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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Agosto de 2018

CorpWeb ganha mais funcionalidades na versão 8.86

Entre outras novidades, o SIG já começou a ser migrado

A versão 8.86 do SCCI Corp (Sistema de Controle de Crédito Imobiliário), liberada para os clientes da Prognum Informática em 6 de agosto, traz mais funcionalidades migradas para o CorpWeb. O Sistema de Informações Gerenciais (SIG), por exemplo, já começou a ser migrado e nesta versão as consultas estão disponíveis. No mês que vem, as definições também poderão ser feitas online, via web. Outra novidade do CorpWeb é a possibilidade de consulta de liberação de parcela para contratos do Plano Empresário. “A liberação e as medições das obras são registradas em uma tela”, afirma Marcus Marques da Rocha, Diretor-Técnico da Prognum Informática. E mais: foi disponibilizada a opção de implementar contratos no CorpWeb, a versão também já conta com calculadora de correção e, ainda, foi criada uma tela de panorama de originação na qual o sistema apresenta gráficos de números de propostas por status.

Publicado em 01/08/2018

CMN aprova mudanças destinando cerca de R$ 80 bi no crédito imobiliário nos próximos seis anos

Entre outras mudanças, destaca-se a ampliação do limite de avaliação do imóvel financiado dentro do Sistema Financeiro Habitacional (SFH), que inclui o FGTS, para R$ 1,5 milhão

 

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou no último dia de julho mudanças nas regras de financiamento imobiliário, dando destino a cerca de R$ 80 bilhões no crédito imobiliário nos próximos seis anos. Em nota divulgada no próprio dia 31 de julho, a entidade esclarece que a resolução aprovada amplia a parcela dos depósitos de poupança destinada ao financiamento de compras, construção, reforma e ampliação de imóveis residenciais. Entre outras mudanças, destaca-se a ampliação do limite de avaliação do imóvel financiado dentro do Sistema Financeiro Habitacional (SFH), que inclui o FGTS, para R$ 1,5 milhão – era de R$ 950 mil. O novo valor será permanente e valerá para todos os estados. O CMN também acabou com o limite de valor por imóvel financiado para financiamentos com recursos da poupança, permitindo, inclusive, a atualização desses financiamentos por índices de preço. O novo regulamento mantém o direcionamento de 65% dos recursos da poupança para operações de financiamento imobiliário, no entanto termina com limitação adicional de que 80% desses recursos sejam destinados ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que inclui poupança e FGTS. Segundo publicou o jornal O Estado de São Paulo, "para estimular financiamentos de imóveis de maior valor, o CMN determinou que bancos que concederem financiamentos de imóveis com valor de avaliação de até R$ 500 mil poderão aplicar fator de multiplicação de 1,2. A resolução restringe a relação de operações que podem ser utilizadas para o atendimento da exigibilidade de aplicação em financiamentos imobiliários, que são os recursos mínimos que os bancos são obrigados a destinar para esse tipo de financiamento. Serão substituídas modalidades hoje permitidas pela contratação de novas operações de financiamento imobiliário". Em nota, o Banco Central informou que “tal efeito será gradual, com início em janeiro de 2019, e ao longo dos próximos seis anos, respeitando, em alguns casos, o prazo de vencimento das operações já contratadas”. A CMN informou que os principais objetivos das mudanças são aumentar a efetividade do direcionamento da poupança e simplificar a sua observância, tornar mais flexíveis, eficientes e abrangentes as condições das operações de crédito imobiliário contratadas com recursos da poupança e fomentar o desenvolvimento de novas estruturas de captação. As medidas entram em vigor em 1º de janeiro de 2019.

Publicado em 01/08/2018

BRB foca no cliente, com a utilização do SCCI Corp

Banco de Brasília espera, agora, diminuir inadimplência utilizando as funcionalidades do SCCI Corp

Depois de utilizar outro sistema por mais de 20 anos, o BRB - Banco de Brasília passou a adotar, desde junho, o SCCI Corp, da Prognum Informática, para fazer a gestão de sua carteira de crédito imobiliário, composta por cerca de 15 mil créditos, entre ativos e inativos. O banco contratou a ferramenta e os módulos FCVS, Originação e Empresário. A implantação e todo processo de adaptação do sistema à realidade do BRB durou um ano de muito trabalho. E os resultados já começam a aparecer em menos de dois meses de uso das novas soluções contratadas. “Já estamos utilizando o sistema há cerca de 50 dias, e posso dizer que foi muito mais tranquilo do que esperávamos. Imaginávamos que teríamos problemas graves a resolver, o que é muito normal em uma migração desse porte, mas só foram necessários pequenos ajustes. Ficamos muito satisfeitos”, conta Ranierique Rezende Falcão, Gerente da área Gemut (Gerência de Acompanhamento de Mutuários) do BRB. O gestor faz questão de destacar a parceria com a Prognum Informática, o que, segundo ele, facilitou todo processo até aqui. “O apoio da equipe da Prognum Informática foi fundamental. Não importa se era sábado, domingo ou feriado, mas eles sempre estavam conosco, resolvendo qualquer problema, e muito rapidamente. Isso foi essencial para que o prazo estipulado para colocar o sistema no ar fosse cumprido”, conta ele. Ranierique pontua que o BRB tinha um trabalho operacional muito grande, com a utilização do sistema antigo. “Tínhamos uma rotina manual muito grande. As ferramentas da Prognum Informática  nos trouxeram uma automatização muito maior, o que nos permitirá gastar muito menos tempo com o operacional e, assim, nos dedicar muito mais aos nossos clientes. O objetivo era justamente esse, ou seja, foco no cliente. Com o SCCI Corp, posso me antecipar às necessidades dos mutuários. Por exemplo, posso lembrá-los da possibilidade de uso do FGTS após transcorrido o prazo necessário desde a última utilização”, garante Ranierique. O gestor afirma que a carga operacional diminuiu “significativamente”, e cita uma rotina de fechamento contábil diário, que levava algumas horas para ser realizada com o sistema antigo, e agora é toda automatizada. “Ainda estamos em um processo de conferências, mas acreditamos que ainda vamos melhorar muito. Vamos poder atuar com rotinas que não tinha no outro sistema. Com as facilidade do SCCI Corp, por exemplo, acreditamos que haverá até redução na inadimplência da nossa carteira”, finaliza ele.

Publicado em 01/08/2018

Casa própria: Abecip estima que sobrarão mais de R$ 100 bilhões em recursos para financiamento em 2018 e 2019

Lenta retomada do setor imobiliário, aliado à resistência do consumidor em contrair dívidas longas, explica tal situação

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) estima que vão sobrar mais de R$ 100 bilhões em recursos para financiamento, entre esse ano e o próximo ano. O motivo? A lenta retomada do setor imobiliário, aliada à resistência do consumidor em assumir dívidas longas. “Teremos nos próximos dois anos, uma liberação de recursos da ordem de R$ 239 bilhões. O financiamento imobiliário, na melhor das hipóteses, vai chegar a R$ 125 bilhões. Ou seja: vão sobrar R$ 114 bilhões no sistema inteiro”, disse o presidente da entidade, Gilberto Duarte, ao jornal O Estado de São Paulo. Segundo a reportagem do jornal paulista, “ essa montanha de recursos ociosos é reflexo do ritmo lento de recuperação da economia, que, por consequência, emperra a venda de imóveis. Ao mesmo tempo, a poupança, de onde sai parte dos recursos usados pelos bancos nos empréstimos imobiliários, voltou a registrar no primeiro semestre, após quatro anos, um volume maior de depósitos do que de saques. O dinheiro que os bancos emprestam para financiar a casa própria vem, sobretudo, da poupança. As instituições usam cerca de 65% do que é aplicado na caderneta com o crédito imobiliário. A segunda fonte é o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), recolhido de quem tem carteira assinada”. O presidente da Abecip disse, ainda, que a disponibilidade recorde de recursos não beneficiará o comprador de imóvel neste momento. Segundo ele, uma economia forte traria redução das taxas de juros por parte dos bancos, mas um cenário de incerteza traz um movimento oposto a esse. “Como os financiamentos podem durar mais de 30 anos e a previsão é de que os juros subam lá na frente, ninguém quer baixar mais”, afirmou ele. A Abecip acrescentou que nos dois últimos anos os bancos já vinham reduzindo os juros do crédito imobiliário, acompanhando o movimento de queda da Selic, a taxa básica de juros da economia, que passou de 13,75% no fim de 2016 para 6,5% ao ano. E que a disputa por clientes nesse segmento também aumentou, principalmente entre os bancos privados que aproveitaram o recuo da Caixa Econômica Federal. Projeções da entidade dão conta de que o volume de financiamento deve subir 15%, totalizando R$ 116 bilhões, considerados os empréstimos com recursos da caderneta de poupança (SBPE) e do FGTS.

Publicado em 01/08/2018

Financiamentos da casa própria têm R$ 3,5 bilhões em maio, diz Abecip

Comparado ao mês anterior, montante é 9,4% maior. Em relação a maior de 2017, crescimento foi de 26,1%

Os financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) totalizaram em maio R$ 4,50 bilhões. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), se comparado ao mês anterior, observa-se uma alta de 9,4% e, em relação a maio de 2017, um crescimento de 26,1%. “No comparativo entre os primeiros cinco meses de 2017 e de 2018, o montante financiado cresceu 18,1% e alcançou R$ 19,79 bilhões. No acumulado de 12 meses encerrados em maio de 2018, o montante financiado somou R$ 46,18 bilhões, 2,5% superior ao apurado nos 12 meses precedentes. Em maio de 2018, foram financiados 18,5 mil imóveis nas modalidades de aquisição e construção, registrando crescimento de 12,2% em relação a abril. Comparativamente a maio de 2017, houve elevação de 26,9%. Entre janeiro e maio de 2018, foram financiados 79,19 mil imóveis, mostrando crescimento de 17,9% em relação a igual período do ano passado, quando foram financiadas 67,15 mil unidades. Tomado um período mais dilatado, o financiamento imobiliário viabilizou a aquisição e a construção de 187,66 mil imóveis em 12 meses até maio de 2018, mostrando alta de 0,9% relativamente aos 12 meses precedentes (186,03 mil unidades)”, informou a entidade, por meio de nota, em seu site, em www.abecip.org.br.

Publicado em 01/08/2018

1º semestre mostra tendência de recuperação dos depósitos na poupança, permitindo maior oferta de crédito imobiliário

Retomada do mercado imobiliário é insatisfatória por conta do temor da classe média de se endividar nesse momento de crise

A captação líquida das cadernetas de poupança do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) foi, em junho, de R$ 3,9 bilhões e , no primeiro semestre, de R$ 2,5 bilhões. Trata-se do melhor desempenho das cadernetas do SBPE em 201. Nos primeiros semestres de 2015, de 2016 e de 2017 houve saques líquidos, respectivamente, de R$ 36 bilhões, de R$ 34 bilhões de R$ 8,7 bilhões. Va lembrar que os saques são maiores nos primeiros meses do ano, quando as famílias usam reservas para quitar despesas como IPTU e IPVA, entre outras. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, “no primeiro semestre, firmou-se a tendência de recuperação dos depósitos de poupança, permitindo que, na maioria das instituições, a oferta de crédito imobiliário possa atender com folga à demanda. Se a retomada do mercado imobiliário é insatisfatória, isto se deve, principalmente, ao temor das famílias de classe média de se endividarem para adquirir casa própria”. Em reportagem analítica, o jornal afirmou que “a recomposição dos saldos das cadernetas evidencia as dificuldades das famílias de aplicar recursos, dada a queda da rentabilidade oferecida pelos mercados de renda fixa. No primeiro semestre, a remuneração dos depósitos de poupança foi de apenas 2,32%, mas ainda assim as características da aplicação parecem atender um público específico, por exemplo, o dos que tratam as cadernetas como uma conta corrente bancária”. O jornal pontuou, na reportagem, que em junho do ano passado foi percebida uma captação mais elevada do que em junho de 2018. “Mas isto parece se dever a dificuldades momentâneas dos poupadores, não afastando as previsões de que o segundo semestre deixará para trás um período muito negativo para a captação”, acrescenta O Estadão. “Resta saber se os mutuários potenciais voltarão a procurar crédito. Entre os primeiros cinco meses de 2017 e de 2018, os financiamentos pelo SBPE aumentaram 18,1% e se aproximaram dos R$ 20 bilhões. Em maio, as operações do SBPE foram de R$ 4,5 bilhões, superando em 26,1% as de maio do ano passado. São números modestos numa comparação histórica. Em 2014, o SBPE financiou o recorde de R$ 112,9 bilhões, montante que caiu para R$ 43,1 bilhões em 2017. Se o volume de crédito for próximo de R$ 50 bilhões em 2018, já será visto como um bom resultado”, conclui O Estado de São Paulo.

Publicado em 01/08/2018

Cohapar oferece vantagens para quem regulariza suas prestações em atraso

Programa de Recuperação de Crédito vai até o dia 30 de dezembro de 2018

Dia 30 de dezembro de 2018. Essa é a data final para os mutuários em dívida com a Companhia de Habitação do Paraná regularizarem as prestações em atraso e colocar o financiamento da casa própria em dia. A Cohapar está oferecendo aos inadimplentes o Programa de Recuperação de Crédito, criado em 2013 e reeditado pela Lei 19364 de 2017, com objetivo de facilitar a quitação da casa própria pelas famílias paranaenses. Segundo a companhia, a nova legislação determina o benefício para os mutuários que quiserem regularizar os débitos, que poderão ter isenção de até 100% dos juros sobre o valor contratado. Em alguns casos, os descontos chegam a ultrapassar os R$ 11 mil por contrato.“Podem participar tanto aquelas pessoas com contratos ativos quanto contratos inativos, as quais esperamos que busquem a companhia para aderir ao programa”, disse. “Com a nova legislação, a oportunidade também foi estendida para aquelas famílias que não são os mutuários originais, pois cerca de 40% dos imóveis são atualmente ocupados por terceiros”, afirmou o presidente da Cohapar, Nelson Cordeiro Justus. Segundo ele, a iniciativa visa garantir a manutenção do direito à casa própria. “Mais do que uma questão meramente financeira, esta medida visa dar totais condições para que as famílias paranaenses tenham a sua cidadania e dignidade reconhecidas”, completou. A Cohapar informou que o programa prevê a renegociação das dívidas com descontos progressivos com base na forma de pagamento da entrada. Quem pagar as parcelas atrasadas à vista terá isenção total nos juros. Atualmente, são quase 15 mil famílias com atraso e que podem aderir à lei. A média da dívida por mutuário é de aproximadamente R$ 8 mil. Todos os mutuários que se enquadram nos critérios do programa receberam ou ainda receberão uma carta com um boleto para pagamento. A equipe da Cohapar também está fazendo uma força-tarefa por meio de seus 12 escritórios regionais para garantir o atendimento individualizado dos interessados, até 30 de dezembro. Quem desejar também pode buscar os postos de atendimento da Cohapar em Curitiba e escritórios regionais. O atendimento acontece de segunda à sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h e pode ser feito pessoalmente até o final de dezembro. Mais informações disponíveis no site www.cohapar.pr.gov.br ou pelo telefone 0800 645 0055.

Publicado em 01/08/2018

EMHA vai subsidiar imóveis em Campo Grande

Vereadores já aprovaram o projeto, que aguarda a sanção do prefeito do município

A EMHA (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande) anunciou que vai subsidiar a entrada de imóveis adquiridos por campo-grandenses com renda de até R$ 2,5 mil em Campo Grande. O projeto contou com aval dos vereadores e o objetivo é reduzir o déficit habitacional no município. Segundo Cláudio Marques, diretor de administração e finanças da agência, serão beneficiados pelo Programa Sonho de Morar quem possui renda entre R$ 1,8 mil e R$ 2,5 mil. É preciso estar previamente cadastrado na EMHA para pleitear o financiamento. “Identificamos 1,2 mil moradias no mercado imobiliário e vamos pegar nosso público para que recebam subsídio de entrada para sua aquisição”, afirmou Cláudio, relembrando haver mais de 42 mil pessoas aguardando por unidades habitacionais na Capital. O programa, que precisa ainda da sanção do prefeito Marquinhos Trad (PSD) e regulamentação, concederá R$ 6 mil ao selecionados destinados ao “apoio financeiro na complementação do valor relativo à entrada do financiamento”. Para esta finalidade houve a reserva de R$ 600 mil, ou seja, existe previsão de que 100 contratos sejam firmados.

Publicado em 01/08/2018

CDU e CDHM realizam seminário para discutir moradia e ocupações

Objetivo foi reunir representantes dos órgãos públicos ligados à habitação, movimentos de moradia e especialistas da área para estimular o tema

A Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) e a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) realizaram em julho, em São Paulo. um seminário para discutir o tema da moradia e das ocupações dentro da esfera nacional. O evento aconteceu na Câmara Municipal de São Paulo e reuniu centenas de participantes. O objetivo do encontro foi reunir representantes de órgãos públicos ligados à habitação, à regularização fundiária e ao patrimônio, dos movimentos de moradia, além de especialistas (arquitetos e advogados) a fim de buscar uma maior interlocução e interação com os diversos atores, e estimular maior participação popular no tema. Foram duas mesas de debates intensos a respeito do que se precisa fazer como buscar a pequeno, médio e longo prazos uma política efetiva de habitação que atenda a quem mais precisa. A iniciativa foi das deputadas Margarida Salomão (PT/MG), Presidenta da CDU, Ana Perugini (PT/SP), e do deputado Edmilson Rodrigues (PSOL/ES); e dos Deputados Luiza Erundina (PT/SP) e Nilto Tatto (PT/SP), pela CDHM. O tema da moradia é um assunto que vem sendo discutido constantemente por movimentos ligados à habitação, por especialistas e técnicos, além do Poder Público, na busca por soluções para as diversas demandas desta área. Tal discussão se aprofundou em todo o país, após o incêndio e desabamento do edifício em São Paulo, ocupado por mais de 140 famílias. Um dos assuntos abordados foi os quase 180 imóveis da União desocupados, sem cumprir sua função social. Além deles, há ainda milhares de espaços sem uso, de propriedade privada. Só em São Paulo existem mais de 2 milhões de metros quadrados de imóveis “não utilizados”, “subutilizados” ou “não edificados”, áreas que poderiam ser usadas para atender à demanda por habitação na capital. “Nem o Estado, nem o mercado atendem a maior parte da nossa população, que precisa construir suas próprias casas, ocupando espaços, pois não tem outra alternativa”, disse, por exemplo, a Arquiteta e Urbanista Erminia Maricato, Professora e Pesquisadora na Universidade de São Paulo (USP), que fez duras críticas sobre a condução das políticas de moradia no país, que não atendem devidamente à população que mais precisa. “Não se resolve o problema da moradia sem atacar essa especulação, sem aplicar a função social da propriedade. Há muita gente que luta para cumprir aquilo que o Estado não faz, que são as políticas públicas. Essas ocupações que dão função social aos imóveis. Imóvel vazio está contrariando a lei, qualquer que seja sua definição de propriedade. Os movimentos ocupam, dão uma função social, limpam, administram, colocam em ordem e cobram uma taxa que é muito menos do que a pessoa pagaria em um aluguel. Os movimentos mostraram, principalmente nos programas de moradia, que dá para produzir moradia, mas tem que ser com participação social e acompanhamento técnico e não com criminalização”, garante ela. Outro assunto em pauta foi as ações do governo voltadas para a moradia. “Com a institucionalização do órgão veio também um arcabouço em relação à montagem da Política Nacional de Habitação, por meio do Sistema Nacional de Habitação, uma lei de iniciativa popular que estruturou o sistema e hoje, para enfrentar o grande passivo urbano, que é o principal objeto de intervenção das políticas federais, principalmente em termos de saneamento e de moradia. É um desafio multidimensional, mas ele necessita muito dos financiamentos federais e de todo esse planejamento e organização”, disse. Alessandra D’Avila, Diretora da Secretaria Nacional de Habitação do Ministério das Cidades.

Publicado em 01/08/2018

Prefeitura de Curitiba fará recuperação ambiental na Vila Parolin

Também será implantada uma área de lazer. Obras de macrodrenagem do Rio Vila Guaíra fazem parte do pacote

As secretarias municipais do Meio Ambiente e de Obras Públicas de Curitiba, em conjunto com a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), iniciaram estudos, no início de julho, para a recuperação ambiental e implantação de uma área de lazer na Vila Parolin, às margens do Rio Vila Guaíra. Uma visita técnica já foi realizada, acompanhada pelo presidente da Associação de Moradores da Vila Parolin, Edson Rodrigues, e outros membros da comunidade. Agora, as equipes técnicas farão projetos para viabilizar os serviços de terraplenagem e preparação do terreno para implantação de uma quadra de esportes, meio-fio e calçadas. “A ideia é proporcionar a prática esportiva, o lazer, a convivência e também melhorar a infraestrutura local para o deslocamento da comunidade”, disse o superintendente de Obras e Serviços, Reinaldo Pilotto. Segundo a Cohab-Curitiba, “o modelo a ser implantado inicialmente será replicado ao longo do rio, à medida que avancem as obras de drenagem que estão em andamento. Além de promover espaços de cidadania e qualidade de vida para a população, a implantação destes espaços, com equipamentos e vegetação, ajuda a preservar a margem do rio”. A companhia informou que as obras de macrodrenagem no Rio Vila Guaíra fazem parte de um pacote de várias frentes para controle de cheias na Bacia do Rio Pinheirinho. No total, diz a Cohab Curitiba, são oito quilômetros de extensão, passando por cinco bairros da cidade: Lindóia, Parolin, Fanny, Guaíra e Hauer. Os trabalhos de escavação e colocação de estacas nesta etapa da obra estão sendo feitos também no Córrego do Cortume, no Parolin. Os serviços consistem na colocação de estacas de oito metros de profundidade que servirão para fazer a contenção das margens, ajudando assim a conter as cheias do rio.

Publicado em 01/08/2018

Governo do Rio Grande do Norte promove curso de capacitação em regularização fundiária

Curso terá apoio da Cehab-RN e da Escola de Governo Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales

Com o objetivo de capacitar profissionais para agilizar e desburocratizar o processo de regularização fundiária acontece dias 21 e 22 de agosto, em Natal, no Rio Grande do Norte, na Escola de Governo, o Curso de Capacitação em Regularização Fundiária. O curso terá apoio da Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Rio Grande do Norte (Cehab) e da Escola de Governo Cardeal Dom Eugênio de Araújo Sales. A regularização fundiária é um importante instrumento de inclusão social, titularidade dos imóveis, intervenções de ordem urbanística, identificação dos habitantes e das construções no cadastro fiscal do município, e na promulgação de normas urbanísticas referentes ao uso do solo. Além disso, permite a instalação e/ou a melhoria dos serviços públicos nesses espaços. O curso aborda os aspectos urbanísticos, jurídicos e registrários para preparar profissionais para interpretar e aplicar corretamente as Leis Federais, Estaduais e Municipais, que regem a matéria. Também traz de forma simples e de fácil compreensão os conceitos e instrumentos incorporados na nova legislação que regulamenta a regularização fundiária urbana – Lei 13.465/2017. Serão ministrados três módulos aplicados em dois dias de capacitação, sendo o primeiro acerca dos aspectos técnicos e administrativos, o segundo acerca dos aspectos jurídicos, e no terceiro os aspectos registrários da regularização fundiária.

Publicado em 01/08/2018

Cartão Reforma: Acre é beneficiado com repasse de mais de R$ 21 milhões

Os 22 municípios do estado serão beneficiados. O teto por família beneficiada é de até R$ 8 mil

O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, anunciou, em Rio Branco, o repasse de mais de R$ 21,27 milhões para a implantação do programa Cartão Reforma nos 22 municípios do Acre. Segundo ele, desse valor, quase R$ 19 milhões vão ser repassados às famílias e o restante para que as prefeituras possam custear serviços como os de engenharia, por exemplo. O teto por família é de até R$ 8 mil. No Acre, o repasse do cartão foi autorizado para 3,7 mil famílias carentes com renda total de até 2,8 mil. Os beneficiários devem ser cadastrados pela prefeitura de cada cidade. “É importante frisar que todos vão ter a oportunidade de serem contemplados com esse cartão para que cuidemos dessas famílias para construírem, melhorarem e edificaram suas casas. As prefeituras realizam o cadastro, que depois devem ser levados ao ministério para serem selecionados. Também vamos impulsionar o comércio, ajudando as pessoas que trabalham nessas áreas de venda de construção civil”, explicou Baldy, destacando que o recurso não passa pelos cofres das prefeituras. O beneficiário, após ser cadastrado na gestão municipal e selecionado pelo Ministério das Cidades, deve receber um cartão que é feito pela Caixa Econômica Federal. O Cartão Reforma é um programa do Governo Federal executado pelo Ministério das Cidades para que famílias carentes possam realizar obras e intervenções na casa em que vivem. São obras como rebocos, cobertura, telhados, recuperação ou conclusão de banheiro com fossa séptica adicional.

Publicado em 01/08/2018

Piauí receberá R$ 756 milhões para obras do PMCMV

Teresina será beneficiada com a construção de 1200 unidades do programa

O Governo Federal irá liberar R$ 756 milhões para obras do Minha Casa, Minha Vida, de mobilidade urbana e de saneamento básico em 71 cidades do Piauí. Os valores já estão disponíveis, segundo o Ministério das Cidades, e serão contratados pelos municípios por meio da Caixa Econômica Federal, oriundos do programa Avançar Cidades. Teresina, por exemplo, será beneficiada com R$ 178 milhões para a construção de 1.200 unidades do Minha Casa, Minha Vida. Haverá residenciais nas Zonas Sul e Norte da capital, nos bairros Santo Antônio e Santa Maria da Codipi. Mais 70 cidades também receberão unidades habitacionais e obras de saneamento e pavimentação. “Só em Teresina autorizamos mais de mil unidades de moradia para beneficiar a população. Temos diversos projetos em andamento. No Piauí temos centenas de obras que estão em andamento que vão entregar o sonho da casa própria para famílias que tanto precisam. Estamos nos dedicando para entregar aquilo que estava em andamento, retomando obras que estavam paralisadas e assinando autorização e contratos para novas obras”, afirmou o ministro das Cidades, Alexandre Baldy.

Publicado em 01/08/2018

Caixa não reina mais no ranking de concessão de crédito imobiliário

Bancos privados passam o banco estatal, que agora ocupa a quarta colocação deste ranking

Até o ano passado, a Caixa sempre liderou, com folga, a concessão de crédito imobiliário, fosse a contabilidade feita a partir de número de unidades financiadas ou o valor emprestado. O banco ainda detém 69% de todo esse mercado, mas a verdade é que de um tempo para cá a concorrência dos outros bancos no financiamento começou a incomodar. E muito. Na comparação de janeiro a maio de 2018 com igual período de 2017, a Caixa perdeu o primeiro posto, ficando nada menos do que em quarto lugar no volume de financiamentos concedidos. O banco foi superado por Bradesco, Santander e Itaú-Unibanco. No acumulado do ano, a estatal liberou R$ 3,9 bilhões, contra R$ 7,2 bilhões na comparação anual. Os bancos privados estão investindo cada vez mais nesse mercado, com taxas competitivas e agilidade na concessão do crédito. “Uma das razões apontadas para a demanda morna por crédito imobiliário oriundo do SBPE é que as condições de financiamento no mercado secundário, o de imóveis usados, ficaram mais duras em comparação com as regras para aquisição de unidades novas, nos estandes das incorporadoras. Na Caixa, por exemplo, além de o banco ter restringido o orçamento para essa linha, uma vez que tinha de cumprir o orçamento do FGTS no ano passado, o limite de financiamento (LTV, na sigla em inglês) para imóveis usados foi reduzido. Atualmente, está entre 60% a 70% – antes era 90% –, enquanto para novos é de 80%, contra 90% de antes”, explica o jornal O Estado de São Paulo, em matéria sobre o assunto. Segundo o novo vice-presidente de Habitação da Caixa, Paulo Antunes de Siqueira, tal situação é pontual. Segundo ele, a instituição precisava cumprir o orçamento da linha que usa recursos do FGTS, em que detém o monopólio da operação. “Houve um retorno dos bancos ao financiamento com recursos da poupança. Não tiraram mercado da Caixa. Foram essas instituições que voltaram para o mercado. A Caixa continuou”, avisa Siqueira. O executivo pontuou que para 2018 a Caixa espera emprestar R$ 84 bilhões no âmbito do crédito imobiliário, considerando SBPE e FGTS, um pouco abaixo do volume registrado em 2017, de cerca de R$ 85 bilhões. Desse total, a Caixa já liberou mais de R$ 38 bilhões até o fim de junho, faltando mais da metade do total estimado para esgotar o orçamento de 2018.

Publicado em 01/08/2018

You pretende lançar este ano empreendimentos no valor de R$ 500 milhões

Incorporadora já lançou o You Perdizes, com VGV de R$ 97 milhões e composto por 40 studios e 80 unidades

Fundada por Abrão Muszkat, ex-sócio da Even Construtora e Incorporadora, a You anunciou que pretende lançar, este ano, empreendimentos no valor de R$ 500 milhões na zona Oeste da cidade de São Paulo e em parceria com a Paladin. No ano passado, a incorporadora apresentou ao mercado um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 450 milhões. Neste ano, até o momento, a You lançou apenas o You Perdizes, com VGV de R$ 97 milhões, composto por 40 studios de 25 metros quadrados e pé direito de 3,7 metros, e 80 unidades de 63 metros quadrados. O preço por metro quadrado desse empreendimento está cotado em torno de R$ 14 mil a R$ 14,5 mil. Segundo a empresa, está em fase de aprovação um projeto de R$ 90 milhões, na Vila Madalena, zona Oeste da cidade de São Paulo. Trata-se de um empreendimento com uma configuração semelhante ao projeto de Perdizes. Está previsto, ainda, o lançamento este ano de um empreendimento de uso misto, com prédio residencial, hotel e centro médico, em Pinheiros. Segundo o diretor Eduardo Muszkat, a You não teve nenhum lançamento postergado, no primeiro semestre. "Não temos terrenos em estoques. Compramos áreas, aprovamos os projetos e lançamos", disse o diretor, pontuando que a incorporadora tem entregas da ordem de R$ 500 milhões e em torno de 1.000 unidades. Segundo ele, no ano passado, os distratos de imóveis da You tiveram queda superior a 50% e de janeiro a maio, as rescisões de vendas foram reduzidas em 20%. "A grande incógnita são as eleições presidenciais, se quem vai vencer terá res-ponsabilidade fiscal. Se houver essa perspectiva, a taxa de juros fica estável, o que é muito positivo para o mercado", avaliou Muszkat.

Publicado em 01/08/2018

Empresário Michael Klein voltará a investir no mercado imobiliário

Ex-dono das Casas Bahia vai investir, segundo a Folha de São Paulo, R$ 200 milhões em condomínios logísticos no interior de São Paulo

O empresário Michael Klein vai às compras! O jornal Folha de São Paulo anunciou que o empresário pretende ampliar seus investimentos imobiliários iniciados nos tempos em que a família era dona das Casas Bahia. Segundo o jornal, ele vai investir R$ 200 milhões em condomínios logísticos no interior de São Paulo, e por volta de R$ 600 milhões em quatro ou cinco anos na Bahia, em uma área de 700 mil m². O jornal informa, ainda, que Klein ainda tem duas áreas em vista, sendo uma em São Paulo, mas a localização não foi divulgada.

Publicado em 01/08/2018

Mercado de imóveis usados em São Paulo tem crescimento nas vendas em maio

Segundo o CRECISP, aumento nas vendas foi de 0,99% em maio, após dois meses de retração

Em pesquisa realizada com 944 imobiliárias de 37 cidades paulistanas pelo CRECISP, ficou claro que o mercado de imóveis usados está avançando, com crescimento depois de dois meses seguidos de baixa. Segundo a pesquisa, a venda de casas e apartamentos aumentou 0,99% em maio, se comparada a abril (que apontou queda de 18,79% em relação ao mês anterior). A pesquisa registrou aumento de vendas no interior (20,68%) e no litoral (4,02%), queda na capital (-18,25%) e também nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco (- 3,14%). Os imóveis mais vendidos em maio tinham preço final até R$ 300 mil, com 48,83% dos contratos fechados nas imobiliárias pesquisadas. Outro dado interessante, registrado pela pesquisa, é que 49,61% dos imóveis foram vendidos à vista, o que justifica a concentração da maioria das vendas nos que custaram até R$ 300 mil, e que 44,14% das unidades vendidas tiveram financiamento bancário. Segundo as imobiliárias, 5,08% das vendas foram feitas com pagamento parcelado diretamente aos proprietários dos imóveis e 1,17% por meio de consórcios imobiliários.

Publicado em 01/08/2018

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