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Itaú Unibanco já migrou dois terços de sua base para a nuvem da AWS

“A cultura tem de ser centrada no cliente para potencializar o uso da tecnologia”, diz o Presidente do banco

Dois terços do que tinha de ser migrado para a nuvem do Itaú Unibanco já estão rodando na nuvem da AWS, e há outros sistemas em outras clouds. Foi o que anunciou o Presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy, na cerimônia de abertura do Febraban Tech 2023, em 27 de junho, em São Paulo. “A discussão da transformação não começou ontem, ela vem acontecendo ano após ano, o que mudou foi a velocidade. Ano que vem, o banco completa 100 anos e estamos muito mais jovens. Nunca tivemos medo do novo, porque sempre será uma oportunidade para evoluir. A tecnologia empoderou o ser humano”, afirmou ele.

De acordo com Maluhy, o Itaú Unibanco vive uma forte jornada voltada para a transformação, com migração de sistemas antigos para computação em nuvem. Segundo ele, o banco conta com nada menos do que 20 mil profissionais trabalhando em squads. “A cultura tem de ser centrada no cliente para potencializar o uso da tecnologia. Com o banco engajado, você consegue transformar a experiência do usuário e a melhor ferramenta para isso é a tecnologia; ela nos permitiu nos reinventarmos”, garantiu.

A instituição financeira fechou um contrato de dez anos com a AWS. CIO do Itaú Unibanco, Ricardo Guerra disse que o foco está na geração de valor para os clientes e na sustentabilidade e competitividade dos negócios em curto e longo prazos. “A grande dificuldade no processo é rearquitetar a plataforma; a cloud é o destino final. Não é simplesmente reescrever, porque o banco precisa continuar funcionando”, salientou o executivo.

Primeira instituição financeira cooperativa da América Latina, o Sicredi também participou do evento e, em um painel específico, falou sobre como vem utilizando o modelo IaaS da Dell para obter benefícios da nuvem em seu ambiente on-premises. “Foi em 2017 que criamos nossa primeira estrutura de plataforma digital. Em 2019, a instituição desenvolveu um portal para desenvolvimento de cloud híbrida e, em 2020, seu primeiro portal integrado de cloud híbrida. Foi aí que mergulhamos na estratégia de cloud, tentando entender o futuro da cloud pública e o que fazer com nosso data center”, contaram os Coordenadores de Infraestrutura de TI do banco, Marco Palma e André Hamerski.

Segundo eles, o modelo prevê o investimento em recursos de nuvem privada para gerenciar cargas que não podem ser movidas para a nuvem pública. “Para empresas que estão buscando eficiência e agilidade, esse modelo se encaixa perfeitamente. Com o modelo, o Sicredi conseguiu 20% de redução de custos, 85% de redução de espaço em disco e 78% de redução no consumo de energia. Além disso, a Dell nos ajudou a construir um modelo de custo de infraestrutura que nos permite identificar os custos de cada componente”, relataram Palma e Hamerski.

Para os Coordenadores, uma das vantagens da solução é a agilidade para novos projetos e picos de utilização. Eles pontuaram que o banco paga apenas pelo uso da infraestrutura. “O modelo de contratação casou com a estratégia do Sicredi. Precisamos de agilidade e a infraestrutura on-premises de nosso data center precisa oferecer ao negócio a mesma experiência que qualquer negócio na nuvem, e hoje conseguimos ter isso”, disseram eles.

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