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Cimento verde é mais resistente e absorve dióxido de carbono

Universidades federais de São Paulo e Ceará desenvolvem novas tecnologias promissoras

A Universidade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP apresentou um novo tipo de cimento verde, desenvolvido com fibras vegetais, capaz de absorver 100 quilos de dióxido de carbono (CO2), por metro cúbico. Segundo a universidade, o cimento é mais resistente porque um novo elemento, que faz papel de ligante, substitui compostos à base de cálcio por óxido de magnésio e CO2. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, São Paulo foi o maior produtor de etanol do Brasil, com 14,7 milhões de metros cúbicos, cerca de 45% da produção nacional. Tecnologias como o cimento verde da USP podem contribuir decisivamente para a descarbonização da matriz energética nacional. Há outras iniciativas bem-sucedidas pelo país. A Universidade Federal do Ceará inclusive já patenteou um modelo fabricado a partir de resíduos das indústrias siderúrgicas do estado.

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