Em 2023, o Seguro Habitacional foi utilizado como garantia no financiamento de 994 mil imóveis residenciais, e foram arrecadados em torno de R$ 6,4 bilhões pelo produto, o que significa uma alta de 13,4% na comparação com o ano anterior. Os dados são da Confederação Nacional das Seguradoras (Cnseg).
O crescimento mais expressivo aconteceu no início e durante a pandemia do novo coronavírus, em 2020, quando o Seguro Habitacional arrecadou R$ 4,5 bilhões. A Cnseg acredita que a alta da procura pelo produto, no ano passado, é um claro sinal de aquecimento do mercado imobiliário brasileiro. Vale lembrar que a contratação desse seguro não é opcional no financiamento de imóveis, e funciona como garantia para as operações de crédito imobiliário, na aquisição e na construção.
“O Seguro Habitacional é uma garantia que protege, ao mesmo tempo, a família do mutuário, ao assegurar que ela permaneça com o imóvel na sua falta, por morte ou invalidez permanente, e a instituição financeira, que tem a certeza de que uma eventual dívida será quitada”, pontua o Presidente da Comissão de Seguro Habitacional da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Lincoln Peixoto, lembrando que o produto traz sustentação ao crédito imobiliário.
Segundo a FenSeg, no ano passado as seguradoras pagaram um total de R$ 1,4 bilhão em indenizações com o produto. Em São Paulo, beneficiários receberam R$ 245,3 milhões, em Minas Gerais o montante foi de R$ 18,6 milhões, enquanto no Rio Grande do Sul foi de R$ 13,3 milhões.