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Ao comemorar quatro anos de sua abertura de capital, Cury bate recorde no lucro líquido

Em setembro, lucro líquido foi de R$ 180,6 milhões, uma alta de 60% em relação ao mesmo mês do ano anterior

No mesmo mês que completou quatro anos de sua abertura de capital, em setembro, a Cury comemorou mais um resultado recorde em sua história: a construtora observou um lucro líquido de R$ 180,6 milhões, o que significa, segundo ela, uma alta de 60% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado ficou 10% acima do consenso Bloomberg, que estimava R$ 163 milhões de lucro.

A receita líquida contabilizou R$ 1 bilhão no período, rompendo um novo patamar e resultando em um aumento de 40,4% frente ao terceiro trimestre do ano passado. A margem líquida, por sua vez, teve alta de 2,1%, chegando a 17,1%. A construtora obteve R$ 147 milhões em geração de caixa, um avanço de 7,1% frente se comparado ao mesmo período de 2023. O ROE, foi de 64,2% – um avanço de 14,5% na comparação anual.

De acordo com o CEO da companhia, João Carlos Mazzuco, o modelo de negócios tem três pilares: crescimento de geração de caixa, boa relação de vendas sobre ofertas (VSO) e patamares elevados de rentabilidade, medida pelo retorno sobre patrimônio líquido (ROE). “Mantivemos o que fazemos todos os anos. Mesmo com todo o crescimento, continuamos com os fundamentos de avançar na geração de caixa, manter a VSO em 75% e entregar um ROE de 65%”, disse ele, em entrevista à revista EXAME.

A Cury alcançou a marca de R$ 1,43 bilhão em vendas líquidas, um crescimento de 47,8% em 12 meses. Os lançamentos chegaram a R$ 1,56 bilhão, um crescimento de 66,1%. E a VSO foi de 43,9%, com um incremento de 3,5%. A Cury concentra 70% de seus empreendimentos no programa Minha Casa, Minha Vida, e está otimista com o bom momento do programa. “Não enxergamos problemas no programa no curto prazo. Em termos de funding, o já aprovado orçamento plurianual é suficiente para o nível de demanda atual. Existe uma preocupação pela alta no preço dos materiais mas, por enquanto, não é nada suficiente para se pensar em ambiente negativo pros próximos meses. Está dentro do que conseguimos absorver”, afirmou Mazzuco à Exame.

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