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IGMI-R ABECIP registra desaceleração pelo quarto mês consecutivo

Em fevereiro, índice variou 0,61%, segundo a Abecip

O IGMI-R/ABECIP registrou, em fevereiro, o quarto mês consecutivo de desaceleração, variando 0,61% (ante 0,86% no mês anterior). O resultado dos últimos 12 meses também apresenta desaceleração, de 14,82% (tendo registrado 15,06% em janeiro). Das dez capitais analisadas pelo índice, sete apresentaram desaceleração em seus resultados acumulados em 12 meses. Já as elevações observadas em Fortaleza, Recife e Porto Alegre aproximaram os resultados dessas capitais da média nacional, sempre na perspectiva das variações acumuladas em 12 meses.

“Apesar da desaceleração da média nacional, tanto na perspectiva da variação mensal quanto na do acumulado em 12 meses, a desaceleração mais que proporcional do IPCA/IBGE implica em elevações reais dos preços dos imóveis residenciais no período. Enquanto as expectativas para o IPCA nos próximos meses são de uma ligeira elevação em relação ao patamar atual, as variações nominais dos preços dos imóveis residenciais dependem de um conjunto de incertezas ligadas à condução da política econômica e ao nível de atividades no período. A relação entre um novo arcabouço fiscal e a política monetária será um fator fundamental nesse sentido, em função de seu impacto sobre o custo de financiamento dos imóveis. Por sua vez, o anúncio da reedição de programas de incentivo à aquisição de habitações populares parece ter influenciado positivamente a expectativa dos empresários do setor de construção civil em relação à Demanda Esperada, como mostram os resultados mais recentes da Sondagem do setor realizada pelo IBRE/FGV”, informa a Abecip – Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.

“No entanto, esse resultado na margem ainda não configura uma tendência clara de recuperação efetiva, sendo que outros dois quesitos da sondagem, a tendência dos negócios para os próximos seis meses e a evolução recente da atividade, caminham no sentido contrário. Em resumo, as perspectivas para a evolução dos preços dos imóveis residenciais ao longo do ano estão dentro do contexto de incertezas ligado às definições de aspectos fundamentais das políticas fiscal e monetária, que condicionarão as trajetórias do nível de atividades e das condições do mercado de trabalho”, finaliza a entidade, por meio de nota.

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