Em junho, o índice FipeZap+ de locação residencial variou 1,38%, ligeiramente acima do 1,29% contabilizado em maio. A alta do índice, no acumulado do ano, é de 9,24%. Tal resultado é significativamente maior do que a alta do IPCA (2,87%) e do IGP-M (redução de 4,46%) no período. Ambos os índices são utilizados na correção dos contratos de locação.
No acumulado dos últimos 12 meses, até junho, o índice FipeZap+ contabiliza uma alta de 16,29%, também bem acima da variação do IPCA (3,16%) e do IGP-M (-6,86%). No mesmo período, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), da Fundação Getúlio Vargas, teve uma alta de 7,96%.
O índice FipeZap+ compila dados de 25 cidades brasileiras, das quais 24 registraram aumento na locação residencial em junho. Brasília foi a capital que teve maior alta em junho, de 2,24%. No primeiro semestre do ano, Goiânia se destacou, com alta de 24.03%. São Paulo ficou, neste período, abaixo da média nacional, com ganho de 7,35%. No acumulado de 12 meses, até junho, Goiânia manteve a liderança, com alta de 37,92%, e São Paulo mais uma vez ficou abaixo da média nacional, registrando uma alta de 14.01%.
Em junho, o preço médio cobrado pela locação residencial no país foi de R$ 40,03 por metro quadrado. Entre as capitais, São Paulo obteve o maior valor, de R$ 48,92. Medida pela divisão entre o preço médio da locação e o preço médio de venda, a rentabilidade do aluguel em junho foi de 5,47% ao ano. De acordo com o FipeZap+, “essa taxa é menor do que a rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses”.