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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Novembro de 2016

 

SCCI Corp: cada vez mais produtivo e veloz

Versão 8.65 tem melhoria de produtividade na emissão de boletos e simulação de empréstimo

A performance do SCCI Corp - Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - tem sido sistematicamente revista a cada versão liberada pela Prognum Informática. Todos os meses, alterações são feitas para melhorar ainda mais a produtividade da ferramenta. “Não se trata de um projeto com começo, meio e fim. É um trabalho contínuo. Estamos buscando uma maior produtividade para o SCCI Corp permanentemente. Estamos trabalhando em todo o sistema, mas principalmente nas partes mais sensíveis, como procedimentos que precisam de uma resposta mais rápida”, explica o presidente da companhia, Sergio da Venda Vieira. Na versão 8.65, com liberação em 7 de novembro, foi otimizado o processo de simulação de empréstimo. “A performance depende, claro, de algumas condições, inclusive da velocidade da internet, mas nossos testes indicaram um ganho em torno de 100% na velocidade da resposta. De oito segundos iniciais, alcançamos, com as mudanças, quatro ou três segundos”, disse Sergio. Outra novidade é a emissão mensal de boletos, que agora pode ser feita com multiprocessamento. Nesse primeiro momento, a alteração vale para banco de dados Oracle. Na versão passada, vale lembrar, alterações trouxeram maior produtividade para o fechamento contábil, com um ganho de 350% de performance.

Cohapar fará regularização fundiária de 511 moradias em Rancho Alegre D'Oeste

Prefeita reeleita vai à Cohapar e pede novas casas, com recursos do FGTS

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) promoverá a regularização fundiária de 511 moradias de famílias de Rancho Alegre D'Oeste. A prefeita reeleita do município, Suely Silva, esteve na companhia em 19 de outubro, para tratar do tema e para conversar sobre novos investimentos conjuntos para o setor de habitação de interesse social na localidade. “A construção de casas é importante, mas mais importante ainda é oferecer condições legais para que os moradores passem a ser verdadeiros proprietários de seus imóveis”, disse Suely, satisfeita com os resultados do encontro. Ela acredita que a iniciativa vai gerar um incremento na arrecadação municipal por meio da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além, é claro, de oferecer mais segurança aos beneficiados. A prefeita reivindicou novas obras de construção de casas com financiamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Segundo ela, Rancho Alegre D'Oeste já possui uma área regularizada, que será disponibilizada à Cohapar assim que forem definidos os aspectos técnicos do empreendimento. A companhia fará uma análise da demanda da população local por moradias, com cadastro de interessados e avaliação do perfil socioeconômico dos pretendentes para averiguar se eles atendem aos critérios preestabelecidos pelo programa.

Em agosto, financiamentos da casa própria chegaram a R$ 4 bilhões

Montante é 5,2% maior do que o resultado de julho, diz Abecip

A Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança – Abecip – informou que em agosto os financiamentos imobiliários concedidos pelos agentes financeiros do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) alcançaram R$ 4 bilhões, o que significa 5,2% acima do resultado observado em julho (R$ 3,8 bilhões). Esse montante é, segundo a entidade, 31,5% inferior a agosto do ano passado. “Entre janeiro e agosto, os financiamentos imobiliários perfizeram R$ 30,4 bilhões, montante 46,2% inferior ao apurado em igual período de 2015. No acumulado de 12 meses (setembro de 2015 a agosto de 2016), foram destinados R$ 49,4 bilhões à aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança do SBPE, apontando para retração de 48,9% comparativamente aos 12 meses precedentes. Em agosto de 2016, 18 mil imóveis foram financiados nas modalidades de aquisição e construção pelos agentes do SBPE, refletindo crescimento de 3,9% sobre os 17,3 mil imóveis financiados em julho. Na comparação com agosto do ano passado, as concessões foram 36,1% menores. Entre janeiro e agosto, foram financiados 135,8 mil imóveis, recuo de 47% em relação ao mesmo período de 2015, quando o financiamento atingiu 256,1 mil unidades”, divulgou a Abecip, em nota oficial.

Cohab-Pará vai até conjuntos habitacionais para fazer acordo com inadimplentes

Em setembro, de 300 visitas, 55 resultaram em renegociações

A Companhia de Habitação do Estado do Pará está realizando, desde setembro, ações externas de cobranças em conjuntos habitacionais dos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba. O objetivo é buscar junto aos mutuários inadimplentes a renegociação de suas dívidas. Em setembro, aconteceram três ações com mutuários inadimplentes dos Residenciais Carneirinho, Ariri Bolonha e Beija Flor. Foram atendidas em torno de 300 pessoas, o que propiciou 55 acordos e renegociações, além de quitações das dívidas relativas aos contratos de financiamento imobiliário celebrados pela companhia.

“Essas ações estão inseridas no Plano de Recuperação de Crédito da carteira Imobiliária da Cohab, aprovado em março deste ano”,disse a Diretora de Política Habitacional da Cohab-Pará, Cláudia Macedo. Em 22 de outubro, o alvo foi o Residencial Uirapuru, localizado no Município de Ananindeua. Seus mutuários inadimplentes receberam propostas de quitação da dívida com descontos de até 100% nos juros e mora, sem a necessidade de irem até a companhia para formalizarem o acordo. De acordo com o Gerente Estratégico de Gestão de Créditos da Cohab, Thiago Rodrigues, “o principal objetivo das ações é reduzir o elevado índice de inadimplência da carteira imobiliária, e, consequentemente, proporcionar o crescimento da arrecadação da Cohab”.

Governo de São Paulo entrega 240 casas em Ibaté

Investimentos em conjunto habitacional chegam a R$ 29,7 milhões

O secretário estadual da Habitação de São Paulo, Rodrigo Garcia, entregou, em 14 de outubro, 240 casas do programa Morar Bem, Viver Melhor em Ibaté, região de Araraquara. Trata-se do Conjunto Habitacional Antônio Moreira, viabilizado por meio da CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, com investimentos de R$ 29,7 milhões. “Ibaté recebeu um novo bairro. A maior obra pública do município nos últimos anos e uma das mais bonitas da cidade. São 240 novas unidades e já estamos trabalhando para trazer mais casas para a cidade. Portanto, é fundamental que as famílias paguem suas prestações em dia, pois elas são revertidas em investimento em novas habitações”, disse o secretário Rodrigo Garcia.

Do total de beneficiados, 89% ganham até três salários-mínimos e vão desembolsar 15% dos seus rendimentos, mensalmente, com as prestações. O financiamento é de 25 anos e as prestações serão subsidiadas pelo Governo do Estado e calculadas de acordo com a renda familiar. O valor da menor prestação é de R$ 132. Segundo a CDHU, a infraestrutura do residencial conta com muros de divisa entre os lotes, redes de água, esgoto e elétrica, drenagem viária, iluminação pública, pavimentação asfáltica viária, passeio público e paisagismo, quadra de esporte e playground. As casas, com sistema de aquecimento solar, têm dois e três dormitórios, sala, cozinha e banheiro, distribuídos em 56,67 m² e 66 m² de área construída. Os imóveis possuem piso cerâmico, azulejos nas áreas úmidas (cozinha, banheiro e área de serviço), estrutura metálica para cobertura e esquadrias de aço galvanizado com pintura eletrostática.

O Conjunto Habitacional Antônio Moreira é resultado de uma parceria do Governo do Estado com a Prefeitura de Ibaté, que doou o terreno. A CDHU contratou uma empresa por licitação para executar a obra. As famílias beneficiadas foram selecionadas por meio de sorteio público em 2015. Com a entrega destas 240 unidades, a CDHU chega a 548 moradias entregues em Ibaté. Desde 2011, a região de Araraquara recebeu 6.066 moradias populares por meio da CDHU e do programa Casa Paulista. Além disso, há 402 habitações de interesse social em construção.

ONU realiza conferência sobre moradia e desenvolvimento urbano sustentável

Participaram do encontro, no Equador, representantes de 200 países

Representantes de cerca de 200 países participaram da 3ª Conferência das Nações Unidas sobre Moradia e Desenvolvimento Urbano Sustentável (Habitat III), que aconteceu de 16 a 20 de outubro, em Quito, no Equador. Na ocasião, foi divulgado um documento final do encontro, com 24 páginas, com 175 pontos que visam tornar as cidades de todo planeta mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis, reforçando os compromissos assumidos nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela própria ONU no ano passado. Segundo a ONU, 66% das pessoas de todo o mundo viverão em cidades até 2050.

Especialistas disseram que o texto traz promessas e boas intenções, mas não apresenta planos claros de ações, nem metas específicas, deixando a cargo dos governantes e instituições de cada nação decidirem como agir diante das orientações propostas. “Sem dúvida, seria muito melhor se a adoção fosse obrigatória. É um fator limitante, mas os próprios países resolveram que será voluntária. Mas a agenda, mesmo voluntária, oferece novas formas de participação e mecanismos que de certa forma possam assegurar a sua implementação. É a primeira agenda que trata a cidade como um direito fundamental de todos os cidadãos.”, explicou Eduardo Moreno, diretor de Pesquisas do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat)

O crescimento desordenado ao longo das últimas décadas é a principal barreira a ser vencida, apontou Moreno, e a agenda traz propostas nesse sentido, como o uso de tecnologias para planejar a ocupação do território. Moreno criticou o assentamento de populações pobres nas periferias das cidades, distantes dos grandes centros. Segundo ele, tal forma de ocupação do espaço aumenta o gasto de energia para o deslocamento até os locais de trabalho, energia essa essencial para a melhoria da qualidade de vida destas pessoas. Com a população dispersa, o custo para a instalação da infraestrutura de serviços públicos é elevado.

Demhab convoca mutuários para Residencial São Guilherme

Companhia não informa, no entanto, data das obras e entrega de chaves

O Departamento Municipal de Habitação de Porto Alegre (Demhab) convocou, por meio de seu site, o comparecimento das pessoas que tiveram o financiamento aprovado pela Caixa Econômica Federal para construção de suas moradias no Residencial São Guilherme. Os candidatos, inscritos no programa Minha casa, Minha Vida, tiveram cinco dias úteis, a partir do dia 21 de outubro, para se apresentar, portando carteira de identidade, na sede do Demhab. Aqueles que não compareceram no prazo estipulado foram considerados desistentes do programa. Não há, ainda, informações sobre a construção e entrega do Residencial São Guilherme. A lista completa dos contemplados está no site da companhia.

Tenda fará ainda esse ano oferta inicial de ações

A operação inclui somente ações detidas pela Gafisa

A Gafisa anunciou que a Tenda – sua unidade para imóveis populares – fará ainda esse ano oferta inicial de ações (IPO, em inglês), segundo prospecto preliminar da operação protocolado em 20 de outubro. A operação será coordenada pelo Itaú BBA, Bradesco BBI, Bank of America Merrill Lynch, BB Investimento e Banco Votorantim e inclui somente a venda de ações detidas pela própria Gafisa. Dessa forma, a Tenda será listada na Bovespa pela segunda vez, depois de deixar de fazer parte do pregão, ao ser incorporada à Gafisa, em 2009. O prospecto publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não informou sobre datas para a realização da oferta, mas o calendário tentativo da operação apresenta 2016 como ano do início das negociações das ações na Bovespa.

Imóveis à venda nas 20 maiores cidades do país: preços estão estáveis

Segundo o índice FipeZap, os preços aumentaram 0,12% entre agosto e setembro, mas IPCA foi de 0,08%

De acordo com o índice FipeZap, os preços dos imóveis à venda nas 20 maiores cidades do Brasil aumentaram 0,12% entre agosto e setembro. Nesse período, a inflação medida pelo IPCA foi de 0,08%, o que demonstra que não houve uma queda real, mas também não se registrou uma alta. De acordo com especialistas, os números indicam uma estabilidade de preços após vários meses em declínio – descontada a inflação, a perda no valor dos imóveis à venda foi de 8% nos últimos 12 meses. De acordo com os pesquisadores do índice FipeZap, as maiores quedas reais nos preços dos imóveis, nos últimos 12 meses, aconteceram no Rio e em Niterói, onde houve perda de receita com os royalties do petróleo e deterioração das finanças em cidades dependentes do emprego público. Também há perdas em Recife, Goiânia e no Distrito Federal. Já as menores perdas aconteceram em Curitiba, Vitória, Porto Alegre, Santo André e São Caetano do Sul. De acordo com especialistas, a estabilidade é boa para os compradores, e o mercado continua pressionado por fatores macroeconômicos, como o desemprego em alta.

Programa Pró-Cotista reforça orçamento para imóveis até R$ 500 mil

Ministério das Cidades prevê no mínimo R$ 8,3 bilhões para imóveis até esse valor

O Ministério das Cidades promoveu um remanejamento bos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista (Pró-Cotista), combater o objetivo de reforçar o orçamento para financiamento de imóveis de até R$ 500 mil. De acordo com a Instrução Normativa nº 29, publicada em 20 de outubro, no Diário Oficial da União, do orçamento de R$ 9,5 bilhões do Pró-Cotista, no mínimo R$ 8,3 bilhões deverão destinados ao financiamento de imóveis cujo valor de venda não ultrapasse R$ 500 mil. Um total de até R$ 1,2 bilhão serão destinados para o financiamento de imóveis cujo valor de venda esteja limitado de até R$ 750 mil. O Pró-Cotista é voltado para a compra de imóveis novos ou usados, no valor até R$ 750 mil, com taxas de juros inferiores às praticadas no mercado.

Caixa ainda tem R$ 34 bilhões para a casa própria até o fim do ano

O problema, diz o banco, é se haverá tantas solicitações quanto recursos

A Caixa Econômica Federal anunciou que dispõe, até o final do ano, de um montante de R$ 34 bilhões para financiar o sonho da casa própria. Segundo publicou o jornal Valor Econômico, o banco acredita que resolveu a questão de falta de recursos para o crédito imobiliário, mas está preocupado com a demanda. Em entrevista ao jornal, o vice-presidente de habitação da Caixa, Nelson Antônio de Souza, foi enfático e sincero: "Agora, estamos atrás de demanda", disse ele, pontuando que não se sabe se haverá tantas solicitações quanto recursos.

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