar no próprio programa e consultar o andamento dos processos. "Agora, o usuário recebe um e-mail. Ele pode estar em casa e acessar seus e-mails por webmail e ainda assim saberá que há uma nova tarefa para realizar", diz Marcus.

Volume de operações contratadas por agentes do SBPE triplicou em maio

Segundo Abecip, de janeiro a maio o total de contratações já chegou a R$ 3,26 bilhões
 

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) informou que o volume de operações contratadas pelos agentes que integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) triplicou em relação a maio do ano passado, alcançando R$ 868 milhões. Segundo a entidade, nos cinco primeiros meses de 2006, o total de contratações já chegou a R$ 3,26 bilhões. "Apesar das inúmeras crises políticas, o País manteve-se economicamente estável. Tanto a queda da inflação, quanto da taxa básica de juros (Selic) aliaram-se a mudanças primordiais realizadas na legislação e nas condições de financiamento, e injetaram novo ânimo ao mercado imobiliário. O brasileiro está interessado e voltado para a compra de imóveis neste momento", diz o superintendente técnico da Abecip, José Pereira Gonçalves. O superintendente da entidade acredita que a regulamentação de leis como a do patrimônio de afetação, que possibilita a segregação de um empreendimento imobiliário das demais operações de uma incorporadora, e a substituição da hipoteca pela alienação fiduciária, como garantia para a compra do imóvel, tem estimulado os bancos a colocarem mais recursos para o crédito imobiliário. "A alienação, por exemplo, acelera a retomada de imóveis dos inadimplentes. Antes, o processo chegava a se arrastar por muitas décadas na Justiça. Além disso, cada vez mais, há medidas tributárias que oferecem o aumento da liquidez, como a redução do Imposto de Renda nas vendas de imóveis ou sua total desoneração, se o produto da venda for reaplicado integralmente na aquisição de outro imóvel. Não à toa, o mercado está animado e a expansão tem sido contínua", explica Gonçalves. De acordo com a Abecip, o volume de crédito com recursos da poupança em 2004 aumentou 35% na comparação com o ano anterior. No ano passado, o incremento foi de 60%, chegando a R$ 4,8 bilhões. Para 2006, a previsão é alcançar R$ 8,5 bilhões em contratações de crédito imobiliário. Em maio, o número de unidades financiadas teve alta de 192%, relacionado a maio de 2005. Nos primeiros cinco meses do ano, o crescimento nessa modalidade de vendas foi de 92%, comparativamente ao mesmo período de 2005. Se levado em conta o período de 12 meses, o volume de recursos alocados no mercado ultrapassou R$ 6,37 bilhões.

Caixa já investiu R$ 5,8 bilhões em habitação este ano

Segundo o banco, já foram beneficiadas 240 mil famílias
 

A Caixa Econômica Federal anunciou que foram contratados, de janeiro até meados de junho, R$ 5,8 bilhões em financiamentos habitacionais, beneficiando mais de 240 mil famílias. Segundo sua presidente, Maria Fernanda Ramos Coelho, "o valor é mais de 56% do orçamento de R$ 10,3 bilhões disponíveis para este ano e representa quase 115% mais do que o aplicado no mesmo período do ano passado". A expectativa da CEF é superar a marca dos R$ 6 bilhões no término do mês de junho, com benefício a 250 mil famílias e aproximadamente um milhão de pessoas com moradias novas ou melhores. Segundo Maria Fernanda, a população de menor renda continua a ser o foco de atuação da política habitacional da instituição. "De todas as contratações imobiliárias efetuadas no semestre, 69% foram destinadas a famílias com renda de até cinco salários mínimos", disse Maria Fernanda.

Criado Sistema e Fundo Nacional de Habitação

Conselho Gestor do FNHIS tem 24 conselheiros do governo e da sociedade civil
 

A Lei Federal 11.124, criando o Sistema e o Fundo Nacional de Habitação (FNHIS), já foi regulamentada com a publicação de decreto presidencial no Diário Oficial. Com a regulamentação, foi instituída a estrutura do Conselho Gestor do FNHIS, que irá estabelecer os critérios para a aplicação dos recursos do Fundo. Ao todo, 24 conselheiros da administração pública federal e da sociedade civil vão deliberar sobre as contas do fundo, observadas as diretrizes estabelecidas pelo Conselho das Cidades. Metade das cadeiras será ocupada por representantes do governo e os outros votos serão de representantes de entidades dos movimentos populares, da área empresarial, dos trabalhadores, da área profissional, acadêmica e de organizações não-governamentais.

Mais 11 produtos da construção tem redução de carga tributária

No início do ano, Governo já havia reduzido IPI para 26 categorias de produtos
 

Para alavancar o setor da construção civil, o Governo reduziu a carga tributária de mais 11 produtos usados na construção civil, entre os quais válvulas, portas, janelas, ladrilhos, argamassa, além de materiais para pintura: o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) caiu de 10% ou 12% para 5% em oito ítens, e de 5% para zero em três deles. Com isso, os preços dos materiais devem ficar 5% mais em conta a partir de julho. Segundo dados da Receita Federal, a renúncia fiscal será de R$ 55 milhões por ano. No início deste ano, o Governo já havia anunciado um pacote de ajuda à construção civil, com redução do IPI para 26 categorias de produtos usados na fabricação de casas populares. Com isso, abriu mão de uma arrecadação de R$ 1,35 bilhão por ano. O principal objetivo do Governo é incentivar a habitação popular e reduzir os preços da construção civil.

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