Mesmo pressionado pela alta dos juros, o mercado imobiliário brasileiro acredita em dias melhores em 2023. A aposta está na queda na taxa de juros, por ora mantida em 13,75% ao ano pelo Banco Central no início de outubro.
O ânimo tem favorecido as ações das construtoras e incorporadores na B3. O índice do setor (IMOB), por exemplo, acumulava uma alta de 8,4% em outubro e de 7,25% no ano, enquanto o Ibovespa, a principal referência da Bolsa, estava praticamente zerada em outubro, com valorização no ano de 4,55%, praticamente metade do IMOB.
O novo CEO da Gafisa confirma as boas perspectivas para o novo ano. “2023 vai ser melhor que 2022. Tivemos o aperto monetário e a guerra na Ucrânia. Ainda temos que entender como será o jogo político após a eleição, qual será a sinalização do novo ministro da Economia sobre o teto de gastos ou outra alternativa. Independentemente de quem vença, o Brasil terá de apresentar ao mercado algum nível de responsabilidade fiscal”, afirmou ele, em entrevista à agência Bloomberg Línea.
Publicado em 01/11/2022