Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Julho de 2007

A versão 7.53 do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - SCCI Corp -, disponibilizada pela Prognum Informática no final de junho, traz, entre outras, duas importantes novidades. A primeira delas é que a partir desta versão, o usuário do sistema pode salvar a planilha de evolução de contrato no formato PDF. Trata-se de um padrão de armazenamento universal e que traz consigo uma série de vantagens. "Utilizando o visualizador de PDF, temos vários recursos, como uma paginação mais simples e zoom, o que torna a consulta muito mais fácil e amigável. O mais importante, porém, é que o documento salvo em PDF é muito leve e ocupa um volume de dados muito pequeno", explica o Coordenador de Análise de Requisitos, Ricardo Moura. E mais: o arquivo PDF é mais seguro pois é muito mais difícil editá-lo. Outra novidade do SCCI Corp 7.53 refere-se ao SisAt, o módulo de atendimento. A visualização do SisAt melhorou e tornou o sistema ainda mais produtivo. Ao invés do usuário acessar uma tela principal com o menu e navegar entre as opções, abrindo e fechando sub-telas, a partir de agora há uma única tela, com um menu fixo no lado esquerdo, variando apenas o conteúdo acessado, que fica do lado direito da tela. "Em vez de navegar para frente e para trás, o usuário faz tudo numa única tela, poupando tempo", resume Moura.

O EVP – Escritório Virtual Prognum – é um conjunto de sistemas que gerencia todo o dia-a-dia da Prognum Informática, do SCAt à Contas a Pagar e Receber, passando pelo RH e pela Ordem de Compras e Serviços, dentre outros. Agora, o EVP está ainda mais amplo e completo: a Prognum Informática integrou o sistema Contábil a esta ferramenta. "A partir de agora, todos esses softwares rodam em um só ambiente, utilizando uma mesma tecnologia, tornando seu acesso via web muito mais rápido e produtivo, por exemplo. Além disso, com a integração do Contábil ao EVP, abrimos uma porta para uma futura integração deste conjunto de sistemas ao SCCI Corp. Futuramente, o SCCI poderá gerar informações contábeis da carteira de crédito imobiliário direto na base de dados do EVP, possibilitando uma ferramenta mais completa e integrada. Será um ERP do crédito imobiliário", avisa o Presidente da Prognum Informática, Sérgio da Venda Vieira.

O Paraná foi o estado da Região Sul do país que mais enviou projetos para utilização de recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), segundo o Ministério das Cidades. Foram 920 propostas, contra 696 do Rio Grande do Sul e 470 de Santa Catarina. De todos os projetos apresentados pelo Paraná, a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) encaminhou 240 projetos, envolvendo 136 diferentes municípios. Os recursos do FNHIS destinam-se à urbanização de assentamentos precários, construção de moradias, elaboração de planos municipais de habitação e assistência técnica de projetos habitacionais. O programa é voltado para a população com renda mensal inferior a três salários mínimos. Segundo o presidente da Cohapar, Rafael Greca, o expressivo número de projetos enviados pelo Estado demonstra a capacidade empreendedora do Governo do Estado e dos municípios paranaenses. "Temos um corpo técnico extraordinário dentro da Cohapar e os indicadores somente confirmam a excelência dos nossos colaboradores", disse Greca. O Ministério da Cidade tem um prazo até o dia 31 de dezembro de 2008 para apresentar o plano local de habitação de interesse social.

Nos próximos anos, os financiamentos imobiliários devem alcançar 10% do Produto Interno Bruto, em decorrência do crescimento do crédito para o setor entre 2006 e 2007, previu o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. O Ministro ressaltou que o Brasil tem, hoje, apenas 2% do PIB em imóveis financiados enquanto a Espanha, por exemplo, chega a 20%. "Há muito espaço para crescermos. A Espanha levou 20 anos. Um país como o Brasil, com déficit habitacional de 7 a 8 milhões de residências, deveria ter pelo menos 10% do PIB em financiamento imobiliário. "O Brasil ficou parado muito tempo pela questão dos juros altos e da renda. A partir de um ano, um ano e meio, houve um crescimento no caso específico do financiamento público imobiliário. Estão dobrando os financiamentos. Com a queda que se espera dos juros, o sistema financeiro entra pesadamente no financiamento imobiliário", afirmou Miguel Jorge.

A Caixa Econômica Federal informou que contratou, entre janeiro e maio deste ano, R$ 2,130 bilhões em operações de crédito imobiliário, com recursos da caderneta de poupança. Esse montante significou a construção e/ou aquisição de 40.344 unidades habitacionais, em todo o país – 63% do total de unidades financiadas no Brasil neste período. Apenas em maio, a Caixa financiou 9.504 unidades, das 16.249 operações contratadas no âmbito do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O volume de recursos para o financiamento dessas unidades superou R$ 520 milhões. Segundo divulgou a assessoria de imprensa da Caixa, com este resultado, o total de operações contratadas nos últimos 12 meses ultrapassou R$ 4,68 bilhões, superando em 75% o volume de recursos aplicados nos 12 meses anteriores, ou seja, entre maio de 2005 e abril de 2006. O valor médio dos financiamentos realizados foi de R$ 52 mil, enquanto o valor médio do restante do mercado foi de R$ 142 mil.

Os investimentos em crédito imobiliário no país alcançaram a marcar de R$ 5,5 bilhões de janeiro a maio, informou a Abecip - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança. Esse volume representa um crescimento de 70% se comparado ao mesmo período do ano passado. A Abecip está tão confiante e acredita que o cenário é tão positivo que prevê investimentos superiores a R$ 20 bilhões até dezembro. "A população está mais confiante em tomar o crédito. Isso porque o prazo de pagamento foi alongado passando de 10 e 12 anos para 20 anos. Essa ampliação faz com que um número maior de pessoas possa tomar o financiamento, já que a prestação fica mais em conta", explica José Pereira Gonçalves, superintendente técnico da Abecip.