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Patrimar chega ao interior de São Paulo, e atuará no MCMV

Com atuação no Rio de Janeiro e Minas Gerais, tradicional incorporadora quer disputar o mercado do interior paulista

Tradicional incorporadora, com forte atuação no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, a Patrimar anunciou que iniciará atuação em São Paulo. O objetivo é atuar com lançamentos de residenciais do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), segmento que a empresa já atua por meio da marca Novolar. Uma regional já foi montada em Campinas, e o executivo Carlos Bianconi, que por 14 anos presidiu a RNI, forte incorporadora de São José do Rio Preto, listada na Bolsa, foi contratado para seu comando.

O objetivo da companhia é lançar, este ano, no interior de São Paulo, algo em torno de 1 mil apartamentos, número este que deve subir para 2,5 mil, em 2025, e 4 mil, no ano seguinte. Os apartamentos custarão até R$ 500 mil, podendo ser comercializados nas faixas 2 e 3 do MCMV. Se as metas forem alcançadas, a Patrimar estará próxima dos líderes do MCMV em São Paulo, como MRV, Tenda, Direcional, Plano & Plano, Cury e Pacaembu – no entanto, a maior parte destes empresas concentra sua atuação na capital e na região metropolitana.

A companhia informou que, em um primeiro momento, atuará em cidades próximas de Campinas, em um raio de 150 quilômetros, como Araraquara, Jundiaí, Sorocaba, Piracicaba, São José dos Campos e São Carlos. Posteriormente, deve avançar para cidades importantes, como Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. “Essas cidades são organizadas e têm uma classe média forte, com carteira assinada e uma demanda pujante por moradia”, afirma o Presidente da Patrimar, Alex Veiga. A capital de São Paulo está descartada, por conta da alta concorrência.

É importante observar que a Patrimar já tentou se estabelecer no interior de São Paulo, mas não conseguiu bons resultados e continuidade. A avaliação é de que a empresa errou na contratação de profissionais. “Colocamos gente de Belo Horizonte para comprar terreno em São Paulo. Não deu certo, mas aprendemos com os erros”, reconhece Veiga.

Atualmente, a receita da Patrimar vem de empreendimentos de médio alto e alto padrão (75%) e de projetos do MCMV (25%). A intenção é equilibrar essa conta. “Com certeza, este é o melhor momento do programa”, acredita Veiga. Em setembro do ano passado, a empresa lançou um empreendimento considerado piloto com 300 apartamentos do MCMV em São José dos Campos, e 65% das unidades já foram vendidas.

A receita líquida da empresa em 2023 foi de R$ 1,3 bilhão, um crescimento de 63% em relação ao ano anterior. No mesmo período, o lucro líquido subiu 10%, para R$ 80 milhões.

 

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