De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), de janeiro a setembro deste ano foram realizadas 463 emissões de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), com a captação de R$ 48,5 bilhões. Assim, o estoque de CRIs alcançou a máxima histórica, somando R$ 220 bilhões. Os números foram comemorados pelo setor do crédito imobiliário, principalmente diante da queda nos recursos da poupança, principal funding da casa própria.
Até outubro, a captação média de CRIs foi de R$ 105 milhões, o que significa um recuo de 6% se comparados ao mesmo período do ano anterior. CEO da Finamob, que origina CRIs para pequenas e médias incorporadoras, Murilo Marchesini lembra que a captação mínima é de R$ 15 milhões. “A maioria das incorporadoras nem sequer conhece os CRIs ou só ouviu falar. Ainda há muito espaço para avançar”, garante, em entrevista à Exame.