Criado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, o programa “Democratização dos Imóveis da União” já definiu os 50 primeiros imóveis da União que serão destinados à construção de 7.188 unidades de habitação popular em diferentes municípios do país. Os terrenos, prédios e galpões pertencentes à União escolhidos pelo Governo serão disponibilizados para o programa Minha Casa, Minha Vida, e, em sua maioria, hoje estão abandonados ou ocupados por movimentos sociais.
Serão beneficiadas cidades dos mais variados tamanhos, como o Rio de Janeiro e o pequeno município de Caracaraí, em Roraima. No Rio, foram definidos sete imóveis, que receberão 436 moradias populares. Em Belém, um terreno com área de 62.265,62 m² deve receber 1 mil casas. O estado de São Paulo será o mais beneficiado, com um total de 2.412 habitações populares. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos não informou, ainda, a data de início das obras ou reformas nos imóveis selecionados.
“O Governo Federal está trabalhando para dar celeridade a todo o processo de seleção das áreas, suas possíveis destinações e beneficiários. A Secretaria do Patrimônio da União (SPU) está finalizando as normas que vão estruturar o programa e consultando as demais áreas do governo envolvidas. Os atos devem ser publicados em breve”, afirmou o MGI, por meio de nota.