Até 2030, o Brasil precisará de 30,7 milhões de novas residências, considerando o crescimento médio de 3% na formação de novas famílias. A informação é da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), e, segundo a entidade, o déficit habitacional brasileiro caiu 1,5% entre 2017 e 2019, passando de 7,918 milhões para 7,797 milhões de moradias no ano passado. De acordo com o estudo da Abrainc, famílias com renda de entre três e dez salários mínimos precisarão de 14,4 milhões de residências, seguidas pelos grupos com renda de até três salários mínimos, que vão demandar 13 milhões de novos domicílios. “A queda reflete o efeito das políticas públicas para expansão popular no país, com foco na redução do déficit para família mais pobres. É importante que o Estado brasileiro tenha acesso a esse tipo de informação para tomar decisão de seguir subsidiando a construção de habitação popular no país”, disse o Presidente da Abrainc, Luiz Antonio França.
Publicado em 03/11/2020