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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Setembro de 2019


Integração de sistemas: SCCI Corp 8.99 permite saída de dados em formato CSV

Formato CSV pode ser lido no Excel, trazendo facilidade e mais flexibilidade à ferramenta

Em maio deste ano, a versão 8.95 do SCCI Corp (Sistema de Controle e Crédito Imobiliário) trouxe uma melhoria na integração entre sistemas: um programa foi então desenvolvido para gerar arquivos de interface da ferramenta para outros sistemas utilizados pelos clientes da Prognum Informática. Na versão 8.99, liberada para os clientes em 5 de setembro, essa importante funcionalidade foi ampliada: a partir de agora, está disponibilizada também a saída de dados em formato CSV. Isso significa que já é possível ter leitura dos dados no Excel, o que torna a ferramenta ainda mais flexível. “Arquivos posicionais, utilizados até então, são de difícil leitura. Utilizando a extensão CSV, o usuário pode abrir os dados no Excel e ler tranquilamente o que ali está. O objetivo da ferramenta é, de fato, integrar sistemas, mas se alguma incompatibilidade surgir, o usuário pode ler e encontrar com mais facilidade onde está o problema”, explica o Diretor-Técnico da empresa, Marcus Marques da Rocha. Vale lembrar que essa melhoria na integração entre sistemas alcança uma maior performance e flexibilidade, gerando interfaces que podiam demorar horas em minutos. “O programa pode gerar interface para vários sistemas, como portabilidade, informações gerenciais e dados de cobrança, entre tantos outros”, relembra Marcus.

Publicado em 02/09/2019

Caixa lança nova modalidade de crédito imobiliário corrigido pelo IPCA

Segundo o banco, os juros irão variar de 2,95% a 4,95% ao ano, somados ao IPCA

 

Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a participação do presidente Jair Bolsonaro, a Caixa Econômica Federal anunciou oficialmente uma nova modalidade de crédito imobiliário, corrigido pelo índice oficial de inflação do país, o IPCA. Essa nova linha já está vigente, valem para novos contratos para imóveis residenciais novos e usados e a expectativa da Caixa é alcançar, em um primeiro momento, 150 mil famílias. A taxa mínima para imóveis residenciais enquadrados será de IPCA mais 2,95% ao ano. A taxa máxima será de IPCA mais 4,95% ao ano. O Governo projeta uma inflação este ano de 3,76%. Para esta nova modalidade de crédito imobiliário, o prazo de financiamento será menor: financiamentos com a tabela Price terá prazo de 20 anos, enquanto nos financiamentos com sistema de amortização constante (SAC), o prazo é de 30 anos. Até então, esse tempo poderia chegar a 35 anos. Outra mudança anunciada é a percentagem do comprometimento de renda do futuro mutuário. Até então, era de 30%, mas na nova modalidade é de 20% para SAC e 15% para Price. E mais: a conta de financiamento é de 80% do valor do imóvel, 10% a menos da cota atual. Os interessados poderão escolher entre a nova modalidade de crédito e a que adota a TR. O Presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que a TR está zerada atualmente, mas lembrou que ela já subiu no passado. “Nós nunca anunciaríamos uma operação como essa que não fosse matematicamente calculada e nos dá a oportunidade de oferecer essa linha para a população brasileira”, garante ele. Guimarães pontuou que a nova linha permitirá uma redução no valor inicial da prestação de até 50%, disse acreditar que a medida levará a uma expansão da participação do crédito imobiliário na economia e que com o novo indexador, os bancos poderão vender suas carteiras de crédito imobiliário, antecipando o recebimento de recebíveis que podem ser emprestados novamente. Novidade no mercado imobiliário brasileiro, o novo indexador vale para os contratos enquadrados no SFH — abastecido com recursos da poupança e juros limitados a 12% ao ano —, e para os contratos baseados no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), com condições de mercado.

Publicado em 02/09/2019

Caixa estuda adoção de taxas de juros pré-fixadas para financiamento da casa própria

Tal possibilidade está atrelada à manutenção do controle do quadro inflacionário no país e desenvolvimento do mercado de securitização

Mal sacudiu o mercado com o lançamento de uma linha de crédito imobiliário indexada pelo IPCA, agora a Caixa já pensa em uma nova linha, com taxas de juros pré-fixadas para a compra da casa própria. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que tal possibilidade está necessariamente atrelada à manutenção do quadro de inflação controlado e ao desenvolvimento do mercado de securitização. Segundo ele, o novo produto poderá ser lançado até o fim do governo de Bolsonaro. "Da mesma maneira que a gente está oferecendo TR (Taxa Referencial) e IPCA, o objetivo é, se couber na matemática da Caixa, oferecer uma taxa sem correção até o fim do governo", disse ele ao jornal O Estado de São Paulo. A vantagem, de acordo com Guimarães, é tirar o componente de incerteza do financiamento. O primeiro passo, disse, foi o lançamento da linha atrelada ao IPCA. O executivo informou que a Caixa tem a expectativas de vender 50% de todo o crédito imobiliário disponível esse ano corrigido pelo IPCA. Logo após o lançamento do produto, o banco recebeu 600 mil consultas de clientes interessados na nova modalidade.

Publicado em 02/09/2019

Governo garante que redução de juros será de quase um terço com nova modalidade de crédito da Caixa

Especialistas divergem sobre a nova linha de crédito do banco, indexada pelo IPCA

O portal R7 ouviu especialistas para saber a reação do mercado em relação ao anúncio da nova modalidade de crédito imobiliário da Caixa, indexado pelo IPCA. O Governo acredita que a redução de juros será de quase um terço nos valores, mas especialistas divergem sobre a novidade. Há uma crença geral de que a mudança poderá forçar os demais bancos a baixarem os juros de seus financiamentos imobiliários, entre 8% e 9,5%, em média, já que a Caixa concentra a maior parte dos financiamentos do país. Vice-Presidente da Rede Imobiliária Secovi, Ricardo Paixão disse que a novidade foi comemorada pelo setor. Segundo ele, haverá aumento nas vendas. “Com os juros baixando, os valores ficam ainda mais compatíveis com os aluguéis. Então, a nova taxa, em um cenário onde não há expectativa de inflação alta, acaba sendo atrativa para o consumidor”, afirmou Paixão, pontuando que a mudança pode ainda movimentar a economia, já que os bancos poderão emitir títulos de dívida ligados a esses empréstimos, como a LCI (Letra de Crédito Imobiliário). Também ouvida pelo R7, a Diretora da consultoria Akamines Negócios Imobiliários, Daniele Akamines, vê riscos para o consumidor, porque a economia é dinâmica e em períodos longos pode levar a “grandes prejuízos” a quem optar por tal modalidade, indexada à inflação. Ela lembra que o IPCA deve fechar dentro da meta estipulada pelo governo, mas em 2015 a inflação disparou e superou 10% em um ano. “O valor do financiamento fica suscetível a grandes alterações. Se houver uma geada, por exemplo, e o preço de alguns alimentos for lá para cima, isso vai impactar bastante nos financiamentos”, disse ela. Ambos, no entanto, concordam que a queda na taxa básica de juros para 6% tornou mais atrativa a compra de imóveis

Publicado em 02/09/2019

Banco do Brasil oferece financiamento imobiliário com juros diferenciados, conforme prazo de operação

Sistema é válido para as linhas do SFH e CH. Prazos menores significam juros menores também

O Banco do Brasil anunciou que já está oferecendo crédito imobiliário com juros diferenciados conforme o prazo de operação. Trata-se de uma modalidade inédita no país, com o objetivo, segundo o banco, de atender a demanda por financiamentos mais curtos, com taxas mais baixas. O anúncio da novidade foi feito no mesmo dia que a Caixa anunciou a nova modalidade de crédito imobiliário indexado pelo IPCA. O novo sistema é válido para as linhas do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e para a Carteira Hipotecária (CH). Sua principal característica é a diminuição dos juros diante de prazos mais curtos. Quanto menos tempo durar o financiamento, maior será o desconto nos juros. De acordo com o Banco do Brasil, as operações de 60 meses contam com taxa a partir de 7,99% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR), que está zerada. Já os financiamentos de 359 a 418 meses têm juros a partir de 8,45% ao ano, mais TR. O futuro mutuário terá até seis meses para pagar a primeira prestação e a possibilidade de pular a parcela um mês por ano. No site do BB, em www.bb.com.br/imoveis, é possível fazer uma simulação com as novas taxas por prazo. Poucos dias depois da Caixa anunciar o lançamento de uma nova linha de financiamento de crédito imobiliário atrelada ao IPCA, o presidente do BB, Rubem Novaes, afirmou, em um evento na Associação Comercial do Rio de Janeiro, que o banco poderá oferecer o mesmo produto. "A ideia é dar o máximo de liberdade possível para o cliente, ter um cardápio. Estamos preparando linhas novas nesse setor", adiantou ele. As novas faixas de prazo anunciadas pelo BB são:

Publicado em 02/09/2019

Governo discute indexação da poupança ao IPCA

Ideia é estimular os bancos privados a oferecerem linhas de crédito imobiliário indexadas pela inflação

 

O tema ainda está sendo preliminarmente discutido, mas o Governo estuda a possibilidade de indexar a caderneta de poupança ao IPCA, índice oficial da inflação. A ideia seria estimular os bancos privados a oferecerem linhas de crédito imobiliário atreladas à inflação, o que já foi feito pela Caixa. O mercado parece, por ora, preocupado em utilizar financiamentos baseados no IPCA, por conta do risco de inadimplência em caso de disparada da inflação e porque a principal fonte de recursos para o crédito imobiliário é a poupança, que é em tese remunerado com base na TR. “O governo considera a TR pouco transparente e pouco atrativa para os investidores. Por isso, aposta no crédito imobiliário corrigido pelo IPCA como forma de expandir o financiamento à habitação. A ideia é que essas carteiras sejam securitizadas e vendidas no mercado em certificados de recebíveis imobiliários (CRI) ou funcionem de lastro em emissões de letras imobiliárias garantidas. Além disso, existe a avaliação de que a poupança, que tem isenção de imposto de renda, gera distorções no mercado de renda fixa. Para a ideia decolar, no entanto, o diagnóstico é que é preciso casar passivos (a captação da poupança) e ativos (os créditos originados)”, publicou o Jornal Valor Econômico, em reportagem sobre o tema.

Publicado em 02/09/2019

Casa própria tem R$ 6,06 bilhões em junho

Abecip diz que valor é 10,4% maior que o volume de junho do ano passado

Os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram, em junho, o montante de R$ 6,06 bilhões, superando em 10,4% o volume de junho de 2018. A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip), afirmou que tal valor é, no entanto, 8% menor em relação a maio. “No primeiro semestre de 2019, os financiamentos somaram R$ 33,7 bilhões, superando em 33,3% o montante registrado em igual período de 2018. No acumulado de 12 meses (julho de 2018 a junho de 2019), os empréstimos de R$ 65,82 bilhões com recursos do SBPE registraram alta de 37,5% em relação ao apurado nos 12 meses anteriores. Foram financiados, nas modalidades de aquisição e construção, 22,3 mil imóveis em junho de 2019, resultado 2,3% inferior ao de maio, porém superior em 13,4% ao de junho de 2018. No primeiro semestre de 2019, os recursos do SBPE propiciaram a aquisição e a construção de 129,2 mil imóveis, alta de 30,7% em relação a igual período de 2018. Nos últimos 12 meses, até junho de 2019, foram financiadas 258,7 mil unidades, aumento de 34,8% comparativamente aos 12 meses anteriores, quando 191,9 mil unidades foram objeto de financiamento bancário. Os números reforçam a expectativa da Abecip de que os financiamentos imobiliários continuarão registrando evolução ao longo de 2019”, divulgou a entidade, por meio de nota.

Publicado em 02/09/2019

Abecip: mercado brasileiro de home equity soma R$ 9,5 bilhões

Home equity entrou no radar de fintechs e bancos do país

Reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico mostra que “com uma combinação de taxas de juros em queda, incentivos do Banco Central (BC) e lições deixadas pela crise econômica, o crédito garantido por um ativo imobiliário, chamado de "home equity", entrou no radar de fintechs e dos bancos no Brasil. Grandes instituições financeiras têm reforçado a oferta do produto aos clientes, com redução de taxas, enquanto as startups ampliam o volume de recursos para a modalidade”. A reportagem informa que de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o mercado brasileiro de home equity soma R$ 9,5 bilhões. “Em 2017, o estoque era de R$ 12 bilhões, mas encolheu junto com o mercado brasileiro de crédito como um todo. Neste ano, porém, a produção mensal voltou a crescer. Ainda está bem distante do potencial, levando-se em conta o que se vê em outros países. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, já afirmou que o crédito com garantia de imóveis tem capacidade de alcançar R$ 500 bilhões. Apenas como comparação, o estoque de financiamentos imobiliários - para aquisição e construção - era de R$ 655 bilhões no fim de junho”, diz o jornal. “Hoje, existem R$ 13 trilhões 'sentados' em ativos fixos, em casas, e desse total só R$ 600 bilhões são financiados. Então, temos um índice de alavancagem muito baixo", afirmou, em entrevista, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pontuando que 95% das casas são pagas e, "no entanto, as pessoas não conseguem usar esse ativo nem para baratear o crédito nem para extrair valor pessoal". Segundo o Valor, “um impulso para esse mercado é a queda da taxa Selic para 6% ao ano - e a perspectiva de que os juros permaneçam baixos por bastante tempo -, já que estimula a tomada de linhas de crédito com prazos mais longos. No modelo praticado hoje pelo mercado, os empréstimos com garantia em ativo imobiliário chegam a ter uma duração de 15 anos”. A Diretora do Itaú Unibanco responsável pelas áreas de crédito imobiliário e consórcios, Cristiane Magalhães, disse que “já tínhamos o produto, mas relançamos no fim do ano passado". Já o banco Santander oferece a linha há oito anos, mas busca hoje maior visibilidade para o produto. "É um produto do qual a gente gosta bastante. Tem garantia muito boa", disse o Superintendente-Executivo de Negócios Imobiliários do banco, Paulo Duailibi.

Publicado em 02/09/2019

Construção Civil já prevê alta nas vendas e lançamentos

Especialistas preveem que os juros do crédito imobiliário podem chegar a 4,75%

A equação é simples: inflação sob controle e perspectiva de novos cortes nos juros básicos da economia e taxa de juros do crédito imobiliário caminhando firme e forte para o menor índice da história do país já resultam em alta nas vendas e lançamentos da indústria da construção civil. O mercado financeiro já prevê que as taxas caiam até o fim deste ano para algo em torno de 5%. Os mais otimistas apostam em 4,75%. Segundo dados do Banco Central, o juro médio dos empréstimos para compra da casa própria ficou em 7,73% ao ano em junho, algo bem próximo dos 7,69% de fevereiro de 2013, o nível mais baixo da série. Vale lembrar, no entanto, que naquela época, a Selic foi cortada para 7,25%, em um movimento “artificial”. Hoje, os bancos e construtoras acreditam que um novo piso histórico nos juros do crédito imobiliário deverá acontecer naturalmente, graças ao ajuste fiscal em curso no País, à inflação baixa e à tendência de novos cortes na taxa Selic. “Se o Banco Central confirmar a expectativa atual de baixar ainda mais a Selic, é natural que haja adequação das taxas de juros do financiamento”, disse o economista-chefe do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Celso Petrucci, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo. “Em São Paulo, são vendidos de 25 mil a 30 mil imóveis novos por ano. Em alguns anos, esse patamar poderia subir para 40 mil”, acredita o analista de mercado imobiliário do banco BTG Pactual, Gustavo Cambauva. Copresidente da MRV Engenharia, Rafael Menin vai além. Segundo ele, também em depoimento ao Estadão, o mercado imobiliário brasileiro pode dobrar de tamanho em dez anos, caso haja redução dos juros do financiamento associada ao crescimento sustentável do Produto Interno Bruto (PIB) e à estabilidade política. “Em uma década, o mercado pode sair do patamar de produção de 600 mil imóveis por ano para um degrau de mais de um milhão de unidades por ano”, prevê Menin, destacando que sua construtora está ampliando seus negócios e acredita chegar a 50 mil unidades lançadas neste ano. .

Publicado em 02/09/2019

Na Dinamarca já é possível obter crédito imobiliário com juro negativo

Jyske Bank oferece hipoteca com taxa de juros de -0,5%, com prazo de dez anos para pagamento

Terceiro maior banco da Dinamarca, o Jyske Bank anunciou, no final de agosto, que seus clientes já podem optar por uma hipoteca com juros negativos. Segundo o banco, é possível contratar uma hipoteca de dez anos, com uma taxa de juros de – 0,5%. Ou seja, o banco está propondo pagar aos seus clientes o dinheiro emprestado para a compra de uma casa, já que os clientes desembolsarão menos que o valor emprestado: um empréstimo de US$ 1 milhão, por exemplo, significará pagar ao banco, em dez anos, apenas US$ 995.000, graças à taxa negativa. "É um novo capítulo na história da hipoteca. A taxa de juros negativa atua como um 'subsídio' ao reembolso. E parcela se tornará cada vez menor à medida que a dívida for reduzida", disse Mikkel Høegh, economista do Jyske Bank, a uma emissora de TV dinamarquesa. Um comunicado oficial do banco informa, no entanto, que eventuais taxas e contribuições devem ser pagas pelo cliente, assim como custos de uma possível depreciação do imóvel durante os anos em que o financiamento é pago. "Nunca foi tão barato tomar emprestado. Pode parecer contra intuitivo para os bancos emprestarem seu dinheiro a taxas tão baixas - mas há uma lógica por trás disso", disse à Bloomberg Lise Nytoft Bergmann, analista-chefe da unidade de finanças domésticas da Nordea na Dinamarca. Ela explica que muitos investidores têm medo de uma grande crise do mercado em um futuro próximo, assim alguns bancos preferem oferecer crédito a taxas negativas, aceitando uma pequena perda em vez de arriscar uma perda maior emprestando dinheiro a taxas mais altas que os clientes não serão capazes de pagar. "É desconfortável pensar que há investidores dispostos a emprestar dinheiro por 30 anos e receber apenas 0,5% em troca. Isso mostra como os investidores estão assustados com a atual situação nos mercados financeiros e que não esperam uma melhora no curto prazo” explica Bergmann.

Publicado em 02/09/2019

Crédito com imóveis como garantia: Banco Central calcula liberar R$ 500 bi

“Há uma avenida para o crescimento do crédito imobiliário”, diz presidente do BC

Ao participar de um seminário promovido pelo jornal Correio Brasiliense, o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que vê potencial para destravar 500 bilhões de reais em crédito com o uso de imóveis como garantia e com a prática da chamada hipoteca reversa. Segundo ele, “há hoje uma avenida” para o crescimento do crédito imobiliário, diante de um sistema que ainda é pouco alavancado e com dívidas que não são negociáveis. O executivo disse, no entanto, que a securitização dos financiamentos imobiliários não avança porque os contratos são baseados na Taxa Referencial (TR), índice que não é “hedgeável”. Campos Neto pontuou que o uso do IPCA como indexador do crédito imobiliário vai ao encontro da transformação que o governo quer promover. “Temos 500 bilhões (de reais) para extrair disso através de financiamentos ou de extração de dinheiro, valor que as pessoas têm nas próprias casas”, garantiu Campos Neto, citando também o tema da hipoteca reversa, onde o dono do imóvel recebe do banco uma espécie de salário até o fim da vida ao abrir mão da titularidade do bem em favor da instituição. “Quando as pessoas começam a usar imóvel para colateral, elas tendem a regularizar o imóvel, então você tem também arrecadação de impostos, tem todo um tema que é relevante em relação a isso”, disse ele, acrescentando que esses cerca de 500 bilhões de reais que podem ser injetados no mercado constituem um número “conservador”, mas que já quase dobraria a atual carteira de crédito imobiliário. O presidente do BC acredita que o processo de alienação fiduciária no Brasil não é exatamente um problema, com demora média de 5 a 6 meses para retomada do bem, prazo que não é tão distante do que é visto no restante do mundo, mas pontuou que há custos inerentes a operações imobiliárias ligados a cartórios e ao processo de avaliação dos imóveis “que precisamos simplificar”. O BC informou que está finalizando projeto que propõe novo desenho de hedge cambial para investidores de longo prazo. “Hoje se você é um investidor e quer fazer um hedge no longo prazo você tem um problema, porque se num ano o câmbio valoriza você paga imposto, se no outro desvaloriza você não recupera”, disse à revista Exame.

Publicado em 02/09/2019

Dehmab disponibiliza cadastro eletrônico para PMCMV

Interessados podem se inscrever pelo cadastro. Objetivo é modernizar o atendimento

 

O Departamento Municipal de Habitação de Porto Alegre - Demhab – disponibilizou para interessados em seus programas habitacionais uma ferramenta para cadastro eletrônico no programa “Minha Casa Minha Vida”: https://sias.branet.com.br:8444/mcmv/. O objetivo, diz a companhia, é modernizar e agilizar o atendimento à população. Pela ferramenta é possível atualizar os cadastros já realizados, bem como novas inscrições. Os imóveis disponíveis são direcionados para famílias com renda de até R$ 2,6 mil.

Publicado em 02/09/2019

Cohab-SC tem novo endereço

Telefone permanece o mesmo

Desde 1 de julho, a Companhia de Habitação de Santa Catarina está atendendo em novo endereço: rua Felipe Schmidt 249/9º andar, no Centro Comercial ARS, no Centro de Florianópolis. Os telefones e e-mails, no entanto, continuam os mesmos – (48) 3664-7100 e cohab@cobab.sc.gov.br.

Publicado em 02/09/2019

Fórum Nacional de Secretários de Habitação se reúne em Brasília

Objetivo foi fortalecer a integração entre as unidades da Federação

O Distrito Federal sediou, em 5 de agosto, no Salão Nobre do Palácio do Buriti, o encontro do Fórum Nacional de Secretários de Habitação. O objetivo foi fortalecer a integração entre as unidades da federação para interlocução junto governo federal no âmbito do planejamento e execução das políticas habitacionais. Um dos temas debatidos foi a necessidade de diálogo mais próximo com o governo federal para fortalecer o pedido de recursos para financiamento dos programas de moradia para a população de baixa renda. “É muito importante a iniciativa de estarmos em interlocução permanente para que possamos desenvolver nossa política habitacional”, disse o Vice-Governador do Distrito Federal, Paco Britto, presente à reunião. O fórum tem uma vocação propositiva, de acordo com o presidente do Fórum dos Secretários de Habitação e gestor da pasta em São Paulo, Flávio Amary. “É importante compartilharmos as experiências e as dificuldades que nós, que estamos na ponta, enfrentamos”, disse. Também foram apresentadas as prioridades do Ministério do Desenvolvimento Regional em relação à área. As principais frentes a serem conduzidas pelo ministério foram apresentadas pelo secretário nacional de Habitação, Celso Matsuda. Debateu-se ainda os desafios para a regularização fundiária em todas as unidades da Federação.

Publicado em 02/09/2019

Governadores do Acre, Rondônia e Amazonas defendem a regularização fundiária

Eles disseram que o crescimento da economia nos três estados precisa passar por tal processo

Os governadores Gladson Cameli (Acre), Marcos Rocha (Rondônia) e Wilson Lima (Amazonas) afirmaram que o crescimento da economia nos três estados passa, indiscutivelmente, pelo processo de regularização fundiária, que tem como objetivo final alavancar o agronegócio, que gera emprego e rendas nas áreas rurais e urbanas melhorando o (IDH), Índice de Desenvolvimento Humano. A afirmação foi feita pelos três chefes de executivo na abertura da 46ª Exposição Agropecuária do Acre (Expoacre), em Rio Branco, capital acreana. Em entrevistas, eles reconheceram que para vencer as principais barreiras dominadas pela “burocracia” necessitam de um trabalho integrado junto ao governo federal no sentido de que o sistema de regularização fundiária, conduzido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), tenha mais agilidade passando a ser administrado pelos estados.

Publicado em 02/09/2019

Cohab Curitiba realiza reuniões para explicar processo de aquisição de apartamentos

Forma convocadas famílias com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 4 mil

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba realizou uma reunião em 20 de agosto, em sua sede, com famílias com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 4 mil para explicar o processo de aquisição de aparta-mentos do programa habitacional do município. As famílias foram convocadas para serem informa-das sobre o conjunto Residencial Vivendas do Bosque, empreendimento que será construído no mu-nicípio de São José dos Pinhais. “Estamos atendendo nossa fila de inscritos por meio de parcerias com a iniciativa privada. Foi uma maneira que Curitiba encontrou de enfrentar a escassez de inves-timentos federais em habitação”, explicou o Presidente da Cohab-Curitiba, José Lupion Neto. O residencial conta com apartamentos de dois quartos, que podem ser financiados em até 30 anos, desde que a idade do comprador não ultrapasse 80 anos ao final do contrato. Os contemplados po-derão utilizar o FGTS para quitar o imóvel ou como entrada e desta forma diminuir o valor das pres-tações. Quatro dias antes, a companhia também recebeu interessados no Residencial Carducci, con-junto de 208 apartamentos em obras no Pinheirinho.

Publicado em 02/09/2019

Cohapar tem, hoje, 1.366 imóveis em construção ou contratação

Governo do Paraná entrega 193 casas em Terra Boa, no noroeste do estado

O governo do Paraná entregou, em 8 de agosto, as chaves de 193 casas populares dos Conjuntos Residenciais Sena 1 e Sena 2, em Terra Boa, no Noroeste do Estado. A obra foi executada pelo Pro-grama Minha Casa Minha Vida, por meio de uma parceria entre a prefeitura, a Caixa Econômica Federal e a Construtora Japurá. O investimento total ultrapassa R$ 16 milhões e cada unidade habi-tacional está avaliada em R$ 92 mil. “O momento mais importante de uma família é ter a casa pró-pria. Este empreendimento mostra a marca da sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável hoje é a marca mundial”, disse o Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, representando o governador Carlos Massa Ratinho Junior na cerimônia de entrega das chaves. Segundo ele, a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) revisou e renegociou con-tratos de prestação de serviços, reduziu gastos com cargos comissionados e funções gratificadas, o que permite à companhia novas ações próprias. A Cohapar anunciou que tem, hoje, 1.366 imóveis financiados em construção ou em processo de contratação.

Publicado em 02/09/2019

Repasse de recursos para construtoras do PMCMV está atrasado

Segundo SindusCon-SP, mais de R$ 500 milhões em pagamento estão atrasados

O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) alertou para o fato do repasse de recursos do governo às construtoras que atuam no Minha Casa, Minha Vida (MCMV) já somar 69 dias (em relação a 30 de agosto) para a faixa 1 do programa, voltada às famílias com renda até R$ 1,8 mil. Isso significa, segundo a entidade, mais de R$ 500 milhões em pagamentos. “Não sentimos nenhum movimento concreto do governo em relação ao início dos repasses. Com isso, as empresas estão sofrendo com os atrasos sistemáticos que demonstram a falta de prioridade em resolver a questão de forma efetiva, O governo demonstra claramente que não sabe por onde seguir.”, afirmou o Vice-Presidente de Habitação do SindusCon-SP, Ronaldo Cury.

Publicado em 02/09/2019

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