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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Setembro de 2017

SCCI Corp 8.75 salva automaticamente planilha de evolução anterior à efetivação de alterações em contratos

Outra novidade da versão é a possibilidade de incorporar o acerto financeiro ao saldo devedor

A partir de agora, com a disponibilidade da versão 8.75 do SCCI Corp - Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - distribuída aos clientes da Prognum Informática em 5 de setembro, a ferramenta passa a salvar automaticamente a planilha de evolução anterior à efetivação de alterações em contratos de financiamento imobiliário. “Quando um contrato é depurado, por exemplo, as prestações são recalculadas e o sistema efetiva as alterações com os novos valores. Com a nova versão, o SCCI Corp agora grava na aba de documentos a planilha de evolução anterior. Antes, o usuário precisava imprimir a evolução anterior para, se necessário, fazer consultas posteriores. Agora, o sistema faz isso automaticamente, e não é preciso imprimir o documento”, explica Kleber Pereira, Coordenador de Análise de Requisitos. Segundo ele, os interessados devem contatar o suporte para parametrizar esta funcionalidade. Outra novidade da versão 8.75 do SCCI Corp relaciona-se ao acerto financeiro. Segundo Kleber, o sistema já calculava a diferença entre o valor pago e o valor devido pelo mutuário, e o acerto financeiro era feito no próximo vencimento. “A partir de agora, é possível incorporar esse valor ao saldo devedor. O sistema incorpora a dívida e recalcula o saldo. O usuário pode escolher entre uma e outra opção, ganhando mais flexibilidade de cobrança do acerto financeiro”, explica Kleber.

Publicado em 01/09/2017

Letra Imobiliária Garantida (LIG) tem isenção de Imposto de Renda

Isenção de IR é válida tanto para residente quanto para estrangeiros

Depois de longos quase quatro anos, o Governo finalmente regulamentou, no final de agosto, um novo instrumento de funding para o setor imobiliário, a chamada Letra Imobiliária Garantida (LIG). Ela pode ser emitida por bancos múltiplos, comerciais, sociedades de crédito, caixas econômicas, companhias hipotecárias e associações de poupança e empréstimo. Segundo a Resolução 4.598 do Conselho Monetário Nacional (CMN), a soma dos ativos que integram as carteiras não pode superar 10% do ativo total da instituição emissora enquadrada no Segmento 1 (S1), que inclui os grandes bancos. No caso das demais instituições, como bancos pequenos, o valor não pode passar de 30%. A LIG tem isenção de Imposto de Renda (IR) prevista tanto para residente quanto para estrangeiros e sua remuneração pode ser baseada em taxa de juros fixa ou flutuante, combinadas ou não, desde que de conhecimento público e regularmente calculadas. Outra questão importante é que a LIG pode gerar valor de resgate inferior ao de sua emissão e não pode ter prazo médio inferior a 24 meses. Também é vedado o resgate antecipado ou recompra total ou parcial antes de 12 meses. Segundo o diretor de Regulação do Banco Central, Otavio Damaso, ainda não há uma previsão de quanto a LIG poderá movimentar mas, segundo ele, é importante observar que o crédito imobiliário soma tão somente 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, enquanto que em outros países emergentes, atinge até 30% do PIB. O executivo acredita que há espaço para esse estoque duplicar ou mesmo triplicar, e citou o caso da Europa, onde o equivalente da LIG, o "covered bond", alcança 20% do crédito imobiliário local. A LIG é baseada em regime fiduciário e patrimônio de afetação, o que garante que os ativos terão destinação certa para pagamento de problemas eventuais. O instrumento é 100% de mercado, não se comunicando com outros sistemas de crédito direcionado, como os depósitos de poupança. Damaso pontuou que a carteira de ativos pode ser composta por créditos imobiliários, títulos do Tesouro, derivativos e disponibilidades da própria carteira e que a LIG tem de ser registrada em entidade autorizada pelo BC a exercer a atividade de depósito centralizado. E mais: os emissores terão que realizar testes de estresse de três em três meses, para garantir a resistência dos ativos a eventos atípicos. Os agentes fiduciários terão de contratar auditores independentes para tal.

Publicado em 01/09/2017

Caixa reduziu limites de financiamento para imóveis novos, de 90% para 80%

Já para imóveis usados, redução anunciada é de 70% para 60%

 

Dona de uma fatia de quase 70% de todo o financiamento imobiliário no Brasil, a Caixa Econômica Federal reduziu, na segunda quinzena de agosto, os limites de financiamento para imóveis novos, passando de 90% para 80%, e usados, de 70% para 60%. A novidade é válida para financiamentos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do programa “Minha Casa, Minha Vida” e, ainda, para as linhas Pró-Cotista e CCFGTS, e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE). Quanto a tabela SAC, o limite financiado com recursos do SBPE para imóvel novo, construção em terreno próprio ou aquisição de terreno e construção também caiu de 90% para 80%. Já para financiamentos regulados pela tabela Price, o limite para financiar imóvel usado passou de 70% para 60%, no Pró-Cotista, e de 80% para 70%, no CCFGTS. Segundo a Caixa, estudos internos demonstram que menos de 10% dos clientes que procuram a instituição para solicitar financiamento da casa própria serão afetados. Em nota, a instituição afirmou que o objetivo da novidade é a “adequação em relação à política de alocação de capital do banco”.

Publicado em 01/09/2017

Caixa cria nova linha de crédito para financiar loteamentos urbanos

Produlote disponibilizará R$ 1,5 bilhão, e irá gerar 70 mil novos empregos, segundo previsão da Caixa

 

A Caixa Econômica Federal lançou, no início de agosto, uma nova linha de crédito para financiar loteamentos urbanos. Trata-se da Produlote, uma linha de crédito de R$ 1,5 bilhão que, segundo o banco, irá criar cerca de 70 mil novos empregos. “Acreditamos que R$ 1,5 bilhão seja suficiente para o ano de 2017. A exigência é que se localize em área urbana. Não vamos incentivar construção em áreas afastadas do centro urbano porque queremos uma política que incentive infraestrutura urbana”, disse o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, ao participar de evento de lançamento da linha na sede do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), que teve a presença do presidente Michel Temer. Segundo Occhi, o Produlote destina-se a empresas loteadoras ou urbanizadoras com faturamento fiscal anual superior a R$ 15 milhões e financiará até 70% do custo da infraestrutura do loteamento, limitado a 50 % do valor geral de vendas (VGV). O vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antônio de Souza, informou que as taxas de juro cobradas devem oscilar entre 15 e 18 por cento ao ano. “São taxas de juro competitivas em um mercado altamente promissor, o que tende a diminuir o custo de aquisição de imóveis”, afirmou ele, pontuando que a Caixa levou seis meses para estruturar o Produlote, que terá como garantia os recebíveis e outro imóvel. A caixa informou que o prazo de obra é de até 24 meses e a empresa loteadora ou urbanizadora terá mais seis meses de carência pós-obra e 48 meses para quitar o financiamento. “Também teremos oportunidade de oferecer financiamento individual para famílias que desejarem adquirir um lote”, adiantou Occhi, sem dar, no entanto, mais informações.

Publicado em 01/09/2017

Governo do Paraná entrega mais 397 casas em Cornélio Procópio

Segundo governador Beto Richa, 100 mil famílias foram atendidas na área de habitação desde 2011

 

O governador do Paraná, Beto Richa, entregou, em 18 de agosto, as chaves da casa própria para mais 397 famílias, em Cornélio Procópio, no norte Pioneiro. O residencial Martha Dequech, para onde as famílias se mudaram, recebeu investimentos dos governos federal, estadual e municipal de R$ 17 milhões, e conta com moradias de 36, 41 e 47 metros quadrados, sendo as unidades de 48 metros quadrados adaptadas para pessoas com deficiência. "As casas, muito bem construídas, suprem boa parte da demanda habitacional do município", disse o prefeito de Cornélio Procópio, Amin Hannouche. Segundo o governador Beto Richa, desde 2011, 100 mil famílias paranaenses foram atendidas na área de habitação e 70 mil casas foram entregues, estão em obras ou com projetos encaminhados. Muitas também tiveram suas propriedades regularizadas. Ele garante que o Estado passa pela maior revolução habitacional da sua história. “Isso mostra a sensibilidade do nosso governo, que entende o quanto é importante para uma família ter a casa própria. Na contramão de muitos estados, que estão passando por dificuldades financeiras, nós nos preparamos para enfrentar a crise. Para este ano, estamos prevendo um investimento recorde de R$ 8 bilhões, que vai nos permitir fazer muito mais", disse. De acordo com o presidente da Cohapar, Abelardo Lupion, o governo estadual ainda tem outros projetos para o município. "Vamos lançar, em breve, um novo empreendimento, com mais 250 residências. Não podemos parar quando o assunto é construir casas para a população", informou.

Publicado em 01/09/2017

Título de propriedade de imóvel é entregue a 566 famílias em Curitiba

Desse total, 136 são escrituras definitivas e 430 são contratos de compromisso de compra e venda

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, e o governador do Paraná, Beto Richa, entregaram pessoalmente, em 12 de agosto, o título de propriedade de imóvel para 566 famílias atendidas pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba, em 24 áreas da Regional Bairro Novo. Os documentos foram entregues no encerramento do Mutirão da Cidadania, promovido em parceria pela Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado e que prestou, gratuitamente, 35 mil atendimentos à população. Segundo a Cohab-Curitiba, a concessão dos documentos foi um dos 130 serviços oferecidos ao longo do mutirão, visitado por 50 mil pessoas. Com a documentação, as famílias deixarão de ser ocupantes irregulares e passarão a ser as donas do imóvel, garantindo um patrimônio para filhos e netos. "A casa é o começo da cidade, já o Bairro Novo é uma região importante de Curitiba, criada por mim, há vinte anos, quando administrei a cidade pela primeira vez. É uma alegria entregar o documento que assegura a posse da moradia digna para cada um de vocês”, disse o prefeito Rafael Greca, acompanhado do ministro das Comunicações do Vaticano, o monsenhor Dario Edoardo Viganò, a quem solicitou uma oração para abençoar as famílias. Dos 566 títulos de propriedade que foram entregues, 136 são escrituras definitivas que asseguram a posse do terreno, e outros 430 são Contratos de Compromisso de Compra e Venda, os chamados de CCCV. Com este documento, a Cohab concede a escritura definitiva após o morador cumprir as cláusulas do contrato, que consistem em pagar pontualmente as prestações e utilizar o imóvel para uso residencial. Foram contemplados com a titulação proprietários de terrenos e imóveis que moram em áreas irregulares que foram regularizadas e famílias que viviam em situação de risco e foram reassentadas nos conjuntos residenciais Moradias Girassol, Guaraqueçaba, Jequitiba, Marupiara I, Santa Luccia, Moradias Novo Horizonte, São João Del Rey, Siriema, Vila Tecnológica, Moradias Jandaia, Vila Cristo Rei, Vila Xapinhal e Sítio Cercado I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, Moradias Sítio Cercado IX e X A, Moradias Sítio Cercado XII, XIII e XIV. “Essas famílias começam agora uma nova etapa em suas vidas, com a segurança de serem oficialmente proprietários dos locais onde vivem”, disse o presidente da Cohab-Curitiba, José Lupion Neto.

Publicado em 01/09/2017

Vereador cobra atuação da prefeitura do Rio de Janeiro na área habitacional

Embora tenha aprovado seu Plano Diretor há seis anos, município ainda não estabeleceu como irá atuar na área habitacional

A cidade do Rio de Janeiro ainda não estabeleceu como o poder público vai atuar na área habitacional, embora tenha aprovado seu Plano Diretor há seis anos. O vereador Renato Cinco, do PSOL, entrou com uma representação junto ao Ministério Público, na segunda quinzena de agosto, para pressionar a prefeitura a criar o documento. Segundo ele, as políticas, diagnóstico e metas da área deveriam estar definidas em um Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, como prevê a Lei Complementar 111/2011, mas que até agora não saiu do papel. O vereador também deu entrada, na Câmara Municipal, em um projeto de lei complementar definindo algumas regras para o plano, incluindo a revisão de metas a cada oito anos. A prefeitura ainda não se manifestou sobre o assunto.

Publicado em 01/09/2017

Acre: mais 200 casas serão entregues no conjunto habitacional Cidade do Povo

Segundo o governo acreano, trata-se do maior programa habitacional já realizado no estado, com mais de 10 mil unidades habitacionais

 

A Secretaria de Habitação e Interesse Social do Acre (Sehab) anunciou que vai entregar 217 novas casas no conjunto habitacional Cidade do Povo, no Segundo Distrito de Rio Branco, para as famílias contempladas com o sorteio realizado na primeira quinzena de agosto. A data de entrega dos imóveis ainda não foi definida pela Sehab. Segundo o governo acreano, mais de 3,1 mil casas já foram entregues neste conjunto habitacional, considerado o maior programa habitacional já realizado no estado: são mais de 10 mil unidades habitacionais em uma área de mais de 700 hectares, localizada no quilômetro 5 da BR-364, sentido Porto Velho. As casas têm em média 40 metros quadrados, com dois quartos, sala e cozinha. De acordo com a Sehab, as famílias contempladas são de áreas de risco e moravam nos bairros Taquari, Baixada da Habitasa, Triângulo Novo, Seis de Agosto e Cadeia Velha.

Publicado em 01/09/2017

Governo de São Paulo entrega certificado de regularização fundiária a 398 famílias em Ribeirão Preto

Governo garante que irá entregar 100 mil escrituras em todo o Estado até o fim do ano

 

O secretário estadual da Habitação de São Paulo, Rodrigo Garcia, entregou certificados de regularização fundiária para 398 famílias de baixa renda de Jardinópolis, na região administrativa de Ribeirão Preto. Os documentos são resultado da parceria do Programa Cidade Legal, do Morar Bem, Viver Melhor, e da administração municipal. O evento aconteceu no Centro Estudantil Gininho Marchio. “Serão famílias que logo estarão com suas escrituras que lhe trarão segurança jurídica, com nenhum custo. Mesmo na crise, São Paulo não para de trabalhar. Estamos com 70 mil obras em andamento e, até o fim do ano, pretendemos entregar 100 mil escrituras em todo o Estado”, disse o secretário. Segundo a secretaria, na cidade, serão beneficiadas com a regularização fundiária 240 famílias do loteamento Cidade Operária Gininho Marchio, 115 da Vila Reis e 43 famílias da Vila Reis II. “O certificado de regularização fundiária é uma Declaração de Conformidade Urbanística e Ambiental (DCUA) que, com este documento, os imóveis podem ser registrados e ser obtidas as matrículas individuais e as escrituras das unidades habitacionais. Desta forma, o morador se torna de fato o proprietário da residência, o que lhe garante acesso ao mercado formal de crédito, podendo até comercializar sua casa ou transferi-la para seus herdeiros, entre outros benefícios. Em Jardinópolis, já foram beneficiadas 1.737 famílias com a regularização de um loteamento e outros 33 núcleos – grupos de moradias irregulares – que estão inscritos para serem regularizados. Desde 2011, a região administrativa de Ribeirão Preto recebeu 4.827 moradias populares, por meio da CDHU e do programa Casa Paulista. Além disso, há 648 habitações de interesse social em construção”, informou a Secretaria de Habitação do Governo do Estado de São Paulo.

Publicado em 01/09/2017

Demhab Porto Alegre convoca empresas para construção de 356 unidades habitacionais no âmbito do PMCMV

Prefeitura afirma estar retomando as obras paralisadas de construção de unidades para famílias do projeto Tronco

 

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social de Porto Alegre, por meio do Departamento Municipal de Habitação (Demhab), publicou no Diário Oficial, em 18 de agosto, Aviso de Chamamento Público para a construção de 356 unidades habitacionais, no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida. As empresas do ramo da construção civil tem até 19 de setembro para manifestar interesse na apresentação de proposta para produção de habitação de interesse social. Segundo o aviso, serão 60 unidades na rua Banco da Província; 200 unidades na rua Dona Zaida/Silveiro; e 96 unidades na rua Jacuí, dentro do Projeto Tronco, Setor II. “Com esse chamamento, estamos retomando as obras paralisadas de construção de unidades habitacionais para o reassentamento das famílias do Tronco”, destaca o diretor do Demhab Porto Alegre, Mario Marchesan. Segundo ele, as propostas devem estar inseridas na Faixa I do Programa Minha Casa, Minha Vida, destinada a famílias de baixa renda. As empresas deverão realizar serviços de terraplanagem, redes de água potável, esgoto sanitário, drenagem de águas pluviais, pavimentação e rede de energia elétrica, além das unidades habitacionais.

Publicado em 01/09/2017

Agehab-Goiás entrega mais 45 casas na Região da Estrada de Ferro

Segundo a agência, mais de 60 municípios recebem recursos do Cheque Mais Moradia

O presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Luiz Stival, entregou 45 casas na Região da Estrada de Ferro, das quais 30 construídas com recursos do Cheque Mais Moradia, modalidade construção, e 15 com recursos do Cheque Mais Moradia, Modalidade Reforma, nos municípios de Silvânia, Vianópolis e Orizona. O programa habitacional rural do Governo de Goiás já conquistou o Prêmio Caixa Melhores Práticas de Gestão e foi reconhecido internacionalmente pela ONU-Habitat. Segundo a Agehab, atualmente há recursos do Cheque Mais Moradia empregados ou garantidos para mais de 60 municípios do Estado, entre construção e reformas, na maior parte dos casos em parceria com recursos federais, do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR). São cerca de 3,7 mil unidades habitacionais entregues e em construção. Além do MCP, o Estado também tem convênio com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Segundo Stival, as construções rurais são diferenciadas, em respeito às tradições do campo, com casas de 80 metros quadrados e avarandadas. Em Silvânia, informou ele, os valores do Cheque Mais Moradia foram de R$ 10mil por unidade para construção e de R$ 3,6 mil para reforma; e as obras levaram cerca de 01 ano para ficarem prontas. “Desde 2011, já foram beneficiadas cerca de duas mil famílias no Estado nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Noroeste”, garantiu o presidente da agência.

Publicado em 01/09/2017

Habitação é a principal responsável pela aceleração do IPC-S em julho

Segundo Fundação Getúlio Vargas, grupo subiu 1,15% na última leitura do mês

 

A Fundação Getúlio Vargas anunciou que o grupo Habitação foi o principal responsável pela aceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) entre a terceira e a quarta quadrissemana de julho, assim como aconteceu no restante do mês. Segundo a FGV, grupo subiu 1,15% na última leitura do mês, de 0,58% na anterior, por influência do item tarifa de eletricidade residencial, que foi pressionada pela adoção da bandeira amarela e pelo reajuste da Eletropaulo, teve alta de 5,95% após 2,24% na terceira quadrissemana. O IPC-S, por sua vez, teve forte aceleração no período, de 0,09% para 0,38%. Em junho, o índice havia caído 0,32%. Outros grupos que tiveram aceleração no período foram gasolina, em transportes, telefonia fixa e internet, em comunicação, e restaurantes, em alimentação.

Publicado em 01/09/2017

Cyrela registra prejuízo líquido pela primeira vez em sua história

De abril a junho, as perdas somam R$ 141 milhões. Outras grandes empresas do setor também apresentaram números negativos

 

Uma das mais tradicionais incorporadoras brasileiras, a Cyrela anunciou o primeiro registro de prejuízo líquido em sua história. A incorporadora registrou de abril a junho perdas que somam R$ 141 milhões. Segundo a companhia, o montante é resultado, principalmente, do impacto negativo de R$ 122 milhões referentes ao Grand Parc Residential Resort, empreendimento em que ocorreu acidente na área de lazer, em julho de 2016, em Vitória, no Espírito Santo. Segundo reportagem publicada pelo Valor Econômico, “o resultado líquido da Cyrela foi afetado, negativamente, também por R$ 20 milhões de novas contingências e R$ 1 milhão de distratos/vendas de terrenos. Por outro lado, houve impactos positivos de R$ 8 milhões da participação da Cyrela no resultado da Cury e de R$ 7 milhões do resultado da MAC. A receita líquida caiu 4,2%, para R$ 575 milhões, e a margem bruta caiu de 39,8% para 26,7%”. A reportagem apresentou, também, números de outras grandes empresas do setor. “Tecnisa e Gafisa, que também apresentaram balanço do segundo trimestre ontem, tiveram altas expressivas nos respectivos prejuízos líquidos. A perda da Tecnisa cresceu 52,5%, para R$ 139,99 milhões, e a da Gafisa aumentou 368%, para R$ 180 milhões. A Direcional Engenharia reverteu lucro de R$ 22,2 milhões do segundo trimestre de 2016 e teve prejuízo de R$ 29,7 milhões. O lucro da EZTec caiu 43%, para R$ 21,92 milhões. Já a Tenda elevou o lucro em 141%, para R$ 20,8 milhões”, informou o Valor Econômico.

Publicado em 01/09/2017

Rossi Residencial tem prejuízo líquido de R$ 161,8 milhões no segundo trimestre do ano

Tal resultado é 29,4% maior que a perda registrada no mesmo período de 2016

 

A construtora Rossi Residencial anunciou ter registrado no segundo trimestre de 2017 um prejuízo líquido de R$ 161,8 milhões, o que significou um resultado 29,4% maior que a perda de R$ 125 milhões registrada no mesmo período de 2016. O prejuízo da construtora no primeiro semestre do ano foi de R$ 324,7 milhões, 21,5% mais alto que o prejuízo observado nos primeiros seis meses do ano passado. Entre os meses de abril e junho, o Ebitda (juros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Rossi se apresentou negativo no montante de R$ 90,6 milhões. No segundo trimestre de 2016, esse valor negativo foi de R$ 41 milhões. Segundo publicou a revista Exame, “a receita líquida da Rossi proveniente da venda de imóveis e serviços ficou em R$ 68,3 milhões no segundo trimestre, indicando recuo de 43,4% em relação ao informado um ano antes. No acumulado do semestre, a queda foi de 9,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 207 milhões. O fraco desempenho é atribuído à deflação apurada no segundo trimestre pelo IGP-M. As vendas líquidas da Rossi no segundo trimestre somaram R$ 56,2 milhões, alta de 195,8% na comparação anual. No primeiro semestre, as vendas líquidas somaram R$ 161,6 milhões, registrando um salto de 345,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os distratos ficaram em R$ 136,2 milhões no trimestre, avanço de 51%. No acumulado de 2016, as rescisões caíram 37%, para R$ 317,2 milhões. Entre abril e junho, o resultado financeiro líquido da construtora foi negativo em R$ 56,9 milhões, indicando uma piora de 28,5% ante o mesmo período do ano anterior, quando o resultado foi negativo em R$ 44,3 milhões”. Segundo a revista, o desempenho é atribuído ao crescimento do endividamento corporativo e consequente aumento das despesas financeiras. “Ao final de junho, a dívida líquida da Rossi chegou a R$ 2,006 bilhões, avanço de 1,2% em relação ao valor de março de 2017. A alavancagem da construtora, medida pela relação dívida líquida e patrimônio líquido, passou de 352,9% para 510% em três meses”, informou a Exame.

Publicado em 01/09/2017

Montante de financiamentos imobiliários em junho volta a crescer

Segundo Abecip, montante financiando chega a R$ 3,8 bilhões, uma alta de 6,5% em relação a maio

 

O montante de financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) voltou a apresentar crescimento em junho, quando atingiu R$ 3,8 bilhões, uma alta, segundo a Abecip - Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança - de 6,5% em relação a maio. “Comparado a junho do ano passado, observa-se queda de 11,1%. No primeiro semestre, foram financiados R$ 20,6 bilhões, montante 9,1% menor do que o apurado em igual período do ano passado. No acumulado de 12 meses, entre julho de 2016 e junho de 2017, foram aplicados R$ 44,6 bilhões na aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança do SBPE, retração de 16,5% em relação ao apurado nos 12 meses precedentes. Em junho, 15,4 mil imóveis foram financiados nas modalidades de aquisição e construção. O resultado apresentado é superior ao realizado em maio (+5,7%). Em termos anuais, ou seja, comparativamente a junho de 2016, houve recuo (-22%). No primeiro semestre, foram financiadas aquisições e construções de 82,5 mil imóveis, queda de 17,9% em relação ao mesmo período de 2016, quando 100,5 mil unidades foram alvo de financiamento bancário. Tomado um período mais dilatado, o financiamento imobiliário viabilizou a aquisição e a construção de 181,7 mil imóveis em 12 meses, até junho de 2017, queda de 24,9% relativamente aos 12 meses precedentes”, divulgou a Abecip, por meio de nota oficial publicada em seu site, em www.abecip.org.br.

Publicado em 01/09/2017

Mais da metade das unidades do PMCMV das faixas 2 e 3 têm defeitos de construção

Estudo da Controladoria-Geral da União indica que 56,4% das residências apresentam falhas na construção

 

O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou, na segunda quinzena de agosto, um estudo sobre o programa Minha Casa Minha Vida: em nada menos do que 56,4% das residências das faixas 2 e 3 do programa há defeitos na construção. Os principais defeitos encontrados foram infiltrações, falta de prumo e de esquadros, trincas e vazamentos. Problemas também são apontados nas áreas externas, já que cerca de 20% dos moradores informaram situações de alagamento, iluminação deficiente e falta de pavimentação. "Foram observados defeitos em 56,4% das unidades da amostra visitada, falhas estruturais ocorridas dentro do prazo de garantia”, conclui, categoricamente, o documento. Segundo a CGU, 33,1% dos beneficiários demonstraram satisfação com os imóveis, e acredita-se que tal nível de satisfação se explica porque a Caixa e as construtoras oferecem assistência e reparo dos problemas no prazo de garantia. O CGU recomendou a criação de painéis indicadores para controle dos problemas e suas soluções, além de maior apuração nas licenças ambientais que a Caixa Econômica libera para as construtoras iniciarem a obra. O estudo indicou ainda que o número de unidades habitacionais entregues pelo programa não resultou em redução efetiva do déficit habitacional, apesar de conter o avanço.

Publicado em 01/09/2017

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