Notícias

Computação quântica, nova aposta dos bancos para melhorar o atendimento aos clientes

Quantum Network reúne mais de 200 empresas, universidades e instituições, entre os quais o Itaú Unibanco, que mantém uma equipe dedicada a essa tecnologia

Computação quântica. Essa é a nova aposta dos bancos para melhorar o atendimento aos seus clientes. O Itaú Unibanco, por exemplo, mantém uma equipe com biólogos, físicos e programadores especialmente formada para estudar o tema. “Para entender as aplicações potenciais e estarmos maduros para sua chegada, precisamos investir muito em formação. Por isso não sabemos se está perto ou longe, estamos na incerteza”, alertou o  Head de Quantum do Itaú Unibanco, Samurai Brito, durante um painel sobre Computação Quântica, na Febraban Tech, realizada de 27 a 29 de junho, em São Paulo. Brito foi contundente, ao afirmar que aqueles que não começarem a estudar o tema ficarão para trás.

Brito disse que o Itaú Unibanco que já colhe resultados diante de seus estudos sobre a aplicação da física quântica. Segundo ele, o banco promoveu uma pesquisa sobre a utilização desta tecnologia para mapear clientes dispostos a fechar suas contas e parte dos resultados foi utilizada já. “Parte dos resultados foi utilizada na solução de machine learning que utilizamos hoje, dobrando nosso potencial de identificar esses clientes”, disse o executivo. “A Kodak não poderia prever que as fotos digitais dominariam o mundo, mas não poderia ignorar a tendência. Nosso trabalho é deixar esse caminho mapeado e explorar casos de uso que terão de fato potencial competitivo no futuro com o uso da tecnologia”, afirmou ele.

Cientista de dados e embaixadora do Quantum na IBM Brasil,  Ana Paula Appel destacou a criação da Quantum Network, que hoje reúne mais de 200 empresas, universidades e instituições que se dedicam ao tema, trocam informações e realizam testes coletivos. Segundo ela, tudo está sendo feito em open source, com toda a documentação aberta para atrair mais interessados. Ana Paula citou o exemplo do banco JP Morgan,  que já utiliza redes neurais do Quantum para realizar análise de derivativos. “Recentemente a Boeing assinou com a IBM para utilizar a plataforma na análise de materiais e há clientes a utilizando em detecção de fraudes, mas tudo ainda é exploração. A computação quântica não é para agora, mas as coisas estão vindo muito mais rápido do que há alguns anos”, garante a Cientista de dados.

Cadastre-se e receba
noticias no seu email

Notícias Recentes
Procurar por Mês
Procurar por Ano