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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Outubro de 2019


Prognum Informática disponibiliza aos clientes versão histórica do SCCI Corp: 9.00

Ferramenta acumula centenas de melhorias ao longo dos últimos anos, principalmente nos quesitos segurança e produtividade. Corp Web é o destaque

Em 7 de outubro, a Prognum Informática disponibilizou para seus clientes uma versão histórica do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário – SCCI Corp. Trata-se da versão 9.00, que acumula centenas de melhorias desenvolvidas ao longo dos últimos anos, tornando a ferramenta ainda mais madura, versátil, integrada, segura e produtiva. Há poucos meses, por exemplo, a empresa implementou a rotina de testes diários para as novas implementações, o que reduziu o retrabalho e tem garantido o bom funcionamento das novas funcionalidades acrescidas mês a mês. “Temos investido muito em segurança, produtividade e no atendimento das necessidades específicas de nossos clientes. Tornar o SCCI Corp cada vez mais abrangente, funcional, amigável e produtivo é uma meta que perseguimos sempre”, garante o Diretor-Técnico da companhia, Marcus Marques da Rocha. O destaque fica para o Web Corp, que não precisa ser instalado nos sistemas dos clientes, já que é disponibilizado em nuvem, e traz interface gráfica, que o torna ainda mais amigável e fácil de operar. A evolução do Web Corp no último ano é notória. Estável, a ferramenta já é bastante utilizada pelos clientes da Prognum Informática. Nos últimos três meses a ferramenta ganhou diversas melhorias na integração com outros sistemas, facilitando em muito o trabalho dos clientes. A geração de relatórios gerenciais, que auxilia na tomada de decisões, também cresceu, oferecendo mais opções aos usuários. Nas atualizações mensais de versão, mais funcionalidades do SCCI Corp são migradas e novas implementações já são integradas para a versão Corp Web. Nesta versão 9.00, uma das novidades é a criação de uma tela que permite ao usuário do setor de atendimento apresentar ao mutuário novos valores das prestações caso o cliente queira modificar as condições de seu financiamento. “Até então, essa tarefa era repassada para o back office, o que implicava em um maior tempo de resposta ao cliente. Agora, o mutuário tem a resposta imediata às suas simulações”, explica Marcus. Outra novidade da versão 9.00 é a possibilidade da geração de DAMP Eletrônico (na utilização do FGTS) para clientes não cadastrados na base do SCCI. Isso vale, por exemplo, para uma base de dados de clientes de consórcio imobiliário, gerida por outro sistema que não o SCCI Corp.

Publicado em 01/10/2019

Letra Imobiliária Garantida (LIG) é uma nova alternativa à LCI

Ainda desconhecida pelos investidores do varejo, novidade é a grande aposta para diversificar o funding do setor imobiliário

 

Emitida pela primeira vez no Brasil em novembro do ano passado, a Letra Imobiliária Garantida (LIG) é uma alternativa à Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e, segundo os especialistas, oferece o dobro de segurança ao investidor. Trata-se da grande aposta do setor para diversificar o funding do mercado imobiliário. Hoje já há R$ 8,9 bilhões em LIGs nas carteiras de clientes dos bancos Santander, Bradesco, Itaú e Inter – no momento as únicas instituições que oferecem o produto no mercado. Todos os clientes são do nicho “private”, ou seja, investidores que dispõem em suas contas milhões de reais. No varejo, a LIG ainda é pouco conhecida. “Isso acontece porque a regulamentação de ofertas públicas que temos hoje atendem bem as ações e debêntures, mas não as LIGs”, explicou o Diretor-Executivo da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), Filipe Pontual, ao portal Infomoney. Ele pontuou que a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) abriu audiência pública para formalizar uma minuta de instrução normativa que regulará em um mesmo documento a oferta pública de Certificados de Operações Estruturadas (COEs) e LIGs e que isso deve ser feito e publicado até novembro ou dezembro deste ano – enquanto isso, as ofertas de LIGs acontecerão de forma apenas privadas, para investidores qualificados ou institucionais, não sendo permitida a realização de propagandas e anúncios. O Presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, acredita que há um enorme potencial para a LIG no cenário de juros baixos, quando as pessoas precisam procurar alternativas de investimentos. “Para que haja crescimento nas emissões, além de ser necessária a consolidação do mercado secundário com a regulamentação da oferta pública por parte da CVM, também é necessária a regulamentação da emissão em moeda estrangeira”, ressaltou ele ao portal Infomoney. A LIG é um título de crédito inspirado nos “covered bonds” europeus, que pode ser emitido por instituições financeiras. A vantagem do produto é sua dupla garantia: a LIG é garantida pelo banco emissor e por um pool de créditos imobiliários. “É uma proteção ainda melhor do que a figura do Fundo Garantidor de Créditos, que limita a cobertura de prejuízo a R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. Isso porque o pool de créditos imobiliários sempre vai garantir a aplicação total do investidor, mesmo que ela seja alta, de milhões de reais. Não há limites”, justificou o executivo da Abecip, lembrando que a LIG também é isenta de imposto de renda. Especialistas disseram ao portal Infomoney que os estoques de LCIs devem diminuir muito quando as LIGs se popularizarem. “Nós vemos com bons olhos a LIG para financiar o mercado imobiliário. Fizemos uma primeira oferta de R$ 12 milhões apenas para testar o produto, mas pretendemos fazer novas emissões neste ano”, revelou o Diretor de Investimentos do Banco Inter, Rafael Rodrigues.

Publicado em 01/10/2019

Variação dos preços de imóveis residenciais tem leve alta em agosto

Somente Fortaleza, de dez capitais analisadas, apresentou redução nominal de preços

Segundo estudos medidos pelo IGMI-R/Abecip, a variação dos preços dos imóveis residenciais apresentou uma ligeira aceleração em agosto, registrando 0,36% ante o 0,29% observado no mês anterior. Em dez capitais analisadas, somente Fortaleza apresentou redução nominal de preços no período (-0,10%). O destaque positivo ficou mais uma vez com São Paulo (0,71%). Se consideradas as variações acumuladas em 12 meses, apenas as cidades de Fortaleza e Goiânia contabilizaram desacelerações. Salvador registrou estabilidade nessa variação (2,29% em agosto, mantendo o número de julho), enquanto as demais capitais mostraram acelerações.

Publicado em 01/10/2019

Construção civil tem alta no número de vagas pelo quarto mês seguido

Em julho foram criadas 18.721 novas vagas com carteira assinada

O setor da construção civil continua na sua escalada para reencontrar um mercado mais aquecido. Pelo quarto mês consecutivo, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) são positivos e crescentes, e revelam que a construção civil gerou 18.721 novas vagas com carteira assinada em julho, resultado de 131.726 admissões e 113.005 desligamentos. Segundo o Caged, de janeiro a julho deste ano o setor registrou um saldo positivo de 77.481 novas vagas. Em julho, o número de trabalhadores formais era de 2,053 milhões. “O cenário com juros baixos, inflação dentro da meta, o avanço da reforma da previdência, as expectativas com a reforma tributária e as novas condições de crédito imobiliário contribuem para fortalecer a Construção nos próximos meses”, disse a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos. Segundo ela, o setor está apresentando uma melhora gradual em seu mercado de trabalho, mas ainda falta muito para chegar ao patamar de três milhões de vagas já alcançadas em anos anteriores. Apenas quatro estados apresentaram geração negativa de vagas no setor, em julho: Tocantins, Paraíba, Rio Grande do Sul e Goiás.

Publicado em 01/10/2019

Cehab-RJ retoma construção de 230 unidades habitacionais

Investimentos chegam a R$ 122 milhões, oriundos do Tesouro Estadual. Obras beneficiarão 12.500 cidadãos

A Companhia Estadual de Habitação do Rio de Janeiro (Cehab-RJ) anunciou a retomada da construção de 230 unidades habitacionais e obras de urbanização em Barra do Piraí e Pinheiral, na região do Médio Paraíba, Laje do Muriaé, no Noroeste Fluminense, e Itaboraí na região Metropolitana, com investimentos de R$ 122 milhões, oriundos do Tesouro Estadual. As obras beneficiarão cerca de 12.500 pessoas, garante a companhia, pontuando que os empreendimentos foram paralisados na gestão anterior em razão da crise financeira do Estado. “Os recursos públicos já aplicados não podem ser desperdiçados. É preciso ter responsabilidade social e atender à população que já espera há tempos pela melhoria da qualidade de vida. Além disso, a atuação da companhia nestes municípios movimenta a economia, gerando empregos diretos e indiretos”, disse o Presidente da Cehab-RJ, Ângelo Monteiro Pinto. Em Vargem Alegre, em Barra do Piraí, serão construídas 42 casas, de um total de 81 unidades, além de obras de infraestrutura de urbanização. Uma delas será destinada a pessoas com deficiência (PCD), com equipamentos de acessibilidade e rampa de acesso para cadeirante. O custo da obra é de R$ 4,5 milhões. No conjunto Habitacional Parque Mayra I e II, em Pinheiral, a Cehab-RJ está realizando a urbanização, com serviços de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, abertura de ruas e coleta de águas pluviais, aplicando R$ 1,540 milhão e a previsão de conclusão é de seis meses. Já em Laje do Muriaé, as 188 unidades habitacionais do Conjunto Boa Vista estão inacabadas. A companhia vai finalizar a construção dos imóveis, além das obras de infraestrutura, com investimento de R$ 6 milhões. As casas são do tipo duplex, com sala, dois quartos, cozinha e banheiro. Do total, seis moradias são destinadas a portadores de necessidades especiais, no andar térreo, com instalação de barras de apoio e portas mais largas para facilitar o acesso de cadeira de rodas. Por sua vez, os bairros de Cabuçu, Curuzu e São José, em Itaboraí, receberão recursos da ordem de R$ 110 milhões aplicados em obras de drenagem, abastecimento de água, esgotamento sanitário e pavimentação de ruas. Serão beneficiados 11 mil moradores. Segundo a companhia, serão construídos 50 quilômetros de rede de água, além da reforma de reservatório, com capacidade de 174 mil litros, em São José. Serão erguidas duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), uma delas com estrutura para tratar 17 litros de dejetos por segundo e outra com capacidade para 16 litros de esgoto por segundo. Em Cabuçu, o reservatório de 640 mil litros já foi concluído. O abastecimento, operação e manutenção do sistema e equipamentos implantados serão de responsabilidade da prefeitura de Itaboraí. “Estamos focados em dar celeridade a este processo e vamos intensificar os investimentos. A demanda habitacional é uma das prioridades do Governo. Queremos levar dignidade às famílias que aguardam por estas moradias”, ressaltou o Secretário das Cidades do Estado, Juarez Fialho, garantindo que estes são apenas os primeiros empreendimentos que serão retomados no Estado.

Publicado em 01/10/2019

Prefeitura de Porto Alegre entrega 41 títulos de propriedade de imóveis da Vila Vale do Salso I, na Restinga

Total de títulos entregues no empreendimento será de 285 matrículas

 

O Prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, entregou, em 19 de setembro, 41 títulos de propriedade dos imóveis da Vila Vale do Salso I, na Restinga. A cerimônia aconteceu no Salão Nobre do Paço Municipal, onde o Prefeito lembrou das reformas estruturantes aprovadas pela Câmara Municipal, que possibilitaram mudar o futuro da cidade. “A situação não vai melhorar de uma hora para outra, mas um pouco a cada mês. A cidade organizou as suas finanças e conseguiu recuperar a sua capacidade de tomar financiamentos. A nossa luta é fazer uma cidade mais justa e que possa oferecer mais qualidade de vida a seus moradores”, disse ele. Segundo o Departamento Municipal de Habitação (Demhab), o processo de regularização fundiária começou em 2002, com levantamentos, laudos ambientais e o cadastro socioeconômico de famílias moradoras de 285 lotes, com baixo grau de escolaridade e renda inferior a dois salários-mínimos. Com dimensão territorial superior a 123 mil metros quadrados, a área foi dividida e será entregue em duas fases (Vale do Salso I e Vale do Salso II e III): as obras incluem o lançamento das vias, estação de tratamento de água e esgoto, praça e a readequação, qualificação e construção de unidades habitacionais para as famílias que estavam em área de risco ou sobre o leito viário. O projeto da primeira fase envolve investimentos no valor de R$ 1.053.293,86, financiados pelo Governo Federal. Estamos entregando as primeiras 41 matrículas das 90 desta fase, de um conjunto total de 285 matrículas. "O nosso empenho é pelo bem comum e o desenvolvimento da cidade”, disse o Diretor-Geral do Demhab, Mário Marchesan. Ele pontuou que a regularização da Vila Vale do Salso I foi premiada com o Selo de Mérito Nacional 2019, na categoria projetos voltados à produção de habitação de interesse social. A premiação ocorreu durante o 66º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado entre os dias 21 e 23 de agosto, em Foz do Iguaçu.

Publicado em 01/10/2019

Comissão da Câmara aprova proposta que obriga construção de biblioteca, sala de estudo, creche e pré-escola em conjuntos habitacionais financiados com recursos do FNHIS

Proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada por outras comissões

A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados aprovou proposta tornando obrigatória a construção de biblioteca, sala de estudo, creche e pré-escola em todos os conjuntos habitacionais financiados com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS). De acordo com a Agência Câmara Notícias, o texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Educação ao Projeto de Lei 2831/15, do ex-deputado e atual senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB). A comissão ampliou o escopo do projeto, voltado inicialmente apenas para a construção de bibliotecas e salas de estudo. Segundo o relator da Comissão, o poder público precisa estabelecer parcerias com outros segmentos da sociedade para a construção de espaços de leitura, pesquisas e debates. Ele ressaltou que a obrigatoriedade de manutenção das construções, seja pelo ente público ou com parcerias e convênios, é fundamental para a concretização dos projetos de interesse social. “É fundamental para que não se tornem espaços vazios e desperdício de dinheiro público”, justificou. A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Publicado em 01/10/2019

Ministério da Agricultura cria Comitê Gestor da Regularização Fundiária na Amazônia Legal

Motivação foi “aumento significativo das demandas para regularização de imóveis da malha fundiária”

Com o objetivo de “planejar, orientar, coordenar e supervisionar a execução descentralizada de ações de regularização fundiária na Amazônia Legal” foi criado pelo Ministério da Agricultura, por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Comitê Gestor da Regularização Fundiária na Amazônia Legal (Comitê Regulariza Amazônia), conforme Portaria 2.017, de 17/9/2019. De acordo com a portaria, o comitê foi criado “considerando o aumento significativo das demandas para regularização de imóveis da malha fundiária”. O Comitê funcionará na sede do Incra, será presidido pelo presidente do órgão e constituído por representantes da Diretoria de Ordenamento da Estrutura Fundiária, da Diretoria de Gestão Estratégica, da Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento, da Diretoria de Gestão Administrativa, da Procuradoria Federal Especializada, da Ouvidoria Agrária Nacional e de Auditoria Interna.

Publicado em 01/10/2019

São Paulo: 60 mil moradias, com investimentos de R$ 1 bilhão até 2022

Governador João Doria assina decreto regulamentando o programa Nossa Casa

O Governador João Doria (PSDB) assinou na segunda quinzena de setembro decreto que regulamenta o Nossa Casa, programa que prevê a construção de 60 mil moradias, com investimentos de R$ 1 bilhão até 2022 no Estado de São Paulo. “Após a publicação do decreto, os primeiros empreendimentos devem ser contratados daqui quatro a seis meses, aproximadamente. Nesse período, espero ver os primeiros projetos acontecendo”, informou o Secretário Estadual da Habitação, Flavio Amary, pontuando que a assinatura do decreto estava prevista para abril, mas foi adiada para que fossem feitos acertos finais. Segundo ele, serão utilizados investimentos do orçamento estadual para subsidiar parte do valor do imóvel a ser adquirido: quem ganha até R$ 3 mil terá subsídio de até R$ 40 mil; os que recebem de R$ 3 mil a R$ 5 mil terão direito a subsídio de até R$ 10 mil, e os imóveis custarão R$ 240 mil na capital paulista e R$ 230 mil na região metropolitana, variando nas demais cidades de acordo com o número da população local. Amary disse que o lançamento do Nossa Casa também ajudará a ocupar o espaço deixado por outros modelos de parceria público privadas (PPPs) que não decolaram nos anos anteriores.

Publicado em 01/10/2019

Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara aprova parecer que prevê subsídio do FGHab na renegociação de contratos do PMCMV

Deputado diz que projeto dará mais segurança ao mutuário para renegociar a dívida

A Comissão de Desenvolvimento Urbano aprovou em 11 de setembro parecer do deputado Flaviano Melo (MDB-AC) favorável ao projeto que prevê que o Fundo Garantidor da Habitação Popular (FGHab) vai subsidiar a renegociação de contratos firmados no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida. O Projeto de Lei 10077/18 foi apresentado pelo deputado Walter Alves (MDB-RN). O texto altera a Lei do Programa Minha Casa, Minha Vida (11.977/09). “O projeto é positivo, pois traz ainda maior segurança ao mutuário, que, além das possibilidades já previstas, terá a possibilidade de renegociar sua dívida”, disse Flaviano Melo. De acordo com ele, o projeto beneficiará principalmente as famílias de baixa renda. “Essas famílias vivem em constante malabarismo para satisfazer suas necessidades mais básicas. Pequenos imprevistos podem causar grandes desequilíbrios, entre os quais a perda de capacidade de pagamento de contratos de financiamento”, explicou. O FGHab é um mecanismo criado para proteger os beneficiários do programa habitacional em situações financeiras críticas. Atualmente, o fundo tem dois usos: garante o pagamento do financiamento habitacional em caso de desemprego do mutuário com renda mensal familiar de até R$ 4.650; e assume o saldo devedor, em caso de morte e invalidez permanente, e as despesas de recuperação relativas a danos físicos ao imóvel para mutuários também com renda familiar de até R$ 4.650. O projeto será analisado agora, em caráter conclusivo, pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Publicado em 01/10/2019

De janeiro de 2017 a setembro de 2019, Cohab Curitiba contemplou com novas moradias 1.635 famílias

Deste total, 438 foram retiradas de locais de risco. As demais vieram da chamada fila da casa própria

O setor de moradia popular enfrenta uma forte crise nos últimos anos. A escassez de investimentos do Governo Federal afetou a produção habitacional das grandes cidades brasileiras, mas ainda assim a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab-Curitiba) busca alternativas para driblar a crise. Segundo a companhia curitibana, de janeiro de 2017 a setembro de 2019 foram contempladas com novas moradias 1.635 famílias (1.197 inscritas na chamada fila da casa própria e 438 retiradas de locais de risco). “Não podemos comparar a atual produção com outros momentos históricos em que houve forte investimento federal em habitação. Moradia popular é um produto caro, não há município que consiga grandes produções somente com recursos próprios. Mesmo assim alcançamos a média de quase duas moradias entregues por dia”, disse o Prefeito Rafael Greca. Ele pontua que a Cohab se reestruturou, após acúmulo de dívidas tributárias e perda da Certidão de Tributos Federais – documento necessário para contratação de obras e serviços. Grivo garante que dívidas foram sanadas, as despesas diminuídas e um mutirão foi realizado para reduzir a inadimplência. “Encontramos a Cohab parada. No primeiro ano concentramos esforços para reorganizar o planejamento financeiro. A partir da obtenção da certidão pudemos recontratar obras que haviam sido abandonadas e voltamos a atender a fila de inscritos e moradores de áreas de risco”, revela o Presidente do órgão, José Lupion Neto. De acordo com ele, para compensar a ausência de recursos federais, Curitiba passou a concentrar esforços nas parcerias com a inciativa privada. Os convocados para aquisição de imóveis recebem condições especiais na compra e desta maneira 1.117 famílias já estão vivendo em apartamentos novos. Outras 2,7 mil unidades desta modalidade estão em fase de contratação.

Publicado em 01/10/2019

Associação de funcionários da Cohapar completa 50 anos

Entidade é homenageada na Assembleia Legislativa de Curitiba

 

A Assembleia Legislativa de Curitiba homenageou os 50 anos da Associação dos Funcionários da Cohapar (AFC) com a entrega de uma menção honrosa ao presidente da Associação, Valdney Ferreira dos Santos. A cerimônia aconteceu em 16 de setembro, durante o grande expediente da sessão plenária por proposição do primeiro secretário da Casa, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB). Funcionários, ex-presidentes e diretores da Cohapar participaram da sessão. “Propusemos esta homenagem por reconhecer a profunda importância da Cohapar para o Paraná. Neste sentido, a Associação tem um trabalho fundamental para aglutinação dos servidores”, explicou o deputado, que já ocupou a presidência da Cohapar por duas vezes. “Não queríamos que esta data passasse em branco, então esta homenagem é importante. São cinco décadas promovendo a cultura e a integração entre colaboradores da Cohapar. Estamos trabalhando para que tenhamos uma associação com mais 50 anos de existência”, disse o atual Presidente da Associação dos Funcionários da Cohapar, Valdney Ferreira dos Santos.

Publicado em 01/10/2019

Casa Própria tem maior montante mensal de 2019 em julho

Segundo a Abecip, os financiamentos imobiliários atingiram R$ 6,7 bilhões neste mês, com alta de 10,5% em relação a junho

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip – informou que os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 6,7 bilhões em julho, com alta de 10,5% em relação ao mês anterior e de 36,0% comparativamente a julho de 2018. Trata-se, segundo a entidade, do maior montante mensal de empréstimos em 2019. “Nos primeiros sete meses de 2019, foram aplicados R$ 40,4 bilhões na aquisição e construção de imóveis com recursos do SBPE, elevação de 33,8% em relação a igual período do ano passado. Em 12 meses (agosto de 2018 a julho de 2019), os empréstimos de R$ 67,6 bilhões para aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas do SBPE asseguraram alta de 39,2% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores. Por igual critério, trata-se de recuperação constante desde maio de 2018. Foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 24,9 mil imóveis em julho, 11,7% mais do que em junho e 24,1% acima do registrado em julho de 2018. Este também foi o melhor resultado mensal de 2019. Entre janeiro e julho de 2019, os recursos do SBPE propiciaram a aquisição e a construção de 154,1 mil imóveis, com aumento de 29,6% em relação a igual período de 2018. Analisando um período mais dilatado, nos últimos 12 meses até julho de 2019 foram financiadas a aquisição e a construção de 263,6 mil unidades, avanço de 34,8% comparativamente aos 12 meses anteriores, quando 195,5 mil unidades foram objeto de financiamento bancário”, afirma a Abecip, por meio de nota.

Publicado em 01/10/2019

Ponta Grossa se prepara para construir mais 1,5 mil moradias por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida

No momento, empreendimento com 260 casas já está em construção, com investimentos de R$ 35 milhões

A Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar) anunciou que quer trazer para a cidade mais 1,5 mil moradias por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, construídas com recursos do FGTS e tendo a Caixa como agente financeiro. Segundo o Presidente da Prolar, Dino Schrutt, há três projetos em aprovação em Brasília, o que deve acontecer até o final de outubro. As unidades beneficiarão famílias que se enquadram nas faixas 1,5 e 2 do programa, com renda bruta mensal entre R$ 1,3 mil e R$ 2,5 mil. Ainda não forma divulgadas informações sobre investimentos e locais onde serão construídas as unidades. No momento, está sendo construído o conjunto Boreal II, próximo à Vila Boreal e ao lado do Boreal I. Estão sendo investidos R$ 35 milhões no empreendimento, com a construção de 260 casas, ao valor unitário de R$ 112 mil, com documentação inclusa no preço

Publicado em 01/10/2019

Os cinco principais bancos do país têm entre 90 mil e 100 mil imóveis retomados por dívidas

Tal número prejudica recuperação da indústria da construção civil, dizem especialistas

Uma reportagem publicada pelo jornal O Globo revela que os bancos têm ao menos 90 mil imóveis retomados por dívida, o que, segundo especialistas, atrasa a recuperação da indústria da construção civil. Segundo apurou a equipe de reportagem do jornal, os cinco principais bancos do país - Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander – contabilizam entre 90 mil e cem mil imóveis nestas condições, de acordo com levantamento da ReSale, plataforma especializada na venda desses imóveis. Esse montante de unidades equivale a 74% dos 121,5 mil imóveis novos e prontos para venda no Brasil, aponta a Abrainc, entidade representante das incorporadoras. O Globo revela, ainda, que os cinco bancos citados fecharam o primeiro semestre de 2019 com R$ 18,14 bilhões em bens retomados por inadimplência (a maioria em imóveis), o que representa um avanço de 14,4% em um ano. Somente a Caixa detém 61% deste total, com R$ 11 bilhões – até o fim do ano passado, o banco contabilizava 63 mil destes imóveis na carteira. “Se os bancos seguissem à risca a regra de cobrança desses bens, esse número (de 90 mil a cem mil) seria até três vezes maior. E eles não o fazem justamente pela dificuldade que encontram para vendê-los. Banco não é imobiliária. Ele não sabe vender, e custa caro manter esses imóveis. Ele tem que arcar com custos como IPTU e condomínio e até com o risco de invasão. Logo, apesar de o imaginário popular dizer o contrário, tomar imóvel é um péssimo negócio para ele”, afirmou o fundador e Diretor Executivo da ReSale, Marcelo Prata. Segundo pesquisa da plataforma, 88% dos imóveis retomados pela Caixa estão ocupados e o preço médio dos apartamentos é de R$ 139,4 mil, com deságio de cerca de 30%. A reportagem revela, ainda, que o Banco do Brasil retomou 1.045 imóveis no primeiro semestre do ano, quase o equivalente ao total retomado no ano passado, que foi de 1.152 imóveis.

Publicado em 01/10/2019

Governo anunciará mudanças no Programa Minha Casa Minha Vida em dezembro

Uma das novidades poderá ser a redução do patamar atual da faixa 1, de R$ 1,8 mil para R$ 1,4 mil ou R$ 1,2 mil

O Governo Federal não acabará com o Programa Minha Casa Minha Vida, mas pretende repaginá-lo ainda este ano. Segundo o Ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, até novembro uma proposta será entregue ao Presidente Jair Bolsonaro, com previsão de anuncio das novidades em dezembro. O Ministro adiantou que uma das principais mudanças será reduzir o patamar atual da faixa 1, que passaria de R$ 1,8 mil para R$ 1,2 mil ou R$ 1,4 mil. Canuto disse que as mudanças ainda estão sendo discutidas e que já foi definido que haverá um grupo específico na Casa Civil, com representantes dos ministérios da Economia e do Desenvolvimento Regional, além da Caixa, para finalizar o projeto. “O Governo pretende alocar recursos onde mais se precisa e para quem mais precisa”, disse o Ministro. Segundo ele, hoje se contabiliza 22 mil unidades do programa em construção por todo o País, que demandarão R$ 2,1 bilhões em aportes. Canuto garantiu que haverá recursos para os projetos em construção, bem como para novas unidades e para retomar obras paralisadas.

Publicado em 01/10/2019

Cyrela Brazil Realty investirá mais em lançamentos voltados para o Programa Minha Casa Minha Vida

Por meio da Vivaz, empresa pretende lançar esse ano oito novos projetos

Criada pela Cyrela Brazil Realty há um ano para trabalhar com imóveis do Minha Casa Minha Vida (MCMV), a Vivaz anunciou que pretende acelerar seus lançamentos para os próximos meses. Já foram lançados cinco projetos desde o fim de 2018, e neste primeiro semestre do ano estuda-se o lançamento de mais oito. Até o momento, segundo a Vivaz, os projetos e percentuais de unidades vendidas nos cinco projetos em andamento são: Itaquera (39%), Jardim Pirituba (57%), Santo Amaro (20%) e Ta-boão da Serra (17%), em São Paulo, e Del Castilho (63%) no Rio de Janeiro. “Estamos bastante ani-mados com a marca e com o nível de aceitação dos clientes em relação ao produto. As vendas estão crescendo até um pouco acima do esperado. Vamos deixar os projetos preparados e avaliar a evolução do mercado para definir o ‘timing’ certo para efetivar os lançamentos. São grandes as chances de ter-mos no mínimo quatro lançamentos neste semestre”, disse à revista Istoé o diretor de incorporação da companhia, Felipe Cunha. Segundo ele, a demanda por imóveis de baixa renda está “saudável”, o que injeta ânimo para novos lançamentos. Cunha disse, também, que com maior aprendizado sobre esse tipo de operação, já tem sido possível encurtar o tempo de lançamento de cada projeto. Segundo a Vivaz, dos oito empreendimentos em estudo, cinco estão em São Paulo, dois no Rio de Janeiro e um em Porto Alegre. A companhia informou, ainda, que tem um banco de terrenos suficiente para abaste-cer os lançamentos por mais um ano e meio e, por isso, está em busca de outros espaços. O executivo acrescentou que a Vivaz tinha planos de responder pela fatia de 10% a 20% dos lançamentos totais da Cyrela, que esta previsão se mantém e que há, no entanto, espaço para se atingir um pico de até 25%.

Publicado em 01/10/2019

Governo quer autorizar uso do FGTS para financiamento de imóveis acima de R$ 1,5 milhão

Governo apoiará emenda à Medida Provisória 889, flexibilizando o uso do FGTS em qualquer tipo de empréstimo imobiliário

O governo pretende autorizar o uso de recursos do FGTS no financiamento imobiliário de imóveis que custam acima de R$ 1,5 milhão, fora do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Para que isso aconte-ça, a ideia é apoiar uma emenda à Medida Provisória 889, que libera os saques das contas do FGTS. De autoria da deputada Adriana Ventura (Novo-SP), tal emenda permite o uso do FGTS para qualquer tipo de empréstimo imobiliário, seja qual for a intenção do mutuário – liquidar o saldo devedor ou abater o valor de prestações, tanto de contatos antigos como novos. Aprovada, a emenda vai benefici-ar mutuários de classe média, que fizeram ou pretendem tomar empréstimo pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). O Presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, disse que jornal O Globo que o segmento de alta renda é o que mais cresce quando se pensa em lançamentos e vendas. De acordo com a Cbic, o peso dos lançamentos de padrão alto passou de 45% para 52% desde o começo deste ano. “O financiamento por meio da caderneta de poupança en-colheu muito ao longo dos últimos anos. Chegamos a ter R$ 120 bilhões em 2013, 2014, caindo a R$ 43 bilhões em 2016. Esperamos fechar o ano com R$ 75 bilhões”, disse o executivo ao O Globo.

Publicado em 01/10/2019

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