Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Fevereiro de 2012

Uma das importantes funções da diretoria da Prognum Informática é analisar as solicitações dos clientes que impliquem em mudanças dos sistemas que a empresa produz e comercializa. A forma como as solicitações são inseridas naturalmente interfere nos sistemas e deve ser processada da melhor forma possível, visando qualidade e produtividade. Pois justamente para reforçar este trabalho, a Prognum Informática criou uma nova área, a Análise de Requisitos, cuja principal tarefa será justamente assessorar a diretoria neste importante trabalho. Coordenador do Suporte Sul há 13 anos, Kleber Pereira voltou para o Rio de Janeiro e já assumiu suas novas funções. Por hora, o profissional acumulará a coordenações de Análise de Requisitos e do Suporte Sul, que posteriormente passará a ser feita por Dennis Janssen, que já atua no Sul. A coordenação de Análise de Requisitos também irá atuar nas migrações dos clientes, apresentações dos sistemas, pós-venda e licitações. - Com a criação desta coordenadoria, certamente alcançaremos uma melhor qualidade na solução das solicitações de nossos clientes. Um problema pode ter várias formas de ser resolvido e mais pessoas envolvidas em pensá-lo nos possibilitará encontrar as melhores soluções – acredita o presidente da Prognum Informática, Sergio da Venda Vieira.

A versão 8.08 do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário – SCCI Corp – chegou aos clientes da Prognum Informática no dia 25 de janeiro com uma novidade: o agendador de produção. O objetivo desta nova implementação é oferecer ao usuário do sistema a possibilidade de agendar tarefas de produção automatizadas, definindo datas e horários. Um exemplo da praticidade desta novidade é a geração de tabelas mensais com as posições do mês de cada contrato. "O agendador de produção também pode programar, por exemplo, a geração de tarefas de cobrança de mensalidades em atraso no SisAt. O sistema identifica os mutuários em atraso e, a partir daí, o agendador de produção pode gerar automaticamente a tarefa de cobrança no SisAt", acrescenta o presidente da Prognum Informática, Sergio da Venda Vieira. Outra novidade da versão 8.08 do SCCI Corp é a ampliação do número de caracteres da nomenclatura dos lotes bancários com as baixas dos mutuários. Até a versão passada, o sistema identificava apenas oito caracteres, mas alguns bancos usam até mais de 20 caracteres, como é o caso do Banco do Brasil. Neste caso, havia um trabalho manual para identificar e numerar os lotes, renomeando-os. A partir de agora, o SCCI Corp identifica até 50 caracteres da nomenclatura dos lotes, resolvendo o problema de vez.

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança divulgou que em novembro os financiamentos para aquisição e construção de imóveis atingiram o montante de R$ 6,7 bilhões, valor esse 10% maior do que os R$ 6,1 bilhões apurados em outubro. "Nos últimos 12 meses (novembro de 2010 à novembro de 2011), foram financiados R$ 77,8 bilhões, com alta de 44,5% sobre os R$ 53,9 bilhões acumulados nos 12 meses imediatamente anteriores. No acumulado de 2011, entre janeiro e novembro, o montante financiado foi de R$ 71,7 bilhões, 43% superior ao apurado no mesmo período de 2010. Em novembro, foram financiados 39,1 mil imóveis, 3,2% a mais que em outubro. Em relação ao mesmo período do ano passado, observou-se alta de 10%. Entre janeiro e novembro, foram financiadas 443 mil unidades, com crescimento de 17% em relação ao número registrado nos onze primeiros meses de 2010", informou a Abecip, em nota divulgada em seu site, em www.abecip.org.br.

O Conselho Curador do FGTS aprovou, na primeira quinzena de janeiro, uma nova linha de crédito para a compra de material de construção civil com recursos do fundo de garantia, voltada para a classe média. Trabalhadores que têm conta vinculada ao FGTS e cuja renda mensal é superior a R$ 5.400,00 poderão solicitar empréstimos de até R$ 20 mil para reforma e ampliação de imóveis residenciais. Os juros são de 12% ao ano, com prazo de pagamento de até 120 meses. Segundo a Caixa Econômica Federal, que já está oferecendo a nova linha de crédito desde o início de fevereiro, estão disponíveis R$ 300 milhões para essa modalidade de financiamento, mas dependendo da demanda o valor poderá chegar a R$ 1 bilhão. Como o FGTS está dentro do Sistema Financeiro de Habitação, os imóveis a serem reformados devem valer no máximo R$ 500 mil. A nova linha tem as menores taxas de juros do mercado, observou Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). "A taxa de 12% ao ano é bastante atraente e é menos que a metade dos menores juros cobrados neste tipo de crédito pelo mercado", disse ele, prevendo grande número de pedidos de empréstimos. Para ilustrar o que disse, Oliveira cita o Construcard, linha da própria Caixa para compra de material de construção, cujos juros anuais são de 27,72%. Especialistas comemoraram a nova linha de financiamento mas criticaram o teto de R$ 20 mil que, acreditam, pode ser insuficiente. O Conselho Curador do FGTS poderá rever esse limite.

"Um país de classe média". É o que a presidente Dilma Roussef quer para o Brasil e esta declaração foi dada no dia 12 de janeiro, em São Paulo, mais precisamente no Palácio dos Bandeirantes, onde Dilma se reuniu com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para a assinatura de um termo de cooperação para a construção de 97 mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, voltadas à famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil. Dilma disse que sua relação com Alckmin é uma mostra de maturidade política e "decoro governamental". "Nós não queremos um país de milionários e de pobres e miseráveis, como existe em muitas grandes nações. Queremos, sobretudo, um país de classe média. E ninguém é classe média se não tiver sua casa. Ninguém", disse Dilma. A construção das 97 mil moradias custarão R$ 8 bilhões, sendo R$ 6,1 bilhões vindos dos cofres do Governo Federal. Segundo o governador de São Paulo, as unidades residenciais atenderão principalmente moradores de áreas de risco, mananciais e favelas das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba e litoral norte. As 97 mil casas serão entregues até 2015.

A prefeitura de Umuarama cedeu à Companhia de Habitação do Paraná um terreno com mais de 70 mil m² para construção de 454 unidades habitacionais no município. Segundo a Cohapar, as obras começarão imediatamente e atenderão famílias com renda mensal de até 3 salários mínimos, com prestações variando entre R$ 60 e R$ 160. "O Governo do Estado, através da Cohapar, tem sido um grande aliado e, sem dúvidas, temos muito projetos para realizar juntos no futuro", afirmou o prefeito de Umuarama, Moacir Silva. Já a diretora de Projetos da Cohapar, Jocely Loyola, enfatizou a forte parceria com a prefeitura e a Caixa Econômica Federal. "É muito importante que exista esse interesse da prefeitura para que a Cohapar consiga viabilizar a construção destas casas. Nós sempre contamos também com o apoio da Caixa Econômica Federal, que é nossa parceira, para levar dignidade às famílias", disse. Pelo acordo firmado com a Cohapar, a prefeitura de Umuarama arcará com os gastos para a implantação da rede de galerias de águas pluviais e o asfalto das ruas onde será construído o residencial.

Para valorizar um modelo econômico alternativo que reúne produtividade e responsabilidade social, a Organização das Nações Unidas (ONU) designou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Em sintonia, o Departamento Municipal de Habitação de Porto Alegre (Demhab) estimula esse modelo econômico por meio do Programa de Incentivo ao Cooperativismo Habitacional, que representa uma das alternativas para a redução do déficit do setor. As cooperativas habitacionais cadastradas na empresa podem pleitear a realização das obras de infraestrutura de suas áreas no orçamento participativo. Aprovadas as demandas, o Departamento executa o serviço. Segundo o Demhab, 75 cooperativas são cadastradas, das quais 39 em plena atividade. Desde 2006, já foram atendidas 15 cooperativas pelo Demhab, beneficiadas mais de 4.500 famílias e investidos R$18. 863.880,77. "O Demhab também pode contratar, mediante licitação, profissionais responsáveis pela elaboração de projetos urbanísticos e arquitetônicos. O reembolso da verba utilizada pelas cooperativas pode ser feito em até 240 meses, com juros de 3% ao ano, e de acordo com a renda dos cooperativados. Além da elaboração de projetos e obras, o Demhab também auxilia na formação das cooperativas, prestando assessoria jurídica e urbanística", afirma a companhia. Interessados em obter orientações sobre como constituir uma cooperativa habitacional deverão agendar reunião com a Equipe de Cooperativismo do Demhab, pelo telefone 3289-7264.

Ao longo de 2011, a Companhia de Habitação Popular de Curitiba beneficiou um total de 9.858 famílias. Os números para 2012 são positivos e oferecem a expectativa de um ano de muito trabalho: o atendimento habitacional este ano deve ter um grande incremento, considerando-se as obras no final do ano de 2011, de 6.419 unidades, que devem atender os diferentes segmentos da clientela. Outras 10.442 unidades estão em projeto, para construção ou para regularização fundiária. Na área imobiliária, responsável pela comercialização de unidades, foram atendidas em 2011 1.816 famílias, com oferta de moradias produzidas com financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida. Deste total, uma parte, 467, teve comercialização com participação ativa da Cohab Curitiba, que atuou como correspondente bancário da Caixa Econômica Federal. Já em relação ao atendimento ao público, foi registrada a presença, ao longo do ano de 2011, de 166.851 pessoas que procuraram os serviços da companhia. Outras 36.415 pessoas recorreram ao Alô Cohab (atendimento telefônico) e 3.614 utilizaram o Fale Com (link de comunicação no site da companhia). "Os benefícios desta atuação alcançaram os dois segmentos da clientela da Cohab Curitiba: famílias inscritas no cadastro de pretendentes a imóveis e moradores de áreas irregulares. Para os dois públicos foram desenvolvidos projetos distintos que estão incluídos nos diversos componentes do plano de governo: atendimento à fila, urbanização e reassentamento, títulos de propriedade, melhorias em unidades habitacionais, meio ambiente/Biocidade e promoção e assistência social", afirmou o presidente da Cohab Curitiba, Ibson Campos.

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) tem novo presidente. Diretor financeiro da entidade desde julho do ano passado, Luciano Queiroga assumiu oficialmente a presidência da empresa, em 5 de janeiro, em substituição a Edson Monteiro, que pediu exoneração para assumir a Diretoria de Controladoria do Grupo Paranapanema. "Hoje temos uma situação instalada no Distrito Federal: grande quantidade de pessoas não possui casa própria ou vive em áreas não regularizadas. Com a minha experiência, espero contribuir para mudar essa situação", disse o novo presidente, imbuído do objetivo de contribuir para zerar o déficit habitacional do Distrito Federal. Durante 30 anos, Queiroga trabalhou como funcionário do Banco do Brasil (BB), onde exerceu diversos cargos, com destaque para os de Gerente Executivo na Direção Geral e, nos últimos três anos, ocupou o cargo de Superintendente Regional. Ele é mestre em Engenharia de Produção, com especialização em Contabilidade e Controladoria e MBA em Finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC).

O Governo do Estado do Rio de Janeiro anunciou que vai construir dois condomínios residenciais, com 998 apartamentos, no terreno da Frei Caneca, no Estácio, Zona Norte do Rio, antigo endereço de um dos maiores complexos penitenciários do estado. Moradores de áreas de risco das comunidades da vizinhança terão preferência e as obras serão financiadas com recursos do programa Minha Casa Minha Vida. "O empreendimento será destinado a famílias com renda até 3 salários mínimos e está enquadrado nas novas determinações do Ministério das Cidades, que preveem a destinação de 3% das moradias a idosos com mais de 60 anos e 3% a portadores de necessidades especiais", garante o secretário de Habitação do Estado, Rafael Picciani. O investimento total será de R$ 62.873.926,72 - sendo R$ 11.247.544,44 de contrapartida do Governo do Estado pela cessão do terreno, que pertence à Companhia Estadual de Habitação (Cehab-RJ), vinculada à Secretaria de Habitação. Os dois condomínios ocuparão uma área construída de 43,5 mil metros quadrados. Serão 48 blocos de cinco pavimentos, com 20 apartamentos cada, e mais dois blocos de cinco pavimentos, cada um com 19 apartamentos. Segundo a Cehab-RJ, os apartamentos, com dois quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, terão 43,23 metros quadrados. Os condomínios contarão com guarita, centro comunitário, quadra e áreas livres gramadas, um apartamento em cada bloco para uso administrativo, um depósito de lixo e cinco postos de coleta complementar. O valor unitário dos imóveis será de R$ 62.999,71.

Novas regras ditam as modalidades do Programa Minha Casa, Minha Vida que atendem famílias com renda até R$ 1.600,00 (Fundo de Arrendamento Residencial - FAR, Minha Casa, Minha Vida Entidades e Minha Casa Minha Vida - SUB 50). Publicada no Diário Oficial da União no dia 27 de dezembro de 2011, a Portaria número 610 determina que famílias com pessoas portadoras de deficiência passam a ter prioridade na seleção. Também terão prioridade as famílias cuja responsável pela unidade familiar seja uma mulher, famílias residentes em áreas de risco ou insalubre, ou que estejam desabrigadas. A Portaria estabelece, ainda, a obrigação dos municípios em reservar 3% das unidades habitacionais para atendimento aos idosos, direito garantido por meio do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03). É a mesma percentagem para pessoas com deficiência, caso não haja percentual superior estabelecido em legislação municipal ou estadual. A responsabilidade da seleção dos beneficiários finais é do município, determina a Portaria.

A indústria da construção civil deve crescer algo em torno de 5,2% em 2012, prevê o Sindicato da Construção (SindusCon-SP). No ano passado, o crescimento foi um pouco menor, chegando a 4,8%, e em 2010 a alta foi de 15,2%. "A previsão para 2012 deve se concretizar desde que o governo continue tomando medidas econômicas para assegurar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)", alertou a entidade, em nota, ressaltando como medidas positivas o estímulo à produtividade na iniciativa privada, a desoneração da produção e o aumento da eficiência da administração pública.