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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Novembro de 2019

SCCI 9.01 traz novo módulo de cálculo de incorporação

Versão também ganha novas funções que ampliam usabilidade da ferrramenta

O Sistema de Controle de Crédito Imobiliário (SCCI Corp) permite que o usuário incorpore prestações em atraso ao saldo devedor, recalculando a prestação em função desta incorporação. Era um processo manual, efetuado no ambiente de simulação. Na versão 9.01 do CorpWeb (para browser), disponibilizada para os clientes da Prognum Informática em 5 de novembro, foi criado um módulo específico para efetuar o cálculo e efetivá-lo diretamente no cadastro de produção. “Neste processo é permitido aplicar o desconto das penalidades de atraso ao valor a ser incorporado. Antes desta versão, não era possível incorporar aplicando o desconto. Com essa nova funcionalidade, o cliente ganha flexibilidade para renegociar dívidas com mutuários inadimplentes. E o processo está mais amigável. Antes, era preciso entrar na tela de atraso, apurar este valor, anotá-lo e lançar o histórico de incorporação, agora basta um clique do mouse para fazer isso”, explica Kleber Pereira, Coordenador de Análise de Requisitos da Prognum Informática. A nova versão do CorpWeb traz, ainda, melhorias de usabilidade, que tornam a ferramenta ainda mais produtiva. Foi realizada, por exemplo, uma alteração do grid da evolução, atraso e consulta de prestações pagas para posicionar sempre na prestação mais atual. “Ao clicar em evolução teórica, até então o sistema posicionava o grid na primeira prestação do mutuário. Imagine se o financiamento dele data de 1965? O sistema mostrava a primeira prestação, e o usuário precisava posicionar a prestação nos dias de hoje, clicando repetidamente na barra de rolamento. Agora, ao clicar em evolução teórica, o sistema mostra a prestação mais atual. Isso é uma implementação importante, que traz ganho de produtividade”, garante Kleber. Outra novidade é a criação de um botão para localização do contrato de um novo mutuário. Com isso, o usuário terá acesso direto à pesquisa, eliminando uma etapa da tarefa.

Publicado em 01/11/2019

Caixa baixa juros da casa própria mais uma vez. É a terceira redução realizada em 2019

Com a redução, os menores juros oferecidos pelo banco passam para 6,75%, e os maiores para 8,5% ao ano, mais a TR

 

A Caixa Econômica Federal anunciou em 30 de outubro mais uma redução na taxa de juros do crédito imobiliário – a terceira redução este ano e segunda ao longo de outubro. A novidade refere-se a créditos com saldo devedor atualizado pela Taxa Referencial (TR) no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e, também, do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI): a taxa efetiva mínima para imóveis residenciais será de 6,75% ao ano e a máxima de 8,5% ao ano, mais a Taxa Referencial, com validade a partir de 6 de novembro. Em 8 de outubro, a Caixa havia adotado taxas entre 7,5% e 9,5% ao ano, mais a TR. A modalidade de financiamento com correção da inflação continua oferecendo taxas entre 2,95% e 4,95% ao ano, mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – essa modalidade não sofreu alteração. “Fizemos uma comparação matemática com o que houve de redução de 31 de dezembro até hoje [na curva de juros futura]. Ao redor de 23%, redução que também fizemos na linha de TR. Chegamos de 8,5% a 6,75% [ao ano]. Acreditamos que essas taxas são totalmente sustentáveis do ponto de vista matemático, temos convicção que vão gerar mais demanda”, disse o Presidente da Caixa, Pedro Guimarãs, ressaltando que o banco é o primeiro no País a operar com custo efetivo total inferior a 7% ao ano. Guimarães destacou que a nova taxa de juros tem custos inferiores ao Minha Casa Minha Vida, na faixa 3 (população de renda mais alta, para famílias com renda bruta de até R$ 7 mil). O Vice-Presidente de Habitação da Caixa, Jair Mahl, informou que clientes do banco que já têm operações de crédito imobiliário com juros mais caros não podem migrar para as taxas menores recém-anunciadas.

Publicado em 01/11/2019

Caixa adotará ano que vem crédito habitacional pré-fixado, com taxa fixa

Presidente do banco promete adotar a novidade até junho de 2020

A partir do ano que vem, a Caixa adotará o crédito habitacional pré-fixado, com taxa fixa. Foi o próprio Presidente do banco, Pedro Duarte Guimarães, quem informou sobre a novidade, durante uma palestra proferida por ele na Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. “Até junho do ano que vem queremos lançar o crédito imobiliário sem IPCA e sem TR. Ou seja, sem nenhum tipo de correção. E isto é importante, porque é o natural no resto do mundo. Quando você lança este tipo de financiamento é o mais fácil para poder securitizar e o mais fácil de poder, como cliente, comparar. Quando você tem uma taxa fixa, é muito mais claro para a sociedade e a minha impressão é que os demais bancos virão também para este sistema. Quando você tem uma taxa fixa, é muito mais claro para a sociedade e a minha impressão é que os demais bancos virão também para este sistema”, disse Guimarães, pontuando que o momento econômico do país é propício para aqueles que desejam comprar a casa própria. O Presidente da Caixa anunciou, ainda, que até o fim do ano que vem o banco estará presente em todos os municípios do País. “Nós estamos em 5.415 municípios e vamos chegar aos 5.570 até o ano que vem. Com lotéricas, correspondentes bancários e eventualmente com agências”, garantiu.

Publicado em 01/11/2019

Crédito Imobiliário tem guerra de taxas de juros

Bancos privados baixam suas taxas, para atrair mais mutuários e ampliar, assim, suas carteiras de crédito imobiliário. Itaú e Bradesco disputam a vice-liderança no setor

A partir de mais um corte dos juros básicos da economia, anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom), os bancos privados iniciaram uma ofensiva em busca da ampliação de suas carteiras de crédito imobiliário, numa verdadeira guerra de taxas de juros da casa própria. Primeiro, o Itaú anunciou uma queda na taxa mínima de 8,30% ao ano mais taxa referencial (TR) para 7,45%, seguido do Bradesco, que reduziu sua taxa de 8,10% para 7,30%, a menor taxa do mercado. Ambos disputam a vice-liderança do setor, ainda pertencente a Caixa Econômica Federal, tanto em volume quanto em valor de concessões. “Com a reação das duas instituições, considerando as cinco maiores do mercado, a taxa mínima para linhas de financiamento do segmento abre o mês de outubro com média de 7,91%, queda de 0,33 ponto porcentual. Em julho, o Santander também já havia reduzido a sua taxa de 8,50% para 7,99%”, informou o portal Infomoney. À reportagem do portal, o Santander não descartou um novo corte na taxa de juros da casa própria, embora esteja mais centrado, no momento, com o crédito pessoal. Aliás, o banco espanhol anunciou a redução de 1,05% para 0,99% em seu home equity - produto de empréstimo com garantia de imóvel. “Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o Itaú figura na primeira posição entre os bancos privados no País em concessão de crédito imobiliário para pessoas físicas em 2019. A carteira total de crédito imobiliário do banco é de mais de R$ 49 bilhões, dos quais R$ 44 bilhões são de financiamentos para pessoas físicas. Bradesco segue na segunda colocação e o Santander fecha o ranking. Na lista das instituições financeiras em geral, a Caixa lidera, com empréstimos de R$10 bilhões, até agosto, em crédito para compra da casa própria. Foram financiadas 48.654 unidades”, informou o Infomoney. Após o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciar no dia 30 mais um corte na taxa básica de juros, a Selic, passando de 5,5% ao ano para 5% ao ano, os bancos privados garantiram que irão reduzir suas taxas de juros. Itaú e Bradesco farão corte nas taxas atuais, mas ainda não divulgaram os novos valores. O Santander ainda não se posicionou sobre o assunto.

Publicado em 01/11/2019

BRB também anuncia queda nos juros da casa própria

Taxa de juros passa de 7,5% ao ano mais TR para 6,99% ao ano mais TR

O Banco de Brasília (BRB) anunciou ao mercado a redução da sua taxa de juros do financiamento da casa própria de 7,5% ao ano mais a Taxa referencial (TR) para 6,99% ao ano mais a TR. O BRB segue a tendência do mercado - Bradesco, Itaú, Caixa Econômica também anunciaram reduções recentemente. Segundo a instituição, as novas condições já estão valendo para imóveis enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH – imóveis até R$ 1,5 milhão) e no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI – imóveis com valor superior a R$ 1,5 milhão). O prazo máximo do contrato de financiamento é de 420 meses e montante financiado pode alcançar 80% do valor total do imóvel. “A casa própria é o sonho da maioria das pessoas e o BRB trabalha para fazer parte disso”, disse o Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, pontuando que a formalização do financiamento cairá de oito para cinco dias úteis por conta da diminuição dos documentos exigidos para a contratação.

Publicado em 01/11/2019

Banco Central estuda mudanças na LIG

Objetivo é facilitar sua compra por estrangeiros, aumentando, assim, a oferta de recursos para a casa própria

 

O Banco Central anunciou que está estudando mudanças nas Letras Imobiliárias Garantidas (LIG) com o intuito de aumentar a oferta de recursos para a casa própria. A ideia seria facilitar a compra do produto por estrangeiros. O Diretor de Regulação do Bacen, Otávio Damaso, disse que a instituição estuda criar um depositary receipt (recibo de títulos), semelhante ao usado para negociar ações brasileiras no exterior, os American Depositary Receipts (ADR). Ele também informou que o banco também quer criar uma central de registro de recebíveis imobiliários para facilitar a securitização desses recebíveis, principalmente no período de construção, momento em que as garantias ainda não estão concluídas. Damaso considera que é oportuno o momento do mercado, que vive o início de um novo ciclo de crescimento. Ele acredita ser necessário garantir a segurança jurídica da alienação fiduciária. “A regulamentação da LIG também continua na nossa agenda, com foco em criar facilidade para a letra ser adquirida pelo investidor estrangeiro. A gente está trabalhando numa forma de fazer o link do instrumento com o investidor estrangeiro, provavelmente na forma de depositary receipt”, disse o executivo. Damaso completou, pontuando que o Bacen também tem dado atenção ao "home equity". “Uma agenda que o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, trouxe é a questão do home equity, porque no Brasil essa linha é irrisória, da ordem de R$ 10 bilhões, em um mercado de trilhões de reais. Por que no Brasil a garantia do imóvel das famílias não é usada como colateral para crédito de outras finalidades, como investir num negócio, ou para consumo? Isso existe de maneira forte em vários outros países, como nos EUA”, informou ele.

Publicado em 01/11/2019

Governo do Paraná anuncia a construção de 1.494 casas populares

Serão investidos R$ 118 milhões, com recursos do Tesouro Estadual e de financiamento junto ao BID

O governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, anunciou no início de outubro a construção de mais 1.494 novas casas populares para moradores de 33 municípios paranaenses. Segundo ele, serão investidos R$ 118 milhões, com recursos do Tesouro Estadual, por meio do programa Habita Paraná, e de financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). “É uma iniciativa social do Estado para atender quase 1,5 mil famílias do Paraná. Nosso compromisso é atender as pessoas que sonham com a casa própria”, disse o governador, destacando que os projetos na área da habitação também contemplam a regularização fundiária, que já atendeu mais de mil famílias neste ano. “É todo um pacote com um olhar social para atender as pessoas que mais precisam. São várias categorias, conforme a renda da pessoa. Um dos programas é para atender os idosos, que já não conseguem mais financiamento por estarem com seus 60, 70 ou 80 anos e banco já não dá mais crédito. Precisamos cuidar dessa população com a construção de políticas para os idosos, incluindo condomínios residenciais exclusivos para essa faixa etária”, ressaltou ele.

Publicado em 01/11/2019

Cohab Curitiba retoma obra paralisada e construirá mais 88 casas populares

Serão beneficiadas mais de 300 pessoas que hoje vivem em condições precárias nas margens do Ribeirão dos Padilha

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab Curitiba) anunciou a retomada de uma importante obra do programa habitacional do município. Trata-se do Moradias Castanheira, na CIC, onde serão construídas 88 novas moradias para abrigar mais de 300 pessoas que hoje vivem em condições precárias nas margens do Ribeirão dos Padilha, no Pinheirinho. “Esta obra havia sido abandonada na gestão anterior e já deveria ter sido retomada, pois publicamos o edital de licitação no início de 2018. Todavia, um processo judicial aberto por uma das empresas concorrentes acabou atrasando a contratação, pois precisamos aguardar a decisão da justiça”, disse o presidente da Cohab Curitiba, José Lupion Neto. Segundo a companhia, a obra faz parte do projeto de urbanização da Bacia do Ribeirão dos Padilha e representa investimentos de R$ 6,8 milhões – recursos do governo federal e contrapartida de R$ 2,6 milhões da prefeitura. A obra previa a construção de um total de 156 casas, mas somente 68 foram construídas quando, em 2014, a obra foi paralisada. O contrato seria encerrado pela Caixa, devido ao abandono, mas em 2017 a nova diretoria da companhia assumiu e iniciou as tratativas para a continuidade da obra. “Enviamos equipes à Brasília para renegociar com o Ministério das Cidades e evitar que perdêssemos este importante contrato. Nosso comprometimento com o trabalho causou uma boa impressão e felizmente o contrato foi mantido”, relembra Lupion. Segundo ele, até a metade de 2021 as casas deverão ser concluídas. O conjunto Moradias Castanheira está localizado próximo a Administração Regional CIC e vai contar com sistema viário pavimentado, calçadas em concreto, rampas de acessibilidade, galerias de drenagem, redes de água, esgoto e iluminação pública. “As famílias beneficiadas sairão da situação insalubre em que vivem e serão transferidas para casas de boa qualidade, em local de completa infraestrutura e bem amparado por equipamentos e serviços públicos. Esta intervenção da prefeitura eleva a autoestima da população atendida”, ressalta o prefeito de Curitiba, Rafael Greca.

Publicado em 01/11/2019

Prefeitura de Porto Alegre entrega as chaves da casa própria para mais 720 famílias

Residencial Jardim das Figueiras é o maior empreendimento do Minha Casa Minha Vida, na modalidade Cooperativas, já construído em Porto Alegre

O Prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, participou da entrega das chaves para as 720 famílias beneficiadas com a casa própria no Residencial Jardim das Figueiras 1 e 2, na Avenida Juca Batista, 6878, no bairro Chapéu do Sol, em 4 de outubro. A cerimônia também contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. “Agradeço a parceria com o Governo Federal e o apoio parlamentar, que é extremamente importante para a sustentação de políticas públicas, principalmente aquelas que modificam a realidade da vida das pessoas, como é o caso da política habitacional. Temos desafios e acredito que a parceria, a união e a superação das diferenças são indispensáveis para conseguirmos continuar realizando sonhos e atender um maior número de pessoas”, disse o Prefeito. Já o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, enfatizou a importância dos projetos sociais para o país. “Buscamos parcerias para atender aquelas famílias que, infelizmente, por uma situação ou outra não podem acessar o mercado de crédito, não têm como tomar um empréstimo ou financiamento e precisam de um auxílio. Temos mais de 10,4 mil contratadas para o Estado e já entregamos 30 mil. No final deste ano, o presidente Jair Bolsonaro deverá apresentar um novo modelo. A meta é contemplar ainda mais as pessoas”, afirmou ele.

Segundo a prefeitura, o Jardim das Figueiras é o maior empreendimento do Minha Casa Minha Vida, na modalidade Cooperativas, já construído em Porto Alegre, realizado com recursos federais no valor de R$ 92,56 milhões. A prefeitura realizou a compensação vegetal do local, o cadastramento das famílias e o apoio técnico às cooperativas. Haverá um total de 1080 unidades e, até o final do ano, mais 360 apartamentos serão entregues. O Sistema - a modalidade cooperativa do programa Minha Casa Minha Vida estimula o cooperativismo e a participação da população como protagonista na solução dos seus problemas habitacionais com o objetivo de emancipação e autonomia da comunidade. Em Porto Alegre, o Departamento Municipal de Habitação (Demhab) presta toda a assessoria técnica para a criação das cooperativas, encaminhamento da documentação e o cadastramento de famílias interessadas. Segundo o Demhab, outros quatro empreendimentos na modalidade cooperativas (Minha Casa, Minha Vida) estão em andamento na Capital: Condomínio Res. Dois Irmãos I, II para 680 famílias; Condomínio Residencial Morada da Fé, para 480 famílias; Condomínio Residencial das Laranjeiras, para 500 famílias e o da Cooperativa 20 de novembro, para 50 famílias.

Publicado em 01/11/2019

Câmara de São Paulo aprova projeto que prevê perdão de dívidas de impostos às famílias que adquiriram a casa própria por meio do PMCMV

Benefício valerá para famílias com renda de até R$ 1,8 mil. Projeto vai para sanção ou veto do Prefeito Bruno Covas

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em 9 de outubro, o Projeto de Lei 513/2019, proposto pelo Executivo, que prevê o perdão de dívidas de impostos municipais às famílias com renda de até R$ 1,8 mil, que adquiriram imóveis por meio do programa federal Minha Casa Minha Vida. O placara foi de 46 votos a favor e um contra, em segunda votação. Agora, o projeto segue para a sanção ou veto do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). Segundo a Câmara, o projeto foi debatido entre o legislativo, o executivo e com os movimentos sociais e o que foi aprovado prevê mais benefícios às famílias do que o texto original, que tratava somente de alterações urbanísticas nas subprefeituras de Casa Verde/Cachoeirinha, na Zona Norte de São Paulo, e Mooca, na Zona Leste da cidade. Da forma como foi aprovado, o projeto prevê o perdão da dívida do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) das famílias que compraram imóveis pelo programa federal Minha Casa Minha Vida, na faixa 1, com renda mensal de até R$ 1,8 mil. Além disso, o PL também propõe mudar as regras do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FUNDURB), permitindo que 30% dos recursos do fundo sejam usados não apenas para a aquisição de terrenos, mas também para a construção de moradia popular.

Publicado em 01/11/2019

Economista-chefe do Secovi-SP diz que o mercado imobiliário da cidade paulistana vive seu melhor momento nos últimos anos

Segundo a entidade, mais de 50 mil unidades foram lançadas na cidade nos últimos 12 meses

O economista chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, afirmou que o mercado imobiliário da cidade de São Paulo está vivendo o seu melhor momento dos últimos anos. Segundo dados da entidade, mais de 50 mil unidades residenciais foram lançadas na cidade de São Paulo nos últimos12 meses, sendo que a parcela enquadrada no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida passou a marca de 20 mil unidades desse total. “A reação começou em 2017, ganhou força em 2018 e está muito forte em 2019”, afirmou Petrucci, cuja preocupação do setor, hoje, é se haverá recursos para as faixas 1,5 e 2 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Publicado em 01/11/2019

Abrainc: lançamento de imóveis teve alta de 7,3% no acumulado de janeiro a julho

Vendas líquidas aumentaram 11%, segundo dados da entidade

 

A Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) informou que os lançamentos de imóveis tiveram uma alta de 7,3%, no acumulado de janeiro a julho deste ano, na comparação anual, para 48.386 unidades, e as vendas líquidas (vendas totais menos distratos) aumentaram 11%, para 52.335 unidades. O levantamento foi feito em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) e abrange dados de 20 incorporadoras associadas à Abrainc. Segundo o estudo, levando em conta apenas imóveis residenciais, foi registrada uma expansão de 12,5% nos lançamentos, para 48.245 unidades, e alta de 9,1% nas vendas líquidas, para 51.788 unidades, de acordo com o indicador Abrainc-Fipe. E mais: foram lançadas 11.668 unidades de médio e alto padrão (um crescimento de 12,4%) e vendidos 18.373 imóveis (vendas totais) do segmento — no caso das vendas líquidas, foram negociadas 14.587. Já no Programa Minha Casa, Minha Vida, os lançamentos subiram 12,6%, para 36.577 unidades, no entanto as vendas totais tiveram queda de 1,7%, para 42.437 unidades — considerando as vendas líquidas, foram negociadas 37.201 unidades.

Publicado em 01/11/2019

Fim do déficit habitacional no país levará 29 anos

É o que garante o Presidente da Abrainc, Luiz Antonio França

O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz Antonio França, estimou que o fim do déficit habitacional no país levará 29 anos, diante do ritmo atual de financiamento e o crescimento da população. “Portanto, é necessário um funding [para a habitação] muito acima do atual”, disse ele, durante uma audiência pública no Senado, promovida pela comissão mista que debate a Medida Provisória (MP) 889/19. A MP trata das regras para os saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) e do PIS/Pasep. Segundo França, o déficit habitacional é de 7,8 milhões de moradias, mas estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV) demonstram que na próxima década haverá um crescimento adicional de 9 milhões de moradias neste déficit. “Das 9 milhões de moradias novas necessárias, 71% serão demandados por famílias que ganham até cinco salários mínimos. Isso exigirá que esses imóveis sejam em boa parte financiados pelo Minha Casa, Minha Vida (MCMV)”, garante ele.

Publicado em 01/11/2019

Em agosto, financiamento da casa própria chegou a R$ 6,71 bilhões

É o maior resultado do ano, segundo a Abecip, superando em 0,1% o montante registrado em julho

Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 6,71 bilhões em agosto, informou a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip. Segundo a entidade, trata-se do maior resultado do ano, superando levemente o registrado em julho (+0,1%). “Em relação a agosto do ano passado, houve alta de 18,4%. Nos primeiros oito meses de 2019, foram aplicados R$ 47,1 bilhões na aquisição e construção de imóveis com recursos do SBPE, elevação de 31,4% em relação a igual período de 2018. Em 12 meses (setembro de 2018 a agosto de 2019), os empréstimos de R$ 68,6 bilhões para aquisição e construção de imóveis com recursos do SBPE asseguraram alta de 37,8% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores. Foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 26,4 mil imóveis em agosto, 6% mais do que em julho e 17,3% acima do registrado em agosto de 2018. Este também foi o melhor resultado mensal de 2019. Entre janeiro e agosto de 2019, os recursos do SBPE propiciaram a aquisição e a construção de 180,5 mil imóveis, com aumento de 27,6% em relação a igual período de 2018. Analisando os últimos 12 meses encerrados em agosto de 2019, nota-se que foram financiadas a aquisição e a construção de 267,5 mil unidades, 34% mais do que nos 12 meses anteriores, quando 199,6 mil unidades foram objeto de financiamento bancário.”, afirma a Abecip, por meio de nota.

Publicado em 01/11/2019

Banco Central estuda diminuição do prazo de concessão de empréstimo pessoal com garantia de imóvel

O objetivo é fazer o home equity deslanchar de vez no país

O Banco Central anunciou que poderá promover medidas para diminuir o prazo de concessão de empréstimo pessoal com garantia de imóvel no Brasil, operação conhecida como home equity. O objetivo seria promover e fazer com que esse mercado deslanche de vez. Uma das possibilidades estudadas pelo Bacen é a adoção da modalidade guarda-chuva e a portabilidade. Segundo o Presidente do banco, Roberto Campos Neto, o home equity tem o potencial de liberar R$ 500 bilhões na economia brasileira. Hoje, o estoque do equity no Sistema Financeiro Nacional (SFN) é de R$ 11,3 bilhões, depois de sucessivas quedas. A garantia guarda-chuva, consolidada no mercado norte-americano, permite que o tomador do empréstimo faça diferentes operações com um mesmo imóvel dado como lastro, até que atinja o limite de crédito pré-aprovado no banco. O mercado de garantia guarda-chuva está focado na pessoa jurídica, mas o Bacen quer oferecer a modalidade para pessoas físicas e diminuir o prazo de liberação da linha (são em média 52 dias, que deve ser cortado para menos da metade desse prazo). O Bacen também quer aprimorar as regras de portabilidade para o setor, abarcando a migração de dívidas mais caras e de diferentes modalidades para o home equity.

Publicado em 01/11/2019

Fintechs buscam recursos de pessoas físicas para financiar a construção civil

Investimentos coletivos no setor imobiliário ainda não são comuns, mas modelo está em expansão

Entre os investimentos preferidos do brasileiro está a compra de imóveis. E é justamente se aproveitando disso que fintechs estão buscando recursos de pessoas físicas para financiar construtoras, oferecendo, em troca, atrativos resultados. Trata-se dos chamados investimentos coletivos no setor imobiliário, um modelo ainda incomum, mas em processo de crescimento. A pioneira foi a Urbe.me, plataforma que detém o maior volume de captações, em um total que hoje chega a R$ 49 milhões, para 30 empreendimentos imobiliários. Mas há outras despontando no mercado, como a Expeer, a Glebba e a Cap.rate. Essas fintechs são reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando faz “crowdfunding”, ou pelo Banco Central (BC), no caso de empréstimo entre pessoas, o “peer to peer”. “Ambos os tipos de plataforma conectam investidores em busca de diversificação de carteiras a incorporadoras que precisam de recursos para financiar seus projetos. As fintechs vieram para suprir uma demanda das construtoras: falta dinheiro no caixa para começar as obras. Para muitas empresas, estruturar títulos de dívidas como debêntures e Certificados de Recebíveis Imobiliários (Cris) custa caro e conseguir financiamento no banco é difícil no início das construções, quando os empreendimentos não foram vendidos. As plataformas se difundem diante da perspectiva de que o setor imobiliário vai entrar em um novo ciclo de crescimento. Apesar do desempenho frustrante da economia, os estoques das incorporadoras dão sinais de melhora e os lançamentos vêm sendo retomados, o que leva as empresas a buscar mais recursos. Do outro lado, em um ambiente de taxa básica de juros na mínima histórica, há demanda de pequenos investidores por aplicações de maior risco, que deem retornos melhores. Os investimentos coletivos no setor imobiliário são mais uma alternativa para quem gosta de investir em imóveis e está disposto a encarar o risco”, publicou o jornal Valor Econômico, sobre o assunto. “Queremos democratizar o investimento em imóveis e torná-lo acessível aos pequenos e médios investidores, que não têm grandes fortunas”, afirmou Danilo Ribeiro, sócio fundador da Expeer, em entrevista ao jornal. Com apenas R$ 1 mil, já é possível investir na construção de condomínios residenciais, empreendimentos comerciais ou até mesmo em bairros planejados. Segundo o Valor Econômico, “os retornos podem ser consideravelmente mais altos que a Selic, hoje em 5,5% ao ano. Os investidores da primeira rodada de crowdfunding imobiliário, liquidada no Brasil no mês passado pela Urbe.me, tiveram rendimento de 18,7% ao ano. Além do retorno atrativo, o investimento coletivo em imóveis permite ao pequeno investidor participar de um mercado que antes era mais restrito. No formato tradicional de investimento em incorporação imobiliária, o investimento mínimo é alto e o investidor precisa ter uma relação próxima com o incorporador”. Especialistas dizem que fintechs estão deixando o crowdfunding para operar no modelo peer to peer porque a CVM não permite um faturamento acima de R$ 10 milhões ao ano para as empresas que captam via crowdfunding, pois a Instrução 588 da CVM, que regulamenta o investimento não foi feita para gigantes do setor imobiliário, mas sim na captação de startups.

Publicado em 01/11/2019

Governo pretende lançar novo programa habitacional - Aproxima

Voltado para famílias com renda entre dois e cinco salários mínimos, programa oferecerá terreno para construtoras

O governo federal deve anunciar um novo programa habitacional que oferecerá terreno para que construtoras ergam empreendimentos. Nomeado de Aproxima, o programa será voltado para famí-lias com renda entre dois e cinco salários mínimos (hoje, de R$ 1.996 a R$ 4.990), classes C e D. Será como uma espécie de leasing, quando o morador que pagar o aluguel até o final de seu contrato terá direito ao imóvel. Fontes do governo adiantaram que a meta é lança o Aproxima com 200 dife-rentes projetos até 2002, quando termina o mandato do Presidente Jair Bolsonaro. “O programa é uma parte do plano maior de reestruturação da política nacional de habitação, que também trará mu-danças para o Minha Casa Minha Vida (MCMV). Os estudos envolvem principalmente os Ministé-rios de Desenvolvimento Regional e da Economia. De acordo com integrantes do governo, uma das vantagens do Aproxima é colocar o trabalhador morando em área urbana, próxima do trabalho. Há bastante críticas em relação ao fato de o Minha Casa construir empreendimentos especialmente nas periferias das grandes cidades, principalmente por causa do alto valor dos terrenos. Outra diferença em relação ao Minha Casa é liberar comércio e prestação de serviços nos condomínios. Isso permite às construtoras e às incorporadoras cobrarem mais caro pelos imóveis comerciais e reduzir as presta-ções das famílias nos imóveis residenciais. A oferta do terreno pela União também reduz o custo das empresas para construir os empreendimentos”, publicou o jornal Valor Econômico, informando que a limitação no valor da prestação que será pago pelas famílias vai variar de acordo com a região, o per-fil do município e a renda dos potenciais moradores. Em entrevista ao jornal, o Secretário de Desen-volvimento de Infraestrutura, Diogo Mac Cord de Faria, disse que os critérios de escolha do vence-dor da concorrência pelo terreno vão considerar o projeto que promova o maior retorno à sociedade. “Eu faço um concurso de ideias de quem consegue me gerar, no fim das contas, um maior retorno para a sociedade, que é a quantidade de famílias de menor poder aquisitivo morando em áreas que jamais poderiam pagar, em locais próximos de seus empregos. Então é bastante inovador, tanto em termos de política pública de habitação quanto em termos de forma de possibilidade desse terreno”, afirmou ele.

Publicado em 01/11/2019

Norma do CMN permite dispensa da contratação e perito para avaliação do preço do imóvel

Especialistas acreditam que novidade terá reflexo no preço do financiamento imobiliário, barateando-o

Não é apenas a redução de juros que está barateando o acesso à casa própria. O financiamento imo-biliário e o empréstimo com imóvel residencial como garantia podem ter redução de preços a partir de uma norma editada em outubro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), determinando que as instituições financeiras possam dispensar a contratação de um perito para fazer a avaliação do preço do imóvel e usar modelos estatísticos para definir o valor da garantia. Segundo especialistas, espera-se que haja redução da chamada tarifa de avaliação, que hoje chega a R$ 4 mil. Segundo publicou o jornal O Estado de São Paulo, “a dispensa do perito não era proibida pelo CMN, mas o Banco Cen-tral identificou que havia dúvidas no mercado sobre a possibilidade de utilização exclusivamente dos modelos estatísticos. Caberá ao banco e não ao tomador do empréstimo dispensar o perito e usar o modelo estatístico”. “Os peritos avaliadores são a forma padrão (de avaliação), mas passam a ser admitidas formas alternativas, como modelos estatísticos de apreçamento. Isso (uso dos modelos) já era permitido, mas não estava claro na regulamentação”, disse ao Estadão o chefe-adjunto do Depar-tamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, Felipe Pinheiro. “Embora não tenha sido o aspecto determinante, pode haver benefício de redução de custo para o tomador no momento da contratação”, completou ele, pontuando que as tarifas de avaliação hoje ficam em média entre R$ 1 mil e R$ 4 mil, mas não devem ser zeradas porque outros custos são incluídos pelas instituições financeiras nesse valor.

Publicado em 01/11/2019

Banco Central lança nova página em seu site sobre crédito imobiliário

Publicação será atualizada em base trimestral e trará dados detalhados por estado

O Banco Central anunciou que está aprimorando e ampliando seu site com informações específicas sobre o setor de crédito imobiliário. Uma nova página foi criada, com atualização em base trimestral e com dados gráficos das principais séries, além de informações detalhadas por Estado. “Com a mu-dança, passam a ser divulgadas séries mensais com detalhamento sobre fontes de recursos, direcio-namento, valores contábeis, novas contratações, estoque de crédito e detalhes dos imóveis financia-dos como, por exemplo, seu tipo (apartamento ou casa), número de dormitórios e forma de garantia (hipoteca ou alienação fiduciária). A iniciativa está alinhada aos preceitos de transparência ativa da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.257, de 18 de novembro de 2011) e à dimensão de Transpa-rência da Agenda BC#, que aprimora a divulgação de informações de interesse público pelo BC”, afirmou, por meio de nota, o Banco Central. A nova publicação será resultado da compilação de informações recebidas pelo Banco Central através do Sistema de Informações de Créditos (SCR), Sistema de Informações Contábeis (Cosif), Direcionamento dos Depósitos de Poupança (RCO) e dados das entidades de depósito e registro de ativos. A página está no endereço https://www.bcb.gov.br/estatisticas/mercadoimobiliario.

Publicado em 01/11/2019

Santander lançará linha de financiamento com carência de seis meses para pagamento da primeira prestação

Banco do Brasil já oferece essa possibilidade para seus clientes

O banco Santander anunciou que irá lançar uma nova condição de financiamento de imóveis, com um prazo de carência para novos contratos. O candidato a mutuário poderá contratar o financiamen-to, mas se preferir poderá esperar seis meses após a assinatura do contrato para começar a pagar pelo financiamento. A ideia é oferecer fôlego extra para o tomador do empréstimo. Dessa forma, o banco pretende aumentar ainda mais sua participação no mercado imobiliário, entrando firme na briga por taxas e condições mais atraentes para a compra da casa própria. O Banco do Brasil já oferece a pos-sibilidade de carência de até seis meses para o mutuário começar a pagar seu financiamento. nas li-nhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e da Carteira Hipotecária (CH). No BB também é possível pular uma parcela um mês por ano, ao gosto do cliente – neste caso, a prestação é diluída nos demais 11 meses do ano.

Publicado em 01/11/2019

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