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Minas é o primeiro Estado a estruturar um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios

“O FIDC é um instrumento inovador do setor público que trará agilidade, tecnologia e rentabilidade para a companhia”, diz o Presidente da Cohab Minas

Minas Gerais é o primeiro Estado no País a estruturar um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Em 30 de agosto, por meio de licitação pública, o consórcio Limine, Trochia e Kanastra foi o escolhido para administrar o FIDC da Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais (Cohab Minas), com uma oferta de remuneração de 0,72, o que representa um deságio de 28%.

“O FIDC é um instrumento inovador do setor público que trará agilidade, tecnologia e rentabilidade para a companhia. É fundamental que o setor público tenha iniciativas como essa, já que esse projeto significa uma melhoria na eficiência dos serviços prestados e, certamente, contribuirá na receita que será gerada para impulsionar o setor de habitação do Estado de Minas Gerais. Tenho certeza que esse é só o começo de grandes ideias que irão transformar o Estado e toda sociedade”, afirmou o Presidente da Cohab Minas, Ricardo Gontijo.

De acordo com a companhia, o FIDC Cohab Minas tem por objetivo aumentar a eficiência e produtividade na gestão dos contratos de financiamento habitacionais da companhia. Com isso, o Fundo beneficiará mais de 43 mil famílias que adquiriram uma unidade habitacional com a Cohab Minas em mais de 570 municípios mineiros, melhorando a qualidade do serviço prestado ao cidadão, com mais tecnologia e com mais facilidades para finalização do pagamento de suas casas já adquiridas.

“A Cohab Minas possui mais de 43.500 contratos de financiamento ativos assinados com mutuários para financiar unidades habitacionais, porém apresenta uma taxa de inadimplência de aproximadamente 68%. Com vistas a sanar este problema, a Cohab Minas firmou uma parceria com a Companhia de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos – SPDA, da Prefeitura de São Paulo e, após um minucioso estudo, concluiu que o FIDC seria a melhor solução para a monetização, rentabilização e redução da inadimplência de sua carteira de recebíveis. Isto porque o Fundo, além de qualificar e modernizar a gestão de cobrança de recebíveis, irá ainda assumir a gestão de passivos. Este mecanismo de transferência de responsabilidade e risco da gestão para um fundo privado garante a melhoria de performance e eficiência do Estado em termos de promoção da habitação, uma vez que a Cohab Minas, na qualidade de cotista, deixará de despender esforços para mera gestão de recebíveis e poderá focar em seu objeto social: a promoção de habitação de qualidade para os mineiros”, relatou a Agência Minas.

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