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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Junho de 2018

CorpWeb: já é possível executar consultas prontas no SIG

Em um segundo momento, a função de construir uma consulta também estará disponível pelo CorpWeb

A versão 8.84 do SCCI Corp (Sistema de Controle de Crédito Imobiliário), liberada para os clientes da Prognum Informática em 5 de junho, traz ainda mais avanços na  nova interface do programa, acessada por qualquer browser e totalmente configurável – o CorpWeb. A partir de agora, os usuários poderão utilizar o SIG (Sistema de Informações Gerenciais) a partir do browser, para executar consultas gerenciais prontas. “Nesse primeiro momento, o usuário poderá utilizar o CorpWeb para acessar o SIG e executar consultas prontas, que já tenham sido pré-definidas no SCCI Corp. Mas em julho está prevista a função de construir a consulta pelo CorpWeb”, informa Diego Alecyr, Coordenador de Projetos da Prognum Informática. A novidade traz, ainda, uma melhoria. “No SCCI Corp, ao executar uma consulta, o usuário precisa esperar seu processamento para continuar a utilizar o sistema. Pelo CorpWeb, não. Enquanto a consulta é gerada em background, o usuário pode continuar a utilizar o sistema normalmente”, anuncia Diego. A cada nova versão do SCCI Corp, lançada sempre no início do mês, novos módulos são migrados, até que todo o sistema esteja disponível com a nova interface.

Publicado em 01/06/2018

Rotina diária de testes automatizados do SCCI Corp será auditada mensalmente pela área de Qualidade

A auditoria mensal avaliará o que está sendo feito, como e os resultados

 

Meta na revisão do processo de certificação de qualidade da Prognum Informática, a rotina diária de testes automatizados do SCCI Corp passará a ser auditada mensalmente pela área da Qualidade, já a partir de junho. Toda a rotina dos exaustivos testes de versão, direcionados para cada cliente, está passando gradualmente de mensal para diário, trabalho esse que deve ser concluído até o final do ano. Em um primeiro momento, a empresa investiu em máquinas exclusivas para cada Suporte e setor de Análise de Requisitos fazer seus testes, que já começaram a acontecer diariamente. Trata-se de um trabalho complexo, que está merecendo toda a atenção da Prognum Informática. Segundo a Coordenadora de Qualidade da empresa, Monique Berbat Burgani, a auditoria terá como responsabilidade avaliar se os testes realizados estão corretos, se têm abrangência suficiente, além de verificar se as bases testadas são significativas. “Vamos analisar o que está sendo testado, como, e o percentual de migração para o teste automatizado, ou seja, vamos verificar se o cronograma de implementação de roteiros aprovados está sendo realizado conforme o planejado”, disse ela. O presidente da Prognum Informática, Sergio da Venda Vieira, esclarece que todo o trabalho que está sendo realizado, incluindo as auditorias mensais, irá revolucionar a forma de tratar as versões dos sistemas da companhia. “Estamos trabalhando para apresentar as versões com uma forte redução de manutenções corretivas”, afirma ele.

Publicado em 01/06/2018

Casa própria tem R$ 3,8 bilhões em março, segundo Abecip

Valor é 7,7% maior do que fevereiro, mas 5,2% menor se comparado a março do ano passado

Os financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) ficaram, em março, em R$ 3,80 bilhões, o que significa um aumento de 7,7% em relação a fevereiro, e crescendo 11,2% na comparação entre os primeiros trimestres de 2017 e 2018, com R$ 11,19 bilhões. Em relação a março de 2017, no entanto, foi registrada queda de 5,2% . A informação é da Associação Brasileira de Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip. “No acumulado de 12 meses encerrados em março de 2018, o montante financiado de R$ 44,28 bilhões também apresentou um pequeno recuo de 3,2% comparativamente aos 12 meses anteriores. Em março de 2018, foram financiados 15,3 mil imóveis nas modalidades de aquisição e construção, crescimento de 16,9% em relação a fevereiro. Comparativamente a março de 2017, houve ligeira queda de 1,0%. Nos três primeiros meses de 2018, foram financiados 44,26 mil imóveis, mostrando crescimento de 8,2% em relação a igual período do ano passado (40,90 mil unidades). Tomado um período mais dilatado, o financiamento imobiliário viabilizou a aquisição e a construção de 178,98 mil imóveis em 12 meses, até março de 2018, queda de 7,2% relativamente aos 12 meses precedentes (192,79 mil unidades)”, informou a entidade, por meio de nota em seu site, em www.abecip.org.br.

Publicado em 01/06/2018

Venda de unidades residenciais novas cresce 80,5% em São Paulo

Segundo Secovi-SP, crescimento nas vendas é registrado em março, se comparado a fevereiro

O Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) divulgou, na primeira quinzena de maio, dados da sua pesquisa imobiliária demonstrando que a venda de unidades residenciais novas, com menos de 36 meses de “vida”, aumentou 80,5%, na cidade de São Paulo, em março deste ano, na comparação com fevereiro. Segundo a entidade, foram 2.613 unidades vendidas, das quais 1.266 lançadas em março último (contra 1.448 vendas do mês anterior). Se comparado a março do ano passado, esse número é 111,9% maior. De abril de 2017 a março de 2018, foi registrado um aumento de 67.4% em relação a abril de 2016 e março de 2017. Os períodos tiveram, respectivamente, 26.729 e 15.967 unidades negociadas.

Publicado em 01/06/2018

Caixa diminui a taxa de juros da casa própria; bancos particulares acompanham

Em março, o Bradesco liderou o mercado de crédito imobiliário. Caixa ficou em quarto lugar

Os principais bancos brasileiros seguiram o movimento da Caixa Econômica Federal e também anunciaram o corte nos juros do crédito imobiliário. Depois de 17 meses sem reduzir suas taxas, a Caixa praticamente igualou seus juros aos praticados por bancos particulares, diminuindo até 1,25 ponto percentual da taxa anual (9% ao ano no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e 10% no Sistema de Financiamento Imobiliário – SFI). Os bancos, porém, responderam à altura, anunciando novos cortes. O Santander, por exemplo, reduziu sua taxa de 9,49% para 8,99% no SFH e de 9,99% para 9,49% pela Carteira Hipotecária, sistema semelhante ao SFI. O Bradesco, por sua vez, desceu os juros de 9,3% para 8,85% ao ano do SFH, e de 9,7% para 9,3% ao ano no SFI. O Itaú manteve a taxa de 9% ao ano para SFH, e 9,5% para SFI. Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em março o Bradesco liderou o mercado, com uma carteira de R$ 1,1 bilhão, ficando a Caixa em quarto lugar, com R$ 712 milhões. Há um ano, a Caixa era a primeira colocada, com R$ 2 bilhões. Ganham os candidatos a mutuário: segundo o Banco Central, em um ano, a taxa média do mercado para financiamentos imobiliários caiu 3,7 pontos porcentuais, saindo de 14,5% ao ano em março de 2017, para 10,8% no mesmo mês de 2018. Pelas contas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) cada ponto de redução do financiamento imobiliário impacta com a redução de nada menos do que 10% no montante final a ser desembolsado com o crédito.

Publicado em 01/06/2018

Banco Inter também anuncia redução da taxa de juros de financia-mento imobiliário

Taxa passa de 12% para 10,5%. Banco também muda índice econômico de reajuste do valor financiado, do IPCA para a TR

A exemplo do que está acontecendo com as demais instituições financeiras, o Banco Inter também anunciou redução da taxa de juros de financiamento imobiliário. A taxa era de 12% mais o IPCA ao ano, mas agora foi reduzida para 10,5% mais a TR ao ano. Ou seja, o Banco Inter também anunciou a mudança do índice econômico de reajuste do valor financiando, do IPCA para a TR. Além disso, o banco anunciou a redução da taxa praticada para o crédito consignado, de 2,4% ao mês para 1,55% ao mês. "Temos percebido uma retomada dos mercados imobiliário e consignado, que estão se reerguendo com a queda da taxa SELIC. Com essas novas taxas ficamos mais competitivos nesses segmentos. Somos referência em crédito imobiliário e possuímos mais de 50 pontos com consultores de negócios que trabalham com essa modalidade de crédito no Brasil. Possuímos, ainda, uma estrutura sólida de venda e pós-venda de crédito consignado, sendo o nosso diferencial o atendimento e as taxas competitivas", afirmou o vice-presidente do Banco Inter, Marco Túlio Guimarães. O Banco Inter conta com uma carteira de crédito imobiliário de R$ 1,6 bilhão, composta por 56,1% de financiamentos imobiliários e 43,9% por empréstimos imobiliários com garantia de imóvel.

Publicado em 01/06/2018

Banco Central anuncia conclusão da regulamentação para emissão de LIG

A partir de agora, as instituições financeiras podem emitir LIGs, o que desenvolverá o mercado de crédito imobiliário brasileiro

O Banco Central anunciou, por meio de sua assessoria de comunicação, que no início de maio concluiu a regulamentação necessária para a emissão da Letra Imobiliária Garantida (LIG). Segundo o Bacen, a partir de agora as instituições financeiras podem emitir as LIGs, sendo esse um passo considerado pela instituição importante na promoção do desenvolvimento do mercado de crédito imobiliário no Brasil, conforme objetivos previstos na Agenda BC+, pilar Crédito Mais Barato. “A LIG possui as características de um covered bond, instrumento largamente utilizado no continente europeu e reconhecido pela sua robustez, como dupla garantia, proveniente da emissora e de uma carteira específica de ativos. O título tem ainda o potencial de complementar as fontes tradicionais de recursos para o setor imobiliário, podendo contribuir para o crescimento do crédito nos próximos anos e ampliar a participação de investidores estrangeiros na estrutura de financiamento das instituições financeiras emissoras. A Circular 3895 publicada conclui o arcabouço necessário para emissão desses papéis, ao estabelecer os procedimentos para o depósito centralizado da LIG e para o registro ou depósito centralizado dos ativos integrantes da carteira de ativos, dispondo-se sobre as atribuições das instituições emissoras, agentes fiduciários e depositário central”, afirma o Bacen. Segundo a instituição, o processo de regulamentação, que promoveu amplo debate com entidades representativas do mercado financeiro, durou cerca de três anos e resultou na edição de nove atos normativos, entre resoluções, circulares e cartas circulares. Essas normas disciplinam os aspectos essenciais do novo título. Há ainda expectativa de divulgação de regulamentos complementares, em particular, relacionados a regras de registro contábil.

Publicado em 01/06/2018

Bacen regulamenta fintechs de crédito, que poderão atuar como Sociedades de Crédito Direto

As SCDs poderão realizar operações com recursos próprios ou como Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP)

No final de abril, o Banco Central regulamentou as fintechs de crédito, que poderão atuar como Sociedades de Crédito Direto (SCDs), realizando operações com recursos próprios, ou como Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP), que conectam investidores a tomadores de recursos. Segundo o Bacen, nessa segunda categoria, uma nova modalidade de empréstimo conhecida no mercado como “peer-to-peer lending”, o financiamento terá limite de 15 mil reais de cada credor para devedor específico. O banco explicou que tanto num modelo de fintech quanto em outro as instituições financeiras precisam atender a requisitos operacionais e prudenciais proporcionais compatíveis com o seu porte e perfil. O Bacen acredita que todas entrem a princípio no segmento de regras prudenciais mais simples, o chamado S5, para o qual vale o limite mínimo de capital de 1 milhão de reais. "Isso não impede que determinada pessoa física contrate empréstimos superiores a esse montante, mas para tanto deverá necessariamente buscar outros credores. O que é muito comum é que as instituições financeiras começam com produtos de constituição simples e, conforme vão crescendo, vão demandando fazer outros tipos de operações que só vão ser permitidas nos segmentos 4 ou 3", explicou o diretor de Regulação do Bacen, Otávio Damaso.

Publicado em 01/06/2018

Governo do Paraná anuncia a construção de 133 casas em Nova Esperança

Residencial Pioneiro Orestes Men custará R$ 10,5 milhões, segundo a Cohapar

A governadora do Paraná, Cida Borghetti, assinou no início de maio os contratos para a construção de 133 casas populares em Nova Esperança, município localizado no Noroeste do Estado. Segundo a Companhia de Habitação do Paraná, o projeto tem investimentos de R$ 10,5 milhões. O Residencial Pioneiro Orestes Men terá imóveis de dois e três quartos, com unidades de 38 a 50 metros quadrados e de 49 metros quadrados adaptadas para pessoas com deficiência. Graças aos subsídios do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, e Morar Bem Paraná, do Governo do Estado, elas pagarão prestações de financiamento de R$ 350 a R$ 510 ao mês durante até 30 anos. As famílias poderão utilizar ainda o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abater o valor financiado e, com isso, reduzir ainda mais os custos das parcelas mensais, que serão geridas pela Caixa Econômica Federal. “É a realização do sonho da casa própria, entregue para as famílias, para a mãe, a dona de casa que vai administrar o novo lar. Vamos nos unir cada vez mais para promover a verdadeira justiça social”, afirmou a governadora. Com a assinatura dos contratos, as obras iniciam imediatamente e a estimativa é de que as casas sejam entregues aos futuros proprietários em, no máximo, 12 meses.

Publicado em 01/06/2018

Campo Grande ganhará 5.554 novas casas populares até 2020

Desse total, 1.072 unidades já estão sendo construídas e outras 1.682 estão garantidas. As demais estão em fase de aprovação

Capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande receberá, até 2020, 5.554 novas casas populares, garante a Agência Municipal de Habitação (Emha). Segundo a agência, 1.072 unidades já estão sendo construídas nos bairros Jardim Tarumã, Aero Rancho e Sírio Libanês; outras 1.682 estão garantidas e aprovadas pelo Ministério das Cidades e as demais 2,8 mil unidades estão em fase de aprovação. A Emha informa que nos três bairros escolhidos, a expectativa é contemplar mais de quatro mil famílias da Capital, e, para isso, serão investidos R$ 85 milhões do governo federal. A prefeitura doou as quatro áreas nos três bairros onde os condomínios serão construídos como contrapartida ao governo federal. Os terrenos somam o valor de R$ 21 milhões.

Publicado em 01/06/2018

Cabo Frio recebe do PMCMV residencial com 1.800 unidades

Condomínio conta com creche, escola, posto de saúde e ciclovia. Custo foi de R$ 125 milhões

Localizado na chamada Região dos Lagos, no litoral fluminense, o município de Cabo Frio ganhou o Residencial Monte Carlo, com 1.800 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. O próprio Ministro das Cidades, Alexandre Baldy, esteve na cerimônia de entrega das chaves aos novos mutuários. Segundo o ministério, o empreendimento foi contratado na segunda fase do Minha Casa, Minha Vida com R$ 125 milhões em recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e beneficiou 7.200 pessoas com renda mensal de até R$ 1,8 mil. O residencial conta com apartamentos de 44,74 m², além de uma creche, uma escola e um posto de saúde, bem como sete parques infantis, sete quadras de esportes, sete churrasqueiras e ciclovia. “Nós estamos aqui hoje celebrando esse momento que é um investimento do Governo Federal em parceria com a prefeitura municipal. Mais de 125 milhões em investimento para que a gente pudesse entregar todas essas 1.800 moradias com uma creche e uma escola, que é referência em todos os conjuntos habitacionais”, disse Baldy, na entrega das chaves.

Publicado em 01/06/2018

Brasil tem déficit habitacional de 7,7 milhões de moradias

Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas é baseada no Pnad do IBGE de 2015

Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, de 2015, revela que o Brasil tem um déficit habitacional de 7,757 milhões de moradias. Segundo o estudo, desde 2009 o déficit aumentou 5,9% (430 mil moradias) e a maior parte dele é provocada por famílias com um grande comprometimento da renda com o pagamento de aluguel (3,27 milhões) e pela coabitação – famílias dividindo o mesmo teto (3,22 milhões). No ranking dos estados com maior déficit habitacional, São Paulo aparece absoluto em primeiro lugar, com 1,61 milhão de moradias. O estado do Maranhão tem o maior déficit relativo, com falta de moradia para 23,1% das famílias. Por região, o Sul lidera o aumento do déficit habitacional entre 2009 e 2015, com 18%. Em seguida está o Sudeste, com 12%, e Centro-Oeste, com 8,1%. Norte e Nordeste, porém, registraram queda, respectivamente de -2% e -2,6%. O déficit atinge principalmente as famílias de baixa renda: 91% estão no estrato até três salários mínimos. “O déficit deve ter crescido no país em 2015 e 2016 por causa do ônus excessivo com aluguel, já que as famílias tiveram a renda afetada pela crise. Em 2017, a situação talvez tenha se estabilizado, mas não temos dados disponíveis. O número de habitações contratadas e construídas até hoje pelo programa Minha Casa, Minha Vida atingiu pouco esse grupo nas regiões urbanas”, disse ao jornal Valor Econômico Ana Maria Castelo, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV. “Para resolver o déficit urbano é necessária uma política habitacional que olhe a questão envolvendo as três esferas. A política não pode ser apenas federal e de produção de habitações. É preciso, por exemplo, pensar também a questão do uso da terra, que é municipal, no âmbito do Plano Diretor. O programa Minha Casa Minha Vida, sozinho, não vai resolver o problema”, finalizou ela.

Publicado em 01/06/2018

Cidade de São Paulo tem um déficit habitacional de 358 mil moradias

Prefeitura garante que até 2020 entregará mais 25 mil unidades habitacionais populares, menos de 10% do déficit

A cidade de São Paulo tem um déficit habitacional de 358 mil moradias, embora possua 1.385 imóveis ociosos, abandonados, subtilizados ou terrenos não edificados. Além disso, a cidade conta com mais 830 mil domicílios que estão localizados em assentamentos precários, sem regularização fundiária, e precisando de várias melhorias. Esses números são baseados no Plano Municipal de Habitação divulgado em 2016. A prefeitura de São Paulo informa que até 2020 pretende entregar à população 25 mil unidades habitacionais populares, ou seja, menos de 10% do montante necessário para zerar o déficit habitacional. Uma alternativa apresentada por especialistas é utilizar para moradia popular os inúmeros prédios vazios ou subtilizados no centro da cidade, mas a Secretaria Municipal de Habitação afirma que isso é inviável, pois uma reforma em um apartamento custaria em torno de R$ 400 mil, enquanto a construção de um novo apartamento, financiado pelo PMCMV, custa em torno de R$ 150 mil. “Se você multiplicar nosso déficit habitacional nós precisaríamos com os recursos disponíveis ano a ano para a Secretaria da Habitação e para o município de São Paulo de quase cem anos para atender o déficit”, disse o secretário da Habitação de São Paulo, Fernando Chucre, ao site G1, que divulgou esses números em reportagem sobre o déficit habitacional da maior cidade da América. A Secretaria de Habitação informou que a prefeitura notificou 1.385 imóveis ociosos desde 2014, quando o decreto do IPTU Progressivo no Tempo foi implantado. Segundo a Secretaria, os imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados da cidade não cumprem sua função social e, assim, devem pagar um imposto mais alto para manter os locais vazios.

Publicado em 01/06/2018

Governo quer ampliar número de famílias carentes beneficiadas com o PMCMV

Ministérios da Cidade, do Planejamento, da Fazenda e a Caixa estudam a ampliação do programa, mas palavra final será do presidente Temer

O governo quer ampliar para mais famílias carentes o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV). Para isso, está realizando um estudo cuja ideia é beneficiar famílias mais carentes, especialmente a faixa 1 – que têm renda familiar de até R$ 1,8 mil e pagam prestações mensais entre R$ 80 e R$ 270 por até 120 meses. O presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, confirmou a realização desse estudo e disse que o presidente Michel Temer está acompanhando-o de perto. Segundo ele, o assunto está sendo analisado conjuntamente pelos ministérios das Cidades, Planejamento, Fazenda e a própria Caixa. “Tudo será feito de maneira bastante responsável. Essa é uma orientação do próprio presidente e da equipe econômica”, disse Nelson, à reportagem do jornal O Estado de São Paulo, pontuando que o modelo para a ampliação e a palavra final será do próprio presidente Temer. Até o momento, o governo trabalha com a meta de entregar 650 mil unidades habitacionais em 2018.

Publicado em 01/06/2018

MRV Engenharia anuncia lucro líquido de R$ 160 milhões do primeiro trimestre do ano

Essa soma representa um crescimento de 22,3% se comparado ao mesmo período do ano passado

Maior operadora do Minha Casa Minha Vida (MCMV), a MRV Engenharia anunciou que obteve, no primeiro trimestre deste ano, um lucro líquido de R$ 160 milhões, o que representa, segundo a companhia, um crescimento de 22,3% se comparado ao mesmo período de 2017. Segundo a MRV Engenharia, o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou os R$ 229 milhões, um crescimento de 44,1% no mesmo período. A margem Ebitda aumentou 3 pontos porcentuais, para 18,6%. A receita operacional líquida totalizou R$ 1,229 bilhão, uma expansão de 21,2%. A companhia apresentou seu balanço, que mostra recorde de venda líquida, receita líquida e lucro líquido para o primeiro trimestre.

Publicado em 01/06/2018

Cohab Curitiba completou, em maio, 53 anos de fundação

Companhia construiu 139.110 unidades habitacionais, 22% do total de moradias existentes na cidade

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) completou, em 8 de maio, 53 anos de fundação. Responsável pela política habitacional do município construiu neste período 139.110 unidades, entre lotes, casas, sobrados e apartamentos. O número representa 22% do total de moradias existentes na cidade. “A Cohab tem um trabalho muito bonito de assegurar moradia para a população que mais necessita. A história da Companhia mostra superação nos momentos de maiores dificuldades e agora não será diferente. Com criatividade seguiremos inovando. Valorizamos o passado, mas os olhos de nossa gestão são voltados para o futuro. A Cohab Solar veio para ficar. O uso de uma energia limpa e renovável vem de encontro à Curitiba que sonhamos. Uma Curitiba que respeita seu povo e também o planeta onde todos vivemos”, afirma o prefeito Rafael Greca. Segundo ele, em março desse ano, Curitiba ganhou as primeiras moradias populares com painéis fotovoltaicos, que transformam a luz solar em energia elétrica para uso doméstico. As casas do Moradias Faxinal, no Santa Cândida, foram entregues com os painéis que vão auxiliar as famílias a economizarem, além de colaborar com o meio ambiente. Na época da fundação da Cohab, Curitiba tinha pouco mais de 400 mil habitantes, mas já começava a enfrentar problemas relacionados à moradia. Surgiam as primeiras ocupações irregulares, com famílias vivendo de maneira precária. Para atendê-las a Cohab lançou seu primeiro projeto: a Vila Nossa Senhora da Luz, no CIC, com 2.100 casas. De lá para cá foram construídos mais de 700 empreendimentos habitacionais, em 40 dos 75 bairros da capital. “Bairros como o CIC nos anos 70, o Sítio Cercado na década de 90 e o Tatuquara nos anos 2000 foram impulsionados pela produção da Cohab”, explica o presidente da Companhia, José Lupion Neto. Além da produção de moradias, outro trabalho relevante da Cohab é a regularização fundiária. Urbanizar e regularizar ocupações para garantir melhores condições de vida e a titularidade dos terrenos aos seus moradores. Mais de 26 mil lotes foram regularizados pela atuação do órgão em sua história.

Publicado em 01/06/2018

Banco Inter pretende emitir Letra Imobiliária Garantida (LIG)

Instituição prevê lançar LIG já no segundo semestre desse ano

O Banco Inter anunciou ao mercado que pretende, já no segundo semestre do ano, emitir Letra Imobiliária Garantida (LIG). O anúncio foi feito pelo presidente da instituição, João Menin, que, no entanto, não revelou o volume que pretende captar com o novo instrumento. A LIG foi instituída no ano passado, mas ainda não aconteceu uma operação porque o mercado de crédito estava fraco e faltava a regulamentação complementar. Menin disse que o mercado de LIG irá deslanchar a partir do momento que for “fluido, com muitos títulos ofertados e investidores”. Segundo ele, é preciso fomentar um mercado secundário que atraia o investidor pessoa física.

Publicado em 01/06/2018

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