O Conselho Curador do FGTS aprovou o aumento do limite de avaliação dos imóveis financiados com recursos do fundo de garantia de R$ 72 mil para R$ 80 mil e de R$ 80 mil para R$ 100 mil. No primeiro caso, serão beneficiadas as famílias com renda mensal de até R$ 3.900,00. Já os imóveis avaliados em até R $ 100 mil poderão ser financiados para os que têm renda acima de R$ 3.900,00 e até R$ 4.900,00. As novas regras passam a valer, inicialmente, nas agências da Caixa Econômica Federal das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e o do Distrito Federal, a partir da publicação da Resolução no Diário Oficial da União. Até o final do ano, será avaliada a possibilidade de estender para o resto do país. O FGTS, que acaba de completar 39 anos de existência, é o maior agente de fomento da Habitação no país. Nos últimos dez anos, o Fundo direcionou para o crédito imobiliário mais de R$ 24 bilhões, respondendo por 61% das moradias financiadas pelo mercado e atendendo especialmente às camadas de menor renda, onde se concentra a maior parte do déficit habitacional. Até 2008 o objetivo é investir R$ 41 bilhões – R$ 4 bilhões na forma de subsídios. Neste ano, até agosto, o FGTS já tinha sido responsável pela aplicação de R$ 2,5 bilhões em habitação, o que significa quase 60% do total investido pela Caixa nas suas diversas fontes de recursos. Já está valendo, também, a nova regra para compra de material de construção com recursos do FGTS, aprovada pelo Ministério das Cidades. O teto do valor de avaliação do imóvel, onde se quer construir ou reformar, mais que dobrou – passando dos R$ 28 mil para R$ 62 mil. A aquisição do material de construção pode ser feita por meio de um cartão de débito e de maneira simples, em qualquer uma das 28 mil lojas conveniadas à Caixa Econômica Federal. De janeiro a agosto deste ano, essa linha de crédito já financiou 80.493 famílias, com o valor total de R$ 460,3 milhões.