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Índice de Confiança da Construção sobe 1,0 ponto em abril

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o ICST avançou 0,6 ponto em médias móveis trimestrais.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em abril o Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 1,0 ponto, alcançando 95,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, informa a entidade, o ICST avançou 0,6 ponto. “A confiança das empresas da construção avançou influenciada tanto pela percepção em relação à situação corrente, quanto pelas expectativas, mas ainda sem recuperar o patamar de outubro do ano passado”, disse a Coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, por meio de nota.

A Coordenadora informou que merece destaque a melhora das expectativas dos empresários nos segmentos de Edificações Residenciais e de Obras Viárias, com ênfase para o mercado imobiliário, que segundo ela tem mostrado grande resiliência e sustentado o aumento nas vendas de imóveis novos, a despeito da piora nas condições de crédito. “No entanto, vale notar que houve aumento nas assinalações no quesito Demanda Insuficiente, indicando mudança na dinâmica recente. Ainda assim, em abril as empresas além de apontarem melhora expressiva da atividade corrente, sinalizaram confiança na demanda dos próximos meses”, ressaltou.

A FGV informa que nas aberturas de abril, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,6 ponto, para 94,3 pontos, nível próximo ao observado em abril do ano passado (94,4 pontos). O indicador da situação atual dos negócios aumentou 0,5 ponto, para 92,7, e o indicador de volume de carteira de contratos avançou 0,7 ponto, para 95,9 pontos, após cinco quedas consecutivas. O Índice de Expectativas (IE-CST) também teve alta, de 1,4 ponto, atingindo 96,7 pontos nesta leitura, o maior nível desde outubro de 2022 (103,2 pontos), puxado pela melhora do indicador de tendência dos negócios, que avançou 3,0 pontos, para 95,3 pontos. Em contrapartida, o indicador de demanda prevista variou negativamente 0,2 ponto, para 98,1 pontos. Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) cresceu 1,9 ponto porcentual, passando para 79,8%, o mais elevado desde o mês de agosto de 2014 (80,4%). Nas aberturas, o Nuci de Mão de Obra avançou 2,1 pp, para 81,0%, enquanto o Nuci de Máquinas e Equipamentos avançou 2,3 pp, a 75,9%

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