O home equity, também conhecido como CGI (Crédito com Garantia de Imóvel), é uma modalidade de empréstimo pessoal cujo solicitante oferece um imóvel como garantia para a obtenção de crédito, conseguindo um valor mais alto e, mais do que isso, juros menores e mais flexibilidade de pagamento. De acordo com a última edição do Índice FinanZero de Empréstimo (IFE), que analisou cerca de 404 mil usuários cadastrados em sua base em agosto, são três os principais motivos que justificam a busca pelo home equity: renovação da casa (24,6%), quitação de dívidas (20,2%) e negócio próprio (18%). Ainda segundo o IFE, trabalhadores empregados no setor privado são maioria na busca por esta modalidade de empréstimo, com 43,7%, dentre os quais 61,1% são homens.
“Nos últimos dois anos vivemos uma montanha-russa com o setor econômico do país e essas mudanças afetaram, e ainda afetam, diretamente a tomada de crédito e os solicitantes. Com a recente melhora, a procura por esse tipo de crédito tende a crescer e a atrair ainda mais adeptos a ela”, garante Rodrigo Cezaretto, Diretor Operacional da FinanZero, pontuando que aqueles que conhecem o home equity o enxergam como um empréstimo com juros mais baixos e uma forma mais rápida de melhora financeira.
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), em 2021 foram concedidos 18.746 empréstimos deste tipo, em um total de mais de R$4 bilhões. “O momento é favorável para esse público. Por ser uma modalidade pouco conhecida, muitas pessoas ainda têm medo de conceder um imóvel como garantia e acabam perdendo a oportunidade de aproveitar uma modalidade com maiores vantagens e benefícios. Nesse momento em que brasileiros estão tentando recuperar suas finanças e colocar em dia dívidas atrasadas, o home equity aparece como uma boa opção que garante mais facilidade na hora de tomar crédito e, além de ajudar pessoas jurídicas, também é possível entre pessoas físicas que desejam sair do vermelho”, explica Rodrigo.
Publicado em 01/11/2022