Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Outubro de 2016

A Prognum Informática continua investindo sistematicamente na performance do SCCI Corp – Sistema de Controle de Crédito Imobiliário. A versão 8.64, com distribuição em 5 de outubro, traz excelentes ganhos de produtividade em dois importantíssimos processos de retaguarda: geração/emissão de boletos bancários e fechamento contábil. Com as mudanças de otimização, testes realizados comprovaram que a emissão de boletos passou de cinco horas para uma hora e 20 minutos, um ganho de produtividade de quase 300%.

“Essa maior capacidade de gerar boletos se transforma em um excelente ganho de produtividade do cliente. Em grandes carteiras de crédito imobiliário, isso faz muita diferença. O processo que era feito durante uma noite inteira, agora pode se resumir a um par de horas. Além disso, a própria Prognum Informática, que oferece esse serviço, passa a ter uma maior capacidade de atendimento da demanda”, explica o diretor técnico da empresa, Marcus Marques da Rocha. Já no processo de fechamento contábil, que muitas vezes é diário, testes demonstraram uma redução muito significativa de tempo: de sete horas para 1,5 hora, um ganho de produtividade de quase 350%. “O fechamento contábil é um processo muito importante, necessário para uma série de tomada de decisões. Quanto mais rápido for feito, melhor para o cliente, isso é óbvio”, diz Marcus. “Antes, processávamos um contrato de cada vez. O sistema só partia para o segundo contrato, depois de analisar o primeiro. Agora, utilizamos o conceito do paralelismo. Um grupo de contratos é analisado simultaneamente. Esse resultado fantástico que alcançamos depende, naturalmente, do tipo de hardware que é utilizado e de outras configurações. Mas o ganho é realmente notável”, completa o diretor.

Segundo o presidente da Prognum Informática, Sergio da Venda Vieira, a empresa vai trabalhar com esse conceito de paralelismo em outros processos do SCCI Corp, tornando-o cada vez mais produtivo e rápido. “No processo de emissão de boletos, fizemos mudanças mas não utilizamos ainda esse conceito de paralelismo. Isso significa que os resultados serão ainda melhores”, adianta ele.

A Prognum Informática é uma das patrocinadoras do Festival “Dia de los muertos – Brasil”, que acontece em 30 de outubro, em Belo Horizonte. A tradicional festa mexicana chega novamente a capital mineira em um evento multicultural e inovador, que acontece na Serraria Souza Pinto. O evento contará com música, exposições, dança, oficinas,  teatro, gastronomia e arte. O Festival Dia de Los Muertos nasceu no México e é uma das festas mais animadas. Em 1993, o Festival Dia de Los Muertos foi considerado obra mestre do patrimônio cultural imaterial da humanidade pela Unesco. A Serraria Souza Pinto será palco de seis horas de muitas atividades interativas. Segundo Rachel Gomes Magalhães, gestora do projeto, este é o terceiro ano em que o Festival acontece em Belo Horizonte.  “Estamos conseguindo importantes apoios como o da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Belotur, o que nos garante uma visibilidade importante dentro do nosso objetivo, que é trazer para Belo Horizonte um novo conceito de entretenimento dentro de um espetáculo que trará uma experiência cultural muito rica para os belo-horizontinos, podendo ainda fomentar o trabalho de internacionalização que a cidade já vem fazendo”, disse ela.

Foi publicada no dia 26 de setembro, no Diário oficial da União, instrução normativa – já em vigor - que desautoriza a Caixa Econômica Federal a usar recursos do FGTS para financiar a compra de imóveis pelo programa Minha Casa, Minha Vida. A medida foi tomada pelo Ministério das Cidades para cumprir exigência do TCU. No final de 2015, o Tribunal de Contas da União decidiu que quando o Ministério das Cidades elaborasse suas propostas orçamentárias, deveria necessariamente registrar o "montante correspondente aos adiantamentos concedidos pelo FGTS à pasta, de modo a evidenciar que se trata de operações de crédito". Em junho do ano passado, o TCU havia questionado 13 pontos das contas do governo de 2014, entre os quais os adiantamentos concedidos pelo FGTS à União para despesas do PMCMV, nos exercícios de 2010 a 2014. O TCU avaliou que havia indícios das chamadas “pedaladas fiscais”, manobras para aliviar as contas públicas. A instrução normativa define que a suspensão do uso do FGTS vale enquanto não constarem os registros agora exigidos no orçamento do ministério.

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip – divulgou, em nota oficial, que os financiamentos imobiliários concedidos pelos agentes financeiros do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) em julho somaram um total de R$ 3,8 bilhões, o que representa 10,6% a menos do que o montante no mês anterior (R$ 4,3 bilhões). Já em relação a mesmo período de 2015, a queda é de 35,9% (R$ 6 bilhões). “Entre janeiro e julho deste ano, os financiamentos imobiliários somaram R$ 26,4 bilhões, montante 47,9% menor que o apurado em igual período do ano passado. No acumulado de 12 meses (agosto de 2015 a julho de 2016), foram destinados R$ 51,3 bilhões à aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança do SBPE, registrando retração de 48,7% em relação ao montante apurado nos 12 meses precedentes. Em julho deste ano, 17,3 mil imóveis foram financiados nas modalidades de aquisição e construção, refletindo retração de 12,1% sobre os 19,7 mil imóveis financiados no mês anterior (junho). Comparado a julho do ano passado, as concessões foram 38,1% menores. Entre janeiro e julho de 2016, foram financiados 117,8 mil imóveis, recuo de 48,3% em relação ao mesmo período de 2015, quando 227,9 mil unidades foram objeto de financiamento bancário. Em termos acumulados (12 meses), até julho, o crédito imobiliário viabilizou a aquisição e a construção de 231,4 mil imóveis, redução de 49,6% relativamente aos 12 meses precedentes”, divulgou a entidade, na nota, publicada em seu site, em www.abecip.org.br.

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) entregou, em 16 de setembro, as chaves da casa própria para 700 famílias de Castro, nos Campos Gerais. Tratam-se das unidades dos Residenciais Alvorada I e II, o maior empreendimento habitacional inaugurado no Estado, neste ano. O próprio governador do Paraná, Beto Richa, esteve presente ao evento, na companhia do presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Abelardo Lupion, e do superintendente nacional do programa Minha Casa Minha Vida, Henrique Marra. Na ocasião, também foram inaugurados os sistemas de água e esgoto dos residenciais, com investimentos de R$ 4,39 milhões, feito pela Sanepar.

Segundo a Cohapar, o residencial Jardim Alvorada I tem 300 unidades e o Jardim Alvorado II 400 unidades. Os apartamentos têm 41,51 metros quadrados e as prestações mensais variam de R$ 25,00 a R$ 80,00 pelo período de dez anos.“A prioridade do nosso governo é garantir a moradia própria aos paranaenses. Garantir, com boa moradia, uma vida mais digna às famílias de baixa renda, que merecem essa atenção especial. Para elas fazemos esse grande investimento e planejamento na área habitacional”, afirmou o governador.

 De acordo com Lupion, os dois empreendimentos foram construídos em parceria do Governo do Paraná, por meio da Cohapar, Copel e Sanepar, com o Governo Federal, por intermédio da Caixa, e a prefeitura de Castro, com investimento de R$ 48,3 milhões. A Prefeitura contribuiu com R$ 800 mil para a pavimentação de acesso e ainda teve mais R$ 1,2 milhão que a construtora Piacentini, responsável pela obra, investiu no reforço do sistema de esgotamento sanitário e na pavimentação.  “O trabalho não para por aqui, vamos continuar fazendo mais moradias, fortalecendo a parceria com os municípios e a parceria fundamental com o governo federal, basicamente através da Caixa. Essa soma de esforços é que tem garantido ao Paraná uma revolução habitacional”, discursou Richa.

A Companhia de Habitação do Estado do Pará sorteou, em 3 de setembro, 288 unidades habitacionais para os futuros moradores do Residencial Liberdade, empreendimento localizado no bairro do Guamá, que integra as obras do Programa de Aceleração do Crescimento(PAC). A presidente da companhia, Lene Farinha, participou pessoalmente do sorteio, realizado na Quadra de Esportes do PRO PAZ-UIPP da Terra Firme. Os apartamentos sorteados se localizam em uma única quadra do conjunto, distribuídos em 24 blocos. Segundo a Cohap-PA, são 12 apartamentos por bloco, sendo 4 térreos e 8 nos andares superiores. "Nós iremos entregar as unidades habitacionais por etapas e o sorteio que estamos realizando, de forma transparente, dá prioridade para idosos e pessoas com deficiência no andar térreo dos blocos", informou Lene Farinha.

O Residencial Liberdade abrigará famílias oriundas das ocupações do Tucunduba, Perimetral, Acampamento e Green Ville e que hoje recebem do Estado o Auxílio Moradia para custeio de pagamento de aluguel, enquanto aguardam a conclusão das unidades habitacionais. A Cohab-PA informou que 62% das obras estão prontas. O empreendimento possibilitará aos moradores acesso à infraestrutura urbana (pavimentação, rede de esgoto, rede de água, e drenagem) assim como equipamentos urbanos (praças e áreas comunitárias).

A Companhia de Habitação de Minas Gerais completou 51 anos com estilo. Para marcar as comemorações, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, garantiu que seu governo reduzirá o déficit habitacional no estado. “Nesses 51 anos, a Cohab prestou excelentes serviços a Minas Gerais. E o reconhecimento disso se mostra no fato de que estamos empenhados em colocar a questão habitacional no centro das preocupações do governo. Estamos aqui para comemorar o aniversário e renovar nosso compromisso de reduzir o déficit habitacional do Estado”, afirmou o governador, ao receber uma placa da Cohab, em evento comemorativo realizado na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.

Na ocasião, o presidente da Cohab Minas, Alessandro Marques, pontuou a importância do trabalho da empresa para a melhoria da qualidade de vida da população mineira. “A Cohab Minas recebeu a nobre missão de assegurar o cumprimento do direito à moradia digna para as famílias de baixa renda. Somos um instrumento, em nome do Estado, que possibilita as realizações de sonhos”, disse.

A companhia é vinculada à Secretaria de Estado de Cidades e de Integração Regional (Secir), é uma empresa de economia mista, e foi criada para executar a política pública de habitação de interesse social e combater o déficit habitacional em Minas. Seu primeiro conjunto habitacional - o Conjunto Vale do Jatobá, em Belo Horizonte - foi inaugurado em 1 de novembro de 1967, com nada menos do que 1.312 moradias. Segundo a companhia, já foram entregues 134.707 casas em todo o Estado. Somente em parceria com o Minha Casa, Minha Vida já foram entregues 38 mil casas em municípios de todos os 17 Territórios de Desenvolvimento em Minas Gerais.

A Secretaria de Estado da Habitação de São Paulo, por meio da CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, entregou, em 16 de setembro, 109 casas do programa Morar Bem, Viver Melhor, em Parapuã, na região de Marília. Segundo o secretário de Estado da Habitação, Rodrigo Garcia, o investimento do estado foi de R$ 13,3 milhões. "Posso dizer que estamos fazendo isso com maestria no campo da habitação. Um pedaço dessa administração está nessas 109 casas entregues em Parapuã, além das 280 cidades que estão com canteiros de obras de habitação espalhadas no Estado. Somos o único que investe 1% do ICMS em moradia. Isso significa quase R$ 2 bilhões em investimentos na concretização de sonhos", disse ele.

As casas do Conjunto Residencial Pôr do Sol têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro, em um total de 56,67 m² de área construída. Contam com piso cerâmico em todos os cômodos, azulejos no banheiro e nas paredes hidráulicas da cozinha, muro que separam as unidades e aquecedor solar.
O conjunto tem completa infraestrutura, com redes de água, esgoto, drenagem, paisagismo, galeria de águas pluviais e iluminação pública.

Segundo a CDHU, o conjunto foi construído na modalidade Administração Direta. A companhia repassou os recursos financeiros para o município, que contratou as empresas por meio de processo licitatório. "Foi um trabalho concluído com muito capricho. Tiramos 109 famílias do aluguel e entregamos lares que trarão paz a eles. Além de tudo, é com uma prestação muito baixa. Aqueles que ganham um salário-mínimo, pagarão apenas R$ 132,00 de prestação", afirmou o prefeito Samir Alberto Pernomian.

As famílias beneficiadas têm até 25 anos para quitar o financiamento. As prestações serão subsidiadas pelo Governo do Estado e calculadas de acordo com a renda familiar. Assim, aqueles que ganham até três salários-mínimos pagarão mensalmente 15% dos seus rendimentos. A CDHU afirma que 96% das famílias que receberam as chaves dos imóveis estão nessa faixa.

É verdade que os fundos imobiliários andaram em baixa, com baixa rentabilidade e consequente desinteresse de investidores, mas desde o início do ano a aplicação voltou a se mostrar atraente, acumulando ganhos superiores a 25%, segundo o Ifix (Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários), da Bovespa.

“Como estão atrelados ao setor imobiliário, um segmento bastante sólido, eles oferecem menos riscos do que o mercado de ações, mas não existe garantia que a rentabilidade alta vai se manter”, explicou, em entrevista ao Exame Online. Ele pontuou que a baixa do mercado imobiliário trouxe cotas mais baratas e isso também tem atraído mais investidores.

O especialista sugeriu, em sua entrevista, cautela do investidor. Esses fundos, segundo ele, são indicados para quem quer diversificar investimentos e quer fazê-lo por um período de longo prazo, de no mínimo cinco anos. Tais fundos não pagam imposto ao vender os imóveis de suas carteiras e o ganho é distribuído isento aos cotistas pessoas físicas. Mas na venda das cotas, o investidor está sujeito a um imposto de renda de 20% sobre o ganho de capital.

São Paulo tem hoje o sexto pior mercado imobiliário do mundo. Pelo menos é o que garante a Global Property Guide, que divulgou no final de setembro uma ampla pesquisa com os melhores e piores mercados imobiliários do mundo no segundo trimestre de 2016. Dados do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) ajudam a explicar tal posição. Segundo a entidade, os preços de moradia em São Paulo caíram 1,58% no trimestre e 7,59% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na conta de preços nominais, sem ajuste pela inflação, no entanto, os números se tornam positivos: 0,15% de alta trimestral e 0,58% de alta anual. O Secovi-SP informa que foram comercializados  8.022 novas unidades residenciais em São Paulo, de janeiro a julho desse ano, o que representa um montante 25% menor do que o total vendido no mesmo período de 2015 (10,7 mil unidades).

O aumento do número de imóveis em estoque e um volume cada vez maior de devoluções levaram entidades do setor imobiliário buscar uma negociação com o governo para reajustar o valor dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) dos atuais R$ 750 mil para até R$ 1,5 milhão. O Banco Central e o Ministério do Planejamento já receberam a proposta do grupo de entidades, que quer que o enquadramento no SFH tenha dois tetos, um, de R$ 1 milhão, para aqueles que pretendem adquirir a casa própria com recursos do FGTS, e o segundo, de  de R$ 1,5 milhão, para quem quiser usar a modalidade de empréstimo SFH sem necessidade de saque do FGTS.

“Essa mudança ajudará a retomada do setor, o aumento de empregos, e permitirá aos compradores obter financiamento para valores que se adéquem às ofertas”, explicou o vice-presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Renato Ventura. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, acrescenta que o principal motivo que levou o grupo a procurar o governo e fazer as propostas é evitar novos distratos. “A correção do teto até R$ 1 milhão ainda é insuficiente para dar movo ânimo ao mercado, mas pode ajudar a diminuir o volume de estoque existente, o que já é um bom começo”, pontuou ele.

O presidente da Federação Internacional das Profissões Imobiliárias (Fiabaci Brasil), Rodrigo Luna, informou que o grupo também procurará o Conselho Curador do FGTS. “O objetivo é corrigir a defasagem do valor do teto do SFH desde 2013 porque o valor não acompanhou sequer a evolução da inflação. O governo está mostrando receptividade e está analisando a questão, querendo concluir o assunto”, disse. O Banco Central e o Ministério do Planejamento ainda não se pronunciaram, mas o grupo de entidades garante que as propostas foram bem recebidas.

O governo norte-americano anunciou que o número de novas construções residenciais nos Estados Unidos caiu 5,8% em agosto, em relação ao mês de julho, para uma taxa anual de 1,142 milhão de casas, Segundo o governo, tais números sinalizam que as construtoras estão cautelosas em relação à demanda por propriedades. Os novos pedidos de licenças de construção recuaram 0,4% neste período, já as licenças para residências isoladas cresceram 3,7%. Até agosto deste ano, o número de novas licenças caiu 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O número de licenças para residências isoladas aumentou 8,4%. As novas construções de residências isoladas acumulam alta de 9,1% de janeiro a agosto.