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Índice Nacional da Construção Civil cresce 1,82% em novembro

Segundo o IBGE, trata-se da maior alta do ano e a maior variação desde julho de 2013

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu, em novembro, 1,82%. É, segundo o Instituto, a maior alta do ano e a maior variação desde julho de 2013. O IBGE destacou que este resultado é 0,11 ponto percentual superior ao de outubro (1,71%) e, no ano, o acumulado ficou em 8,06%, enquanto nos últimos 12 meses é de 8,30% contra 6,48% nos 12 meses imediatamente anteriores. Em novembro de 2019, o índice ficou em 0,11%.

De acordo com o levantamento do IBGE, o resultado do mês tem relação com o custo dos materiais de construção, que teve alta de 3,15%, aumento menor, mas bem próximo do observado em outubro (3,17%). Na comparação com novembro do ano anterior (0,17%), houve aumento de 2,98 pontos percentuais. “O segmento de aço foi o que apresentou, em todas as regiões, uma maior alta. Dos três produtos com maior variação, dois são do segmento do aço. Também houve aumento considerável dentro do segmento de agregados (areia e pedra) e cerâmicas (tijolos e telhas cerâmicas), mas o aço teve uma subida de abrangência nacional, principalmente o vergalhão”, disse, por meio de nota, o Gerente da pesquisa, Augusto Oliveira.

Oliveira destacou que a mão de obra contribuiu para o resultado de novembro por conta de acordos coletivos. A taxa registrou aumento de 0,25%, subindo 0,21 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,04%) e 0,20 ponto percentual contra novembro de 2019 (0,05%). “Houve captação de reajustes em três estados: Goiás, Rondônia, e principalmente, Rio Grande do Sul. Dessa forma, a parcela de mão de obra teve uma variação maior que em outubro, quando não foi observado esse tipo de reajuste”, revelou ele.

O IBGE informou que a Região Sul ficou com a maior variação regional em novembro: 2,23%. A alta significativa em materiais em todos os estados e reajuste nos salários dos profissionais no Rio Grande do Sul explicam tal resultado.  A menor variação foi no Sudeste: 1,59%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: Norte (1,90%), Nordeste (1,93%) e Centro-Oeste (1,79%). Em relação aos custos regionais por metro quadrado, o Sul registrou o maior valor (R$ 1.305,70), seguido pelo Sudeste (R$ 1.295,73), Norte (R$ 1.266,21), Centro-Oeste (R$ 1.243,97) e Nordeste (R$ 1.173,31).

Publicado em 04/01/2021

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