Em reunião realizada em 20 de junho, o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCGFTS) aprovou o aumento do subsídio para habitação popular, por meio do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), reduziu a taxa de juros para famílias de baixa renda e corrigiu o valor dos imóveis que podem ser financiados pelo programa.
O subsídio para famílias de baixa renda nas faixas 1 (renda mensal de até R$ 2.640) e faixa 2 (até R$ 4,4 mil) aumentou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil. Ele pode chegar a 95% do financiamento, cabendo, neste caso, o pagamento de apenas 5% à família beneficiada. A taxa de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil caiu de 4,25% para 4% ao ano, para as regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% ao ano para 4,25% ao ano, para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Já o valor máximo do imóvel a ser adquirido na faixa 3 (famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil) mudou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil (valor para todo o país). O teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, de acordo com a localização do imóvel.
Criado em 2009, no segundo mandato de Lula, o MCMV tem orçamento previsto para esse ano de R$ 9,5 bilhões. A meta do Governo Federal é construir e entregar 2 milhões de moradias até 2026. Lula anunciou, ainda, que pretende ampliar o programa para a classe média, para famílias com renda mensal até R$12 mil. Hoje, o programa atende famílias com renda mensal de até R$ 8 mil (áreas urbanas) e R$ 96 mil anuais (áreas rurais).