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Prognum Informática

Informações relevantes do mercado do Crédito Imobiliário

Notícias - Novembro de 2020

SCCI 9.13 permite incorporação de prestações em atraso sem recálculo

No Módulo Incorporação Sem Recálculo, a prestação é reajustada pelo mesmo índice de acréscimo do saldo devedor

Liberada para os clientes da Prognum Informática em 5 de novembro, a versão 9.13 do Sistema de Controle de Crédito Imobiliário - SCCI Corp - traz, como principal novidade, uma alteração na tela de incorporação para que o agente financeiro tenha a opção de fazê-la sem o recálculo. A ferramenta  já oferecia o Módulo de Incorporação, que permitia ao agente financeiro calcular e efetivar a incorporação de prestações em atraso ao saldo devedor. Após a incorporação, tal módulo recalcula a prestação, utilizando a taxa de juros atual do contrato, o prazo remanescente e o saldo devedor como base deste recálculo.

A partir da versão 9.13, no entanto, o SCCI Corp apresenta um novo módulo que permite a incorporação do atraso sem efetuar o recálculo. "Criamos o Módulo Incorporação Sem Recálculo. Nesta incorporação, a prestação será reajustada pelo mesmo índice de acréscimo do saldo devedor. Por exemplo: se eu tenho um saldo devedor de R$ 100 mil e incorporar a esse saldo R$ 10 mil, correspondente a parcelas em atraso, por exemplo, isso resultará em que a prestação seja 'reajustada' em 10%", explica Kleber Pereira, Coordenador de Análise de Requisitos da Prognum Informática.

"Existem contratos cuja curva de amortização está irregular. Por isso, é possível que o saldo devedor esteja insuficientemente amortizado. Desta forma, uma prestação de R$ 1 mil pode, por exemplo, passar para R$ 2 mil quando feito o recálculo. No caso da incorporação sem o recálculo, o valor é reajustado pelo índice de acréscimo do saldo devedor. O resultado fica bem claro para o devedor", ressalta Kleber. Segundo ele, com a criação do Módulo Incorporação Sem Recálculo o agente financeiro tem, agora, a opção de escolher entre as duas formas de fazer a incorporação.

Outra novidade importante do SCCI 9.13 é a incorporação do Módulo Jurídico ao CorpWeb. O módulo Jurídico permite, entre outras funções, o controle de custas, tramitação de processos e controle de ações.

Publicado em 03/11/2020

BRB lança novo simulador de financiamento imobiliário

Ferramenta tem como objetivo proporcionar uma melhor experiência aos clientes do banco

O BRB acaba de lançar novo simulador de financiamento imobiliário. A ferramenta, com melhora da usabilidade, já está disponível no site do Banco (www.novo.brb.com.br) e tem como objetivo proporcionar uma melhor experiência aos seus clientes.

O novo simulador, que também pode ser acessado diretamente pelo link (https://sfhsimulador.brb.com.br/), permite aos usuários consultas para financiamento imobiliário – Pessoas Físicas ou jurídicas – e para a modalidade crédito com garantia de imóvel. As consultas são feitas em poucos clicks, proporcionando ainda respostas rápidas e facilitando o planejamento dos clientes.

Desde dezembro do ano passado, o BRB tem ocupado posição de destaque no mercado imobiliário. O Banco oferece a menor taxa de financiamento da modalidade, com taxa de juros de 6,49% ao ano. O BRB também modernizou seus processos e tornou mais rápida e prática a análise de crédito de seus clientes.

“O BRB revisou seus processos, melhorou suas condições e ocupa posição de destaque na concessão de crédito imobiliário no DF. Além disso, com a oferta da taxa mais atrativa do mercado, tem expandido seus negócios para outros estados do País. Como Banco público, temos como missão atuar pelo desenvolvimento econômico, social e humano. O lançamento do novo simulador é mais uma ferramenta para facilitar a vida dos nossos clientes”, afirma o Presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

Os produtos de financiamento imobiliário são direcionados a todos os clientes do Banco, servidores públicos ou não. No caso dos empregados do GDF, valores pré-aprovados para o segmento estão disponíveis, inclusive, no app BRB Mobile. O prazo máximo do contrato é de até 420 meses, e o valor financiado pode chegar a 80% do total do imóvel.

Mais oportunidades- Desde abril, o BRB também disponibiliza o financiamento imobiliário indexado ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O produto é destinado aos clientes pessoa física, e oferece taxas a partir de 3.40% a.a. + IPCA. O percentual de financiamento corresponde a até 80% do valor total do imóvel. Nessa modalidade, o prazo de financiamento é de até 360 meses, no caso de imóveis residenciais, e de até 180 meses para os comerciais. Mais informações no site: novo.brb.com.br.

Publicado em 03/11/2020

De janeiro a agosto, crédito imobiliário para pessoa física cresceu 44%

Segundo a Abecip, foram financiados R$ 51,3 bilhões neste período

O crédito imobiliário para pessoa física cresceu nada menos do que 44% de janeiro a agosto, chegando a R$ 51,3 bilhões. Segundo a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), é a maior alta desde 2015. Os juros baixos, imóveis mais baratos, crédito farto e poupança em níveis recordes explica, segundo os especialistas, tal resultado.

À reboque da retomada do setor imobiliário vem a alta dos preços. Segundo levantamento do Índice FipeZap, divulgado no início de outubro, os preços dos imóveis residenciais subiram 0,53% em setembro, na comparação com agosto. Trata-se da maior alta em seis anos.

A inadimplência também está crescendo. De acordo com dados do Banco Central, a inadimplência em financiamentos com recursos do FGTS subiu 35% no primeiro semestre do ano (diante de igual período do ano passado). Operações com recursos da poupança tiveram uma inadimplência de 14,5% neste mesmo período. A alta na inadimplência é concentrada nos meses de março e abril, primeiros meses da pandemia do novo coronavírus.

Publicado em 03/11/2020

Banco Inter lança linha de crédito imobiliário com taxa pré-fixada e juro atrelado à poupança

A principal vantagem da linha é o valor mais baixo da parcela, em tempos de juros baixos

Primeiro banco 100% digital do Brasil, o Banco Inter anunciou no último dia útil de outubro uma nova modalidade de crédito imobiliário: a linha terá taxa pré-fixada de 4% ao ano e juro atrelado ao rendimento da poupança somado à taxa referencial (TR). Segundo a instituição financeira, o novo produto vale exclusivamente para imóveis residenciais, com financiamento de no máximo 70% do valor total, disponível para novos contratos e portabilidade. A linha  tem prazo  de um a 30 anos, com valor mínimo de R$ 50 mil.

"Apostamos na retomada do setor e estamos criando soluções para facilitar o acesso ao crédito imobiliário. Estamos lançando a nova taxa de Juros Poupança, onde os clientes terão acesso a parcelas mais baixas", afirmou Marco Túlio Guimarães, Diretor Vice-Presidente de Produtos Bancários do Inter.

 A linha pré-fixada com juro atrelado ao rendimento da poupança somado à taxa referencial (TR) tem como principal vantagem, destacam os especialistas, parcelas menores em momentos como o atual, com juros baixos. Além disso, o tomador do empréstimo fica seguro de que haverá um teto caso aumente o juro. Antes do Inter, o Itaú lançou recentemente uma linha de financiamento de crédito imobiliário atrelada à caderneta, com custo anunciado de 5,35% (3,99% de juro ao ano somado à variação da poupança).

Além do novo produto de crédito imobiliário, o Inter também promoveu mudanças na taxa sobre o empréstimo com garantia de imóvel - o home equity - que passou a 0,59% ao mês, válido para imóveis quitados ou em financiamento. O valor mínimo é de R$ 50 mil. O empréstimo está disponível para pessoas físicas e jurídicas, cobre até 50% do valor do imóvel e tem prazo máximo de seis anos.

Publicado em 03/11/2020

Portabilidade de financiamento imobiliário cresce 625% nos primeiros sete meses do ano

Foram 8,7 mil pedidos efetivados e o saldo portado chegou a R$ 3 bilhões, aponta o Banco Central

As operações de portabilidade de financiamento imobiliário estão em alta, por conta da crise financeira e do recuo da taxa de juros. De janeiro a julho deste ano, foram 8,7 mil pedidos efetivados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e pelo Sistema Financeiro Imobiliário (SFI), o que representa um crescimento de 625% em relação ao mesmo período do ano passado. Na ocasião, foram apenas 1,2 mil operações, segundo o Banco Central.

Os números de pedidos são ainda maiores. Neste mesmo período deste ano, foram registradas 26,5 mil solicitações e o saldo portado atingiu a marca de R$ 3 bilhões. "O contexto atual de juros, associado à entrada de novos participantes, contribui para a melhoria das condições de oferta de crédito, tanto para novas operações como para a portabilidade. Em muitos casos, para não perder um bom cliente, o credor busca a renegociação das condições do crédito ao receber uma demanda de portabilidade", informou a área técnica do Banco Central, por meio de nota.

Uma simulação feita pela plataforma imobiliária Kzas, a pedido do G1, revela que a portabilidade de um financiamento imobiliário no valor de R$ 700 mil pode gerar uma economia de até R$ 245 mil em 25 anos. "A portabilidade é uma das brigas mais importantes dos bancos porque se o mutuário for bem atendido, ele é fidelizado. Além disso, o risco é baixo porque existe um ativo inerente à operação", disse ao G1 o fundador da Kzas,  Eduardo Muszkat. Segundo ele, a portabilidade só é válida para o mutuário quando o prazo de duração do contrato for longo, o suficiente para os juros serem distribuídos pelas parcelas e a economia feita efetivamente cobrir os gastos com vistoria e documentação.

Publicado em 03/11/2020

Caixa reduz o juro do financiamento da casa própria mais uma vez

Banco anuncia um pacote de medidas para facilitar a compra do imóvel

A Caixa Econômica Federal reduziu mais uma vez o juro do financiamento da casa própria. Em 14 de outubro, o banco anunciou a redução dos juros do crédito imobiliário atrelado à Taxa Referencial (TR), que variava entre 6,50% e 8,50% ao ano, passando para 6,25% a 8% ao ano. A queda foi de 0,5 ponto percentual. Os novos valores passaram a valer a partir de 22 de outubro, e a Caixa anunciou que espera beneficiar 830 mil famílias, envolvendo R$ 83 milhões em renegociações e novos contratos firmados.

Além de pagarem juros menores, aqueles que comprarem um imóvel novo até o fim de dezembro poderão ter carência para início do pagamento das prestações por seis meses. Durante este período, o mutuário arcará apenas com o seguro e a taxa de administração do contrato.

Além da redução do juro e carência para pagamento da primeira prestação, a Caixa anunciou outras três medidas para facilitar a compra da casa própria e estimular o setor da construção civil. São elas: possibilidade dos que pediram a suspensão do pagamento retornar pagando de 50% a 75% do valor das prestações por três meses ou 75% por seis meses; contratação de financiamento habitacional pelo aplicativo do banco e, finalmente, a realização de feirões da casa própria virtuais (que começaram em outubro e vão até o final deste mês).

"Estamos fazendo essa volta da pausa, mas cobrando prestações menores do que você pagava antes. Esse é um incentivo para que quem ainda esteja em dificuldades possa voltar a pagar de uma maneira suave", disse o Presidente da Caixa, Pedro Guimarães, sobre o benefício do pagamento não integral das prestações por até mais seis meses.

Segundo ele, em outubro a Caixa alcançou a marca de R$ 500 bilhões em financiamentos da casa própria. "As novas contratações subiram de R$ 134,5 milhões em abril para R$ 265,7 milhões em setembro. Com isso, a Caixa consolidou a liderança no mercado imobiliário, com participação de 69%", informou o executivo.

Publicado em 03/11/2020

Abrainc: Brasil precisa de 30,7 milhões de novas residências até 2030

Segundo a entidade, o déficit habitacional no Brasil caiu 1,5% entre 2017 e 2019

Até 2030, o Brasil precisará de 30,7 milhões de novas residências, considerando o crescimento médio de 3% na formação de novas famílias. A informação é da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), e, segundo a entidade, o déficit habitacional brasileiro caiu 1,5% entre 2017 e 2019, passando de 7,918 milhões para 7,797 milhões de moradias no ano passado. De acordo com o estudo da Abrainc, famílias com renda de entre três e dez salários mínimos precisarão de 14,4 milhões de residências, seguidas pelos grupos com renda de até três salários mínimos, que vão demandar 13 milhões de novos domicílios. "A queda reflete o efeito das políticas públicas para expansão popular no país, com foco na redução do déficit para família mais pobres. É importante que o Estado brasileiro tenha acesso a esse tipo de informação para tomar decisão de seguir subsidiando a construção de habitação popular no país", disse o Presidente da Abrainc, Luiz Antonio França.

Publicado em 03/11/2020

Mais empregos formais no setor da construção civil são criados no Pará

Em julho número de vagas cresceu 18% em relação ao mês anterior

Em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese),  a  Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Renda do Pará revelou que mesmo em meio à pandemia o setor de construção civil apresentou saldo positivo na geração de emprego formal no estado em julho, comparado ao mês anterior. A alta ocorre, segundo a Secretaria, pelo segundo mês consecutivo.

Diante da flexibilização das atividades econômicas em junho, o saldo entre admitidos e desligados foi de 2.280 postos de trabalho. No mês seguinte, foi registrado um crescimento de 18% com o preenchimento de 2.689 vagas formais, número esse de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

“Os dados são resultantes do Observatório do Trabalho no Pará, que analisou o setor, um dos maiores concentradores de mão de obra no Estado. Em julho, ele contratou 5.613 pessoas com carteira assinada e desligou 2.924. O saldo positivo chegou a quase 2.700 postos de trabalho”, explicou Everson Costa, Técnico em Economia do Dieese. Segundo ele, em abril o setor registrou 1.758 posições negativas.

Segundo a Secretaria de Estado, a flutuação de empregos formais no setor dentro da região Norte mostra o Pará melhor posicionado em relação aos demais estados. Entre janeiro e julho deste ano, foram admitidas 28.228 pessoas frente ao desligamento de 26.374, gerando um saldo de 1.854 postos de trabalho. O número é o mais alto da região, seguido dos estados do Tocantins (1.537); Acre (258); Roraima (91); Amapá (-170); Rondônia (-397) e Amazonas (-444). “A construção civil é fundamental para a retomada na geração de empregos, na volta das ocupações, na elevação da renda e, sobretudo, na melhoria da condição de vida dos trabalhadores”, ressaltou Everson.

Publicado em 03/11/2020

ABC e FNSHDU realizam 67º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social de forma on-line

Mais de mil profissionais do setor de habitação e construção civil participaram do evento

Realizado de 7 a 9 de outubro, em formato on-line, o 67º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social reuniu mais de mil profissionais do setor de habitação e da construção civil, que tiveram a oportunidade de conhecer e participar dos debates sobre as propostas do governo para o setor. Principal evento do setor no Brasil, o fórum é promovido anualmente pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos (ABC) e pelo Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano (FNSHDU).

"As Cohabs são entidades tão importantes que ao longo de anos propiciaram aos cidadãos brasileiros o sonho da casa própria. Nós, do Ministério Desenvolvimento Regional, estamos prontos para continuar a parceria histórica que sempre tivemos e ao mesmo tempo potencializá-la", disse, na abertura do evento, o  Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. O 67º Fórum Nacional  de Habitação de Interesse Social transmitiu, ao vivo, seis webinars, com direito a perguntas feita por meio de chat. Os temas das mesas de diálogos foram tratados ao todo por 23 conferencistas e debatedores, que abordaram as ações e projetos voltados para habitação de interesse social e da regularização fundiária no Brasil, com ênfase para o detalhamento das medidas contidas no Programa Casa Verde e Amarela.

No final do evento, foram divulgados os vencedores do concurso Selo de Mérito, promovido anualmente pela ABC. “O Fórum tem sido fonte valiosa de inspiração para projetos, ações e políticas voltadas para a habitação de interesse social que fomentam o crescimento econômico e social do Brasil. Ainda há muito trabalho pela frente e contamos com o apoio e parceria de todos os atores que representam o setor”, disse a Presidente da ABC,  Maria do Carmo Avesani Lopez.

Publicado em 03/11/2020

ABC anuncia vencedores do Prêmio Selo de Mérito 2020

Vencedores foram anunciados durante o 67º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, em formato on-line

A Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos (ABC) anunciou, no final do 67º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado no formato on-line de 7 a 9 de outubro, os 11 vencedores do  Prêmio Selo de Mérito 2020. Como referência em Relevância Social e Urbana, o projeto vencedor foi o Autoconstrução Indígena Assistida, da Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul.

Na vertente de Regularização Fundiária foram quatro projetos vencedores: Regularização Fundiária Jardim Leste-Oeste, da Cohab Londrina/Paraná; Regularização Fundiária Vila Francisca, uma Parceria entre o Município de Campinas e a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) da Cohab Campinas/São Paulo; Regularização Fundiária Urbana de Interesse Social (REURB-S), da Companhia Estadual de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Estado do Rio Grande do Norte; e Programa de Escrituração Direta, da Companhia de Habitação do Paraná – Cohapar.

Sobre parceria de órgãos públicos e iniciativa privada foram dois projetos vencedores: Melhorias Ambientais e de Habitabilidade em Núcleos Irregulares: Parceria da Secretaria da Habitação do Município de São Bernardo do Campo com o Instituto Mauá de Tecnologia, da SEHAB São Bernardo do Campo/São Paulo; e Assistência Técnica à Habitação Social: Projeto desenvolvido pela Agência Goiana de Habitação AGEHAB Goiás, com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU Goiás).

Em Assistência Técnica, foram mais dois projetos premiados: Programa Moradia Digna da Companhia de Desenvolvimento Habitacional de Brasília – Codhab/DF; e Ação Casa Pronta, da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários de Campo Grande /Mato Grosso do Sul. Em Ações estruturantes e de racionalização de procedimentos e otimização dos custos temos, o projeto vencedor foi Tecnologia transformando o atendimento social, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo – CDHU. Já no quesito Conjunto de ações para projetos habitacionais sustentáveis, foi premiado o projeto Minas Indígena, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais, apoiada pela Cohab Minas.

Publicado em 03/11/2020

Governo do Paraná anuncia a construção de imóveis para 1.454 famílias em vulnerabilidade social

Um total de 970 unidades habitacionais já está em construção e 484 novas moradias já foram contratadas

O Governo do Paraná anunciou, por meio da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), que o Programa Nossa Gente Paraná vai proporcionar o direito à moradia digna para mais 1.454 famílias que se encontram em vulnerabilidade social. Segundo a companhia, por ora estão sendo construídas  970 unidades habitacionais e outras 484 novas moradias já foram contratadas , em um investimento total que supera R$ 104 milhões.

De acordo com o Diretor-Presidente da Cohapar, Jorge Lange, "os projetos habitacionais vinculados ao Nossa Gente Paraná vão ao encontro das necessidades da parcela mais carente da população paranaense. Por meio do trabalho integrado da Sejuf (Secretaria de Justiça, Família e Trabalho) e Cohapar junto aos municípios, o Governo do Estado está auxiliando na melhoria da qualidade de vida de pessoas em situação de vulnerabilidade social, ao mesmo tempo em que faz a economia dos municípios girar com altos investimentos na construção civil". 

Segundo a Cohapar, o programa Nossa Gente Paraná atende famílias com renda mensal de até dois salários mínimos e o processo de seleção é feito por uma Câmara Técnica do município, com base no cadastro de candidatos da companhia. Os recursos são de financiamento obtido pelo Governo do Estado junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ainda de acordo com a companhia de habitação, este financiamento internacional custeou todas as despesas dos imóveis, repassados sem custos para os beneficiários.

Publicado em 03/11/2020

Emgea adota plataforma digital para vender seus imóveis

Estatal será privatizada e aprimora processos para empresa se tornar mais atrativa junto aos possíveis investidores

A Empresa Gestora de Ativos (Emgea) está lançando uma plataforma digital para vender seus imóveis, e promete fazê-lo com descontos de até 70%. O objetivo, segundo seu Presidente, Vinícius Mazza, é valorizar a companhia junto aos possíveis investidores, já que a estatal deve mesmo ser privatizada. “Estamos tentando aprimorar processos para que a empresa seja mais atrativa”, disse Mazza.

A Emgea informou que tem um estoque de 2,5 mil imóveis, a maior parte composta por casas ou apartamentos construídos nos anos 80 e 90, relativos a operações de crédito originadas pela Caixa e retomados, em geral por inadimplência. O principal canal de vendas eram os feirões promovidos pela Caixa, mas o custo chegava a 10% do valor da transação. Diante disso, a estatal decidiu não renovar o contato com o banco, lançando, assim, seu processo digital.

A estatal informou que a operação digital será conduzida pelo outlet virtual Resale, startup que já atua junto ao banco do Brasil e Santander - para ambos os bancos, a Resale desenvolveu sites para a venda  direta do estoque dos chamados “bens não de uso” (BNDU) desses bancos. Esse será o modelo adotado para as vendas da Emgea.

Por meio de nota, o Secretário Especial  de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, disse que "mesmo já sendo atrativa para o mercado, esta é uma das muitas iniciativas que a Emgea vem adotando com o objetivo de melhorar a gestão dos seus processos, aperfeiçoando-a cada vez mais, e consequentemente potencializando o seu valor e retorno para União na sua desestatização”. Em junho, a Emgea apresentava um  patrimônio líquido de R$ 10,8 bilhões e registrou lucro de  R$ 201,5 milhões nos primeiros seis meses deste ano.

“Passamos de uma venda passiva para uma venda ativa. A gente ganha escala, acelera o processo e aumenta o giro do estoque", garante Mazza. Segundo ele, a Emgea negociou 1,1 mil imóveis no ano passado e em torno de 700 neste ano. O Presidente da estatal disse que a expectativa é de aumento nas vendas e que o modelo adotado será mais econômico, melhorando ainda mais os resultados a serem alcançados. Antes de adotar sua plataforma digital para vendas, a Emgea pagava 5% sobre a transação para a caixa e, em muitos casos, mais 5% para o corretor.

Publicado em 03/11/2020

Construção civil cresceu 2,7% em julho, se comparado ao mês anterior, aponta Ipea

Setor apresenta crescimento desde maio, mas no acumulado do ano tem uma baixa de 3,6%

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) informou que o setor da construção civil cresceu 2,7% em julho, em comparação ao mês anterior, passando a operar no maior nível desde dezembro de 2017. Segundo a pesquisa revelada pela entidade, por conta da pandemia do novo coronavírus o setor recuou 4,6% em março, 16,4% em abril, mas registrou crescimento de 17,4% em maio, 7,8% em junho e, finalmente, 2,7% em julho.

Pesquisador do Ipea, Leonardo Mello de Carvalho revelou que o comércio de material de construção civil está entre os setores que conseguiram manter, mesmo que minimamente, suas atividades diante o período de maior isolamento social. “Podemos citar como um dos fatores para o resultado os efeitos do auxílio emergencial. Além disso, as construções imobiliárias que já estavam em andamento tiveram continuidade”, disse ele.

Apesar dos números positivos registrados de maio a julho, no ano o setor acumula uma baixa de 3,6%, segundo o Ipea. O Índice Nacional de Construção Civil (Sinapi) do IBGE, por sua vez, cresceu 0,88% em agosto, a maior taxa do ano. De acordo com o IBGE, o resultado foi influenciado principalmente pelas altas do cimento e outros materiais, como bloco cerâmico.

Publicado em 03/11/2020

Vendas de novas unidades habitacionais cresceu 58% em julho, se comparadas ao mesmo mês do ano passado

Segundo a Abrainc, é o melhor resultado mensal desde maio de 2014

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) informou que em julho deste ano foi registrado um aumento de 58% nas vendas de novas unidades habitacionais em relação ao mesmo mês de 2019. Segundo pesquisa divulgada pela entidade, elaborada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), foram comercializadas 13.023 unidades no período, representando o melhor resultado mensal do indicador desde maio de 2014.

Ainda segundo a Abrainc, entre maio e julho deste ano as vendas cresceram 25,5% se comparadas a igual período de 2019, em um total de 35.814 unidades vendidas. No acumulado de 12 meses, ressalta a entidade, foi registrado um crescimento de  9% em relação ao volume vendido nos 12 meses anteriores, em um total de  125.380 unidades comercializadas. Com relação as vendas líquidas (incluindo os distratos), o crescimento foi de 56,2% em julho e 12,1% nos últimos 12 meses.

Os lançamentos de novos empreendimentos registraram uma alta de 38,2% em julho. “Esse salto reflete a retomada de lançamentos (7,3%) e vendas (34,8%) no segmento de médio e alto padrão, que havia sofrido mais impacto da pandemia”, disse o Presidente  da Abrainc, Luiz Antonio França, para quem tais números  mostram a resiliência diante da crise instalada por conta da pandemia e a confiança das incorporadoras na recuperação da economia do país.

Publicado em 03/11/2020

Even tem VGV 124% maior no terceiro trimestre, se comparado ao mesmo período do ano passado

VGV do terceiro trimestre é 165% maior do que o do segundo trimestre neste ano

No terceiro trimestre do ano, a construtora Even lançou cinco empreendimentos, sendo quatro em São Paulo e um no Rio Grande do Sul. Segundo a empresa, estes lançamentos totalizaram um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 649 milhões, o que significa um montante 124% maior do que o registrado no terceiro trimestre de 2019 e 165% além do montante do segundo trimestre deste ano.

Segundo informou ao mercado, a Even lançou dez empreendimentos, de janeiro a setembro, com um VGV de R$ 888 milhões. Neste terceiro trimestre, as vendas líquidas foram de R$ 480 milhões, o que é, pontuou a empresa, 84% superior ao mesmo período de 2019 e 59% maior se comparado ao segundo trimestre.

Publicado em 03/11/2020

Preço dos aluguéis em São Paulo em alta

Segundo o Imovelweb, nos últimos 12 meses a alta é de 6%

O preço do aluguel dos imóveis em São Paulo está em alta. De acordo com uma pesquisa do Imovelweb, no acumulado deste ano a alta já é de 4,2%, percentual este que chega a 6% quando se analisam os últimos 12 meses. A maior variação de preços está localizada no bairro Parada Inglesa, cujo aumento foi de 24,4% nos últimos 12 meses. Em alguns bairros houve queda no valor médio do aluguel, como em Cidade Líder, Cidade Jardim e Vila Santo Estéfano, cujos preços caíram 22,3%, 21,5% e 20,5%, respectivamente.

Publicado em 03/11/2020

Indústria da construção civil retoma crescimento

Especialistas acreditam que o total de lançamentos em 2020 será até mesmo maior do que o registrado no ano passado

A indústria da construção civil dá sinais cada vez mais evidentes de retomada do crescimento. Especialistas acreditam que o total de lançamentos em 2020, mesmo diante da pandemia do novo coronavírus, possa chegar ao patamar de 2019. Há, inclusive, aqueles que falam que esse número possa ser ainda maior do que o do ano passado. O setor de incorporação fechou o terceiro trimestre com aquecimento de lançamentos e vendas de imóveis.

Segundo o jornal Valor Econômico,  as incorporadoras Cury, Direcional, Even, EZTec, Helbor, Melnick Even, Mitre, Moura Dubeux, MRV, RNI, Tenda e Trisul lançaram, em conjunto, de julho a setembro, o Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 5,775 bilhões, com expansão de 29,6% na comparação anual. Isso significa que as vendas cresceram 36,8%, para R$ 5,501 bilhões. Outro número importante: nos últimos 12 meses, até setembro, a prefeitura de São Paulo concedeu 973 alvarás para a construção de novos empreendimentos verticais, número recorde da série histórica iniciada em 2000, segundo o Indicador de Antecedente do Mercado Imobiliário (IAMI) da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas (Fipe) a partir de dados da prefeitura do município. Se comparado aos 12 meses anteriores, o crescimento foi de 10,4%.

“O setor de incorporação voltou com tudo no segundo semestre. No trimestre, as empresas de média e média-alta renda superaram nossa expectativa, pois o segmento é mais volátil e dependente da macroeconomia”, analisou o Analista do Itaú BBA, Enrico Trotta, para o jornal Valor. “O quarto trimestre deve ser muito forte em lançamentos. Com praticamente um trimestre a menos, há grandes chances de 2020 ser melhor ou igual a 2019”, acrescentou o Analista do BTG Pactual, Gustavo Cambauva.

"O setor de incorporação tem se beneficiado duplamente da queda de juros. Por um lado, o poder de compra aumentou, à medida que as parcelas foram reduzidas e, por outro, muitos consumidores finais e investidores têm destinado à aquisição de imóveis recursos antes destinados à renda fixa. A demanda por imóveis cresce também, segundo analistas, com a busca pela migração para unidades melhores em um cenário de mais valorização de onde se mora como consequência de parte das pessoas estar trabalhando de casa desde o início da pandemia. Também as incorporadoras com foco na baixa renda apresentaram bons resultados operacionais, mas o segmento já tinha demonstrado, no segundo trimestre, ter sido menos afetado pela pandemia de covid-19", informou o jornal.

Publicado em 03/11/2020

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