O Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC) informou que a venda do insumo sofreu uma desaceleração de 1,6% em setembro, quando se registrou a comercialização de 5,7 milhões de toneladas do produto. A comparação é com o mesmo período do ano passado, e quando comparado com agosto deste ano, a queda nas vendas é de 1,7%. No entanto, no acumulado de 2021, a venda de cimento cresceu 9,7% em relação ao mesmo período de 2020.
Segundo o SNIC, a desaceleração nas vendas de cimento aconteceu por conta da menor renda das famílias e do aumento do endividamento, além da inflação, da alta da taxa de juros, da redução do auxílio emergencial e do desemprego.
Segundo Paulo Camillo Penna, Presidente da entidade, o alto nível de vendas de cimento passa pela criação de emprego e renda para manutenção do fôlego da autoconstrução, assim como a continuidade dos lançamentos imobiliários e a preservação do ritmo das obras. “O aumento dos lançamentos imobiliários sustenta o desempenho do setor de cimento, mas impõe cautela para o futuro. A infraestrutura, que pode ser um grande indutor do consumo de cimento, permanece com um desempenho abaixo do necessário”, disse ele.
Publicado em 02/11/2021