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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Julho de 2010

SCCI 7.89 informa o CESH automaticamente

Custo efetivo do seguro habitacional deve ser informado ao cliente, determina circular da Susep
 

De acordo com a circular nº 400 da Superintendência de Seguros Privados (Susep), publicada em 11 de fevereiro deste ano, todas as seguradoras deverão informar aos seus clientes o custo efetivo do seguro habitacional – CESH – (juros reais de um seguro, incluindo as taxas, juros e comissões). O CESH deve ser informado na proposta de seguro habitacional, na apólice e, ainda, no certificado individual. Acompanhando a legislação e para facilitar o trabalho de seus usuários, a versão 7.89 do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - SCCI Corp -, disponibilizada no dia 25 de junho, calcula automaticamente o custo do seguro habitacional. "O CESH ajuda o mutuário a comparar propostas de seguro habitacional e agora é norma ser apresentado pelo agente financeiro ao seu cliente. Para facilitar essa obrigatoriedade, a nova versão do SCCI Corp faz o cálculo automático desta taxa. Desde que o custo efetivo total (CET), para financiamentos em geral, foi instituído, há mais de dois anos, o SCCI Corp já fazia o cálculo da taxa automaticamente. Agora, informa ambas as taxas – CET e CESH", explica o diretor técnico da Prognum Informática, Marcus Marques da Rocha. Outra novidade da versão é uma função que permite alterar todos os endereços de imóveis de um mesmo empreendimento de uma só vez. "Imagine um empreendimento com mil unidades, cujo nome da rua é modificado pelo poder público. Até então, era preciso fazer alteração em todas as unidades daquele empreendimento, uma a uma, manualmente. Agora, bastará fazer alteração no cadastro de CEP, digitar o novo nome da rua e automaticamente todos os endereços serão atualizados", afirma Marcus.

Cohab-SP busca o melhor atendimento ao mutuário

Nova central de atendimento e melhoria na emissão de segunda via de boleto pela internet fazem parte do esforço de atender cada vez melhor
 

A Companhia de Habitação de São Paulo foi criada em 1965 com a finalidade de favorecer o acesso a moradia digna a população de menor renda, obedecendo as normas e critérios estabelecidos pelo Governo Municipal e pela legislação federal. Nestes 45 anos de história, a companhia sempre se destacou pela busca incessante do melhor atendimento ao mutuário. Seja através de investimentos em pessoal, treinamento, tecnologia e programas, a Cohab-SP sempre se pautou pela qualidade de seus serviços. Como agora, que irá inaugurar uma central de atendimento com maior capacidade de atendimento. "A atual agência foi implantada há mais de oito anos. Chegou ao seu limite de acomodação e tecnologia. A nova agência oferecerá mais comodidade e conforto ao mutuário, com uma área três vezes maior ,e agregará também os atendimentos da Secretaria da Habitação. E contará com mais tecnologia, além de permitir uma melhor acessibilidade", explica o superintendente administrativo - TI da companhia, Jorge Miakawa Junior. Outra novidade que resultou na melhoria do atendimento ao mutuário foi a emissão de segunda via do boleto de pagamento pela internet. Desde 2007 esse recurso é utilizado, mas recentemente uma alteração melhorou ainda mais o recurso. "A emissão de segunda via do boleto pode ser obtida pela internet. Esta facilidade permite desafogar a agência de atendimento, pois muitos mutuários nos procuravam pessoalmente apenas para esta finalidade e passaram a fazê-la pela internet. Recentemente promovemos uma implementação na tela da WEB do SCCI, que passou a apresentar o leiaute do boleto de pagamento, para que o mutuário saiba como copiar corretamente o número do contrato e sua estrutura. Esta ação facilitou em muito a compreensão de como gerar o seu boleto na internet. Houve significativa redução de atendimentos presenciais na agência de atendimento e, também, acréscimo na arrecadação mensal, pelo simples fato de podermos agilizar a emissão desses documentos pela internet", conta Jorge. Segundo ele, a base de todo atendimento aos mutuários da Cohab-SP é a utilização de um bom sistema informatizado, que oferece agilidade e o melhor gerenciamento para que as decisões sejam tomadas de forma precisa. "O SCCI Corp, da Prognum Informática, tem atendido a essas necessidades desde sua implantação, em 2007", avalia ele. Jorge acrescenta que a busca por negociações e programas de incentivo fazem parte do foco no cliente. "A Cohab-SP está focada em seu objetivo, que é buscar sempre as melhores condições para seus clientes. Oferecemos condições de recuperação de crédito a juros zero, além de facilitar o parcelamento destas pendências. O mutuário deve informar-se e aderir aos nossos programas, como o Programa-1000 Complexo Cidade Tiradentes e outros que em breve serão divulgados", finaliza ele.

Cohapar: R$ 18 milhões para retomada de obras

Governo garante repasse da verba para a retomada de obras paralisadas em todo o estado do Paraná
 

A Companhia de Habitação do Paraná pode contar com recursos na ordem de R$ 18 milhões para retomar todas as obras que estavam paralisadas no estado. A boa notícia foi dada pelo Conselho Revisor ao presidente da Cohapar, Everaldo Moreno, acompanhado de sua diretoria, em uma reunião que aconteceu no Palácio das Araucárias, em 14 de junho. "Esta reunião do Conselho marca uma mudança de entendimento do próprio governo em relação à Cohapar, pois hoje mostramos, de forma oficial, quais são as dificuldades que a Companhia enfrenta e como estes recursos, confirmados pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento, vão nos ajudar a otimizar estas obras", destacou Moreno, pontuando que o principal objetivo da reunião foi apresentar quais são as necessidades financeiras para o pleno desenvolvimento das obras. O secretário executivo do Conselho Revisor, Cícero Gonçalves de Oliveira, afirmou que os problemas orçamentários e financeiros apresentados pela Cohapar estão sendo equacionados pelas Secretarias do Planejamento e de Finanças. "A Cohapar está com fluxo de caixa, recebendo a parte financeira regularmente por semana e, com isso, pode dar continuidade às obras que já estão em andamento". Já o diretor de obras e projetos da Cohapar, Ascelide Parizotto, apresentou, nesta reunião, dados sobre obras em andamento. "Temos 3.804 unidades nas modalidades hipoteca e caução em obras, e ficou clara a questão dos recursos necessários para retomar todas estas unidades. O Conselho conheceu a nossa real situação e obtivemos a segurança de que os valores para a retomada destas casas estão assegurados", disse ele. Segundo Parizotto, "recebemos a garantia de que a Cohapar vai receber semanalmente o repasse de verbas, o que nos permite manter os pagamentos em dia". O presidente e a diretoria da Cohapar apresentaram um verdadeiro raio-x do trabalho realizado pela companhia e saíram bastante otimistas da reunião. "Esta exposição ao Conselho Revisor pode facilitar inclusive o andamento das obras do PAC. Isso é política de governo, integrar ações, secretarias e buscar as soluções para os gargalos e principais dificuldades. Saio com a certeza de que nosso trabalho vai evoluir muito com todos os parceiros envolvidos", finalizou Everaldo Moreno. Dois dias depois da reunião com o Conselho Revisor, em 16 de junho, a companhia se reuniu com representantes da Caixa e com prefeitos de 30 municípios para tratar da situação de terrenos que estão em nome da Cohapar mas que ainda não foram viabilizados os conjuntos habitacionais. O presidente da Cohapar explicou que alguns prefeitos estão pedindo a reversão das áreas que hoje estão em nome da Companhia. "Organizamos esta reunião para fazer todos os esclarecimentos e explicar como a Cohapar pode ajudar. Queremos continuar sendo o agente transformador da realidade do nosso Estado. O que nós ressaltamos para os prefeitos é que nenhuma outra linha de crédito hoje no mercado se compara ao que o governo do Estado oferece. A Cohapar constrói casas para famílias de baixa renda com prestações médias de R$ 50 e um financiamento de seis anos, os subsídios para estas moradias chegam a 70%", disse Moreno. O prefeito da cidade de Goioerê e presidente da Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão, Beto Costa, havia feito o pedido de reversão de área, mas depois da reunião optou pela parceria para a construção de 101 unidades. "Sentia certa insegurança na Cohapar mas hoje percebi que posso confiar e acredito que estas casas vão sair do papel bem rápido", afirmou. Henrique Sanches Sala, prefeito de Mamborê, confirmou a parceria. "Saio daqui muito mais confiante, sempre acreditei no projeto e no corpo técnico da Cohapar e esta parceria facilita muito o trabalho do município. Podemos nos preocupar com outras ações necessárias para a população, pois as casas estão em boas mãos", disse ele.

Cohab Curitiba irá construir 560 apartamentos no bairro Cachoeira

A construção representa um investimento de R$ 32,9 milhões, com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida
 

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, assinou contrato para construção de 560 apartamentos do programa habitacional do município no bairro Cachoeira. A cerimônia de assinatura do contrato aconteceu no auditório da Companhia de Habitação Popular de Curitiba, com a presença de seu presidente, João Elias de Oliveira, a presidente da FAS, Fernanda Richa, e o superintendente da Caixa Econômica Federal em Curitiba, Luciano Valério Bello Machado. "A habitação é um compromisso dessa gestão. Ela muda o panorama da cidade, transforma a realidade e muda para melhor a vida das famílias", afirmou o prefeito. Ele percorreu os diversos departamentos da Cohab Curitiba, conversou com os técnicos, falou sobre detalhes dos projetos que estão em andamento e pediu empenho dos servidores para manter as metas do programa habitacional do município, que prevê o atendimento de cerca de 40 mil famílias, em quatro anos. Segundo a companhia, os 560 novos apartamentos serão distribuídos em dois empreendimentos, os residenciais Palmas de Ouro 1 e Palmas de Ouro 2. A construção significará um investimento de R$ 32,9 milhões, com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, liberados por meio da Caixa Econômica Federal. As unidades serão destinadas as famílias inscritas no cadastro da Cohab, com renda entre três e seis salários mínimos mensais. Os prédios com quatro pavimentos formarão dois condomínios dotados de área de estacionamento e de recreação, além de salão de festas com churrasqueira. Nas imediações, existem em funcionamento equipamentos comunitários como escola de 1º e 2º graus, creche e unidade de saúde. A construção das unidades com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida está prevista em convênio assinado no ano passado entre a Prefeitura, Cohab Curitiba e Caixa Econômica Federal. O documento prevê a atuação do município para implantação do programa federal para atendimento a famílias com renda até seis salários mínimos, com a participação da iniciativa privada, que viabiliza áreas para os empreendimentos e executa as obras. Os recursos são liberados pela Caixa e a Prefeitura, por meio da Cohab, agiliza os trâmites para aprovação dos projetos, identifica a demanda e realiza a comercialização das unidades. Além disso, a Prefeitura oferece às empresas participantes incentivos fiscais e construtivos. Com este arranjo foi possível a contratação, em 12 meses (desde que foi lançado o programa Minha Casa, Minha Vida, em abril do ano passado), de 4.484 unidades (incluindo os dois Residenciais assinados nesta terça-feira). Segundo o superintendente regional da Caixa, Luciano Valério Bello Machado, o apoio do município tem sido fundamental para a implantação do programa em Curitiba. "Esta integração é importante para cumprir as metas estabelecidas e concretizar o sonho da casa própria para as famílias curitibanas", disse ele.

Demhab entrega à Caixa lista dos primeiros candidatos a compra de imóvel pelo Programa Minha Casa, Minha Vida em Porto Alegre

Lista tem 400 nomes de candidatos com renda de até 3 salários mínimos
 

Uma lista com 400 nomes foi entregue no dia 10 de junho pelo diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), Humberto Goulart, pelo secretário-adjunto de Coordenação Política e Governança Local (SMGL), Luciano Marcantônio e pelo coordenador nacional do Movimento Nacional de Luta Pela Moradia (MNLM), Beto Aguiar, ao superintendente regional da Caixa Econômica Federal (Caixa), Ruben Danilo de Albuquerque Pickrodt. Trata-se dos nomes dos primeiros candidatos à compra de imóvel do Programa Minha Casa, Minha Vida em Porto Alegre. A lista será analisada pela Caixa, que verificará se as pessoas se enquadram nos critérios previstos na faixa salarial de até três salários mínimos. As inscrições para famílias desta faixa de renda foram realizadas de 17 de abril a 08 de maio de 2009 sob a coordenação do Demhab e tiveram mais de 50 mil cadastrados. Os selecionados para a compra do imóvel pagarão prestações que corresponderão a 10% da renda. Outra novidade é que pessoas registradas no SPC, bem como em outros órgãos de restrição de crédito, poderão participar do programa. Segundo o diretor-geral do Demhab, Humberto Goulart, o primeiro condomínio do programa para a faixa de renda de até três salários mínimos já está em fase de conclusão e fica no bairro de Restinga. "Trata-se do Residencial Repouso do Guerreiro, com 300 apartamentos de dois dormitórios (oito deles adaptados para pessoas com deficiência), sala, cozinha e área de serviço. O empreendimento também terá 197 vagas de estacionamento, dois salões de festas, dois quiosques e playground", informou ele. Segundo o coordenador nacional do MLNM, Beto Aguiar, a entrega desta lista para a Caixa tem uma importância simbólica, pois após dez anos estão novamente cadastrando pessoas para a compra de imóveis. "A última vez que recebemos uma demanda de moradia na Restinga foi em 2000, quando se instalaram 580 famílias na 5ª Unidade". Ele destacou que a prefeitura observou a demanda reprimida do Orçamento Participativo (OP). "Este é o caminho para as reivindicações habitacionais em Porto Alegre", disse Goulart. Já o secretário-adjunto de governança observou que a orientação do prefeito José Fortunati é no sentido de atender ao máximo às necessidades das comunidades organizadas. "Devemos trabalhar com transversalidade, apoiando a luta do movimento social e a Caixa Econômica Federal tem desempenhado um excelente trabalho para atender às comunidades com seus programas de interesse social", afirmou Luciano Marcantônio.

Cohab Pará tem novo presidente

O economista Leonardo Lúcio Barbosa Ferreira assumiu a presidência da companhia no dia 8 de junho
 

O economista Leonardo Lúcio Barbosa Ferreira, até então secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos (Sepe) do Pará, assumiu a presidência da Companhia de Habitação do Pará no dia 8 de junho, durante reunião do Conselho de Administração da companhia. Barbosa Ferreira é pós-graduado em Administração Financeira pela Fundação Getúlio Vargas e tem MBA em Finanças pela Universidade de São Paulo (USP) e Engenharia Econômica e Financeira pela Universidade Federal Fluminense. Ele também já ocupou cargos na Diretoria de Planejamento da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, na Diretoria de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil e na empresa Cobra Tecnologia S.A., além de ter exercido outras funções de gestão na área financeira do Banco do Brasil e em outras instituições financeiras.

Aquecimento solar em 15 mil casas populares de Minas Gerais

Cohab/MG está fazendo a instalação, a partir de convênio com a Cemig
 

A partir de um convênio com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab/MG) irá instalar 15 mil aquecedores solares em casas no estado. Até o início de junho, mais de 2.500 aquecedores já haviam sido instalados. Os novos aquecedores, que foram doados pela Cemig, possuem o reservatório horizontal, diferente dos que foram instalados anteriormente nos conjuntos habitacionais da Cohab/MG, que eram verticais. Com o aquecimento solar, que substitui os chuveiros elétricos, cada família poderá economizar entre 30% e 40% no consumo de energia. Os engenheiros da Cohab/MG estão realizando vistorias em Engenheiro Navarro, Bocaiúva e Olhos d'Água e se estes municípios estiverem de acordo com as normas técnicas, serão os próximos a serem beneficiados pelo convênio, que vai abranger no total 172 cidades do estado. Enquanto isso, a Cohab-MG continua apostando no Mutirão da Escritura que visa atender, em parceria com os municípios, a necessidade dos mutuários em receber suas escrituras, principalmente após o grande número de quitações antecipadas dos financiamentos com base na Lei 10.150/00, que gerou uma demanda de mais de 20.000 escrituras. Num projeto piloto, desenvolvido no município de Poços de Caldas, foi possível em apenas dois meses realizar a entrega de 250 escrituras em evento no município, com a presença de autoridades e parlamentares da cidade e região. O presidente da Cohab/MG, Mauro Brito, e o diretor de Habitação Fradique Gurita se reuniram no dia 11/6 com o prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão, para apresentar a programação do Mutirão da Escritura, a ser realizado naquele município. Chega a 4 mil o número de mutuários nessa situação. Mas para cerca de 60% deles, a emissão de escritura depende ainda da regularização de documentos, em razão da alteração do estado civil (separação ou divórcio) ou ainda do falecimento de titulares dos imóveis, pendentes, por sua vez, de inventário.

Famílias do Rio de Janeiro gastam mais com habitação

Pesquisa do IBGE mostra que habitação é o item que mais pesa no orçamento familiar em todo o país
 

Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o estado do Rio de Janeiro lidera os gastos com habitação em todo o Brasil. Segundo dados da pesquisa, as famílias fluminense dedicam nada menos do que 41,3% do orçamento familiar para arcar com as despesas mensais de habitação, que significam gastos com aluguel, condomínio, além de contas de luz, telefone fixo, TV e internet, água e esgoto. O estado de Roraima vem em segundo lugar com despesas que correspondem a 41,1% do orçamento. As despesas com habitação são as que mais pesam no orçamento das famílias: em média, 35,9% do orçamento do mês do brasileiro vai para os gastos com habitação.

Secretários de Habitação e representantes de Cohabs fazem sugestões para aperfeiçoar programa Minha Casa, Minha Vida

Eles entregaram documento para a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães
 

Secretários estaduais e municipais de Habitação e Desenvolvimento Urbano e de representantes de Companhias de Habitação Popular (Cohabs) aproveitaram a reunião regional do Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano. (FNSHDU), da Associação Brasileira de Cohabs e dos Agentes Públicos de Habitação (ABC), em Brasília, realizada no dia 18 de junho, para entregar à secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, sugestões para aperfeiçoar as diretrizes do Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo Inês Magalhães, as sugestões integraram a Agenda Nacional de Habitação, que foi apresentado na 4ª Conferência Nacional das Cidades, dias 19 a 23 de junho, também em Brasília. "O encontro foi uma oportunidade para identificar qual a institucionalidade mais adequada para implementação das políticas habitacionais nos Estados. Outro objetivo é criar um sistema de informação nacional de habitação. O governo tem qualificado as atuações dos municípios, mas sem os estados isso é impossível. Até porque eles são parceiros fundamentais para implementar itens como a sistematização de informações sobre contratos", disse ela. Os secretários estaduais e municipais de Habitação e Desenvolvimento Urbano e representantes de Companhias de Habitação Popular querem a elevação no valor do repasse em 35% para as regiões metropolitanas, passando de R$ 52 mil para R$ 70 mil e 25% para as demais cidades. Segundo o secretário estadual de habitação e presidente do fórum, Lair Krähenbühl, "Em São Paulo, o problema é a qualidade do tamanho da habitação, já que R$ 52 mil é um valor muito baixo para se construir na região metropolitana. Seriam necessários, pelo menos, R$ 70 mil ou R$ 80 mil. Em locais em que não existe infraestrutura o acesso é difícil e encarece a obra. Por isso pedimos a ampliação do teto". Além disso, o grupo questionou o percentual de imóveis destinados para famílias que ganham de zero até três salários-mínimos, que atualmente está em 40%. "Essa taxa deve ser muito maior, na casa dos 80%, já que são as pessoas que mais precisam de moradia e que hoje vivem em favelas ou em áreas de risco", explicou Krähenbühl.

Financiamentos chegam a R$ 4,3 bilhões em abril, diz a Abecip

Segundo a entidade, nos últimos 12 meses foram concedidos créditos de mais de R$ 40 bilhões para financiar 338,3 mil unidades
 

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip – anunciou que o mês de abril registrou novos picos na história do SBPE. Segundo a entidade, os financiamentos atingiram R$ 4,3 bilhões, em 37,5 mil operações. "Nos últimos 12 meses, foram concedidos créditos de mais de R$ 40 bilhões para financiar 338,3 mil unidades. As contratações acumuladas nos primeiros quatro meses de 2010 somaram R$ 14,3 bilhões, superando em 74% os valores apurados no mesmo período de 2009, e em mais de 90% em relação ao 1º quadrimestre de 2008. O número de unidades financiadas em abril de 2010 foi de 37.537, superando em 30% o resultado de março", revelou, em nota no seu site, em www.abecip.org.br. De acordo com a Abecip, comparativamente a abril de 2009, observa-se crescimento de 65%. "Nos primeiros quatro meses de 2010, foram financiados 114.076 imóveis, 46% acima dos números do mesmo período de 2009. Os resultados observados no 1º quadrimestre de 2010 foram muito favoráveis, indicando que a demanda de crédito habitacional, embora crescente, foi totalmente atendida pelos agentes financeiros. O desempenho dos financiamentos do período confirma as estimativas para 2010, de que os agentes do SBPE poderão conceder empréstimos para o setor imobiliário num montante da ordem de R$ 50 bilhões", informou.

Banco Mundial irá investir em moradia popular

Seu braço privado, a IFC assina contrato com a Brookfield para criar empresa que atuará no programa Minha Casa, Minha Vida
 

O Banco Mundial agora também volta seus olhos para o mercado imobiliário. A instituição formalizou seu primeiro investimento no setor imobiliário: a IFC (International Finance Corporation), seu braço privado, assinou contrato com a Brookfield Incorporações para a criação de uma empresa de baixa renda, que atuará no programa Minha Casa, Minha Vida. O acordo chega a U$ 47 milhões. Segundo informações do Banco Mundial, a IFC está fazendo due dilligence para fechar com mais uma construtora. O objetivo é investir US$ 150 milhões na área imobiliária - tanto em empréstimos, quanto participação direta nas companhias. Dos US$ 47 milhões que o IFC colocará na Brookfield, US$ 30 milhões serão oferecidos por meio de linhas de crédito (de sete anos a uma taxa de CDI mais 2,5%) e US$ 17 milhões em capital próprio do IFC, que representarão 10% das ações da nova subsidiária da Brookfield para baixa renda. Segundo o executivo do IFC para o Brasil, Andrew Gunther, "vamos ser muito ativos no setor de habitação popular este ano". Ele disse que há interesse no setor imobiliário "pelo grande impacto que tem no desenvolvimento e porque provoca uma mudança radical na vida das pessoas". Gunther revelou que o IFC já investiu US$ 2,2 bilhões no Brasil ao longo dos anos em diversos segmentos, como bancos médios, infraestrutura, agronegócio e educação. A estrutura operacional desta nova empresa ficará por conta da Brookfield e o presidente da subsidiária será Marcelo Borba, um dos fundadores da MB Engenharia, empresa adquirida pela Brookfield (na época Brascan).

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