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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Maio de 2019

Versão 8.95 do SCCI Corp com mais flexibilidade e performance na integração entre sistemas

Algumas interfaces que podiam demorar horas, agora podem ser geradas em minutos

Liberada para os clientes da Prognum Informática em 6 de maio, a versão 8.95 do SCCI Corp (Sistema de Controle e Crédito Imobiliário) traz uma série de melhorias, entre as quais uma uma melhoria na integração entre sistemas: um programa desenvolvido para gerar arquivos de interface da ferramenta para outros sistemas utilizados pelos clientes. Por meio de uma especificação de arquivo em XML permite-se que sejam geradas interfaces para outros sistemas. O objetivo é alcançar uma maior performance e flexibilidade, como explica o Diretor-Técnico da empresa, Marcus Marques da Rocha. “Algumas interfaces que podiam demorar horas, agora poderão ser geradas em minutos. O ganho em produtividade é bastante significativo. Além disso, esse programa torna a ferramenta mais flexível, porque se o cliente, eventualmente, precisar promover mudanças na especificação, isso será feito de forma mais simples”, explica ele. O programa pode gerar interface para vários sistemas, como portabilidade, informações gerenciais e dados de cobrança, entre tantos outros.

Publicado em 02/05/2019

Estoque de imóveis devido à retomada de unidades por falta de pagamento preocupa bancos

No ano passado, estoque cresceu nada menos do que 32,3%

 

Um problema oriundo da recessão de 2014-2016 e do baixo crescimento da economia nos dois anos seguintes ainda preocupa os bancos, apesar da expansão do crédito imobiliário: o elevado estoque de imóveis registrado em seus balanços devido à retomada das unidades por falta de pagamento. De acordo com reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico, “os bens recuperados pelas cinco maiores instituições financeiras do país - Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal - fecharam 2018 avaliados em R$ 18,7 bilhões. Cerca de 90% desse valor se refere a imóveis. A quantidade estimada é de 90 mil unidades retomadas”. A reportagem ressalta que em 2018 o estoque de imóveis e outros bens reavidos cresceu 32,3%; “O tema é uma dor de cabeça porque os bens retomados consomem capital dos bancos, que precisam constituir provisões para perdas com esses ativos - no fim de 2018, as reservas para essa finalidade totalizaram R$ 5,8 bilhões. Com a economia ainda fraca, as instituições também não conseguem encontrar compradores para os imóveis rapidamente. Ademais, a venda de um volume expressivo de unidades derrubaria os preços, criando mais obstáculos para a recuperação das incorporadoras. As duas maiores do país - MRV e Cyrela - tinham estoque avaliado em R$ 13,1 bilhões no fim do ano passado. O Bradesco firmou parcerias para lidar com os imóveis recebidos em garantia. Uma delas foi com a Ulbrex Capital, que tem entre os sócios o empresário Cláudio Bruni, fundador da BR Properties. A gestora criou fundos com cotas lastreadas nos imóveis retomados pelo banco. A Ulbrex se encarrega da manutenção, paga IPTU e condomínio e, se necessário, organiza o relançamento dos imóveis no mercado. Outro parceiro do Bradesco é a Enforce, empresa de recuperação de créditos do BTG Pactual. Maior banco de crédito habitacional do país, a Caixa acumula estoque de 62,9 mil imóveis retomados, dos quais, 29,5 mil entraram no balanço financeiro em 2018”, informou o jornal.

Publicado em 02/05/2019

Oferta de crédito imobiliário pode dobrar com a securitização da Carteira da Caixa

A expectativa é do presidente do banco, Pedro Guimarães, que apontou o “brutal interesse” dos investidores estrangeiros na securitização dos ativos da Caixa

O volume de oferta do crédito imobiliário pode dobrar com a securitização da carteira da Caixa Econômica Federal. Foi o que disse o presidente do banco, Pedro Guimarães, em dois de abril, durante evento da Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias) em São Paulo. Segundo ele, há um “interesse brutal” dos investidores estrangeiros na securitização dos ativos da Caixa. "Claro que todo o mercado quer esse tipo de investimento. Se nós aprovarmos a reforma da Previdência, será um Brasil que minha geração nunca viu", disse Guimarães, pontuando que os investidores estrangeiros têm interesse em financiar parte da carteira recorrente do banco, além de imóveis devolvidos e fundos imobiliários. Ainda durante o evento da Abrainc, o presidente da Caixa disse que o banco oferecerá capital de giro, ao mencionar o delicado momento de financiamento pelo qual passa o setor da construção civil. "Vamos oferecer também um financiamento de capital de giro. Não vamos deixar apenas a dependência das empresas com financiamento do FGTS, porque não é justo", afirmou ele.

Publicado em 02/05/2019

Casa própria tem R$ 4,87 bilhões em fevereiro

Segundo Abecip, montante é 4,5% menor do que o mês anterior, mas 37,8% maior se comparado ao somado em fevereiro do ano passado

Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somaram, em fevereiro do ano passado, R$ 4,87 bilhões, o que significa, segundo a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), uma queda de 4,5% em relação ao mês anterior e alta robusta de 37,8% comparativamente a fevereiro de 2018. “Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 4,87 bilhões em fevereiro de 2019, queda de 4,5% em relação ao mês anterior e alta robusta de 37,8% comparativamente a fevereiro de 2018. No primeiro bimestre de 2019, foram aplicados R$ 9,96 bilhões na aquisição e construção de imóveis com recursos do SBPE, elevação de 34,9% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 12 meses (março de 2018 a fevereiro de 2019), os empréstimos de R$ 59,96 bilhões para aquisição e construção de imóveis com recursos do SBPE corresponderam a uma elevação de 34,8% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores. Foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 19,4 mil imóveis em fevereiro de 2019, resultado 2,7% inferior ao de janeiro. Mas em relação a fevereiro do ano passado houve alta de 48,0%. Nos primeiros dois meses de 2019, os recursos do SBPE viabilizaram a aquisição e a construção de 39,3 mil imóveis, apontando elevação de 36% em relação a igual período de 2018. Nos últimos 12 meses (março de 2018 a fevereiro de 2019), foram financiadas a aquisição e a construção de 238,8 mil imóveis, alta de 33,3% em relação aos 12 meses anteriores, quando 179,1 mil unidades foram objeto de financiamento bancário – confirmando, assim, as expectativas da Abecip de aceleração nos financiamentos imobiliários neste ano”, afirmou a entidade, por meio de nota oficial.

Publicado em 02/05/2019

Fintechs ganham espaço no mercado imobiliário

As startups financeiras oferecem mais facilidade e rapidez nas transações

Estima-se que no mercado de crédito imobiliário, nada menos do que 90% dos empréstimos para a compra de imóveis são realizados nos bancos. Especialistas dizem que esse número pode mudar, a longo prazo, com a chegada das startups financeiras, as chamadas fintechs. O motivo? Essas empresas oferecem maior facilidade e rapidez nas transações. "Elas concedem o mesmo valor de crédito que os bancos, a prazos semelhantes e muitas vezes com menos burocracia", afirma André Massaro, economista especializado em finanças pessoais, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. A tecnologia permite uma análise de perfil de devedor mais ágil e o imóvel a ser adquirido pode ser usado como garantia da dívida. Segundo a reportagem da Folha, “as fintechs também querem abocanhar no mercado imobiliário uma modalidade que os grandes bancos deixam de lado: o refinanciamento, quando a pessoa usa um imóvel que já tem como garantia para obter crédito. Trata-se de um mercado grande. O crédito com garantia em imóveis movimenta cerca de R$ 15 bilhões, estando 70% concentrado nos grandes bancos”. A Bcredi é uma das fintechs que já operam nessa modalidade no país. "Notamos que esse público era mal atendido porque os bancos não conseguiam fazer a análise de crédito conjunta do perfil empresarial e pessoal daquele possível cliente. Somos diligentes, mas mais flexíveis com esses perfis, porque entendemos que eles têm uma forma mais complexa de comprovar renda", disse ao jornal Maria Teresa Fornea, diretora-executiva da fintech, pontuando que o trâmite é online e menos desburocratizado. Segundo ela, procedimentos que levam dois meses em um banco tradicional são aprovados em três dias na Bcredi. As taxas, porém, são maiores: a fintech cobra 10,5% de juros anuais para financiamento, contra pouco menos de 9% nos principais bancos.

Publicado em 02/05/2019

Cohapar diminui gastos e aumenta investimentos para beneficiar população paranaense

Companhia diz que há três mil imóveis urbanos e 346 rurais em obras que serão concluídos

Com o compromisso de diminuir gastos administrativos e aumentar os investimentos para benefício direto da população, a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) revisou e renegociou contratos de prestação de serviços, reduziu gastos com cargos comissionados e funções gratificadas. Segundo a companhia, o processo de reestruturação de empresa também está em fase de conclusão. “Estamos trabalhando de forma totalmente alinhada à determinação da nova gestão estadual de tornar as estruturas da administração pública mais eficientes para que os investimentos sejam aplicados diretamente na melhoria da qualidade de vida da população paranaense”, afirma o presidente da Cohapar, Jorge Lange, pontuando que as mudanças fazem parte de um planejamento maior do Governo do Estado. Segundo ele, entre as medidas adotadas está a atualização do Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS), que permitirá estabelecer um diagnóstico preciso sobre as demandas por moradias nos 399 municípios paranaenses. De acordo com Lange, o material englobará dados sobre ocupações irregulares, residências em áreas de risco e condições precárias, entre outros dados que permitirão à Cohapar estabelecer prioridades de investimentos para os próximos anos. A Cohapar também tem atuado diretamente junto às construtoras, prefeituras e ao Governo Federal para dar celeridade à conclusão de obras em andamento e à contratação de novos empreendimentos. Atualmente, diz a empresa, há três mil imóveis urbanos e 346 rurais em obras, além de aproximadamente 34 mil casas irregulares em processo de titulação. Lange pontua que em 2019 já foram entregues um conjunto habitacional com 49 casas em Florestópolis, na região Norte, e 44 em Nova Londrina, no Noroeste do Estado. Há, ainda, enumera ele, 2.448 unidades vinculadas ao programa Minha Casa Minha Vida com obras paralisadas no Estado. “Temos realizado uma série de encontros em Brasília e em Curitiba, com representantes da Caixa Econômica Federal e do Ministério do Desenvolvimento Regional, cobrando uma resolução para que estes empreendimentos sejam concluídos o mais rápido possível”, destaca, reafirmando que as prioridades da companhia daqui para frente são a viabilização de empreendimentos para todas as faixas de renda, tanto na cidade quanto no meio rural, e a regularização de imóveis sem registro e construção de condomínios para a terceira idade.

Publicado em 02/05/2019

Prefeitura de Curitiba se reúne com a Caixa para ampliar atendimento à demanda por habitação social de interesse social

A prefeitura e o banco discutiram a possibilidade da utilização de unidades ociosas de projetos habitacionais já implantados

A Prefeitura de Curitiba anunciou que está trabalhando em conjunto com a Caixa Econômica Federal para ampliar o atendimento à demanda por habitação de interesse social na cidade. Em 12 de abril, uma reunião foi realizada para discutir a possibilidade da utilização de unidades ociosas de projetos habitacionais já implantados, como o Minha Casa Minha Vida, para o atendimento à fila da Cohab Curitiba. Participaram deste encontro o diretor-executivo de Habitação da Caixa Econômica em Brasília, Matheus Neves Sinibaldi, o superintendente regional do banco em Curitiba, Renato Scalabrin, o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Luiz Fernando Jamur, o presidente da Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab-CT), José Lupion Neto, e o superintendente técnico da Secretaria Municipal de Finanças, Breno Pascualote Lemos. “Em um levantamento prévio verificamos que dentre 416 unidades existentes em um conjunto habitacional havia perto de 100 abandonadas, sendo que oficialmente para a Caixa econômica só existiam oito”, destacou José Lupion Neto. “O que buscamos é verificar a possibilidade da utilização, para atendimento à demanda por moradias, de unidades habitacionais que não estejam cumprindo a sua função social por estarem ociosas ou terem sido abandonadas. A ideia é saber se é possível, dentro do que a lei permite, uma parceria entre o município e a Caixa para a recuperação legal desses imóveis e a sua destinação para atendimento prioritário a mutuários da faixa 1, de mais baixa renda, relocações de famílias de áreas de risco, o atendimento à fila da Cohab ou mesmo para a locação social”, explicou Jamur.

Publicado em 02/05/2019

Agehab MS: estado tem uma fila de 42 mil pessoas esperando pela casa própria

Campo Grande tem sete canteiros de obras, com 2.078 unidades em construção

O diretor-presidente da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab), Eneas José de Carvalho Netto, confirmou que há, no estado, uma fila de mais de 40 mil pessoas aguardando pela casa própria. “É um déficit expressivo, são mais de 42 mil pessoas cadastradas na agência, então é um montante considerável para uma capital, de cadastros realizados e são pessoas que aguardam o sonho da habitação. É importante frisar que estávamos, há 5 anos, sem construir nenhuma unidade habitacional dentro de Campo Grande. Depois de um forte trabalho da equipe, com ordens do prefeito Marcos Trad, conseguimos, em várias viagens a Brasília, intermediar estes recursos, o que propicia hoje Campo Grande voltar ao cenário da habitação de interesse social”, disse ele. Netto pontuou que Campo Grande contabiliza, hoje, sete canteiros de obras, que totalizam 2.078 novas unidades sendo construídas, verticalizadas, são apartamentos. “Nós temos um ano e meio do prazo para entrega, de acordo com o agente financeiro, que é a Caixa Econômica Federal. E já estamos aí colocando mais 10 novos projetos nesta linha, aguardando, porque agora houve um desdobramento do Governo Federal, para averiguar como vamos trabalhar isso junto a eles. E inclusive até projetos emblemáticos, como a Vila da Melhor Idade, depois de 26 anos a EMHA aumentou a arrecadação dela e agora vai conseguir construir só com recursos próprios. Um projeto que estamos tentando fazer também é o Retrofit, que é uma requalificação ali do hotel Campo Grande, adquirindo ele para atender essa finalidade do aluguel social”, disse ele. O presidente da Agehab prometeu que até 2020, serão 2 mil novas moradias e os bairros contemplados serão Aero Rancho, Jardim Laranjeiras, Paulo Coelho Machado, Sírio Libanês e Jardim Mato Grosso.

Publicado em 02/05/2019

TCE aponta que Estado de São Paulo tem mais de 1650 obras paralisadas

Governo do Estado diz que nenhuma obra citada foi iniciada ou paralisada na gestão atual

Um estudo realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo aponta que há mais de 1.650 obras paralisadas nesta unidade federativa. Segundo o estudo, o montante de recursos públicos envolvidos, entre obras nos municípios e de competência do Estado, ultrapassa o valor de R$ 49,6 bilhões. O TCE informou que foram consultados 4.474 órgãos jurisdicionados – nos municípios e Estado – que informaram que, no quadro atual, foram computadas 1.677 obras paralisadas ou atrasadas, totalizando um investimento de R$ 49.644.569.322,13 entre os meses de fevereiro e março de 2019. Das obras paralisadas, 317 são de responsabilidade do governo do Estado e possuem um valor médio de R$ 145.272.295,50. O relatório aponta um total de 1.360 obras nos municípios paulistas com valor médio de R$ 2.642.096,80. Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, “entre os cinco maiores contratos estão ajustes promovidos por meio da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) com a execução de serviços para implantação das Linha 6-Laranja, Linha 15-Prata, Linha 2-Verde e Linha 17-Ouro. Entre os principais empreendimentos estão obras de canalização de córregos, urbanização de assentamentos precários e construção do Hospital de Urgência, todas localizadas em São Bernardo do Campo, serviços de infraestrutura em Osasco e construção de Estação de Tratamento de Esgoto em Bauru. Do total de obras paralisadas, 42,28% utiliza recursos oriundos de financiamentos estabelecidos por meio de convênios com a União. Um porcentual de 31,66% dos investimentos tem como principal fonte de recursos o Tesouro do Estado enquanto que 22,96% dos empreendimentos são realizados com recursos próprios da administração. Em relação à classificação do tipo de obra, 24,39% da amostra se refere às obras da área de Educação (Universidades, Faculdades, Escolas e similares). Em 22,24% dos casos, os investimentos são relativos à infraestrutura de equipamentos urbanos ao par que 18,07% são ligados às contratações para fins de mobilidade urbana. Do total, 11,75 % são referentes à área da Saúde (hospital, posto de saúde, UBS, CAPS) e 6,2% destinados para a Habitação”. Consultado, o Governo do Estado informou que nenhuma das obras citadas foi iniciada ou paralisada na atual gestão. A Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) informou ao jornal que falta apenas a entrega da estação Vila Sônia para a conclusão da linha 4-Amarela e da estação Campo Belo para o término da linha 5-Lilás, em fase final de acabamento e com entrega prevista para o próximo mês.

Publicado em 02/05/2019

PMCMV celebra 10 anos em Piauí chegando a 81.259 casas entregues

Meta inicial em 2009 era de 22 mil moradias

A Agência de Desenvolvimento Habitacional do Piauí - ADH – está celebrando 10 anos do programa Minha Casa Minha Vida no estado. Até o momento, foram construídas e entregues 81.259 casas, número bem mais consistente do que as 22 mil moradias previstas para a meta inicial em 2009. A ADH foi responsável pela construção e entrega de 3.400 moradias, por meio dos programas Sub50 (voltado para municípios de até 50 mil habitantes) e o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). “O programa MCMV foi decisivo para que muitas famílias carentes realizassem o sonho da casa própria. Antes, a população de baixa renda da zona rural não podia adquirir um imóvel, uma coisa impensável há 30 anos, até a chegada do Programa Nacional de Habitação Rural. Outra vantagem do Programa foi a geração de empregos: foram muitas contratações registradas em Carteira de Trabalho”, disse a diretora geral da ADH, Gilvana Gayoso. Segundo ela, em abril foram entregues mais 70 unidades habitacionais nos municípios de Picos e Geminiano. De acordo com Gilvana, produzir moradias, atualmente, tem sido um grande desafio, em função da falta de subsídio do governo federal. “Sem essa ajuda, o Estado sozinho não consegue construir. “Eu acredito que a maior contribuição do MCMV é o caráter social”. Combater o déficit habitacional na zona rural é que de mais valioso eu vejo no Programa. Também não podemos esquecer a zona urbana, porque é grave o problema da falta de moradia nas grandes cidades. Enfim, construir moradias traz dignidade para as pessoas, além de gerar emprego e renda. Investir na construção de unidades habitacionais de forma participativa e democrática para as famílias que vivem em situação precária, e tem a sua participação na cadeia produtiva do nosso estado, é a nossa prioridade. O segmento rural precisa muito do apoio do governo, é uma forma de respeitar e reconhecer o trabalho de quem produz no campo para abastecer os centros urbanos”, disse ela.

Publicado em 02/05/2019

MRV Engenharia registra crescimento de 35,9% em lançamentos no primeiro trimestre

De janeiro a março deste ano, vendas líquidas cresceram 6%, chegando a R$ 1,309 bilhão

Segundo reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico, a MRV Engenharia obteve um cresci-mento de 35,9% em seus lançamentos no primeiro trimestre, na comparação anual, alcançando R$ 1,094 bilhão. De janeiro a março deste ano, as vendas líquidas tiveram alta de 6%, chegando a R$ 1,309 bilhão. "O primeiro trimestre foi muito bom. Estamos satisfeitos com os resultados. Gostaría-mos de ter começado o ano pisando no acelerador, mas deixamos de reconhecer um volume grande de vendas", disse o presidente da incorporadora, Rafael Menin, ao jornal. Ele ressaltou que a Caixa fez “muitos poucos repasses” até fevereiro, em função da transição do novo governo federal. “Como a MRV adota o modelo de venda garantida, em que a operação é registrada somente após o repasse, parte do que foi comercializado não foi reconhecido no trimestre. Isso resultou no consumo de caixa de R$ 19 milhões de janeiro a março, interrompendo 26 trimestres consecutivos de geração de cai-xa”, destacou o Valor Econômico. "Vamos lançar mais e produzir mais do que no ciclo anterior", prometeu Menin, se dizendo otimista com o segundo trimestre do ano. “No primeiro trimestre, a MRV produziu 9.880 unidades, com alta de 24,1%, na comparação anual, e concluiu 6.390 unida-des, com queda de 14,9%. Os números consideram a parte própria nos empreendimentos”, informou o jornal.

Publicado em 02/05/2019

Lançamento de imóveis residenciais em São Paulo em fevereiro é o dobro em relação ao mesmo mês do ano passado

Segundo Secovi-SP, foram lançadas 870 unidades em fevereiro deste ano

O Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP) informou que em fevereiro o lançamento de imóveis residenciais na capital paulista dobrou em relação ao mesmo mês do ano passado: 870 unidades foram lançadas na cidade, contra 341 imóveis em fevereiro do ano anterior. No acumulado de 2 meses, foram lançados 32,8 mil imóveis, número semelhante com o período de março de 2014 a fevereiro de 2015, no início da recessão. Segundo a entidade, a venda de imóveis novos também seguiu tal movimento. Foram vendidas 2,2 mil unidades em fevereiro, 50% a mais do que no mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses, as vendas em fevereiro também voltaram ao mesmo patamar registrado até fevereiro de 2015. “Em meio à atual conjuntura, com um novo governo e a necessidade de as reformas saírem, as perspectivas para este ano continuam elevadas”, avalia o presidente da entidade, Basilio Jafet.

Publicado em 02/05/2019

Secovi-SP prevê aumento de 5% a 10% nas vendas de imóveis este ano, se comparado ao ano passado

Para isso se concretizar, alerta a entidade, é preciso que a reforma da Previdência seja aprovada

O presidente do Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo (Secovi-SP), Basílio Jafet, disse que a entidade prevê para este ano um crescimento entre 5% e 10% nas vendas de imóveis este ano, se comparado a 2018. Mas para concretizar tal previsão, ponderou o executivo, será preciso aprovar a reforma da Previdência e uma alteração da Lei do Zoneamento na capital paulista. "A reforma não pode ser medíocre e não deve servir apenas para dizer que fizemos a lição de casa. É vital a partici-pação cada um de nós para a reforma da Previdência ser aprovada como tem de ser, sem retirada, sem derrota", ressaltou ele, também defendendo o que chamou de uma "calibragem adequada" da Lei de Zoneamento.

Publicado em 02/05/2019

IGMI-R/ABECIP em março: aumento de 0,21% dos preços dos imóveis residenciais

Segundo Abecip, o resultado representa 0,82% de crescimento em 12 meses

Os preços dos imóveis residenciais medidos pelo IGMI-R/ABECIP tiveram aumento de 0,21% em março de 2019, o que representa 0,82% de crescimento em 12 meses. O resultado é maior do que o verificado em fevereiro, que havia apresentado crescimento de 0,68% no acumulado em 12 meses. Segundo a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), compa-rando o primeiro trimestre de 2019 com o mesmo período de 2018, observa-se uma elevação de 0,71%, mesmo resultado do trimestre anterior, interrompendo uma sequência de aceleração que vi-nha acontecendo desde o terceiro trimestre de 2018. “Olhando para as dez capitais analisados pelo IGMI-R/ABECIP, o destaque negativo mais uma vez ficou por conta do Rio de Janeiro, que apre-sentando queda de -0,32% em março acelerou o ritmo de queda no acumulado em 12 meses (-1,18% contra -0,88% em fevereiro). Apesar de também apresentar queda na variação do mês, os preços em Porto Alegre ficaram praticamente estáveis na variação acumulada em 12 meses em relação aos dois meses anteriores. No Recife, a variação positiva do mês garantiu a desaceleração no ritmo de queda no acumulado em 12 meses (-0,08% em março ante -0,14% em fevereiro), aproximando o indicador da estabilidade nominal. São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Curitiba, Salvador, Goiânia e Brasília tiveram aumentos nos preços nominais de seus imóveis residenciais em março, e acelerações nas res-pectivas taxas acumuladas em 12 meses em relação a fevereiro. Excetuando-se São Paulo, estas capi-tais também tiveram acelerações na comparação dos trimestres sobre trimestres do ano anterior”, analisa a entidade, em nota oficial. “Mesmos nestes casos onde ocorrem recuperações nos valores nominais dos imóveis residenciais, a trajetória para a estabilidade dos preços reais ainda permanece lenta, ainda considerando-se alguma aceleração inflacionária neste início do ano. Esta aceleração dos preços, no entanto, resulta principalmente de questões pontuais de oferta, não representando sinais de elevação consistente dos níveis de consumo e investimento na economia brasileira. Neste contex-to, os preços do mercado imobiliário residencial ainda não devem apresentar uma recuperação signi-ficativa nos próximos meses”, conclui a Abecip.

Publicado em 02/05/2019

Especialistas defendem maior uso da tecnologia no setor imobiliário

Vice-presidente de Habitação da Caixa, Jair Luís Mahl, disse, durante o Summit 2019, que setor imobiliário precisa se reinventar

Realizado em 16 de abril, em São Paulo, o Summit Imobiliário 2019 deu um recado de especialistas do setor e economistas ao mercado imobiliário: a tecnologia precisa ser utilizada com mais ênfase para facilitar investimentos e crédito ao consumidor. “O mercado brasileiro é muito generoso e a equipe econômica do governo tem esse espírito de mexer na microeconomia e reduzir burocracias. O momento atual é preocupante para o mercado financeiro, mas o espaço para crescer existe”, defendeu o economista-chefe da Necton, André Perfeito, para quem as empresas do setor precisam de uma inovação semelhante ao que ocorreu com o setor de transporte, com aplicativos como Uber e 99. “No caso da Caixa, precisamos pensar em formas inteligentes de usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)”, afirmou o vice-presidente de Habitação da Caixa, Jair Luís Mahl, que defende a tese de que o setor precisa se reinventar. O executivo do Santander, Gustavo Alejo Viviani, pontuou que o banco privado também viu a procura por financiamento aumentar no primeiro bimestre e se mostrou otimista para o segundo semestre deste ano. “Além das reformas importantes para destravar o investimento, como a da Previdência, o mercado deve apostar em tecnologia. Uma área que poderia melhorar é a de cartórios. Pode ser mais barato, rápido e moderno. Hoje, o comprador tem muito trabalho para regularizar a compra”, garante ele. Paulo Humberg, da Key Cash, por sua vez, lembrou que o mercado pode e deve buscar novas formas de crédito. “As empresas de tecnologia precisam se aproximar do setor. Se o banco não empresta, as fintechs podem entrar e financiar tanto as incorporações quanto o consumidor que busca crédito”, explicou o executivo.

Publicado em 02/05/2019

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