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Pesquisa da Câmara de Construção demonstra que recursos do FGTS não são aplicados na habitação

CEF garante que até o final do ano, PAR sai do papel

Dos R$ 5,05 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS – reservados para a habitação, apenas R$ 1,65 bilhão foi efetivamente aplicado no setor. O alerta faz parte de uma ampla pesquisa realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), apresentada na última reunião do Conselho Curador do FGTS, que apontou situação semelhante, e ainda mais problemática, na área de saneamento básico: dos R$ 2,9 bilhões previstos para tratamento de água e esgoto para este ano, apenas R$ 135 milhões foram efetivamente empregados. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil, o principal projeto habitacional do governo para a população de baixa renda, o Programa de Arrendamento Residencial (PAR), recebeu um total de R$ 1 bilhão do FGTS, mas até o momento não contratou um centavo sequer. A Câmara defende a oferta de imóveis novos para deslanchar o mercado e acredita que o PAR é fundamental para o Governo enfrentar o déficit habitacional, que atinge a marca de 6,5 milhões de residências no país. Segundo o Secretário-Executivo do Conselho Curador do FGTS, Paulo Furtado, as contratações dos recursos do fundo em programas habitacionais estão lentas, sim, mas ele ressalta que as verbas não foram repassadas devido à reestruturação do PAR. A Superintendente Nacional de Habitação da Caixa Econômica Federal, Vera Vianna, garante que até o final deste ano irá desembolsar os recursos para o PAR sair, de fato e de direito, do papel.

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