A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) estima um crescimento de 5% a 10% do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e até 5% para os demais segmentos do mercado imobiliário. As justificativas, segundo a entidade, são a continuidade da queda de juros, a inflação em índices mais baixos, maior solidez da política econômica brasileira e os investimentos e mudanças que o Governo Federal vem fazendo no MCMV.
No Espírito Santo, o mercado imobiliário de alto padrão também deve observar um crescimento consistente em 2024. De acordo com o Presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Espírito Santo (Ademi-ES), Eduardo Fontes, o segmento cresce consecutivamente há quatro anos, chegando a uma alta de 15% no ano passado. “Acredito que a tendência talvez deva se manter, porém sem grandes crescimentos nesse sentido, uma vez que já não há muitos terrenos”, ponderou Fontes.
O mercado imobiliário brasileiro cresceu 14,4% nas vendas de imóveis em 2023, na comparação com os números do ano anterior, revela o indicador da ABRAINC-FIPE (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias/Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Segundo a associação, as tendências apontam para um crescimento ainda maior em 2024.