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De 2010 para 2022, o Brasil contabilizou cerca de 23 milhões de domicílios a mais

Segundo o censo, o déficit habitacional, entretanto, ainda é de seis milhões de residências

De 2010 para 2022, data do último censo, o Brasil contabilizou cerca de 23 milhões de domicílios a mais, o que representou um crescimento de 34% no número de residências. O aumento populacional do período foi de 6,4%. Políticas públicas, como o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, a queda da taxa Selic a partir de 2019 e regulamentações, como a criação do patrimônio de afetação, que trouxe maior segurança ao financiamento imobiliário privado, são apontadas como as causas deste crescimento.

Apesar do bom crescimento do número de residências, outras estatísticas não são tão boas assim. Segundo o censo, apenas 12,5% dos proprietários têm hipoteca, o que demonstra a dificuldade de acesso ao financiamento imobiliário. O déficit habitacional ainda é de 6 milhões de moradias e a população que mora em favelas cresceu 40% no período, e hoje são 16,4 milhões de pessoas que vivem nesta situação. Embora abriguem 8% da população, as favelas concentram apenas 3% das escolas e 1% de estabelecimentos de saúde.

Ainda segundo o último censo, o número médio de moradores por residência caiu de 3,7, em 2000, para 2,8, em 2022. As unidades habitadas por apenas uma pessoa pularam de 12%, em 2010, para 19%, em 2022 — um aumento de 6 milhões de lares. Também cresceu, no período, a presença de mulheres como chefes de família, de 39% para 49%, enquanto lares com dois cônjuges caíram de 65% para 57%. E mais: 27% dos brasileiros vivem em um imóvel alugado.

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