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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Novembro de 2008

SCCI agora gerencia envio de créditos ao SPC

"É mais uma ferramenta para inibir a inadimplência", diz Onésimo Toloi, da Santa Cecília.
 

A versão 7.69 do SCCI Corp – Sistema de Controle de Crédito Imobiliário –, disponibilizada pela Prognum Informática para seus clientes no último dia 24, traz uma novidade que, na opinião de clientes da empresa, é mais uma ferramenta que poderá ajudar a inibir a inadimplência: a partir de agora, o SCCI Corp pode ser programado para selecionar créditos para envio e recebimento junto ao SPC. Esse trabalho era realizado manualmente, pelo usuário, mas agora poderá ser feito com poucos cliques do mouse. "Há algumas versões, já criamos essa facilidade para envio de créditos ao Serasa. O sistema é muito similar. O usuário seleciona os créditos para negativá-los ou reativá-los junto ao SPC, o arquivo é enviado pela internet e, depois de enviada a resposta do SPC, o SCCI gerencia o arquivo e passa a tratá-lo de acordo com o status – negativado ou reativado", explica o presidente da Prognum Informática, Sérgio da Venda Vieira. Para Onésimo Ismael Toloi, diretor da Santa Cecília, cliente da companhia, trata-se de ótima novidade. "É uma função muito importante porque poderá ajudar a diminuir a inadimplência. Quando as pessoas recebem um aviso do Serasa ou do SPC, querem logo resolver sua situação. Acredito que essa função funcionará como um mais um inibidor da inadimplência", acredita ele.

Domus passará a atuar como companhia hipotecária

Criada em 1969, em Fortaleza, a Domus terá forte atuação na originação de operações no mercado imobiliário
 

Empresa de crédito imobiliário criada em 1969, em Fortaleza, no Ceará, a Domus se orgulha de sua história e da larga experiência conquistada ao longo de tantos anos de atuação. Para se ter uma idéia da história da companhia, basta saber que ao ser criada inicialmente como Associação de Poupança e Empréstimo - APE – a Domus foi credenciada como Agente Financeiro do Sistema Brasileiro de Poupança Empréstimo e autorizada a funcionar pelo Banco Nacional da Habitação - BNH, recebendo a Carta-Patente de n° 18. Agora, prestes a completar 40 anos, a Domus se prepara para novos desafios: a companhia aguarda apenas a autorização do Banco Central, o que deve acontecer ainda em outubro ou início de novembro, para se transformar de companhia de crédito imobiliário em companhia hipotecária. - A Domus atuou na captação de recursos em caderneta de poupança e na aplicação desses recursos no financiamento da produção e da aquisição de unidades habitacionais. De 1969 a 1985, financiou a construção e a aquisição de mais de 12 mil imóveis, com a aplicação de recursos da ordem de R$ 500 milhões. A partir de então, notabilizou-se pela correta administração de créditos e outros ativos além da aquisição de ativos de outros Agentes Financeiros. Agora, como Domus Cia. Hipotecária, passaremos a dispor dos mais novos e ágeis mecanismos de captação de recursos no mercado de capitais para aplicá-los no mercado imobiliário – explica Rodolpho Vasconcellos, atuando pela empresa no Rio de Janeiro. Segundo Vasconcellos, a Domus irá atuar basicamente em três frentes: operação de crédito imobiliário corporativo, financiamento de imóveis (compra, venda e reforma) e home equity (empréstimo sem fim específico com imóvel como garantia). "Não podemos competir com os grandes bancos no financiamento da compra e venda de imóveis, mas vamos buscar parcerias fortes para as operações de crédito imobiliário. Teremos uma atuação muito forte em home equity, operação nova aqui no Brasil mas que já é largamente utilizada no exterior", afirma Vasconcellos. A Domus também terá uma atuação dirigida a pessoas jurídicas. Para empresas, a companhia operará na compra e venda de recebíveis, fará toda a estruturação de operações visando a busca de sócios em empreendimentos imobiliários, oferecerá empréstimos e dará assessoria para Built to suit (estruturação de negócio destinado a produzir empreendimento imobiliário sob medida para atender ao interesse de uma empresa de qualquer ramo ou setor, com bom cadastro e boa classificação de risco, a qual não pretende imobilizar recursos em imóvel de uso próprio, mas se compromete a firmar um contrato de locação especial e de longo prazo, permitindo a geração de um recebível securitizável, vinculado ao contrato de locação especial). - Estamos trazendo a sede da companhia de Fortaleza para o Rio de Janeiro e inicialmente iremos atuar no mercado fluminense, em São Paulo e em Fortaleza. Oportunamente, iremos expandir nossa atuação em todo o pais, exceção da região Sul – informa ele, acrescentando que o site da companhia é www.ciadomus.com.br e o e-mail para mais informações é especialista@ciadomus.com.br

Cohapar estuda construção de 2 mil casas rurais em 121 municípios

Projeto é fruto de uma parceria com a Secretaria de Planejamento e Banco Mundial
 

Em parceria com a Secretaria do Planejamento e Banco Mundial/BIRD, a Companhia de Habitação do Paraná estuda um projeto para a construção de 2 mil casas rurais em 121 municípios do Centro Expandido do Paraná. Segundo o presidente da Cohapar, Rafael Greca, o projeto é considerado como "muito importante" para o governo. "Tudo que se faz em benefício da habitação e da população rural será a favor da justiça social no Paraná. Por isso, se for aprovada a transferência de recursos públicos para este projeto vamos melhorar a condição de mais 2 mil famílias de pequenos produtores. A condição de melhorar a casa rural é muito importante até no sentido de desenvolver uma geração de herdeiros das propriedades rurais, que tenha vontade de nelas permanecer", enfatizou Greca. Se aprovada as contrapartidas dentro da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o investimento para a construção das 2 mil casas será 60% proveniente do Banco Mundial/BIRD e 40% e do Tesouro do Estado.

Caixa garante que não irá alterar condições de financiamento da casa própria

"E vamos manter a oferta de crédito", garante a superintendente nacional de Habitação do banco, Bernadete Maria Pinheiro Coury
 

A superintendente nacional de Habitação da Caixa Econômica Federal, Bernadete Maria Pinheiro Coury, garantiu que a instituição não irá alterar suas condições de financiamento imobiliário, tanto nos contratos para pessoas físicas como jurídicas, apesar da crise mundial. Segundo ela, "a Caixa manterá as condições de financiamento. Não pretendemos aumentar os juros ou mudar prazos e nem alterar a cota de financiamento. Os prazos continuam de até trinta anos e as cotas de até 100%", garante a executiva, ressaltando que não foi verificado até o momento diminuição no ritmo de fechamento de contratos de financiamento imobiliário praticados pelo banco. Bernadete admitiu, no entanto, que as construtoras poderão diminuir o número de lançamento de unidades no mercado. E se isto acontecer, a Caixa irá agir para preservar o mercado. "Os empresários estão dizendo que, eventualmente, vão reavaliar lançamentos. A Caixa vai agir sempre visando ao atendimento do mercado. Se houver uma redução de oferta de unidades habitacionais, a gente vai contribuir para que essa redução não exista, mantendo a oferta de crédito", prometeu ela. A superintendente se esquivou quando foi perguntada se recomendaria às pessoas fecharem contratos de financiamento de longo prazo diante da atual conjuntura. "É uma decisão que deve ser avaliada pela própria pessoa, de acordo com suas condições", limitou-se a responder. "No momento, se ela vier na Caixa buscar um crédito, qual a certeza que ela vai ter? Que ela está assumindo um crédito com uma taxa de juros que nós garantimos que, com certeza, está entre as mais baixas do mercado. Se ela tiver condição, pode assumir sem medo", finalizou. A Caixa informou que de janeiro a setembro deste ano, foram investidos R$ 6,1 bilhões em crédito imobiliário com os recursos de poupança, beneficiando mais de 125 mil famílias. O valor representa um crescimento de 62% sobre os investimentos feitos no mesmo período do ano passado.

Consórcio de imóveis chegou a 505 mil participantes em setembro

Pelo 105º mês consecutivo, há crescimento no setor
 

Pelo 105º mês consecutivo, os resultados registrados pelo Sistema de Consórcio apresentaram crescimento. Em setembro, o consórcio de imóveis chegou ao patamar histórico de 505 mil participantes, um crescimento de 3,4% em relação ao mesmo mês de 2007, quando foram registrados 452.418 participantes. Na comparação com agosto deste ano, o resultado é 0,8% superior. Em setembro, foram comercializadas 20,6 mil cotas do segmento de imóveis, 16,4% a mais do que as comercializadas em agosto, e 16,5% superior, na comparação com o mesmo período de 2007. Os dados são do InfoMoney.

Operações do SBPE alcançam R$ 3,494 bi em agosto

Segundo Abecip, nos oito primeiros meses do ano volume de empréstimos chega a R$ 19,876 bi
 

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip – informou que as operações do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançaram um total de R$ 3,494 bilhões em agosto, chegando R$ 10,1 bilhões no trimestre de junho a agosto, R$ 19,876 bilhões nos oito primeiros meses de 2008 e R$ 27,83 bilhões nos últimos 12 meses. Estes números representam novos recordes históricos dos empréstimos com base nos recursos dos depósitos de poupança. "O ritmo de contratações continuou a superar as expectativas dos agentes financeiros do SBPE, com crescimento de 92,5% nos primeiros oito meses de 2008, comparativamente ao mesmo período de 2007 e de 102,8% nos últimos 12 meses, até agosto de 2008, em relação aos 12 meses anteriores, até agosto de 2007. Por famílias atendidas, os números de agosto também foram os melhores dos últimos anos: 34.798 unidades foram financiadas no mês passado e 197.820, no período janeiro/agosto. No trimestre junho/agosto, esse número atingiu 101.931 unidades e, nos últimos 12 meses, 276,5 mil unidades, superando o recorde anterior, de 1981, ano em que foram financiados 267 mil imóveis. Face aos resultados observados ao longo dos últimos meses, tornam-se factíveis as expectativas de que em 2008 o volume de contratações atinja cerca de R$ 30 bilhões e o número de unidades financiadas supere 300 mil", afirmou a entidade.

Imóveis devem aumentar em cerca de 7% no ano que vem

Previsão é do Sinduscon-SP, que confirmou a suspensão de novos empreendimentos no estado
 

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo – Sinduscon – prevê que os imóveis poderão sofrer um acréscimo em torno de 7% no ano que vem, caso a instabilidade financeira se prolongue. Além disso, diante deste quadro, a entidade acredita que haverá redução na quantidade de lançamentos imobiliários. Em nota, o Sinduscon confirmou que algumas incorporadoras já estão suspendendo, por hora, a execução de novos empreendimentos, esperando pelos rumos que o mercado vai tomar. No entanto, garante o sindicato, as obras já iniciadas não serão paralisadas e o setor não deve passar por uma grave crise. Segundo a entidade, os empreendimentos mais atingidos com a crise serão aqueles destinados às classes mais humildes e, segundo a assessoria de imprensa do Sinduscon, não deverá haver problemas para a obtenção de crédito porque a maior parte dos financiamentos imobiliários provém de recursos da poupança ou do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) que não devem diminuir. O Ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o governo pretende liberar algo entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para garantir capital de giro para o setor da construção civil. O ministro disse que tem conversado com empresários e lideranças do setor que demonstram preocupação com a continuidade dos empreendimentos iniciados. "Não se trata de dar subsídio, mas capital de giro. O governo tem a obrigação de dar liquidez para que os setores continuem crescendo", afirmou o ministro da Fazenda. Segundo ele, o setor de habitação consome apenas de 3% a 4% de todo o crédito no País.

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