O crédito imobiliário para pessoa física cresceu nada menos do que 44% de janeiro a agosto, chegando a R$ 51,3 bilhões. Segundo a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), é a maior alta desde 2015. Os juros baixos, imóveis mais baratos, crédito farto e poupança em níveis recordes explica, segundo os especialistas, tal resultado.
À reboque da retomada do setor imobiliário vem a alta dos preços. Segundo levantamento do Índice FipeZap, divulgado no início de outubro, os preços dos imóveis residenciais subiram 0,53% em setembro, na comparação com agosto. Trata-se da maior alta em seis anos.
A inadimplência também está crescendo. De acordo com dados do Banco Central, a inadimplência em financiamentos com recursos do FGTS subiu 35% no primeiro semestre do ano (diante de igual período do ano passado). Operações com recursos da poupança tiveram uma inadimplência de 14,5% neste mesmo período. A alta na inadimplência é concentrada nos meses de março e abril, primeiros meses da pandemia do novo coronavírus.
Publicado em 03/11/2020