Os cartórios de notas brasileiros baterem, em 2021, o recorde na lavratura de compra e venda de imóveis desde 2008, quando começou a série histórica do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal e Seção São Paulo (associações que congregam os notários brasileiros e paulistas). Mesmo diante da pandemia da Covid-19, foram transacionados pelas serventias notariais 1.589.061 imóveis, ante 1.226.072 em 2020, o que significa um aumento de 30%.
Não é apenas o aquecimento do setor imobiliário nos últimos anos que explica esse recorde. Segundo associações representativas dos notários, fez toda a diferença a criação da plataforma e-Notariado, regulamentada pela CNJ, que permite a prática de quase 100% dos atos notariais em meio eletrônico, entre eles todos os tipos de escrituras, procurações, testamentos e atas notariais.
São as seguintes as 10 cidades que mais transacionaram imóveis por meio de escrituras públicas, em números absolutos, foram, respectivamente: São Paulo (79.481), Rio de Janeiro (29.044), Curitiba (25.781), Belo Horizonte (20.153), Porto Alegre (15.939), Campinas (15.444), Goiânia (14.497), Sorocaba (12.033), Ribeirão Preto (11.088) e Campo Grande (9.033). Dentre as capitais, aquela que registrou o maior aumento proporcional, entretanto, foi Belo Horizonte, com 43,2%.
Publicado em 01/06/2022