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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Abril de 2007

SCCI 7.50 produz documentos com dados variáveis com mais facilidade

Função Mail Merge, da nova versão do SCCI, oferece mais flexibilidade ao usuário
 

A nova versão do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário da Prognum Informática – SCCI 7.50 – já está disponível com duas novidades que tornam a ferramenta ainda mais flexível. No módulo de documentos, a função de Mail Merge (mala-direta) foi ampliada, facilitando seu uso. Até então, o SCCI já contava com esta função, que serve para inserir dados variáveis em documentos. Por exemplo: uma carta é escrita para todos os mutuários e o próprio SCCI altera automaticamente os nomes dos destinatários, por exemplo, poupando trabalho para o usuário. Agora, com a nova versão já distribuída aos clientes da Prognum Informática, o usuário pode fazer a alteração na hora em que edita o documento. "Vamos supor que o agente financeiro queira enviar uma carta para todos os seus mutuários e resolve colocar uma mensagem no final relativa a uma data festiva, como votos de boas festas, no final do ano. No mês seguinte, se quiser enviar a mesma carta para os mesmos destinatários, o usuário do SCCI pode eliminar a mensagem de Natal, trocando-a por outra mensagem qualquer", explica o Diretor-Técnico da empresa, Marcus Marques da Rocha. Outra novidade importante é a conclusão da migração do SACRe – Sistema de Apuração e Controle de Responsabilidade – para o SCCI Corp. A partir desta versão 7.50, o SACRe está 100% incorporado pelo SCCI. Esta ferramenta é utilizada para o agente financeiro controlar sua interface com o seguro e com o FGTS. Mais informações pelo e-mail comercial@prognum.com.br.

Cohapar anuncia maior programa de regularização fundiária do país

O projeto Novo Guarituba urbanizará região onde vivem 12 mil famílias
 

A Companhia de Habitação do Paraná está anunciando a conclusão do projeto que classifica como "o maior programa de regularização fundiária e proteção ambiental do Brasil hoje proposto ao Ministério da Cidade". Após um ano e três meses de pesquisas e 60 dias de trabalho intenso, a Cohapar concluiu no final de março os 30 volumes do projeto Novo Guarituba, situado em Piraquara, no encontro dos rios Piraquara, Irai, Itaqui, responsável pelo abastecimento de água de 70% da população de Curitiba. O projeto vai preservar o manancial e urbanizar a região onde vivem de forma desordenada 12 mil famílias, em um total de 44 mil pessoas. "O governo Requião realiza um dos maiores programas de desenvolvimento urbano da história do Paraná e da história da Grande Curitiba. É com certeza o maior programa de regularização fundiária e proteção ambiental do Brasil hoje proposto ao Ministério das Cidades. Isso é um presente de aniversário para Curitiba, mas mais que tudo isto é um presente para os que vão nascer", afirmou o presidente da companhia, Rafael Greca. As obras de micro e macrodrenagem e a construção de 20 mil metros de rede de esgoto já começaram no local. A Diretora Rosângela Curra está enviando o projeto concluído para a Caixa Econômica Federal e, com isso, os recursos na ordem de R$ 41,6 milhões que já estão reservados para o Paraná devem ser liberados a qualquer momento para as obras serem licitadas. O Governo do Paraná vai entrar com uma contrapartida de R$ 10,7 milhões, mas os recursos podem chegar a R$ 80 milhões, já que foram incluídos obras de pavimentação estrutural. A Cohapar vai construir mais de 8 mil moradias, relocar os que vivem próximos ao manancial e executar obras de reurbanização, implantação de equipamentos comunitários e de parques. Um dos equipamentos que a Cohapar vai executar será o Pavilhão do Desenvolvimento Humano para atividades da comunidade. O local terá módulo policial, terminal de ônibus, mais de 6 quilômetros de ciclovias, barracões de triagem.

Mutuário pode recorrer ao FGTS para saldar dívida de financiamento da casa própria

Segundo STJ, a situação é válida mesmo para imóvel não adquirido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação
 

O mutuário que estiver com dificuldades para saldar suas prestações da casa própria pode utilizar recursos do FGTS para quitar suas dívidas, mesmo que o imóvel não tenha sido adquirido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação. Pode, ainda, utilizar esses recursos para a compra de material de construção. Essa foi a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao negar recursos interposto pela Caixa Econômica Federal, contra um mutuário de Recife. Na Justiça Federal, o mutuário conseguiu o direito de utilizar os recursos da sua conta do FGTS para abater uma dívida de cerca de R$ 7,3 mil referentes a empréstimos concedidos pela própria CEF para a compra de material para a construção de seu imóvel, em terreno da própria família. Mas a instituição financeira tentou invalidar a decisão. No recurso ao STJ, a Caixa argumentou que a decisão favorável ao mutuário feriu o disposto na Lei nº 8.036/90, que regula o uso do FGTS para a compra da casa própria. Segundo a CEF, o uso do FGTS para a quitação de dívidas imobiliárias só seria possível nos casos de aquisição de moradia por meio de sistema de financiamento ou de auto-financiamento. Porém, no caso em questão, o mutuário queria a liberação dos valores para a construção direta, sem utilizar o financiamento ou o auto-financiamento, à margem de qualquer amparo legal. Segundo informações do próprio STJ, o relator do processo, ministro Castro Meira, explicou que o artigo 20 da Lei nº 8.036/90 inclui a previsão de saque para socorrer o trabalhador que pretenda realizar a amortização de parcelas da compra, efetuada sem intermediação do agente financeiro. Ele ressaltou que a decisão do TRF está de acordo com a jurisprudência do STJ, que tem admitido a possibilidade do levantamento do saldo das contas vinculadas do FGTS para a aquisição de imóvel, ainda que este não seja financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação.

CEF anuncia lucro líquido de R$ 2,39 bilhões em 2006

Valor alcançado é 15,45% maior do que o apurado no ano anterior
 

A Caixa Econômica Federal anunciou que seu lucro líquido em 2006 foi de R$ 2,39 bilhões, valor 15,45% maior do que o lucro líquido de 2005, quando a caixa apurou R$ 2,07 bilhões. O ano de 2006 trouxe um retorno de 26% sobre o patrimônio líquido, que cresceu 15% sobre o saldo de 2005, passando de R$ 7,952 bilhões para R$ 9,182 bilhões. Em dezembro de 2006, o Índice de Basiléia, que mede os ativos ponderados pelo risco, estava em 25,29%. Na área da habitação, a Caixa aplicou R$ 13,850 bilhões – sem considerar os mais de R$ 380 milhões de consórcio – e mais R$ 3,739 bilhões em saneamento e infra-estrutura. Segundo a presidente do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho, o desafio da CAIXA neste ano é continuar aumentando o volume de crédito concedido às pessoas físicas e jurídicas, tanto no segmento comercial quanto no de habitação e saneamento básico. "A CAIXA é o principal agente do governo no programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Cerca de 20% dos investimentos do programa serão geridos pela instituição", afirmou. "Para 2007 são R$ 17,4 bilhões em habitação e R$ 7,2 bilhões em saneamento e infra-estrutura", ressaltou a executiva. Os números apurados em 2007 também são significativos. Os financiamentos com recursos da poupança fecharam o bimestre com alta de 67%. Entre janeiro e fevereiro deste ano já foi emprestado R$ 1,59 bilhão, frente aos R$ 954 milhões desembolsados no mesmo período de 2006. Apenas a Caixa Econômica Federal é responsável por R$ 602 milhões – 37,8% do mercado. O volume é 77,8% maior que os R$ 338,6 milhões do mesmo período do ano passado. Segundo a Caixa, em número de unidades, os 18.676 contratos resultaram em uma evolução de 53,4% no bimestre, em relação às 12.174 unidades financiadas entre janeiro e fevereiro de 2006 por todos os bancos que operam no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O volume movimentado nos dois primeiros meses de 2007 foi suficiente para atender 8.964 famílias – 60,3% mais que as 5.411 do mesmo período de 2006. O número de beneficiados é ainda maior quando acrescidos os financiamentos feitos nos 15 primeiros dias de março, elevando o total para 12.406 famílias atendidas (R$ 838,3 milhões). O número de novos negócios já é 77,5% maior que os 6.986 (R$ 440,2 milhões) contratos feitos entre janeiro e 15 de março de 2006 com recursos da poupança. Segundo Jorge Hereda, vice-presidente de Desenvolvimento Urbano e Governo da CAIXA, são vários os fatores que impulsionaram a alta no mercado imobiliário como um todo e principalmente no âmbito do SBPE. "O cenário econômico favorável, o estímulo ao crédito e o recente anúncio de investimentos expressivos em desenvolvimento urbano dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) influenciaram muito", disse. "Mas acredito que o mais importante foi que os bancos viram que o financiamento imobiliário é um produto interessante hoje", acrescenta. Neste ano, a Caixa Econômica Federal garante que tem disponíveis R$ 17,4 bilhões para habitação, dos quais R$ 4 bilhões são provenientes da poupança. O volume total é suficiente para atender cerca de 800 mil famílias, das quais 60 mil com cartas de crédito SBPE. De acordo com a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) a expectativa é fechar o ano com R$ 12 bilhões em novos negócios – incluindo o orçamento da CAIXA.

Banco do Brasil amplia oferta de crédito imobiliário

BB passa a atuar em São Paulo, Rio, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal
 

De olho no mercado imobiliário, o Banco do Brasil passou a oferecer financiamento da casa própria também nos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Desde o último mês, as agências do Banco do Brasil começaram a receber propostas dos clientes no Distrito Federal e de funcionários do próprio banco em todo o país, através de um acordo operacional firmado com a Associação de Poupança e Empréstimo (Poupex). Segundo o banco, a expectativa de desembolsos para 2007 é de R$ 650 milhões, o que representa volume de 10 mil contratos, com tíquete médio de R$ 65 mil. As taxas das linhas da Poupex disponíveis nas agências do BB variam de 10,49% a 12,00% ao ano, de acordo com o valor a ser financiado. O valor do empréstimo pode chegar a 80% do valor do imóvel e o prazo de pagamento é de 180 meses (15 anos). Os financiamentos têm correção pela Taxa Referencial (TR) e contam com tarifas e taxas operacionais bastante competitivas. Os recursos destinados aos financiamentos são captados pelo próprio Banco do Brasil, por meio da Caderneta de Poupança Poupex - produto já comercializado pelo Banco há mais de 25 anos.

Cresce financiamento da casa própria, diz a Abecip

Em fevereiro, crescimento foi de 85,8% se comparado ao mesmo período de 2006
 

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgou que somente em fevereiro, foram liberados R$ 889 milhões do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que opera com recursos da caderneta de poupança, para financiar 9.977 unidades habitacionais. Esse resultado é 85,8% maior do que o apurado no mesmo mês de 2006 e 26,2% superior ao liberado em janeiro deste ano. Segundo a entidade, a estabilidade econômica e a busca incessante por novos clientes estão levando as instituições financeiras a liberem cada vez mais recursos para financiamento imobiliário. O diretor-geral da Abecip, Osvaldo Corrêa Fonseca, ressaltou que desde 2004 os bancos passaram a ver os financiamentos imobiliários como um negócio rentável e não mais como uma obrigatoriedade para se atingir os limites de empréstimos estabelecidos pelo Banco Central (BC). "Desde esta época, o crescimento tem sido superior a 50%, quando se compara com o mesmo mês do ano anterior", afirmou ele. Segundo o diretor, a grande parte dos recursos está sendo destinada à produção de novas unidades, pois a perspectiva é de que com a estabilidade econômica e as facilidades de acesso ao crédito elevem, consideravelmente, a demanda por casa própria nos próximos anos. No primeiro bimestre de 2007, o montante destinado aos empréstimos habitacionais cresceu 67% na comparação com o mesmo período de 2006. Em relação a unidades financiadas, a evolução foi de 53,41%. Foram emprestados R$ 1,593 bilhão para construir 18.676 unidades. No acumulado dos últimos 12 meses, o volume de crédito atingiu o recorde R$ 9,979 bilhões. Fonseca acredita que sejam liberados R$ 11 bilhões para financiamentos da casa própria.

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