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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Fevereiro de 2017

 

A partir de agora, SCCI Corp roda em 64 bits

Versão 8.68, distribuída em fevereiro, marca novo ciclo do sistema

A partir de sua versão 8.68, com distribuição para os clientes da Prognum informática em 6 de fevereiro, o Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - SCCI Corp - passa a rodar apenas em 64 bits. A partir de então, não será mais distribuída a versão em 32 bits. Contar com uma tecnologia mais moderna e atual é o principal objetivo da medida, que trará, posteriormente, ganhos de performance. “Quando todos migrarem para a versão em 64 bits, poderemos alterar suítes de compilação para ajustes de memória, e isso, sim, trará benefícios verdadeiros de performance”, garante o Presidente da Prognum Informática, Sergio da Venda Vieira. Segundo o Coordenador de Produção da empresa, Carlos Clício, a versão em 64 bits apresenta importantes vantagens sobre a versão de 32 bits. “A ferramenta, em 64 bits, tem maior capacidade de endereçamento de memória, ou seja, apresenta maior alcance de uso da memória. Além disso, dobra a capacidade de leitura da memória, o que traz melhoria de performance. Também vale destacar que a versão em 64 bits vinha maior precisão aritmética, porque oferece uma maior leitura de casas decimais, aumentando a precisão nas contas de números reais”, explica ele. Clício pontua que a versão em 64 bits já estava sendo utilizada por alguns clientes há três meses e foram feitos todos ajustes necessários para resolver problemas pontuais. “É preciso acompanhar a evolução dos sistemas que o mercado oferece. Utilizar 64 bits nos oferece uma tecnologia mais atual, mais moderna e mais eficaz. O SCCI Corp acompanha essa atualização do mercado”, completa Lúcia Cunha, Coordenadora de Desenvolvimento. O SCCI Corp tem recebido investimentos especiais nos últimos anos. Toda a parte de originação, por exemplo, já foi migrada para a interface gráfica para Web. Este trabalho de migração será intensificado ao longo desse ano. “Até o final de 2017, teremos migrado a maior parte do que é efetivamente utilizado pelo cliente final. Começamos pela Originação, que é mais voltada para o público em geral, ou seja, para o usuário final. Essa parte está completamente migrada. Vamos dar continuidade a esse processo”, explica Sergio. Outra novidade, que acontecerá provavelmente no início do segundo semestre, é a atualização do compilador FPC para a versão FPC 3.0. Testes já estão sendo realizados para que a nova versão do compilador seja utilizada.

Publicado em 01/02/2017

PMCMV: 176 unidades em Vila Velha, primeiro convênio de 2017

Apartamentos têm 57 metros quadrados e estão avaliados em R$ 99 mil cada

A Caixa Econômica Federal firmou convênio com a prefeitura de Vila Velha (Espírito Santo), em 2 de janeiro, para a construção das primeiras moradias de 2017 na Faixa 1,5 do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV): serão 176 unidades habitacionais, na continuação do Residencial Praia dos Arrecifes. O empreendimento tem apartamentos de 47 m², divididos em 2 quartos, sala, banheiro e cozinha. O Residencial Praia dos Arrecifes 2 será destinado para famílias com renda de até R$ 2,35 mil, e conta com área de lazer, composta por parque infantil e churrasqueira. Segundo a Caixa, as unidades estão avaliadas em R$ 99 mil, e os mutuários terão subsídio de até R$ 35 mil e podem quitar o financiamento em até 360 meses. O condomínio deve estar pronto em até 30 meses. O convênio foi assinado pelo vice-presidente Corporativo da Caixa, Antonio Carlos Ferreira, e pelo prefeito de Vila Velha, Max Filho. Segundo Ferreira, a faixa 1,5 do MCMV foi criada para beneficiar aquelas pessoas que podiam financiar um imóvel mas estavam acima da Faixa 1 (renda familiar até R$ 1,8 mil) e não chegavam à Faixa 2 (renda até R$ 3,6 mil). “Com essa nova linha de crédito, poderemos atender as necessidades de uma nova parcela da população, que deseja obter seu imóvel”, disse ele, informando que, desde o segundo semestre de 2016, já foram assinados 24 contratos da Faixa 1,5 do PMCMV, que viabilizaram a construção de 2,6 mil casas e apartamentos, que beneficiarão mais de 10,6 mil pessoas, nos estados de Alagoas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Publicado em 01/02/2017

Mais 896 casas entregues pelo PMCMV em Vitória de Santo Antão, em Pernambuco

Total investido no empreendimento foi de R$ 53 milhões

Em 30 de dezembro, representantes do ministério das Cidades e da prefeitura local entregaram as chaves da casa própria para 896 famílias do município de Vitória de Santo Antão, localizado em Pernambuco. As unidades, do programa Minha Casa Minha Vida, foram destinadas a pessoas com renda familiar mensal de até R$ 1,8 mil, têm, cada uma, 44,34 metros quadrados, e custaram R$ 59 mil, em um investimento total de R$ 53 milhões. Foram beneficiadas 3.584 pessoas, e o empreendimento conta com áreas de lazer com parque infantil, quadra esportiva, salão de festas e centro comunitário, além de pavimentação, rede de água, esgotamento sanitário, drenagem e energia elétrica. Do total de unidades construídas, 28 foram adaptadas para pessoas com necessidades especiais

Publicado em 01/02/2017

Programa Pró-Cotista: adequação dos limites de contratação da linha aos preços máximos de aquisição de imóveis com recursos do FGTS

Instrução normativa publicada no DO determina ainda que contratos prevejam amortização das operações

O Ministério das Cidades alterou a norma que regulamenta o programa Pró-Cotista, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O objetivo foi adequar os limites de contratação da linha aos preços máximos de aquisição de imóveis com recursos do fundo. O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou, em novembro, que o valor máximo de imóveis financiados pelo FGTS passasse de R$ 650 mil para R$ 800 mil (em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal o valor é R$ 950 mil). Instrução normativa publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 23 de janeiro determina ainda que os contratos prevejam a amortização das operações de forma que, em cada pagamento, sejam liquidadas as prestações e os juros devidos. As operações que tenham sido contratadas até 31 de janeiro poderão ser finalizadas até 31 de março com as condições vigentes anteriormente. Vale lembrar que o programa Pró-Cotista destina recursos para financiamentos contratados por trabalhadores com contas por pelo menos três anos no FGTS, consecutivos ou não, que não tenham imóvel na região em que residam, e que comprovem, pelo menos, a existência de contrato de trabalho ativo, mesmo quando os recolhimentos devidos não tenham sido efetuados pelo empregador, ou seja, quando a conta não possuir saldo.

Publicado em 01/02/2017

Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo entrega 104 novas casas em Nova Independência

Foram investidos R$ 11,7 milhões. Prefeitura doou o terreno

O secretário adjunto da Habitação do Estado de São Paulo, Nelson Baeta Neves Filho, entregou, em 14 de janeiro, as chaves de 104 casas do Morar Bem, Viver Melhor, em Nova Independência, na região de Araçatuba. A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano viabilizou a ação, com investimentos de R$ 11,7 milhões. Segundo a companhia, as casas contam com aquecimento solar instalado, têm dois quartos, sala, cozinha e banheiro, em um total de 56,67 metros quadrados. Tanto o banheiro como a cozinha são azulejados. Há, ainda, calçadas de acesso, estrutura metálica para cobertura, esquadrias de alumínio e infraestrutura completa com redes de água e esgoto, drenagem, guias e sarjetas, pavimentação, rede de energia elétrica, paisagismo urbano e iluminação pública. Segundo a CDHU, das 104 unidades, oito são destinadas para pessoas com deficiência, seis a idosos, cinco para policiais ou agentes penitenciários e uma para indivíduo só. As famílias beneficiadas foram selecionadas por meio de sorteio público, que foi realizado em outubro do ano passado. A CDHU informou que os novos mutuários terão prazo de até 25 anos para quitar o financiamento habitacional. As prestações serão subsidiadas pelo Governo do Estado e calculadas de acordo com a renda familiar. O valor da menor prestação é de R$ 140,55. A companhia esclarece que com a entrega dessas 104 unidades, Nova Independência recebeu um total de 373 novas moradias. A prefeitura doou o terreno e administrou a obra, enquanto a CDHU repassou os recursos financeiros e supervisionou todas as etapas do trabalho.

Publicado em 01/02/2017

Novo Secretário de Assistência Social, Trabalho e Habitação de Santa Catarina visita Cohab-SC

Objetivo foi conversar sobre as perspectivas de ações na área da habitação no campo e regularização fundiária

A Diretoria Executiva da Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina recebeu a visita do novo Secretário de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação - SST, Valmir Comin, no dia 16 de janeiro. O Secretário foi recebido pela Diretora Presidente em exercício, Alessandra Klettenberg, pelo Diretor Administrativo e Financeiro, Misael Gonçalves Canuto, e pelo representante dos empregados, Júlio César Pereira de Souza. Na pauta do encontro, as perspectivas de ações na área de habitação, como a construção de moradias voltadas a famílias de baixa renda que vivem no campo e a continuidade do processo de regularização fundiária no território catarinense. Além da reunião, para a discussão de assuntos pertinentes, o Secretário aproveitou para conhecer as dependências da Cohab Santa Catarina, localizada no bairro Estreito, em Florianópolis. Os participantes do encontro ressaltaram que essa aproximação será benéfica para a política de habitação do Estado.

Publicado em 01/02/2017

Cohab Curitiba oferece gratuitamente projeto para construção ou ampliação da casa própria

Serviço está disponível apenas para imóveis residenciais até 70 m², de mutuários cuja renda mensal é de no máximo cinco salários-mínimos

A Companhia de Habitação Popular de Curitiba anunciou que famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos que desejam construir ou ampliar seu imóvel podem procurar a companhia para solicitar gratuitamente a elaboração de projeto. Segundo a Cohab Curitiba, não é um benefício exclusivo para aqueles que estão inscritos na fila ou adquirido imóveis pela companhia; basta que o terreno esteja localizado no município e a renda mensal seja comprovada e esteja dentro do limite estabelecido. “Todo mundo que já construiu ou fez reforma sabe que é um momento em que se gasta muito dinheiro. Oferecer projetos gratuitos é uma maneira de a Prefeitura ajudar as famílias de menor renda a economizar nesta importante fase da vida”, disse o prefeito Rafael Greca. Para pleitear o serviço gratuito, o imóvel deve ser exclusivamente residencial e ter um único pavimento, em uma área máxima de 70 m². Será executado apenas um projeto por lote, “exceto nos casos de imóveis pertencentes a projetos de reassentamento e regularização fundiária promovidos pela Cohab, nos quais é autorizada a emissão de dois ou mais alvarás no mesmo terreno”. Os beneficiados receberão o projeto e, ainda, a emissão do alvará simplificado, documento que regulariza a construção e, após o término da obra, permite o registro do imóvel em cartório. Por meio de um convênio firmado entre a Cohab Curitiba e o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), a família que obtém o alvará simplificado não é obrigada a contratar responsável técnico (engenheiro ou arquiteto) para acompanhar a obra. Os interessados devem procurar o Setor de Aprovação de Projetos da Cohab e fazer a solicitação.

Publicado em 01/02/2017

Cohapar define detalhes técnicos para construção de 2.866 imóveis em Cascavel

Serão investidos R$ 175 milhões, provenientes do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR)

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) realizou uma reunião, no dia 20 de janeiro, com o prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, para tratar de questões técnicas dos projetos de construção dos Residenciais Jaborá, Gralha Azul e Riviera, envolvendo 2.866 imóveis. Representantes da Caixa Econômica Federal e Sanepar participaram do encontro. “Por determinação do governador Beto Richa e do presidente da Cohapar, Abelardo Lupion, estamos prestando total suporte na resolução dos últimos entraves dos projetos. Restam agora apenas alguns detalhes de infraestrutura de responsabilidade da prefeitura e Sanepar”, informou o coordenador regional da Cohapar em Cascavel, Severino Folador. Serão investidos R$ 175 milhões, provenientes do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), e os empreendimentos serão destinados ao atendimento de famílias com renda mensal de até R$ 1.600, que atualmente pagam aluguel ou vivem em situação irregular. Segundo a Cohapar, os mutuários pagarão parcelas equivalentes a 5% dos ganhos mensais, que podem ir de R$ 25 a R$ 80 por mês, durante 10 anos. Ainda não foi divulgada a data de entrega dos imóveis.

Publicado em 01/02/2017

Cohab Minas construirá casas em Divinópolis

Prefeitura e companhia farão uma pesquisa para levantamento de demanda do município

 

A Cohab Minas apresentou à prefeitura de Divinópolis, em 11 de janeiro, um projeto de conjunto habitacional para atender aos servidores públicos do município. Inicialmente, a ideia é que a construção ocorra na continuação do conjunto habitacional Lagoa dos Mandarins I e II, empreendimento da Cohab Minas entregue em Divinópolis nos anos de 2003 e 2007. Participaram do encontro, realizado na sede da prefeitura de Divinópolis, o presidente da Cohab Minas, Alessandro Marques, e o prefeito Galileu Machado, além do diretor de desenvolvimento e construção da Cohab Minas, Cláudio Bisinoto; o diretor de planejamento e gestão estratégica, Ivan Alves Soares; o chefe de gabinete, Magid Figueiredo; a gerente de projetos, Maria Lúcia Teixeira e a assessora da DDC, Maria Isabel Valadares. Segundo Marques, ao final da reunião ficou decidido que a Cohab Minas realizará, em parceria com a prefeitura, uma pesquisa para levantamento de demanda no município.

Publicado em 01/02/2017

Consórcio de imóveis pode ser alternativa à previdência privada

Empresas apostam em novos produtos para conquistar mais consorciados

O volume de participantes ativos no produto de consórcio de imóveis apresentou uma queda de 3,1% em novembro, se comparado ao mesmo mês em 2015 (de 802 mil para 777,3 mil). Esses números foram divulgados pela Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios (Abac), que, no entanto, acredita que as novas medidas do governo sobre a aposentadoria devem impulsionar o setor e transformar o consórcio de imóveis em uma verdadeira alternativa à previdência privada. De janeiro a novembro, diz a Abac, a venda de novas cotas apresentou uma retração de 12,1%, em relação ao mesmo período do ano anterior (de 222,7 mil para 195,7 mil novas cotas). "Ainda estamos fechando os dados, mas as informações preliminares mostram que, no consolidado de 2016, as vendas das novas cotas devem ficar abaixo da previsão do ano (entre -3% e +3%), fechando com queda de quase 5%", afirma o presidente da associação, Paulo Rossi. "Dizer que o produto é uma alternativa à previdência privada é complexo por serem produtos diferentes, mas se o consumidor tem essa consciência e se planeja, ele consegue ter uma visão interessante tanto para investir como em relação ao oferecido pelos planos de VGBL e PGBL. Apesar da economia meio obscura, há várias boas notícias permeando o setor de consórcios, o que nos deixa muito confiantes em relação a 2017", completa ele. As empresas pretendem conquistar novos consorciados, com novidades. A Realiza, por exemplo, anunciou que quer dilatar prazos para diminuir o valor das parcelas, tornando o produto mais acessível. Já o Itaú pretende lançar um novo consórcio de imóveis “que permita uma maior previsibilidade da parcela, podendo adaptá-la à realidade do cliente”.

Publicado em 01/02/2017

Casa própria tem R$ 5,38 bilhões em dezembro, um crescimento de 35,2% em relação ao mês anterior

Segundo Abecip, tal montante é o melhor resultado em 2016

A Associação Brasileira de Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança informou que os financia-mentos imobiliários concedidos com recursos das cadernetas de poupança pelos agentes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), em dezembro, alcançaram a marca de R$ R$ 5,38 bilhões, o que significa um crescimento de 35,2% em relação ao mês anterior. “Dezembro registrou o melhor resultado mensal do ano. Em relação a dezembro de 2015, houve crescimento de 12,9%. No ano passado, os financiamentos imobiliários de R$ 46,6 bilhões ainda foram 38,3% menores do que os registrados em 2015. No último mês de 2016, foram financiados 20,4 mil imóveis nas modalida-des de aquisição e construção, crescimento de 35,2% em relação aos 15,1 mil imóveis financiados em novembro. Mas, comparadas a dezembro de 2015, as concessões ainda foram 6,8% menores. Entre janeiro e dezembro de 2016, foram financiados 199,7 mil imóveis, recuo de 41,5% em relação a 2015, quando 341,5 mil unidades foram objeto de financiamento bancário”, divulgou a entidade, por meio de nota publicada em seu site, em abecip.org.br.

Publicado em 01/02/2017

Construção civil e setor imobiliário debatem com Governo nova proposta de regulamentação dos distratos

CBIC quer que todo o custo da operação seja ressarcido pelo comprador

Aconteceu no dia 19 de janeiro, em Brasília, uma rodada de negociação entre o Governo Federal (representado pela Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça) e entidades da indústria da construção civil e do setor imobiliário, de defesa do consumidor e OAB, para discutir uma nova proposta de regulamentação dos distratos. "A pacificação por meio de regras claras e dentro da realidade são essenciais. A economia do país, e em especial a construção civil, passa por grandes dificuldades, o que torna ainda mais importante este diálogo. É essencial entendermos o mercado como um todo, os contratos que são rescindidos e os que tem obrigação de entrega. Conforme esse assunto for tratado, poderemos inviabilizar inúmeros empreendimentos, e os grandes prejudicados serão os próprios consumidores", disse José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasi-leira da Indústria da Construção (CBIC), que defende a redução do litígio nas transações imobiliárias. A entidade quer que o custo da operação seja ressarcido, despesa esta que é incidente sobre o valor do imóvel, como a corretagem na venda, por exemplo. Segundo o executivo, é preciso discutir qual o percentual que o incorporador poderá reter, para cobrir os custos decorrentes da alienação e o prazo de devolução do imóvel. "A base de cálculo é o valor pago ou é o valor do imóvel? As despesas geradas por essa transação são relativas ao valor do imóvel. Quando um corretor vende um imóvel, ganha um percentual do valor do imóvel, não sobre o valor pago. Os órgãos de defesa do consumidor defendem que o cálculo seja sobre o valor pago pelo comprador, mas é uma premissa injusta", explicou ele.

Publicado em 01/02/2017

Setor da construção espera retomada em 2017

Queda dos juros é o maior aliado. Mas 117,7 mil imóveis em estoque são um problema a resolver

A indústria da construção civil espera uma reação do setor em 2017. Com a expectativa da redução dos juros básicos a um patamar inferior a 10%, os lançamentos na planta devem voltar a acontecer em maior escala no segundo semestre do ano, além de 230 mil vagas de emprego perdidas em 2016. Segundo a Associação Brasileira de Incorporações Imobiliárias (Abrainc), essa retomada tem o desafio, no entanto, de absorver 117,7 mil imóveis em estoque, prontos ou em plena construção, em um total de R$ 23,4 bilhões. Esse montante pode abastecer o mercado por 16,3 meses, segundo especialistas. “Estamos com um estoque para um ano e meio a dois anos, o maior nível dos últimos cinco anos. No primeiro semestre, não vai haver lançamentos, é muito pouco provável, mas as vendas devem começar a reagir. No fim de 2016, já pararam de cair”, disse ao jornal O Globo o diretor financeiro e de relações com investidores da construtora Rossi, Fernando Miziara. Também em entrevista ao jornal carioca, o vice-presidente da RJZ Cyrela, Rogério Zylbersztajn, acrescentou que a queda de juros muda a direção dos investimentos, sobrando mais recursos para a compra de imóveis. “A queda de juros foi muito boa, e, se continuar caindo, o mercado melhora cada vez mais. Investidor volta a aplicar no setor. Eles tinham fugido”, disse o executivo.

Publicado em 01/02/2017

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