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Novo Presidente da Caixa, Carlos Vieira quer modernizar canais da estatal

A segunda prioridade, diz ele, será aproximar o banco de fintechs especializadas em digitalização bancária para reter clientes

O novo Presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, disse, ao assumir seu posto, que o seu primeiro grande plano é modernizar os canais do banco. E o segundo será aproximar a instituição de fintechs especializadas em digitalização bancária para reter clientes. “Vamos estimular os clientes para que Caixa seja a sua instituição de primeiro relacionamento. A Caixa será o primeiro banco a trazer a baixa renda para o mercado de capitais”, disse ele, em sua primeira coletiva de imprensa como Presidente da estatal.

Vieira não detalhou, no entanto, como se dará a tal modernização que diz perseguir como principal meta. Mas o executivo já havia marcado uma reunião com o Conselho de Administração da Caixa para aprovar suas medidas iniciais. “Hoje, a empresa não consegue cumprir seu orçamento de tecnologia. Precisamos melhorar”, justificou Vieira.
O novo Presidente da Caixa aproveitou para apresentar um rápido balanço relativo ao terceiro trimestre do ano, tempo este em que a instituição lucrou R$ 3,2 bilhões, 16,5% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Segundo Vieira, o resultado apurado em julho, agosto e setembro é 23% maior do que o contabilizado no trimestre anterior. Vieira informou que o banco tem uma carteira de 150 milhões de contas, mas não é esse o número de clientes – muitas são contas para acesso a benefícios sociais ou linhas de crédito, e não se convertem em demais serviços bancários.

Em relação ao crédito imobiliário, Vieira afirmou que a instituição ampliou a concessão de crédito imobiliário atrelado ao FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), que ultrapassou o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), crédito que utiliza recursos da caderneta de poupança. Ela acredita que essa tendência deve se manter no curto prazo. De julho à setembro, o banco contabilizou R$ 51,4 bilhões em crédito imobiliário, 4,7% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Desses recursos, R$ 32,5 bilhões foram oriundos do FGTS e R$ 18,9 bilhões do SBPE.

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