A incorporadora Cury anunciou ao mercado que neste terceiro trimestre seus novos projetos chegaram à marca de R$ 805,6 milhões em Valor Geral de Venda (VGV), considerando apenas a parte da empresa nos lançamentos. Segundo a empresa, o valor é 8,1% menor do que o apurado no mesmo período do ano passado, e registra um recuo de 29,2% em relação ao segundo trimestre de 2023.
Neste ano (até setembro), a Cury fez sete lançamentos, dos quais cinco em São Paulo e dois no Rio de Janeiro. No total, já são R$ 3,36 bilhões em lançamentos, aumento de 23,9% ante os primeiros nove meses do ano passado. O preço médio da unidade lançada foi de R$ 257,4 mil, o que representa um crescimento de 2,2% na base anual porém um decréscimo de 20% ante o segundo trimestre. O Vice-presidente da Cury, Leonardo Mesquita, justificou a redução entre os períodos por conta do mix de produtos lançados.
A incorporadora disse que suas vendas líquidas, contabilizando apenas a sua participação nos projetos, aumentaram 4,4% em um ano, somando R$ 873,6 milhões. Até setembro, a empresa informa que já vendeu R$ 3 bilhões, 28,4% a mais do que no mesmo período de 2022. O preço médio da unidade vendida foi de R$ 278,4 mil, um crescimento de 9,3% na base anual.
A velocidade de vendas, medida pelo Índice de Venda sobre Oferta (VSO), foi de 74,5% nos últimos 12 meses, um crescimento de 3,9%. A companhia anunciou, ainda, que tem um estoque de unidades avaliado em R$ 1,37 bilhão, aumento de 4,4% em um ano, do qual 1,9% são de unidades concluídas. O banco de terrenos da companhia chega a R$ 11,8 bilhões em VGV, um crescimento de 13% sobre o terceiro trimestre de 2022. A Cury anunciou, também, que teve geração de caixa operacional de R$ 137,3 milhões no trimestre, aumento de 110,9% sobre o mesmo período do ano passado. No ano, soma R$ 248,1 milhões gerados, alta de 52,6%.
“Foi uma geração recorde, isso é muito importante para nós, é um dos grandes sinais de que a operação está saudável”, disse Mesquita, ao jornal Valor Econômico.