Duzentos e noventa e seis milhões de reais. Esse foi o montante que a indústria da construção civil investiu, em 2023, especificamente na área de segurança do trabalho, informou a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). De acordo com a entidade, em relação ao ano anterior, esses investimentos cresceram 74%.

Um estudo da Abrainc intitulado “Acidentes de trabalho nas obras”, realizado em 952 canteiros de obras em todo país, revelou que o setor gastou R$ 190 em equipamentos de proteção individual, mensalmente, por funcionário. A associação garante que os trabalhadores participaram de cerca de 6,6 horas de treinamentos preventivos por mês.

Mais investimentos significaram menos acidentes de trabalho. O estudo da Abrainc demonstra que a incidência de ferimentos em alguma parte do corpo foi de apenas 0,02%. A Taxa de Frequência (estimativa de acidentes por milhão de horas trabalhadas) ficou em 11,6 e a Taxa de Gravidade (dias de trabalho perdidos por afastamento, incapacidade permanente ou morte para cada 1 milhão de horas de trabalho) em 98,4 – ambos os indicadores foram considerados muito bons pela associação.

“A indústria da construção civil segue evoluindo em várias frentes no Brasil, para garantir um bom cenário para investimentos, geração de empregos e trabalhar na diminuição do déficit habitacional”, afirmou o Presidente da Abrainc, Luiz França.