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Intenção de comprar imóvel nos próximos três meses sobe acima da média histórica de intenção de compra

Segundo pesquisa da FipeZap, 42% dos entrevistados dizem ter intenção de comprar um imóvel

De acordo com uma pesquisa realizada pelo FipeZap do 2° semestre de 2022, 42% dos entrevistados disseram que têm intenção de adquirir imóvel nos próximos três meses. O percentual é maior do que a média histórica da intenção de compra, que é de 38%. A maior parte destas pessoas – 82% – diz que quer adquirir um imóvel para moradia. O índice de pessoas que querem comprar um imóvel como opção de investimento cresceu, chegando a 12%. E mais: entre os que querem adquirir um imóvel, 46% preferem uma unidade usada e 45% se mostraram indiferentes entre um imóvel novo ou usado.

A pesquisa, divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostra, ainda, que caiu a expectativa de alta nos preços dos imóveis neste segundo semestre do ano: 37% dos respondentes projetam uma alta nominal no valor dos imóveis no 2º trimestre de 2022; no mesmo horizonte de tempo, o percentual era de 43% em 2021. “Na mesma perspectiva dos próximos 12 meses, o estudo aponta que a participação de pesquisados que partilham de uma expectativa de manutenção dos preços atuais oscilou de 30% para 25%, em contraste com o crescimento do grupo que aposta na queda para os preços dos imóveis, que passou de 9% para 13% da amostra”, informou a CNN Brasil.

A pesquisa mostra, ainda, que a participação de compradores (os que declararam ter comprado um imóvel nos últimos 12 meses) declinou marginalmente entre o 1º trimestre de 2022 (13%) e o 2º trimestre de 2022 (12%), distanciando-se em dois pontos percentuais do patamar registrado no 2º trimestre de 2021 (14%). Em relação ao tipo do imóvel comprado, uma parcela crescente dos compradores mostrou preferência por imóveis usados (75%), ao passo que, entre os objetivos declarados, o uso do imóvel como “moradia” oscilou positivamente (de 53% para 55% dos compradores) em contraste ao motivo “investimento” (de 47% para 45%). Considerando os que adquiriram o imóvel para “moradia”, a opção “morar com alguém” prevaleceu (71%). Entre os investidores, tem destaque o aluguel do imóvel para geração de renda (81%).

Publicado em 01/09/2022

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