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Número de lançamentos imobiliários em 2024 foi o maior da história

Segundo a Brain, foram lançadas 383.483 unidades em 221 cidades do país, um resultado 18,6% maior do que o apurado em 2023

O número de lançamentos imobiliários em 2024 foi o maior da série histórica: foram 383.483 unidades lançadas em 221 cidades do país, segundo pesquisa da Brain Inteligência Estratégica. O resultado é 18,6% maior do que o contabilizado no ano anterior, sendo que no Rio de Janeiro o percentual apurado foi quase o dobro da média nacional, chegando a 28.239 unidades lançadas, com alta de 39,1%. No município carioca, foram lançadas 22.120 unidades em 2024, com crescimento de 37,3%.

O Presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário no Rio de Janeiro (Ademi-RJ), Marcos Saceanu, explicou que a publicação do novo Plano Diretor do município, em janeiro do ano passado, impulsionou os negócios no setor. “O mercado carioca tinha capacidade de crescer, precisava apenas de uma legislação mais moderna”, garantiu o dirigente.

A pesquisa da Brain aponta que as vendas de imóveis novos subiram, nos últimos 12 meses, 20,9% no país, e o Valor Geral de Vendas (VGV) registrou uma alta de 22,6%, chegando a R$ 229,2 bilhões. “Foram vendidas mais de 400 mil unidades em 2024. Em dezembro, esse mercado era de 233 mil unidades”, ressaltou o CEO da Brain, Fábio Tadeu Araújo. Neste cenário, segundo ele, o estoque (oferta final, obtida pela subtração dos lançamentos pelas vendas realizadas) caiu 7,8%, de 316.751 unidades em dezembro de 2023 para 291.298 unidades em dezembro de 2024. Araújo destacou que todo o estoque nacional poderia ser consumido em 8,7 meses.

Segundo a Agência CBIC, “no estado do Rio, as unidades vendidas saltaram de 22.077 para 30.148 entre 2023 e 2024, com alta de 36,6%, enquanto as unidades vendidas na capital subiram de 18.084 para 23.510, com alta de 30%. Já a oferta final caiu 9,3% no estado e 10,4% no município do Rio de Janeiro. Araújo, por sua vez, observou que a cidade do Rio vem reduzindo os lançamentos na faixa correspondente aos imóveis enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida. Entre 2023 e 2024, as unidades lançadas neste segmento caíram de 45,2% para 37% do total, enquanto o segmento de médio padrão subiu de 53,2% para 58,7% e o segmento luxo/superluxo, de 1,6% para 4,4%”.

Saceanu classificou os resultados de 2024 como “excelentes”, e acredita que em 2025 os números serão ainda melhores. “Temos demanda e temos a Caixa ansiosa por financiar o maior número possível de projetos. Estamos em contato com a Prefeitura do Rio, que tem interesse em ofertar habitações de interesse social, para impulsionar o Minha Casa, Minha Vida, um segmento que certamente veremos deslanchar este ano”, finalizou ele.

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