Fintech de infraestrutura para o mercado financeiro e de capitais de destaque no mercado brasileiro, a Vórtx começou o ano de 2024 cheia de perspectivas e um horizonte de crescimento. Ao fechar das luzes de dezembro, a companhia recebeu do Banco Central (BC) a licença de Sociedade de Crédito Direto (SCD). A autorização foi publicada no Diário Oficial da União em 15 de dezembro.
Na prática, tal autorização ampliará o leque de atuação da fintech, que poderá completar o chamado “ciclo de crédito”. Afinal, a Vórtx já tinha a autorização do BC para atuar como distribuidora de valores e títulos mobiliários (DTVM), administradora, custodiante, escriturador e agente fiduciário. “Tais soluções incluem infraestrutura de sistemas de cobrança, originação financiamentos, abertura de contas, pagamentos, emissões de cartão de crédito, entre outras”, informou a fintech por meio de nota, pontuando que integrará ao seu portfólio soluções de credit as a service (CaaS) para outras empresas que queiram atuar como bancos ou operadoras de crédito.
“As operações de securitização serão infinitamente mais rápidas e simples. O agente fiduciário é responsável por calcular e divulgar o preço dos papéis. Se a CCB que é lastro desse papel nasce aqui, tudo ficará mais rápido. Nossa proposta não é ir para ‘mar aberto’ com esse serviço, e sim atender a todos os clientes que já estão conectados conosco”, complementou o cofundador e CEO da Vórtx, Juliano Cornacchia.
De acordo com dados da empresa, são atendidos mais de 300 fundos, com em torno de R$ 40 bilhões em patrimônio líquido (PL). Em dívida corporativa, são contabilizadas mais de 5 mil séries de papéis, que chegam a aproximadamente R$ 650 bilhões. “Temos mais de 1 mil companhias conectadas aqui dentro que são nosso foco de atuação. Ou seja, é um mercado muito grande a ser explorado”, afirmou o executivo.