A Câmara Municipal de Curitiba aprovou, em segundo turno, aporte de até R$ 40 mil por unidade habitacional, que serão utilizados como contrapartida da Prefeitura para complementar o valor do programa federal para a construção das moradias, o Minha Casa, Minha Vida. Agora, o projeto de lei aguarda sanção do Prefeito Rafael Greca, o que deve ser feito a qualquer momento, já que a iniciativa foi da própria prefeitura. De acordo com o projeto de lei, os recursos para os aportes ao Programa Minha Casa, Minha Vida virão do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS), podendo ser aplicados somente nos “empreendimentos que serão construídos em Curitiba conforme enquadramento no programa federal por meio da portaria 1.482/2023 do Ministério das Cidades”.

Ao mesmo tempo, o Prefeito Greca já anunciou que o programa habitacional de Curitiba vai oferecer, por meio da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab-Curitiba), em torno de 700 novas unidades do Minha Casa, Minha Vida, para famílias com renda mensal de até R$ 2.640. A prefeitura de Curitiba aportará até R$ 27,8 milhões, com recursos do Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social (FMHIS). “Esse foi o nosso objetivo ao direcionar mais recursos da venda de potencial construtivo para o Fundo Municipal de Habitação: possibilitar dignidade a mais centenas de famílias curitibanas, com moradias de qualidade”, garante Greca.

A Cohab-Curitiba anunciou que irá construir dois novos conjuntos habitacionais, já autorizados pelo Ministério das Cidades. Os projetos do Parque do Pinhal I, II e III, localizados no Campo do Santana, e o Residencial Corbélia, em São Miguel, estão em fase de aprovação nas secretarias municipais responsáveis. De acordo com a companhia, desde 2017 já foram atendidas 8.539 famílias, beneficiando em torno de 30 mil pessoas. Ao longo desse tempo, a Cohab-Curitiba também emitiu 5.912 títulos de propriedade, trazendo segurança jurídica para os proprietários.