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Venda de cimento no Brasil cai 2,7% no primeiro semestre do ano

Segundo o SNIC, de janeiro a junho foram comercializadas 30,8 milhões de toneladas de cimento

Um boletim divulgado pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) indica que a venda de cimento no país sofreu um decréscimo de 2,7% no primeiro semestre de 2022, se comparado ao mesmo período do ano anterior. De acordo com a entidade, de janeiro a junho deste ano foram comercializadas 30,8 milhões de toneladas do produto. “A indústria espera para os próximos meses um cenário econômico e político ainda mais turbulento e observa com preocupação o comportamento do consumo de cimento no país”, afirmou, em comunicado, o SNIC.

Segundo o sindicato, em junho o recuo foi de 5,3%, diante do mesmo mês de 2021, com a comercialização de 5,2 milhões de toneladas de cimento. A entidade destaca a imprevisibilidade do fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, que pressiona os insumos energéticos utilizados pela indústria do cimento no Brasil. “O preço do coque de petróleo, principal fonte de energia para a indústria do cimento, subiu 73,5% nos últimos 12 meses”, informou, por meio do comunicado, acrescentando que também tiveram alta de preço as taxas de energia elétrica, o frete, o gesso e refratários.

 O Presidente do SNIC, Paulo Camillo Penna, se mostra preocupado com os resultados do ano. “Diante desse cenário, a expectativa da indústria do cimento em assegurar os ganhos obtidos de 2019 a 2021 caminha para uma indesejável frustração”, disse ele ao jornal Valor Econômico. O sindicato acredita que o ano fechará com uma queda em torno de 1% a 2% nas vendas de cimento, o que representaria uma perda de venda de 600 mil a 1,2 milhão de tonelada de cimento.

Publicado em 01/08/2022

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