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Mercado imobiliário chinês vive momento de euforia após medidas adotadas pelo governo para impulsionar o setor

Ações do setor observam forte alta. Papéis da gigante Country Garden sobem 19%

A série de medidas que o governo Chinês adotou no início de setembro para impulsionar o setor imobiliário, como, por exemplo, menores entradas para o financiamento da casa própria e flexibilização das restrições para a compra de imóveis em grandes cidades, como Pequim, tem surtido efeito. No primeiro fim de semana após a adoção das medidas houve um salto de venda de imóveis e as ações do setor começaram a semana com forte alta.

De acordo com a Exame, o índice Hang Seng China Enterprises subiu até 3,2% em Hong Kong, puxado por incorporadoras como Longfor Group e China Resources. Um indicador da Bloomberg Intelligence para ações do setor disparou 7,2%. E o índice CSI 300 teve alta de até 1,7% em Xangai. Relatos das mídias locais dão conta, também, de um salto na venda de imóveis nas maiores cidades chinesas, principalmente Pequim. “Acreditamos que isso desencadeará uma recuperação de curto prazo nas vendas em todas as maiores cidades. Esta flexibilização ainda pode, pelo menos, estabilizar a confiança, o que é um primeiro passo essencial para evitar uma maior deterioração”, relataram analistas da JPMorgan.

A Exame informou que “os investidores estrangeiros foram compradores de ações da China continental pela primeira vez em cerca de uma semana. Eles adicionaram 6,9 bilhões de yuans (US$ 949 milhões) líquidos a suas posições, o maior volume desde o final de julho”. E mais: “Em Pequim, mais de 1.800 imóveis residenciais foram vendidos só no sábado, mais da metade dos 3.100 vendidos em todo o mês de agosto, segundo Zhang Dawei, analista da agência imobiliária Centaline. Alguns novos projetos habitacionais em Xangai registaram o mesmo número de transações num só dia que no mês anterior inteiro, segundo o jornal digital The Paper”.

Outro dado animador foi a disparada das ações da Country Garden, que avançaram 19% em Hong Kong depois que a companhia efetuou um pagamento de juros sobre títulos denominados em ringgit, a moeda da Malásia. A gigante do ramo imobiliário obteve a aprovação dos credores para adiar pagamentos sobre uma nota em yuan, moeda chinesa, o que animou ainda mais o mercado.

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